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Título do Tópico*: A bipolaridade da política internacional no século XX Objetivo*: Esta aula tem por objetivo discutir a bipolaridade da política internacional no século XX, estudando o período relativo à Guerra Fria e sua relevância na configuração (e reconfiguração) geopolítica do século XX Palavras-chave*: Geopolítica, guerra fria, capitalismo, socialismo, imperialismo Nessa aula estudaremos o período histórico da Guerra Fria, as circunstâncias que levaram ao seu surgimento e desenvolvimento histórico, além de sua relevância na configuração (e reconfiguração) geopolítica do século XX. Para tanto analisaremos o surgimento dos acontecimentos históricos que deram origem à essa etapa histórica do século XX, explorando suas consequências. União Soviética, Estados Unidos e Grã-Bretanha se reuniram ainda antes do término da 2ª Guerra Mundial para decidir o futuro do pós-guerra, além da reconfiguração novo mapa político da Europa, o que incluía questões como o desarmamento e o desmembramento da Alemanha, com sua divisão em duas áreas de influência: uma oriental (sob domínio da URSS), e outra, ocidental (sob domínio dos EUA). A partir de 1947, ficou evidente que diante dos acontecimentos que se sucederam na sociedade internacional, um novo período de confronto entre os EUA e a URSS havia se iniciado. Um confronto que se estendeu ao longo do tempo, assumindo diversas configurações e afetando a multiplicidade de países do sistema internacional de maneira mais ou menos direta. Para o historiador Eric Hobsbawm, A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial (...). A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência - a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da guerra - e não tentava ampliá-la com o uso da força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos (...). Em troca, não intervinha na zona aceita de hegemonia soviética. (HOBSBAWM, 1995, p. 224). Com relação ao início da Guerra Fria, um dos documentos mais significativos é conhecido como o Grande Telegrama que George Kennan, de Moscou, enviou para os EUA em 1946, quando ocupava o posto de encarregado de negócios dos EUA. Kennan foi um dos principais especialistas sobre a União Soviética e analisou, no documento, os objetivos da política interna e externa da URSS, aconselhando a Washington elaborar uma política firme e de longo prazo, sempre vigilante, para a qual deveria se fazer uso de uma importante força militar, capaz de contrapor-se - geográfica e politicamente - à pressão que os soviéticos exerciam sobre sua área de influência no mundo. Para tanto, os países ocidentais deveriam estar coesos em torno dos EUA, configurando, dessa maneira, o que logo ficaria conhecido como “política de contenção do inimigo comunista”. Churchill, Roosevelt e Stalin na Conferência de Ialta, 1945. Numa das mais clássicas definições da Guerra Fria, ela poderia ser sintetizada como: (…) um estado de tensão permanente, primeiro entre as superpotências (EUA e URSS) e logo entre os blocos liderados por elas, que não provocou um conflito direto frente ao perigo de destruição mútua, assegurada pela utilização de armas nucleares. (CASTAÑARES, 1997, p. 11.) Sob o ponto de vista “ocidental”, a concepção de Guerra Fria surgiu durante os anos 1960, depois da aparição de um amplo conjunto de estudos sobre a política exterior dos EUA e também sobre as estratégias e táticas soviéticas desde o fim da Segunda Guerra. O próprio Secretário de Estado do presidente Eisenhower, J. Foster Dulles, definiu a tensão como: “Tudo o que não é guerra quente ou declarada”. Por outra frente, do ponto de vista soviético, a concepção de Guerra Fria foi inicialmente incorporada sob a perspectiva teórica marxista, entendida (naquele momento) como uma fase particular da luta de classes a nível internacional, em que os países capitalistas haviam iniciado uma ofensiva contra os países socialistas, os quais, diante dessa situação, não tinham outra opção que não a de reagir de forma rápida e contundente, representando uma alternativa a possibilidade de coexistência pacífica. Em suma, enquanto os EUA se preocupavam com o perigo de uma possível supremacia mundial soviética num dado momento futuro, Moscou se preocupava com a hegemonia de fato dos EUA, então exercida sobre todas as partes do mundo não ocupadas pelo Exército Vermelho. Não seria preciso muito para transformar a exausta e empobrecida URSS numa região cliente da economia americana, mais forte na época que todo o resto do mundo junto. A intransigência era a tática lógica. Que pagassem para ver o blefe de Moscou (...) Contudo, a política de intransigência mútua, e mesmo de permanente rivalidade de poder, não implicava perigo diário de guerra. As secretarias das Relações Exteriores do século xix, que tinham como certo que os impulsos expansionistas da Rússia czarista deviam ser "contidos" continuamente, sabiam muito bem que os momentos de confronto aberto eram raros, e as crises de guerra mais ainda. Menos ainda intransigência mútua implica uma política de luta de vida ou morte, ou guerra religiosa. Contudo, dois elementos na situação ajudavam a fazer o confronto passar do reino da razão para o da emoção. Como a URSS, os EUA eram uma potência representando uma ideologia, que a maioria dos americanos sinceramente acreditava ser o modelo para o mundo. Ao contrário da URSS, os EUA eram uma democracia. É triste, mas deve-se dizer que estes eram provavelmente mais perigosos. (HOBSBAWM, 1995, p. 231-232). O desenvolvimento do período relativo à Guerra Fria esteve condicionado por três fatores principais: (1) as alterações no topo das maiores lideranças das duas superpotências; (2) o controle da equipe política sobre a equipe militar na tomada de decisões; e (3) as percepções que ambos tiveram da potência inimiga e sua capacidade de expansão. É interessante notar aqui a explicação do fenômeno da Guerra Fria como a análise feita por Fred Halliday (no livro Gênesis da Segunda Guerra Fria - 1983), onde questiona sobre o significado do conceito. Ele avalia que o termo "Fria" foi usado em um duplo (e contraditório) sentido. De um lado, para indicar que as relações entre Oriente e Ocidente estavam “congeladas”, paralisadas, ou seja, não eram quentes, e por outro, para estabelecer que ainda que tais relações fossem maléficas e belicosas, não tinham chegado ao ponto de uma guerra "quente", isto é, estavam até certo ponto “resfriadas” (CASTAÑARES, 1997, p. 14). No plano político, pode-se dizer que essa bipolaridade ganhou maior envergadura em 1949 com o teste atômico da URSS, conduzindo para uma conjuntura de percepção generalizada de encaminhamento para um equilíbrio de forças. A Guerra Fria esteve identificada à confrontação bipolar entre as duas grandes potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial e ao seu monopólio quase exclusivo sobre armas de destruição em massa, acompanhados de seus vetores de lançamento. A maior parte dos demais países se submetia a esse ordenamento bipolar, embora um “movimento não-alinhado” tentasse coordenar posições que procuravam escapar dos padrões rígidose da lógica maniqueísta que separavam os países do capitalismo avançado dos proponentes da alternativa socialista. Dessa bipolarização decorre a corrida armamentista e a formação dos blocos geopolíticos: um organizado em torno da NATO (liderado pelos EUA), e outro em torno do Pacto de Varsóvia (liderado pela URSS). Além disso, surgiram diversos conflitos regionais em que as duas superpotências não se envolviam diretamente, mas apoiavam as forças em confronto, realizando uma mútua avaliação. No plano econômico, a ordem liberal era claramente proeminente em termos de produção, comércio, finanças e tecnologia – tendo como fulcro as organizações de Bretton Woods e o GATT -, muito embora o bloco socialista congregasse boa parte das terras emersas (e seus imensos recursos naturais) e quase a metade da população mundial nos seus dois grandes polos de liderança, a União Soviética e a República Popular da China; mas ambas eram comparativamente limitadas em termos de produtividade e de avanços tecnológicos. Quanto aos desdobramentos dos acontecimentos do período, Castanyares (1997, p.33) opta por uma interpretação cíclica do fenômeno, dividindo-o em quatro fases, cada uma delas com determinadas características comuns. Cada fase teria um primeiro período de distensão, de moderação no enfrentamento, de diminuição da intensidade dos conflitos e de utilização de uma linguagem construtiva e serena. Num segundo momento, surgiram símbolos de tensão, culminando com a eclosão de conflitos, até um momento máximo de enfrentamento, estando à beira do confronto bélico direto e do equilíbrio dos sistemas. Essas quatro fases identificadas pelo autor, são divididas da seguinte forma: 1ª Fase - 1947/1948-1950/1953 - Guerra de Coreia; 2ª Fase - 1953-1962 - Crise dos mísseis em Cuba; 3ª Fase - 1962-1973/1975 - Guerra do Vietnam; 4ª Fase - 1973-1988/1989 - Guerra do Afeganistão. Em 1961, após a construção do muro de Berlim, o mais próximo que se chegou de uma possível confrontação direta entre as duas potências foi a crise dos foguetes soviéticos em Cuba (em outubro de 1962); em 1964, a China explodiu seu primeiro artefato nuclear, momento em que os EUA iniciavam sua inserção no conflito do Vietnã. Contudo, logo ao início dos anos 1970, EUA e URSS deram início às discussões sobre o desarmamento/contenção nuclear. Em seguida, o presidente Nixon também corrige equívocos cometidos em relação à China, que ingressa na ONU e no Conselho de Segurança. Essa reaproximação entre a China e EUA também altera os equilíbrios geopolíticos e dali em diante passa-se à “coexistência pacífica”, eventualmente conturbada por conflitos periféricos, mas contidos pelos grandes. Para além dessas etapas apontadas, o período pode ser caracterizado pelas seguintes peculiaridades: 1 - Consistiu um enfrentamento direto e não bélico entre as superpotências e seus blocos; 2 - Estabelece um novo equilíbrio de poder, dando lugar a um sistema internacional bipolar e flexível; 3 - Dentro desse sistema bipolar, ambas superpotências identificaram aliados e inimigos, delimitando suas zonas de influência, e buscando ampliá-las as custas do bloco contrário, combatendo e reprimindo qualquer tipo de desvio no próprio bloco. Nenhum Estado pode declarar sua neutralidade sem o consentimento expresso de ambas superpotências. 4 - Se o primeiro foco do enfrentamento foi ideológico, ele se ampliou e integrou outros fatores de tipo político, psicológico, social, militar e econômico, convertendo a confrontação em um enfrentamento global. 5 - A continua tensão resultou na elaboração de uma política de riscos calculados, tendo a capacidade nuclear como seu eixo básico, através da qual se adotou uma estratégia militar e diplomática a partir das seguintes pautas: a) a contenção do inimigo e de sua expansão; b) a dissuasão de todo ato hostil diante da ameaça de se recorrer ao enfrentamento bélico e provocar danos consideráveis; c) a persuasão em função de fatores ideológicos e psicológicos; d) a subversão como ferramenta para eliminar os dirigentes que não aceitassem plenamente as regras do jogo e os valores ideológicos de cada bloco; e) e a espionagem para poder dispor de informação rápida e segura sobre as atividade e decisões do inimigo. (CASTAÑARES, 1997, p. 20.) O potencial de conflito inerente no dilema da segurança foi exacerbado pelos diferentes sistemas sociais, econômicos e políticos dos principais protagonistas. A Guerra Fria foi um conflito tanto econômico, quanto militar e político, e o alinhamento geopolítico, na maioria dos casos, implicou também na escolha de um dos sistemas econômicos. A natureza da interconexão entre os assuntos internacionais e as dinâmicas internas foi uma das características mais distintivas do período, cuja direção no desenvolvimento social e econômico foi alvo de grande disputa. O impacto potencial das alianças políticas internas sobre o balanço do poder global investiu às lutas políticas domésticas de um significado político e estratégico em nível internacional. As mudanças no balanço das forças políticas - tanto no plano interno como entre os países - tiveram lugar relevante durante todo o período e deram um caráter decisivo em todas as etapas do conflito. Em 1985, Mikail Gorbatchev assumiu o governo da URSS, estabelecendo mudanças com a abertura política e a reestruturação econômica, não obtendo êxito devido à diversidade étnica e os diversos conflitos internos. No entanto, com a queda do muro de Berlim (1989) e a abertura de fronteira entre as duas Alemanhas, teve início uma alteração na comunidade internacional, cujo efeito cascata se refletiu nos países de influência soviética. Gorbatchev enfrentou dificuldades para implementar as reformas, sendo obrigado a abandonar o cargo. Em seguida, o processo de desmembramento da URSS acelerou-se, com as República Soviéticas, uma a uma, proclamando sua soberania. A queda do Muro de Berlim em 1989 (Foto: Sue Ream – CC 3.0) Com a dissolução da União Soviética, sua posição estratégica entrou em declínio. Contudo, o fenômeno da Guerra Fria propiciou o ciclo por meio do qual as antigas colônias conquistaram sua independência, fazendo da “descolonização” um processo difícil e violento. A Guerra Fria polarizou os esforços de mudança social, econômico e político na América Latina. Contudo, a maioria dos conflitos nos países do capitalismo periférico (ditos de “Terceiro Mundo”) tinham origem endógena e seu eventual êxito ou fracasso se devia tanto (e em igual medida) à sua conjuntura política interna. Paralelamente, a política das superpotências fazia algo semelhante, alimentando a rivalidade entre URSS e EUA e a instabilidade do conflito nos países periféricos. Conclusão A Guerra fria dominou as relações internacionais por mais de 40 anos. Dentro de um marco de relações e alianças políticas, econômicas e militares, ela se caracterizou por um alto grau de tensão entre EUA e URSS; por uma custosa corrida armamentista; pela polarização da política doméstica e internacional; pela divisão do mundo em duas esferas econômicas; e pela responsabilidade direta em conflitos entre países do capitalismo periférico. Ela serviu como justificativa para a proteção do poder norte-americano e sua influência no mundo, facilitando o surgimento e consolidação de sua hegemonia global. Também contribuiu para a reconstrução e reintegração da Alemanha, da Itália e do Japão no sistema internacional, logo após sua derrota na Segunda Guerra. A Guerra Fria marcou um novoperíodo de incertezas no contexto das relações internacionais, de tal modo que com o seu término, alguns autores pressagiaram ingenuamente o “Fim da História”, chegando a vislumbrar o fim das guerras e o início de um novo período de estabilidade, paz e desenvolvimento. Ao contrário, esses presságios eram infundados e frente ao sensível período da Guerra Fria - no qual as regras do jogo, os inimigos e os interesses eram claramente identificáveis por parte dos atores - o período pós-Guerra Fria abre uma série de perguntas e reflexões sobre novas ameaças, conflitos e contradições para a compreensão da estrutura e dinâmica das sociedades contemporâneas. Referências ARON, R. Paz e Guerra entre as Nações. Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002. CASTAÑARES, J.C.P. Los orígenes de la Guerra Fría. Madrid: Arco/Libros, S.L., 1997. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos. O breve século X (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. LAUNAY, M. La Guerra Fría. 1945 – 1972. Madrid: Ediciones Akal S.A, 1992. Exercício 1) (Unirio) "A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a humanidade mergulhava no que se pode encarar, razoavelmente, como Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar. Pois como observou o grande filósofo Thomas Hobbes, "guerra consiste não só na batalha, ou no ato de lutar: mas num período de tempo em que a vontade de disputar pela batalha é suficientemente conhecida" (Hobbes, capítulo 13). A Guerra Fria entre EUA e URSS, que dominou o cenário internacional na segunda metade do Breve Século XX, foi sem dúvida um desses períodos." (Hobsbawm, Eric. Era dos Extremos, o breve século XX -1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1995.). Com relação ao período conhecido como Guerra Fria, verificamos que: a) o bloco socialista sempre defendeu o desarmamento, apesar da rivalidade entre as duas potências. (feedback: Resposta incorreta, pois o bloco socialista nem sempre defendeu o desarmamento) b) a humanidade vivia sob constante ameaça de uma guerra nuclear, em que dois países decidiriam o destino do mundo. (feedback: Resposta correta! Você acertou! Nesse período a humanidade vivia sob constante ameaça de uma guerra nuclear, em que os dois países (EUA e URSS, decidiriam o destino do mundo) c) o texto fez referência a uma Terceira Guerra Mundial, porém o bloco capitalista nunca interferiu na política latino-americana. (feedback: Resposta incorreta, pois o bloco capitalista teve significativa interferência na política latino-americana) d) ao longo do século XX, não se observaram movimentos contestatórios à bipolarização. (feedback: Resposta incorreta, pois existiram movimentos contestatórios) e) o mundo assistiu passivamente a disputa entre as duas potências, portanto não podemos concordar com a ideia de a Guerra Fria ser um fenômeno mundial. (feedback: Resposta incorreta, pois o mundo não assistiu passivamente à disputa, que se refletiu em escala global) Vale a pena conferir: Vale a pena assistir ao filme Adeus Lenin (2003), ficção que retrata a queda do Muro de Berlim e o declínio histórico de valores simbólicos, fruto da dissolução da União Soviética após a Guerra Fria. Ficha técnica: Adeus, Lênin! (Good Bye, Lenin!) - 2003 Direção: Wolfgang Becker Roteiro: Wolfgang Becker, Bernd Lichtenberg Gênero: Comédia/Drama/Romance Origem: Alemanha Duração: 121 minutos Objetos: Objeto 1 Inserir imagem centralizada na p.2, independente do parágrafo. Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d2/Yalta_summit_1945_with _Churchill%2C_Roosevelt%2C_Stalin.jpg/800px-Yalta_summit_1945_with_Churchill %2C_Roosevelt%2C_Stalin.jpg (Autor desconhecido – domínio público) Legenda: Churchill, Roosevelt e Stalin na Conferência de Ialta, 1945 Objetivo: Dar ao estudante uma visão histórico-concreta de fato histórico desenvolvido no conteúdo. Objeto 2 Inserir imagem centralizada na p.6, independente do parágrafo. Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/25/BerlinWall- BrandenburgGate.jpg/640px-BerlinWall-BrandenburgGate.jpg (Creative Commons 3.0). Legenda: A queda do Muro de Berlim em 1989 (Foto: Sue Ream – CC 3.0) Objetivo: Dar ao estudante uma visão histórico-concreta de fato histórico desenvolvido no conteúdo. Palavras-chave: (mapa, mundi, geopolítica, domínio público, Gerard van Schagen)
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