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Prof. Fabiano Pinheiro - Perfil Profissional: � Graduado em Engenharia Química pela USP (Universidade de São Paulo) � Pós-Graduação em Processos Industriais Sucroalcooleiros – UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) � Mestrando em Engenharia Ambiental – UNESP Bauru Ciências do Meio AmbienteCiências do Meio AmbienteCiências do Meio AmbienteCiências do Meio Ambiente � Atuação desde 1.999, na área de Qualidade e Meio Ambiente em diversas empresas Nacionais e Multinacionais, tais como BASF, Nalco, Fluid Brasil e Usina Nova América. � Participação em projeto ambiental na BASF em Toronto, Canadá (2001) � Atuação em projetos de implantação de ISO 9.000 e 14.000 em diversas empresas no segmento Químico e de Engenharia, além de certificações na área de alimentos (BPF e APPCC) em Usinas de Cana e Laranja. EMENTA DO CURSO � Unidade I Introdução ao estudo das Ciências do Ambiente �1.1 A importância do estudo das ciências do ambiente �1.2 O conceito de sustentabilidade e sua relação com a Economia, Tecnologia e Meio Ambiente �1.3 A conscientização ambiental na sociedade �1.4 Fatores de desequilíbrio ambiental � Unidade II �2.1 A história da Ecologia �2.2 A importância da Ecologia como Ciência �2.3 Conceituação do Ambiente: ecologia, ecossistema e outros conceitos relacionados � Unidade III �3.1 Componentes do Ecossistema �3.2 Fluxo de energia, ciclagem de materiais, produtividade e cadeia alimentar �3.3 O controle biológico do ambiente geoquímico � Unidade IV – Os Ciclos Biogeoquímicos �4.1 Ciclo do Carbono �4.2 Ciclo do nitrogênio �4.3 Ciclo do fósforo �4.4 Ciclo do enxofre �4.5 Ciclo da água � Unidade V - Os grandes biomas terrestres e aquáticos �5.1 Florestas �5.2 Campos e Campinas �5.3 Desertos e Tundras � Unidade VI – O Meio Terrestre �6.1 Composição, Característica e classificação do solo �6.2 Processos de Erosão �6.3 Principais fatores de poluição �6.4 Resíduos Sólidos e perigosos � Unidade VII – O meio aquático �7.1 Recursos hídricos �7.2 Principais Fatores de poluição �7.3 Tratamento de água e esgoto � Unidade VIII – O meio atmosférico �8.1 Constituintes da Atmosfera �8.2 Principais fatores de poluição �8.3 Mudança cllimática Global e o tratado de Kioto � Unidade IX – A energia e o meio ambiente �9.1 Fontes de energia �9.2 A eficiência do aproveitamento energético �9.3 Perpectivas futuras: fontes renováveis e não renoáveis � Unidade X – O sistema de Gestão e Política Ambiental �10.1 O desenvolvimento sustentável: conceituação e a política ambiental �10.2 Os sistemas de Gestão Ambiental �10.3 ISO 14.000 �10.4 Legislação ambiental Unidade I Introdução ao estudo das Ciências do Ambiente 1.1 A importância do estudo das ciências do ambiente 1.2 O conceito de sustentabilidade e sua relação com a Economia, Tecnologia e Meio Ambiente 1.3 A conscientização ambiental na sociedade 1.4 Fatores de desequilíbrio ambiental Sustentabilidade Distribuição da agua 1.3 - Conscientização Ambiental na Sociedade - A preocupação ambiental, atualmente, cresce de forma acelerada, assim como os estudos que possam viabilizar sua proteção. Neste contexto, existem vários projetos (tanto no âmbito acadêmico, quanto nas casas do Congresso Nacional) que visam à proteção ambiental. Destaca-se que mesmo consciente da impossibilidade de retomar todas as formas e virtudes da natureza, deve-se cuidar do que ainda nos resta, está é a única forma de garantir o mínimo de qualidade de vida para as próximas gerações. -A Educação Ambiental trata-se de um processo de educação permanente, tanto para os mais jovens quanto para os mais velhos, que deve ser inserido em todos os contextos da atuação humana; necessitamos introduzir este processo, com sucesso e sem contradições, na sociedade do consumo. - Temos de buscar equilibrar os dois lados em que nos encontramos atualmente: a Educação Ambiental busca conscientizar e sensibilizar a sociedade para o consumo sustentável; por outro lado sabe-se que se o consumo diminui, o sistema econômico entra em crise. -O conceito de Educação Ambiental varia de interpretações, de acordo com cada contexto, conforme a influência e vivência de cada um. Para a grande maioria das pessoas, a Educação Ambiental restringe-se em trabalhar assuntos relacionados à natureza: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. - Na sociedade atual, a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com perspectiva de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso. Neste contexto, a Educação Ambiental é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável (apesar de polêmico o conceito de desenvolvimento sustentável, tendo em vista ser o próprio "desenvolvimento" o causador de tantos danos sócio-ambientais). - Se ampliarmos a maneira de conceituar Educação Ambiental, podemos dizer que se trata de uma prática de educação para a sustentabilidade. - A definição oficial de educação ambiental, do Ministério do Meio Ambiente: “Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros”. -É importante refletirmos, o que é Educação Ambiental para que possamos consolidar uma prática educativa que desenvolva novos valores em relação à forma como vemos, sentimos e vivemos; onde a cidadania, a inclusão, o respeito, a alteridade, a convivência harmônica e a tolerância sejam uma constante na prática educacional. - Desta forma, torna-se inevitável concluir ser de suma importância a conscientização ambiental, porém pode-se perceber que somente isso não será suficiente; assim, serão levadas à comunidade escolar formas de evitar novos prejuízos ao ambiente, demonstrando a pais, alunos, funcionários e professores, formas simples de reformular práticas do cotidiano, para que estas deixem de ser poluentes e passem a ser realizadas de forma ecologicamente correta. 1.4 – Fatores de Desequilíbrio Ambiental -Efeito Estufa - Chuva Ácida - Degradação da Camada de Ozônio 1.4.1 – Efeito Estufa 1.4.2 – Chuva Ácida -A chuva ácida é um dos grandes problemas ambientais da atualidade. Esse fenômeno é muito comum nos centros urbanos e industrializados, onde ocorre a poluição atmosférica decorrente da liberação de óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2) e do dióxido de enxofre (SO2), sobretudo pela queima do carvão mineral e de outros combustíveis de origem fóssil. - É importante ressaltar que a chuva contém um pequeno grau natural de acidez, no entanto, não gera danos à natureza. O problema é que o lançamento de gases poluentes na atmosfera por veículos automotores, indústrias, usinas termelétricas, entre outros, tem aumentado a acidez das chuvas. - O dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre reagem com as partículas de água presentes nas nuvens, sendo que o resultado desse processo é a formação do ácido nítrico (HNO3) e do ácido sulfúrico (H2SO4). Ao se precipitarem em forma de chuva, neve ou neblina, ocorre o fenômeno conhecido como chuva ácida, que, em virtude da ação das correntes atmosféricas, também pode ser desencadeada em locais distantes de onde os poluentes foram emitidos. • Entre os transtornos gerados pela chuva ácida estão a destruição de lavouras e de florestas, modificação das propriedades do solo, alteração dos ecossistemas aquáticos, contaminação da água potável, danificação de edifícios, corrosão de veículose monumentos históricos, etc. De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), cerca de 35% dos ecossistemas do continente europeu foram destruídos pelas chuvas ácidas. • A maior ocorrência de chuvas ácidas até os anos 1990 era nos Estados Unidos da América (EUA). Contudo, esse fenômeno se intensificou nos países asiáticos, principalmente na China, que consome mais carvão mineral do que os EUA e os países europeus juntos. No Brasil, a chuva ácida é mais comum nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. • Algumas ações são necessárias para reduzir esse problema, tais como a redução no consumo de energia, sistema de tratamento de gases industriais, utilização de carvão com menor teor de enxofre e a popularização de fontes energéticas limpas: energia solar, eólica, biocombustíveis, entre outras. • A atmosfera terrestre é uma camada de ar de aproximadamente 700 km que rodeia o nosso globo. O ar é uma solução gasosa que contém partículas líquidas e sólidas (aerossóis) em suspensão. A troposfera é a camada da atmosfera terrestre onde vivemos, contém o ar que respiramos e onde se formam a chuva e a neve. Ela tem aproximadamente 16-20 km de altitude. A troposfera contém gases, como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico,... que são necessários à vida no planeta. O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás oxigênio), como costuma ser encontrada na natureza. • O ozônio existe tanto na troposfera quanto na estratosfera. É um gás azul-claro com um cheiro penetrante (o odor no ar após um raio, numa tempestade, é do ozônio). É um gás instável, muito reativo. A estratosfera contém cerca de 90% do ozônio da Terra. Esta constitui a "camada de ozônio". • O CFC (Cloro Flúor Carbono) é o grande responsável por outro problema de degradação do ambiente em escala global: a destruição da camada de ozônio. • A utilização desse gás não causa problemas junto à superfície terrestre, pois ele não é tóxico. Entretanto, ao atingir altitudes entre 35 e 55 Km - faixa de concentração da camada de ozônio - os átomos de cloro fixam-se às moléculas de ozônio, destruindo-as. 1.4.3 – Destruição da Camada de Ozônio A camada de ozônio tem um papel importantíssimo para a vida na Terra, pois ela retém os raios ultravioleta tipo B emitidos pelo sol. A diminuição dessa camada está ocorrendo mais intensamente sobre algumas regiões temperadas do hemisfério Norte, sobre a região do Ártico e, principalmente, sobre a Antártica. A diminuição da densidade da camada de ozônio levará ao aumento dos casos de câncer de pele e de catarata (doença nos olhos) e ao enfraquecimento das defesas imunológicas, além das alterações na reprodução das plantas e na morte dos fitoplanctos (base da cadeia alimentar dos oceanos). -O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio. -No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco. Unidade II �2.1 A história da Ecologia �2.2 A importância da Ecologia como Ciência �2.3 Conceituação do Ambiente: ecologia, ecossistema e outros conceitos relacionados Historia Ecologia.doc
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