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Analise textual

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Linguagem– atividade humana que, nas representações de mundo que constrói, revela aspectos históricos, sociais e culturais. 
É por meio da linguagem que o ser humano organiza e dá forma às suas experiências. 
Seu uso ocorre na interação social e pressupõe a existência de interlocutores– participantes de um diálogo.
Como todo texto se dirige a um leitor em que o autor pensa no momento de escrever, dizemos que os leitores a quem um texto se dirige são os interlocutores.
É frequente observarmos, na elaboração de textos, o uso simultâneo das linguagens verbal e não-verbal para alcançarmos efeitos de sentido.
O texto publicitário é um dos contextos privilegiados para observarmos como a exploração de diferentes linguagens contribui para promover o efeito desejado: “vender” uma ideia para o interlocutor. 
O uso de números e gráficos confirmam um argumento em que o publicitário que evidenciar.
Língua é um sistema de representação socialmente construído, constituído por signos linguísticos: Inglês, Espanhol, Alemão...
Signo linguístico – unidade de significação que possui dupla face:
Significante – suporte para uma ideia, isto é, a sequencia de sons que se combinam para formar palavras;
Significado – a própria ideia ou conteúdo intelectual.
A língua pode ser usada de diferentes formas em diferentes espaços e meios de comunicação, podendo manifestar essa diferença por meio da pronúncia e do vocabulário empregado na frase.
A variação linguística é natural e decorre do fato de que as línguas são sistemas dinâmicos e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de formalidade do contexto.
Norma culta ou padrão é a denominação dada à variedade linguística dos membros da classe social de maior prestígio dentro de uma comunidade.
Embora essa variação seja natural, os falantes de uma comunidade linguística têm, em geral, a expectativa de que todas as pessoas falem de uma mesma maneira.
Certo ou errado?
Preconceito linguístico é o julgamento negativo que é feito pelos falantes em função da variedade linguística que utilizam.
Enunciados linguísticos podem variar dependendo dos diferentes graus de formalidade determinado pelos contextos de uso da língua.
A variação linguística está relacionada ao fenômeno da mudança das línguas ao longo do tempo.
Formas que em uma época são consideradas erradas ou feias podem vir a ser consideradas corretas e elegantes com o passar do tempo.
Tal mudança se manifesta também no nível da organização textual. Em diferentes gêneros discursivos podem ser identificados mudanças de temas, de vocabulário, de organização do texto.
Correspondem a certos padrões de composição de texto consagrados pelo uso. Padrões determinados pelo contexto de produção, público, finalidade e modo de circulação.
Exemplos:
Editorial, carta, bilhete, cartaz, receita, anúncio, notícia, e-mail, etc.
O estudo dessas situações levou o linguísta russo Roman Jakobson a criar um modelo explicativo para a comunicação verbal a que deu o nome de teoria da comunicação. Sua intenção era demonstrar que a comunicação humana se estrutura a partir de alguns elementos, atendendo a finalidades específicas.
Os participantes de um ato comunicativo: emissor (também chamado de locutor ou de remetente) e receptor (locutário ou destinatário).
O canal em que se dá a comunicação. É o meio físico por onde circula a mensagem entre o emissor e o receptor (ondas sonoras, papel, bytes etc.). É também a conexão psicológica que se estabelece entre emissor e receptor para que possam se comunicar.
A mensagem a ser transmitida é o conjunto de enunciados produzidos pela seleção e combinação de signos realizada por um determinado indivíduo.
O códigoem que a mensagem é transmitida. Trata-se do sistema que é utilizado pelos falantes. Assim, o código deve ser entendido como um conjunto de signos convencionais e das regras que determinam sua organização.
O contexto a que a mensagem se refere. O contexto é o conteúdo, o assunto da mensagem.
Nessa perspectiva, toda mensagem tem um objetivo predominante, que pode ser a transmissão de informação, o estabelecimento puro e simples de uma relação comunicativa, a expressão de emoções, e assim por diante.
As funções da linguagem são o conjunto das finalidades comunicativas realizadas por meio dos enunciados da língua.
Enunciado é tudo aquilo que é dito ou escrito por meio de palavras, delimitadas por marcas formais: na fala, pela entonação, na escrita, pela pontuação. Está sempre associado ao contexto em que é produzido.
Função emotiva ou expressiva (ênfase no emissor)
Quandoo objetivo da mensagem é a expressão das emoções, atitudes, estados de espírito do emissor com relação ao que fala, diz-se que a função da linguagem predominante no texto é a emotiva.
Funçãoconativa ou apelativa (ênfase no receptor)
Quando o objetivo da mensagem é persuadir o destinatário, influenciando seu comportamento, diz-se que a função predominante no texto é a conativa ou apelativa.
A linguagem da propaganda é a expressão típica da função conativa. As expressões linguísticas com vocativos e formas verbais no imperativo também exemplificam essa função, como é o caso das preces.
Função fática (ênfase no canal)
Quando o objetivo da mensagem é simplesmente o de estabelecer ou manter a comunicação, ou seja, o contato entre emissor e receptor, diz-se que a função predominante é a fática.
As fórmulas de abertura de diálogos, quase sempre frases feitas, são exemplos típicos da função fática da linguagem. Neste caso, sua finalidade é marcar o início e/ou o encerramento de um diálogo.
Função metalinguística (ênfase no código)
Quando o objetivo da mensagem é falar sobre a própria linguagem, diz-se que predomina no texto a função metalinguística.
Um exemplo evidente da função metalinguística são as definições de verbetes encontradas nos dicionários.
Função poética ( ênfase na mensagem)
Quando o objetivo da mensagem é chamar a atenção para a própria mensagem, sugerindo que ela é o resultado de um trabalho de elaboração feito sobre sua forma, diz-se que a função predominante é a poética.
A função poética é marcada por uma maior liberdade no uso das palavras, exploradas mais pelo seu potencial em evocar imagens e produzir efeitos sonoros. Nesses casos, há um trabalho com os próprios signos, cujo objetivo é provocar algum efeito de sentido no receptor.
Nas sociedades letradas, mesmo os analfabetos lidam de alguma forma com a escrita: muros, rótulos, outdoors e interpretam de alguma forma esses símbolos escritos. Assim são indiretamente letrados.
Nem todas as sociedades do mundo têm escrita, mas todas fazem uso da língua oral.
Sociedades ágrafas.
Alguns imaginam que escrever é transpor para o papel, sob a forma de letras, os enunciados da fala. Isso porque a base que utilizamos é a alfabética: usamos sinais gráficos (letras) para representar unidades de som menores que as sílabas (fonemas).
Mas nem todas as sociedades letradas desenvolveram sistemas alfabéticos de escrita. 
China: ideogramas- ideias, símbolos.
Egito: hieróglifos.
Mesopotâmia: escrita cuneiforme.
Cada língua faz uso de um número limitado de sons, dentre aqueles que o aparelho fonador é capaz de reproduzir.
Fonologia é a parte da gramática que estuda os fonemas de uma língua e sua ocorrência em diferentes contextos.
Fonema – unidade de som que contribui para o estabelecimento de diferença de significado entre as palavras de uma língua. 
O sistema alfabético prevê a representação apenas dos fonemas, e não de todos os sons que ocorrem na língua. Na escrita do português, não se usam tipos diferentes para representar o som da consoante inicial de palavras como todo, tudo, tela, tipo e tapa.
É possível ainda usar uma mesma letra para representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar o fonema /z/ na palavra exame, ou o /ks/ na palavra sexo.
O uso do sistema alfabético de escrita costuma ser regulado por uma ortografia, que estabelece as normas para utilizaçãodas letras na representação dos fonemas das diversas palavras da língua.

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