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1 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Bacharel em Ciências Náuticas – CIAGA – 1984 Master’s Certificate of Competency – CIAGA - 1994 Especialização em Seguros P&I – United Kingdom Mutual SteamShip Assurance - UK P&I Club . Inglaterra & Estados Unidos – 1999. Especialização em Meio Ambiente – MBE- UFRJ - (COPPE) - 2001 Oil Pollution Act Course - Noruega 1996 cabral@petrobras.com.br Direito Marítimo (Maritime Law Short Course) – Universidade de Southampton – Inglaterra- 2012 Especialização em Gerência de Riscos – MBA - UFF - 2006 Mestrado em Engenharia Oceânica - UFRJ(COPPE) -2010 Anatomy of Shipping – Cambridge Academy of Transport – Inglaterra - 2011 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Instalações Portuárias 1. Obras Portuárias, 2. Acessos Marítimos: 3. Dragagem e Derrocagem 2 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Obras Portuárias Os ventos, ondas, correntes e marés são os principais responsáveis pelo constante esforço das autoridades no reforço e proteção das estruturas portuárias. Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Correntes Marítimas São massas de água que se deslocam pela ação dos ventos e o movimento de rotação da Terra. No hemisfério Norte mantêm o sentido horário de rotação e no hemisfério Sul, o sentido anti-horário. Correntes quentes: formam-se na zona intertropical, próxima à Linha do Equador, e movimentam-se em direção às zonas polares. Correntes frias: formam-se nas zonas polares e movimentam-se em direção à região equatorial. 3 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Correntes Marítimas Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Vento: termo genérico que identifica o ar em movimento, independente da velocidade. Brisa: é um vento de pouca intensidade, com velocidade inferior a 54 km/h. Ciclone: é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy- willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Evidencia-se quando ventos superam 50 km/h. Furacão: vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (Oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no Hemisfério Sul) ou anti-horário (no Hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica. 4 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Tufão: é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do Oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático. Willy-willy: nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania. Tornado: é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte. Vendaval: vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas. Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral TUFÃO no Mar da China 5 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Furacão Sandy nos Estados Unidos Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral MOLHES - Estrutura em blocos de pedra, sendo construídas a partir de terra firme e prosseguindo para o mar. Tem como função básica proteger áreas utilizadas para a navegação e operações de carga e descarga de navios. Tipos de Estrutura 6 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Espigão: Estrutura rígida, fixada em terra, destinada a evitar a erosão costeira. Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Quebra-Mar: Estrutura rígida sem ligação com terra ou com uma das extremidades ancorada em terra, para reduzir o constante efeito das ondas. 7 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Cais: Estrutura longitudinal à margem de acessos portuários, destinada à atracação e operação de embarcações, dispondo de área e equipamentos para a movimentação e estocagem de cargas. Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Dolfim: Apêndice estrutural com função de utilização em arranjo de amarrações de terminais . Normalmente utilizado quando às embarcações apresentam comprimento total maior que os berços de atracação . 8 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral PIER – Estrutura perpendicular ao leito de um rio, mar, contendo uma extremidade em terra. Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral DEFENSAS – Equipamentos utilizados para a absorção de leves impactos entre às embarcações e estruturas de acostagem e outras embarcações(transbordo entre navios). 9 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral DÁRSENA - área interna e abrigada de um porto , destinada a atracação de embarcações. Normalmente utilizada para atracação de embarcações de recreio. Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Ancoradouro ou Fundeadouro : Local abrigado , onde às embarcações podem permanecer fundeadas, aguardando atracação, liberação de documentos, realização de reparos ou ainda aguardando liberação de livre prática. 10 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral BALIZAMENTO – Utilização de boias e balizas (podendo ser luminosas) para orientar/ direcionar os navegadores . Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Canal que liga o alto-mar com as instalações portuárias, podendo ser natural ou artificial e dotado de profundidade adequada,além da devida sinalização, com o objetivo de dar acesso das embarcações ao porto. Canal de acesso ou simplesmente canal é o elemento que permite o tráfego das embarcações desde a barra (local que demarca a entrada do porto e a partir de onde se torna necessária uma adequada condição de sinalização) até as instalações de acostagem e vice-versa. Canal de Acesso 11 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Bacia de Evolução Bacia de evolução é uma área fronteiriça às instalações de acostagem, reservada para as evoluções necessárias às operações de atracação e desatracação dos navios no porto. Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Batimetria É a medição da profundidade das águas de mares, oceanos, rios e lagos. 12 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Dragagem Dragagem é a obra ou serviço de engenharia que consiste na limpeza, desobstrução, remoção, escavação de material do fundo de rios, lagos, mares, baías e canais. Podendo ser de manutenção(assoreamento) ou de aprofundamento(maiores profundidades). Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Derrocagem Derrocamento ou Derrocagem é a técnica de engenharia utilizada para remoção de rochas do fundo de corpos de água, que atrapalhem a segurança da navegação . 13 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Tipos de Dragas Dragas Mecânicas - São utilizadas para a remoção de sedimentos de fundo com a aplicação de força mecânica para escavar o material. São sub-divididas em alcatruzes (AL), mandíbulas articuladas (MA) e escavadeiras (ES) Mandíbulas articuladas Escavadeira Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Tipos de Dragas Dragas Hidráulicas - São utilizadas para a remoção de sedimentos pouco densos, podendo transportar o sedimento na forma liquida . São sub-divididas em aspiração (AS), sucção e recalque (SR) e autotransportadoras(AT). SR AT 14 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Autotransportadora Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral Exemplo de Melhoria de acesso ao Terminal 15 Graduação Tecnológica : Gestão de Comércio Exterior e Logística Disciplina : Organização da Estrutura Portuária . Prof. Luiz Cabral
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