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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISICA
 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA.
GILSON PEREIRA DA SILVA
JACKSON DIAS DOS SANTOS
JONAS DA SILVA CUNHA
KAENU RIVERS DA SILVA
RAFAEL SILVA ARAÚJO
RONALDO SOUSA SILVA 
	Marabá
2015
GILSON PEREIRA DA SILVA
JACKSON DIAS DOS SANTOS
JONAS DA SILVA CUNHA
KAENU RIVERS DA SILVA
RAFAEL SILVA ARAÚJO
RONALDO SOUSA SILVA 
 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA.
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Orientador: Prof. Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia Adamuz, Rosely Cardoso Montagnini, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa. 
MARABÁ
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2 DE QUE ESCOLA ESTAMOS FALANDO? ........................................................... 4
3 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLAM ...................................................................... 5
4 A ESCOLA COMO FAVORECEDORA AO ACESSO À CULTURA ...................... 6
5 A ESCOLA COMO FAVORECEDORA DO ACESSO A INCLUSÃO E AO CONHECIMENTO DE FORMA PROFÍCUA............................................................... 7
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 8
7 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO
A função da escola é complexa, ampla, diversificada. Tem necessidade de dedicação exclusiva por parte do professor, necessidade de acompanhar as mudanças que se processam aceleradamente no campo de trabalho, atualizando o seu currículo e sua metodologia. Para dar sustentação às contínuas evoluções, a escola precisa ressaltar um ensino que crie conexão entre o que o aluno aprende nela e o que ele faz fora dela; conexão entre o ensino formal e o mundo do trabalho, entre o conhecimento e a vida prática do aluno. Vincula a educação escolar com o mundo do trabalho. Os conteúdos curriculares devem estabelecer a relação entre teoria e prática, através de situações próximas da realidade do aluno, permitindo que os conhecimentos adquiridos melhorem sua atuação na vida cotidiana. O objetivo desse trabalho é fazer uma breve reflexão sobre a função social da escola.
DE QUE ESCOLA ESTAMOS FALANDO?
Estamos falando das escolas públicas do ensino fundamental na qual teve acesso as grandes massas populares infantis e juvenis. Esse acesso generalizado à escola fundamental trouxe, é claro, um problema grave, qual seja, o da ampliação rápida da quantidade de alunos que passaram a frequentar a escola, que, por falta de uma política educacional que realmente privilegiasse a qualidade do ensino, foi atendida por meios, sobeja- mente conhecidos, que comprometeram o que havia sido construído em termos de qualidade de ensino:1 ampliação do número de turnos diários, ampliação do número de alunos por turma etc. Mas, além do impacto do crescimento quantitativo vertiginoso, a universalização do acesso à escola fundamental permitiu que crianças com condições pessoais, familiares, culturais e econômicas, que anteriormente eram excluídas por mecanismos de seletividade, passassem a frequentar a escola; fez aflorar, de forma incontestável, os problemas da seletividade escolar; e passou a ser objeto de preocupação tanto dos gestores das políticas quanto dos estudiosos e pesquisadores da educação nacional. A escola é um lugar que oportuniza, ou deveria possibilitar as pessoas à convivência com seus semelhantes (socialização). 
De acordo com texto do PROGESTÃO – Módulo 1 (2001, p. 23): 
“As melhores e mais conceituadas escolas pertenciam à rede particular, atendendo um grupo elitizado, enquanto a grande maioria teria que lutar para conseguir uma vaga em escolas públicas com estrutura física e pedagógicas deficientes.”
 
 O país tem passado por mudanças significativas no que se refere ao funcionamento e acesso da população brasileira ao ensino público, quando em um passado recente era privilégio das camadas sociais abastadas (elite) e de preferência para os homens, as mulheres mal apareciam na cena social, quando muito as únicas que tinham acesso à instrução formal recebiam alguma iniciação em desenho e música. 
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
À escola foi delegada a função de formação das novas gerações em termos de acesso à cultura socialmente valorizada, de formação do cidadão e de constituição do sujeito social. (BUENO 2001). Se, em determinados momentos históricos, a escola se constituiu no lócus privilegiado de acesso aos bens culturais produzidos e valorizados pela humanidade, já que outros espaços sociais e comunitários (como a “família” ou a “vizinhança”) contribuíam para a formação dos sujeitos, os processos de urbanização parecem ter confinado à escola, cada vez mais, a função de formação dos sujeitos, o que a transformou em espaço social privilegiado de convivência e em ponto de referência fundamental para a constituição das identidades de seus alunos. Assim, independentemente do nível de consciência dos dirigentes e professores das escolas, ela foi, em razão da transformação/restrição do espaço urbano, se constituindo no local privilegiado de convivência de crianças e jovens. Isso ocorria no passado? Claro que sim, mas não com a mesma intensidade. Pode-se dizer que, nas regiões metropolitanas densamente povoadas, a escola se constitui, hoje, no único espaço social de convivência de crianças desde os seis/sete anos de idade.
A ESCOLA COMO FAVORECEDORA AO ACESSO À CULTURA
A escola, concebida como instituição socializadora das novas gerações, cumpre uma função puramente conservadora: “garantir a reprodução social e cultural como requisito para a sobrevivência da sociedade” (PÉREZ GÓMEZ, 1998, p. 14). No entanto, alerta o autor, a tendência conservadora lógica para a reprodução social choca-se com outra tendência, também lógica, que busca transformar os caracteres sociais, especialmente aqueles desfavoráveis para alguns grupos, caracterizando uma contradição externa. Nesse contexto, o processo de socialização que a escola cumpre assume dois objetivos: preparar os alunos para o futuro ingresso no mercado de trabalho e formar o cidadão para sua intervenção na vida pública, emergindo daí as contradições internas que consagram a escola como reprodutora da arbitrariedade cultural. 
Se a escola, como instituição social, não se limita ao acesso à cultura/ conhecimento socialmente valorizado (e, na moderna sociedade urbano-industrial, parece que ela nunca se limitou a isso), é preciso que, dentro de condições historicamente determinadas, ela procure dar conta tanto do acesso à cultura como de se constituir em espaço de convivência social que favoreça e estimule a formação da cidadania. 
Com relação ao acesso à cultura, embora não possamos, e não devemos, desconsiderar a importância da utilidade prática que os conhecimentos adquiridos na escola devam ter, não se pode restringir o acesso ao conhecimento somente ao seu caráter utilitarista. Isto é, a escola, por suas características peculiares, talvez seja o único espaço social em que podemos atuar com o conhecimento como forma de crescimento pessoal, isto é, de considerar e colocar em prática que “ampliar o conhecimento pessoal é meio para se lidar melhor com o próprio conhecimento”. Como espaço de convivência que favoreça o exercício da cidadania, a escola possui formas de organização, normas e procedimentos que não são meramente aspectos formais de sua estrutura, mas se constituem nos mecanismos pelos quais podemos permitir e incentivarou, ao contrário, inibir e restringir as formas de participação de todos os membros da comunidade escolar. 
A ESCOLA COMO FAVORECEDORA DO ACESSO A INCLUSÃO E AO CONHECIMENTO DE FORMA PROFÍCUA
A Educação Inclusiva surgiu, e vem crescendo no mundo inteiro, com base no pressuposto de que TODA criança tem direito à educação de qualidade e de que, portanto, os sistemas educacionais têm que mudar para poder responder a essas necessidades. Na educação inclusiva defendemos que TODAS as crianças SÃO ESPECIAIS e, por isso mesmo, devem receber o que a es- cola tem de melhor – em outras palavras todas as escolas devem ser especiais. Como crianças especiais, TODAS têm direito de acesso à educação e de conviver com as crianças de seu próprio bairro, seus ir- mãos, seus colegas, seus pais ou familiares e TODAS merecem nossa atenção, cuidado e aperfeiçoamento. 
A Educação Inclusiva, portanto, não diz respeito somente às crianças com deficiência – cuja grande maioria no Brasil ainda permanece fora das escolas, porque nós nem tentamos aceitá-las – mas diz respeito a todas as crianças que enfrentam barreiras: barreiras de acesso à escolarização ou de acesso ao currículo, que levam ao fracasso es- colar e à exclusão social. Na verdade, são essas barreiras que são nossas grandes inimigas e devem ser foco de nossa atenção para que possamos identificá-las, entendê-las e combatê-las. 
A escola é uma instituição social com objetivo explícito: o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, e valores) que, aliás, deve acontecer de maneira contextualizada desenvolvendo nos discentes a capacidade de tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem. 
 Eis o grande desafio da escola, fazer do ambiente escolar um meio que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenas um ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com descobertas de forma prazerosa e funcional, conforme Libâneo (2005, p.117): 
 Devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos. 
De acordo com Libâneo (2005, p.116): “O grande desafio é o de incluir, nos padrões de vida digna, os milhões de indivíduos excluídos e sem condições básicas para se constituírem cidadãos participantes de uma sociedade em permanente mutação”. 
 Políticas que fortaleçam laços entre comunidade e escola é uma medida, um caminho que necessita ser trilhado, para assim alcançar melhores resultados. O aluno é parte da escola, é sujeito que aprende, que constrói seu saber, que direciona seu projeto de vida, assim sendo a escola lida com pessoas, valores, tradições, crenças, opções e precisa estar preparada para enfrentar tudo isso. 
Frente a uma função tão complexa e contraditória a escola apresenta:
 [...] uma ideologia tão flexiva, frouxa e eclética [...] cujos valores são o individualismo, a competitividade, a falta de solidariedade, a igualdade formal de oportunidades e a desigualdade “natural” de resultados em função de capacidades e esforços individuais. Assume-se a ideia de que a escola é igual para todos e de que, portanto, cada um chega onde suas capacidades e seu trabalho pessoal lhes permitem (PÉREZ GÓMEZ, 1998, p. 16).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma escola única, aberta a todos e que oferece oportunidades de acesso à cultura a todos, evidencia tipos desiguais de acesso e de sucesso na escola e indica sua dependência da estrutura de classes decorrente da estratificação social. Esse acesso e sucesso diferencial refletem-se na escola através de indicadores das taxas de repetência, de evasão imediata e de evasão mediata, após um ou dois anos de frequência. 
Mesmo havendo uma alta capacidade de acesso e de retenção no sistema escolar, as desigualdades de sucesso permanecem na escola por causa da disparidade na herança cultural e por causa da reprodução das relações capitalistas que ocorrem durante os anos e que registram as desigualdades. A escola não para nunca, por isso precisamos mudar com a escola em movimento.
REFERÊNCIAS
BOURDIEU, P. A Escola Conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. Escritos de Educação. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Programa “Educação Inclusiva: Direito à Diversidade”. Secretaria de Edu- cação Especial. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/seesp/index. Acesso em: 11 mar. 2005.
BUENO, J. G. S. Função social da escola e Organização do trabalho Pedagógico. Educar, Curitiba, n. 17, p. 101-110. 2001. Editora da UFPR.
DUTRA, Claudia Pereira. INCLUSÃO - Revista da Educação Especial - Out/2005.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S.; Educação escolar: políticas estrutura e organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. (Coleção Docência em Formação)
PÉREZ GÓMEZ, A. I. As Funções Sociais da Escola: da reprodução à reconstrução crítica do conhecimento e da experiência. In GIMENO SACRISTÁN, J.; PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e Transformar o Ensino. 4 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1983.

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