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Água Subterrânea

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Disciplina: Recursos Hídricos Subterrâneos 
Professora: Euliane Jesus 
 A utilização das águas subterrâneas datam de 
800 a.C. na Pérsia e Egito, onde, túneis e 
poços para captação; 
 Anaxágoras (500-428 a.C.), reconheceu a 
importância da chuva como fonte de água 
para os rios e mesmo para o armazenamento 
da água subterrânea; 
 No século XVII, acreditava-se que apenas a 
água da chuva não era suficiente para 
explicar a água que flui nos grandes rios; 
 
 Pierre Perrault (1608 – 
1680), pioneiro em medir a 
precipitação pluviométrica sobre 
uma bacia hidrográfica e o volume 
de água de escoamento superficial 
correspondente. 
 O experimento foi realizado 
na bacia do rio Sena, em uma 
área de 122 km2 e as medidas 
foram realizadas por três anos e 
obteve uma média anual de 520 
mm. O volume precipitado na área 
correspondia a 63 milhões de 
m3/ano e a descarga média do rio 
registrada no mesmo período foi 
de apenas 10 milhões de m3/ano 
(aproximadamente 16% da 
chuva). 
 Edmond Halley (1656 – 1759), demonstrou, 
em 1693, que a partir de medições sistemáticas, que a 
evaporação da água do mar era suficiente para 
responder por todas as nascentes e fluxos de cursos 
de água observados nos continentes. 
 Durante o século XVIII foram estabelecidos os 
fundamentos geológicos para a compreensão da 
ocorrência e do movimento das águas subterrâneas. 
 Vallesière destacou em 1715 a importância de 
uma camada impermeável como estrato confinante de 
um sistema de água subterrânea sob pressão. 
 No século XIX, especial interesse pelas águas 
subterrâneas ocorreu na França, devido a resustados 
favoráveis na perfuração de poços tubulares para 
abastecimento d’água de comunidades. 
 Henry Darcy (1803 – 1858), depois de 
experimentos sobre o movimento da água através de 
colunas de areia, estabeleceu uma formula que 
permite expressar a descarga de água, através da 
areia por unidade de superfície, em função da 
condutividade hidráulica do material arenoso e do 
gradiente hidráulico. 
 Na década de 80, a ênfase nas pesquisas de 
água subterrânea nos países industrializados mudou 
de problemas de avaliação quantitativa para 
qualitativa. 
 97% da água doce disponível na Terra está no 
subsolo; 
 Mais de 50% da água que abastece a 
população e cerca de 90 milhões de hectares 
de culturas do planeta vem da água 
subterrânea; 
 Na comunidade Européia, 75% dos sistemas 
públicos de abastecimento de água, usa água 
subterrânea; 
 No Brasil não há controle para saber 
estimativas sem erro, porém, inferem que 
61% da população é abastecida. 
Região do País Percentual de água 
subterrânea usado para 
abastecimento (%) 
Paraná 90% 
Rio Grande do Sul 90% 
São Paulo 76% 
Tipo de poço (%) 
Poços tubulares 43% 
Fontes ou nascentes 12% 
Poços escavados 6% 
Fonte: Feitosa, 1997 
 As águas subterrâneas encontradas nos 
sistemas aquífero regionais são águas 
armazenadas que se acumulam ao longo dos 
anos, e se encontram em condições naturais, 
em uma situação de quase equilíbrio, 
governado por um mecanismo de recarga e 
descarga. 
 Além dessas águas não se encontrarem 
diretamente expostas às influências 
climáticas, o seu movimento é muito lento, 
implicando em tempo de transito muito 
longo. 
 Não são, necessariamente, sistemas 
independentes; 
 Descargas de água que emergem no sopé de 
encostas, são exemplos da interligação da 
água subterrâneas a superficiais, pois, essas 
águas incorporam-se as águas superficiais; 
 A qualidade da água subterrânea pode ser 
afetada pela infiltração de água superficial 
contaminada. 
 
Fonte: Decifrando a Terra, 2000. 
Água: Subterrânea x Superficial 
☺ Boa qualidade; 
☺ Característica 
medicamentosa das 
águas subterrâneas; 
☺ Baixa turbidez; 
☺ Fácil tratamento para 
abastecimento 
doméstico; 
☺ Atende de forma 
intermitente; 
☺ Áreas de recreação e 
turismo com surgência 
de águas termais. 
☹ Exploração da água 
subterrânea gera um 
grande consumo de 
energia; 
☹ Requer dados histórico 
para avaliar e planejar a 
exploração; 
☹ Exploração de água 
subterrânea exige mão 
de obra de alta 
qualificação; 
☹ Difícil prever a resposta 
de um aquífero. 
 As nascentes e poços, são fontes pontuais de 
água; 
 Ocorre em áreas extensas; 
 Se a ocorrência e demanda coincidem, não há 
necessidade de rede de distribuição; 
 As flutuações de nível d’água produzidas por 
influencias climáticas são geralmente muito 
pequena em relação a espessuras dos 
aquíferos; 
 Preservação do reservatório de perdas por 
evaporação direta; 
 
 Água subterrânea não apresenta maiores problemas 
de contaminação física ou biológica; 
 Podem ser afetadas por contaminantes provenientes 
de perdas em redes de esgoto, derramamentos de 
petróleo, intrusão de água de qualidade inferior; 
 Contaminado o aquífero, em alguns caso torna-se 
irreversível (devido ao movimento); 
 Tendência de salinização por solutos oriundos do 
solo e dos componentes constituintes do aquífero; 
 Rebaixamento do nível freático por bombeamento 
pode solucionar problemas de drenagem em áreas 
alagadas; 
 Subsidência de terras. 
 De acordo com a pressão: 
 Confinado – aquífero no qual a pressão da 
água no topo é maior que a pressão 
atmosférica, podem ser: 
◦ Confinado não drenante – aquele em que as 
camadas limitrofes (inferior-superior), são 
impermeáveis; 
◦ Confinado drenante – aquele em que uma das 
camadas limitrofes é semipermeável; 
 Livre ou freático – é aquele em que o limite 
superior é uma superfície freática, tem 
pressão igual a atmosférica. 
 De acordo com a litologia: 
 
 Aquitardes – formados por material pouco 
permeável como: arenitos muito argilosos e 
siltes; 
 Aquicludes – formados por material 
praticamente impermeáveis como: argilitos e 
folhelhos; 
 
 
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 Carta estratigráfica da bacia do Recôncavo (Fonte: Sapucaia, 2001) 
Litologia, estratigrafia e 
formações geológicas 
 Em um sistema geológico, 
a natureza e a distribuição dos 
aquíferos e aquitards são 
controladas pela litologia, 
estratigrafia e estruturas das 
formações geológicas. 
 A litologia trata da 
composição mineral, da 
distribuição dos tamanho de grãos 
e do grau de compactação dos 
sedimentos ou rochas constituintes 
do arcabouço geológico. 
 A estratigrafia descreve as 
relações geométricas e 
cronológicas entre os vários 
elementos constituintes do 
arcabouço geológico, como 
camadas e formações de origem 
sedimentar. 
 Os sedimentos inconsolidados mais 
importantes estão: 
 Aluviões – material inconsolidado depositado pelos 
rios, com distribuição de areia, argila, silte e cascalho 
muito complexa devido a dinâmica hidráulica e 
geologia da região; 
 Dunas – são depósitos eólicos de silte, argila e areia, 
formadas ao longo de regiões costeiras e as vezes em 
áreas interiores. 
 Depósitos coluviais – 
 
 As rochas mais importantes como aquíferos 
são aquelas que apresentam de regular a boa 
permeabilidade; 
 Os arenitos formam aquíferos regionais que 
armazenam grandes quantidades de água 
potável; 
 Apresentam porosidade mais baixa que as 
areias inconsolidadas, devido a compactação 
e cimentação dos espaços vazios; 
 Quanto maior a compactação e presença de 
material consolidado, menor a capacidade de 
armazenar água no arenito. 
 
 Ocorrem na forma de calcário e calcário 
dolomítico; 
 Rochas carbonáticas apresentam porosidade 
variáveis de 20 a 50%; 
 A condutividade hidráulica primária de 
calcários e dolomitos não fraturados é 
geralmente inferior a 10-7 m/s, baixa; 
 Apresentam boa condutividade hidráulica 
secundária produzida por fraturas resultantes 
de movimentos tectônicos, ao logo das quais 
a circulação da água subterrânea dissolve as 
rochas e produzir grandes vazios. 
 
Fonte: Decifrando a Terra, 2000. 
 
 A permeabilidade e porosidade primária de 
rochas ígneas e metamórficas possuem 
porosidade praticamente nulas; 
 A condutividade hidráulica dessas rochas 
variam entre 10-11 e 10-13 m/s; 
 A permeabilidade e porosidade secundárias 
em geral se dá pela ocorrência de fraturas 
produzidas por variações nas condições de 
tensão durante os episódios que marcam a 
história geológicas dessas rochas.

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