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Reclamatória trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE JOINVILLE – SC
MARIA DA SILVA, brasileira, gerente administrativa, portadora da Cédula de Identidade nº -, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº -, PIS nº -, CTPS nº -, residente e domiciliada na rua -, nº -, nesta mesma cidade, por intermédio de seu procurador ao final subscrita, com escritório profissional na rua -, nº - (doc. 1), vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 840, § 1º da Consolidação das Leis do Trabalho e 282 do Código de Processo Civil, propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, pelo rito ordinário, em face de FUNDIÇÃO KAROL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ nº -, situada na rua -, nº -, pelos seguintes fatos e fundamentos que passa a expor:
I – DOS FATOS
A reclamante foi contratada pela reclamada no dia 3 de agosto de 2010, na função de gerente administrativa, ocasião em que obteve registro em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, percebendo a remuneração mensal de R$ 11.700,00 (onze mil e setecentos reais).
No dia 28 de maio de 2015, a reclamada comunicou o encerramento das atividades empresariais entregando uma comunicação de demissão sem justa causa para a reclamante.
Ocorre que os rendimentos referentes ao mês de abril de 2015 não foram pagos, além das últimas férias gozadas e recebidas pela reclamante corresponderem ao período aquisitivo de 2012 a 2013.
Some-se a isso que, até a presente data, a empresa se encontra pendente no que tange ao pagamento das verbas rescisórias, a anotação na Carteira de Trabalho e Previsão Social e a entrega das guias de seguro desemprego e documentos para saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Em síntese, são os fatos.
II – DO DIREITO
da tutela antecipada
Conforme CTPS, a reclamante fora demitida, sem justa causa no dia 28/05/2015, sendo que até a presente data, a reclamada não lhe pagou os rendimentos do mês de abril e o parcial do mês de maio, não entregou o TRCT para saque do FGTS, não devolveu o documento supra mencionado, tampouco as guias para habilitação no Programa de Seguro Desemprego. 
No presente caso, os requisitos para concessão da antecipação dos efeitos da tutela estão presentes, uma vez que os documentos que instruem a inicial demonstram que o rompimento do vínculo empregatício se dera por iniciativa do empregador, inclusive sem justa causa.
O fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação também está presente, já que sendo a reclamante arrimo de família e diante do rompimento do pacto laboral por iniciativa do empregador, precisa mais do que nunca para garantir sua subsistência dos depósitos feitos pela reclamada em sua conta vinculada como forma de garantir a situação econômica da família, bem como valer-se do programa do seguro-desemprego.
Desta forma, o § 6°, do art. 273, do CPC, autoriza a concessão da tutela antecipada toda vez que um ou mais dos pedidos se tornarem incontroversos.
Nos termos do art. 20, I, da Lei n° 8.036/90, a conta vinculada do trabalhador poderá ser movimentada na despedida sem justa causa. Da mesma forma, nos termos das Leis n° 7.998/90 e 8.900/94, o empregado dispensado sem justa causa após mais de seis meses de contrato, tem direito de se habilitar ao Programa do Seguro Desemprego.
Diante do exposto, REQUER que seja expedido alvará judicial para que a reclamante possa sacar seu FGTS e se habilitar no Programa do Seguro Desemprego, nos termos do art. 273, § 6º, do CPC, aplicado subsidiariamente por força do art. 769 da CLT.
do término do contrato de trabalho
A reclamante trabalhou para a reclamada durante o período compreendido entre 03 de agosto de 2010 e 28 de maio de 2015 mediante registro na CTPS, porém desde o momento em que foi comunicada sua demissão sem justa causa, seu documento se encontra em posse da reclamada e as verbas rescisórias não foram percebidas.
Conforme o § 6º, do artigo 477, da CLT, o valor correspondente à rescisão contratual deverá ser pago no primeiro dia útil imediato ao término do contrato ou até o décimo dia contado da notificação da demissão, o que, no presente caso, não ocorreu, razão pela qual, requer-se o pagamento das verbas rescisórias acrescidas de juros e correção monetária legais.
Aliás, dispõe o § 8º, do supramencionado artigo, que o não pagamento das verbas rescisórias no prazo determinado no § 6º, ensejará ao empregador o pagamento de multa correspondente a 160 BTN, a qual deverá ser imposta por este juízo.
Vale mencionar ainda que a reclamada deixou de efetuar o pagamento das remunerações da reclamante dos meses de abril e maio de 2015. No entanto, sabe-se que o art. 459 da CLT dispõe que:
O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne as comissões, percentagens e gratificações.
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.
Além disso, de acordo com o art. 477, § 1º da CLT, todo empregado que tenha trabalhado por mais de um ano na empresa deve ter sua rescisão homologada no sindicato vinculado a sua categoria profissional. Tal fato implica dizer que, como ela não recebeu os valores devidos nem os documentos rescisórios, sua rescisão não ocorreu. Nesse sentido, pedem-se os valores de remuneração, contribuições previdenciárias e demais benefícios que a autora tem direito de acordo com o contrato de trabalho vigente até que a mesma tenha sua rescisão homologada pelo sindicato.
do aviso prévio e 13º salário
Quando se configura rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, todo empregado tem direito ao aviso prévio, o qual consiste em “uma declaração de vontade que emana do interesse das partes em extinguir um contrato de trabalho”, de acordo com Luciano Viveiros.[1: VIVEIROS, Luciano. CLT comentada: doutrina e jurisprudência. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2013, p. 207.]
Tal instituto goza de proteção constitucional, previsto no art. 7º, XXI da Constituição Federal: “aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”. Como a autora foi admitida em 03 de agosto de 2010, o aviso prévio proporcional desta corresponde a 42 dias.
No caso em tela, a empregadora optou pela dispensa sem justa causa e, consequentemente, pelo aviso prévio indenizado, dispensando o empregado das atividades laborais. Dessa forma, a quitação e a homologação devem ocorrer dentro de 10 (dez) dias do momento em que o empregado toma ciência do aviso. Além disso, Luciano Viveiros acrescenta: “O aviso prévio indenizado simplesmente dispensa o empregado das atividades laborais, mas o contrato de trabalho perdura até o fim do prazo e integra a relação de emprego para todos os efeitos”.[2: VIVEIROS, Luciano. CLT comentada: doutrina e jurisprudência. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2013, p. 207.]
Nesse sentido, Aristeu de Oliveira afirma que:[3: OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 44. ed. São Paulo: Atlas. 2010, p. 410.]
A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço; isso quer dizer que integra 1/12 a mais no 13º salário e 1/12 a mais nas férias e nos demais casos em que o aviso integra o tempo de serviço. (grifo nosso)
Por fim, vale lembrar que a Súmula 305 do TST estabelece que: “O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS”.
Além disso, no que tange ao 13º salário, como a autora trabalhou até 28 de maio, conta-se o mês inteiro para fins de pagamento, incluindo os 42 (quarenta e dois) dias do aviso prévio indenizado pelo empregador. Assim, o 13º salário passa a integrar o salário de contribuição, incidindo desta forma o INSS.
Cabe ressaltar o disposto pela Súmula 148do TST que prevê que: “É computável a gratificação de Natal para efeito do cálculo da indenização”.
Logo, como a autora foi demitida com aviso prévio indenizado, ela terá direito a 6/12 do 13º salário mais 1/12 correspondente ao aviso prévio, totalizando 7/12.
do recolhimento do FGTS rescisório
Como demonstra a cópia do extrato da conta vinculada da autora ao FGTS, não foi efetuado depósito algum na conta.
Segundo a Súmula 210 do STJ: “A ação de cobrança das contribuições para o FGTS prescreve em trinta (30) anos”, além disso, a Súmula 362 do TST estabelece que dentro do prazo de prescrição bienal da ação, o trabalhador tem direito de reclamar contra o não recolhimento do fundo nos trinta anos anteriores ao ajuizamento da ação, conforme se vê:
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).
O art. 18 da Lei nº 8.036/90, a qual dispõe sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, prevê que:
Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais.
Isso implica dizer que tal recolhimento contempla os valores de FGTS devidos ao aviso prévio quando forem relativos ao mês da rescisão. Segundo Aristeu de Oliveira:
(...) contempla, ainda, a multa rescisória, cuja base de cálculo corresponde ao montante de todos os depósitos devidos, referentes ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescida das remunerações aplicáveis às contas vinculadas (saldos para fins rescisórios), em caso de despedida sem justa causa, despedida por culpa recíproca ou força maior reconhecida pela Justiça do Trabalho.
Portanto, para o recolhimento das importâncias de que trata o art. 18 da Lei nº 8.036/90 relativos à multa rescisória, aviso prévio indenizado, aos depósitos do FGTS do mês da rescisão e do mês imediatamente anterior, acrescidos das Contribuições Sociais, o empregador deve obrigatoriamente utilizar a Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS (GRRF).
Destarte, deve o reclamado ser condenado ao pagamento do valor relativo ao FGTS do mês da rescisão e da multa de 40%, com juros e atualização.
das férias
A autora não recebeu as férias que lhe são devidas pela despedida imotivada, devendo ser o reclamado condenado ao pagamento, acrescido de juros e correção.
Isso porquê o art. 129 da CLT dispõe que: “Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo de remuneração”. Nesse sentido, tem-se que as férias correspondem a um descanso concedido ao empregado que trabalha, pelo menos, um ano para o empregador. Conforme Luciano Viveiros: [4: VIVEIROS, Luciano. CLT comentada: doutrina e jurisprudência. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2013, p. 81.]
Esse descanso é remunerado e traduz um tipo de interrupção do contrato de trabalho, garantindo a contagem desse período como tempo de serviço, sob efeito de remuneração decorrente do período de acordo com o art. 7º, XVI da Constituição Federal – “remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal”.
Conforme os documentos anexos, resta claro que a autora não trabalhou apenas o período ininterrupto de doze meses durante a vigência do contrato de trabalho, mas um ano e nove meses até a data da demissão, fato que lhe dá direito do respectivo valor ser pago considerando tal período aquisitivo mais 1/3 (um terço) correspondente ao adicional de férias.
Nesse sentido, utilizando como base a última remuneração da autora, a Súmula 7 do TST dispõe que: “A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da extinção do contrato”.
do dano moral
A reclamante sofreu ainda, dano moral, pois devido ao não pagamento das verbas rescisórias esta não teve condições de pagar suas contas. Como pode o empregador apresentar total falta de compromisso e respeito com seus subordinados, além de todas as irregularidades apresentadas no período em que a reclamante laborou, sofreu danos na esfera civil devido à inadimplência da empresa, impedindo-a de ter acesso até mesmo ao seguro desemprego ou saque do FGTS, mediante retenção das guias.
Neste liame, o Tribunal Superior do Trabalho apresenta o seguinte entendimento:
DANO MORAL. AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS. NÃO CONFIGURAÇÃO. Discute-se, nos autos, se a dispensa da reclamante sem o pagamento das verbas rescisórias gera o pagamento de indenização por danos morais. Com efeito, é entendimento predominante nesta Corte de que a ausência de pagamento das verbas rescisórias, da emissão das guias de liberação do seguro-desemprego e da entrega dos documentos para saque do FGTS, por si só, sem o registro fático de outros prejuízos sofridos pela empregada, de forma concreta e efetiva, não enseja a condenação ao pagamento da indenização por danos morais, pois, no mundo jurídico, há previsão de penalidade específica para essa conduta ilícita do empregador, qual seja a multa prevista no § 8º do artigo 477 da CLT. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR: 2460820125030053 246-08.2012.5.03.0053, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 16/10/2013, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 25/10/2013).
RECURSO ORDINÁRIO. DANO MORAL. NÃO PAGAMENTO VERBAS RESCISÓRIAS. DEVIDO. O reprovável voluntário e inescusável inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da reclamada, indubitavelmente caracteriza abuso, porque configura exercício de direito contra sua normal finalidade, não admitido no nosso ordenamento jurídico nem mesmo para direito potestativo, constituindo-se em ato ilícito, violando os direitos do empregado, provocando evidente constrangimento, humilhação, dor e sofrimento, por subjugar o mais fraco e hipossuficiente, pela força econômica e pela força decorrente do poder diretivo patronal indevida e ilegalmente utilizadas. Recurso da reclamante a que se dá provimento. (TRT-1 - RO: 00005458320125010006 RJ , Relator: Paulo Marcelo de Miranda Serrano, Data de Julgamento: 06/08/2014, Sexta Turma, Data de Publicação: 20/08/2014).
Sendo assim, conclui-se que a reclamante tem direito ao dano moral, pois efetivamente apresenta prejuízo, conforme documentos que comprovam seu inadimplemento na esfera civil (anexo f), cobrança de dívidas e juros, evidenciando o nexo com a conduta do empregador, que impediu que esta tivesse acesso ao que lhe é assegurado de direito, para suprir suas necessidades neste período em que se encontra desempregada.
III – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência a procedência total da presente reclamatória e ainda:
a) requer seja expedido alvará judicial para saque dos depósitos do FGTS;
b) retificar a anotação da CTPS da reclamante para constar como data de demissão 28 de maio de 2015;
b) pagar o saldo de salário do mês de abril de 2015, no valor de R$ 11.700,00, e também o proporcional do mês de maio do mesmo ano;
c) efetuar o pagamento de indenização referentes às férias, acrescidas de 50% ao valor original;
d) proceder ao pagamento do 13º proporcional;
e) indenizar o período de aviso prévio não trabalhado, consoante estipulado nas convenções coletivas anexas;
f) efetuar o pagamento dos valores que deveriam ter sido depositados na conta vinculada ao FGTS durante o contrato, mais o percentual referente às verbas ora pleiteadas e mais multa de 40% sobreo total, pela despedida injustificada;
g) entregar as guias para encaminhamento do seguro-desemprego na primeira audiência ou pagar o equivalente a 5 parcelas pelo seu não fornecimento;
h) pagar multa do art. 477, § 8º, da CLT, pelo desatendimento do prazo para efetivação e pagamento da rescisão;
i) pagar os honorários da procuradora da reclamante na razão de 15% sobre o valor bruto da condenação;
j) recolher a contribuição previdenciária de toda a contratualidade;
k) condenação da reclamada ao pagamento de danos morais.
Requer ainda:
a aplicação do art. 467 da CLT no que couber;
a aplicação de juros e correção monetária até o efetivo pagamento das verbas requeridas;
a aplicação do previsto no art. 475-J do CPC;
a concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita, por se tratar de pessoa pobre nos termos da lei, não possuindo condições financeiras de arcar com os custos da presente ação sem prejuízo de sua subsistência e de sua família;
a notificação do reclamado para contestar, querente, a presente reclamatória trabalhista, sob pena de confissão e revelia;
a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial documental e depoimento pessoal.
Dá-se o valor da causa R$ -.
Termos em que pede deferimento.
Joinville, 17 de agosto de 2015.
ADVOGADO/OAB
Documentos anexados:
Doc. 1 – Instrumento de mandato;
Doc. 2 – Declaração de pobreza;
Doc.3 – Cópia documento de identificação Reclamante;
Doc.4 – Cópia CTPS Reclamante;
Doc.5 – Cópia do certificado de conclusão do curso técnico em enfermagem;
Doc.6 – Cópia dos recibos de férias;
Doc.7 – Cópia do extrato da conta do FGTS;
Doc. 8 – Cópia contracheques;
Doc. 9 – Cópia das convenções coletivas do sindicato da categoria da Reclamante.
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