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Micro Economia

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Macroeconomia
Aula 1
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Fundamentos de Teoria e Política Econômica
A Macroeconomia é o ramo da teoria econômica que trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como:
Renda e produtos nacionais 
Investimento, Poupança e Consumo
Nível geral de preços
Emprego e desemprego
Estoque de moeda e taxas de juros
Balanço de pagamento e taxas de juros
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Metas de Política Macroeconômica
As principais metas de política macroeconômica são:
Alto nível de emprego
Estabilidade de preços
Distribuição de renda socialmente justa
Crescimento econômico
Políticas de estabilização
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Metas de Política Macroeconômica
Alto nível de emprego:
Questão ganha destaque no estudo econômico a partir dos anos 30. (crise de 29)
Em 1933, 25% da força de trabalho estava desempregada.
John Maynard Keynes: “A teoria geral do emprego, do juros e da moeda” (1936). 
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Metas de Política Macroeconômica
Estabilidade de Preços:
Inflação: aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Gera distorções sobre distribuição de renda, expectativas, mercado de capital e balanço de pagamentos.
Costuma-se aceitar um pouco de inflação como necessário ao crescimento econômico.
Gráf1
		16.7
		9.8
		53.2
		87.2
		19.3
		15.5
		34.5
		77.2
		110.25
		95.18
		99.72
		210.99
		223.81
		235.11
		65.03
		415.83
		1037.53
		1782.9
		1476.85
		480.23
		1157.91
		2708.55
		1093.84
		14.78
		9.34
		7.48
		1.7
		18.98
		6
IGP-DI
Plan1
		Inflação FGV-IGP -DI
		
		Ano		IGP-DI
		1945*		16.70
		1950*		9.80
		1962*		53.20
		1964*		87.20
		1970*		19.30
		1973*		15.50
		1974*		34.50
		1979*		77.20
		1980¨		110.25
		1981¨		95.18
		1982¨		99.72
		1983¨		210.99
		1984¨		223.81
		1985¨		235.11
		1986¨		65.03
		1987¨		415.83
		1988¨		1037.53
		1989¨		1782.90
		1990¨		1476.85
		1991¨		480.23
		1992¨		1157.91
		1993¨		2708.55
		1994¨		1093.84
		1995¨		14.78
		1996¨		9.34
		1997¨		7.48
		1998¨		1.70
		1999¨		18.98
		2000¨¨		6.00
Renato:
Renato:
Plan1
		
IGP-DI
Plan2
		
Plan3
		
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Metas de Política Macroeconômica
Distribuição Equitativa da Renda:
Melhorar a distribuição de renda.
Milagre Econômico (67/73) e Teoria do Bolo.
Ainda hoje o Brasil disputa as última colocações no ranking das piores distribuições de renda do mundo.
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Metas de Política Macroeconômica
Crescimento Econômico:
Aumento do PIB per capta (melhor indicador de aumento de riqueza) 
É possível aumentando:
Utilização da capacidade ociosa.
Os recursos disponíveis.
O desenvolvimento tecnológico.
Crescimento Econômico é diferente de Desenvolvimento Econômico
Desenvolvimento: melhora na pobreza, desemprego, meio ambiente, etc.
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Inter-relações e conflitos de metas
As metas não são independentes uma das outras, podendo inclusive ser conflitantes!
Exemplos:
Crescimento ajuda no combate a Pobreza
Combate a Inflação pode gerar Desemprego
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Estrutura de análise macroeconômica
Parte Real 
da Economia
Parte Monetária 
da Economia
Mercados
Variáveis Determinadas
Mercado de Bens e Serviços
Produto Nacional (PIB)
Nível Geral e Preços
Mercado de Trabalho
Nível de emprego
Salários
Mercado Financeiro
Taxa de Juros
Estoque de moeda
Mercado de Divisas
Taxa de câmbio
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Parte III Capítulo 12
Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
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Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
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Parte III Capítulo 12
Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
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Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
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Metas de Política Macroeconômica
As principais metas de política macroeconômica são:
Alto nível de emprego (Aumentar Produção)
Estabilidade de preços (Controlar Consumo)
Distribuição de renda socialmente justa (?)
Crescimento econômico (Aumentar Produção)
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Fluxo circular da renda
Famílias
Empresas
Mercado de 
Bens e Serviços
Mercado de 
Fatores de Produção
Bens e Serviços
Bens e Serviços
Pagamentos pelos
bens e serviços
Pagamentos pelos
bens e serviços
Fatores de produção
Fatores de produção
Pagamentos pelos
Fatores 
Pagamentos pelos
Fatores
Governo
Serviços
Públicos
Impostos
Serviços
Públicos
Impostos
Bens e
Serviços
Gastos
Governo
Bens e
Serviços
Gastos
Governo
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Resto do Mundo
Fluxo circular da renda
Economia A
Exportações
Importações
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Instrumentos de política macroeconômica
A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva e despesas planejadas para atingir as metas.
Os principais instrumentos são:
Política Fiscal;
Política Monetária;
Política Cambial e Comercial;
Política de Rendas (Controle sobre preços e salários)
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Política Fiscal
Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para a arrecadação de tributos (Política Tributária) e o controle de suas despesas (Política de Gastos).
Através destas políticas o governo pode aumentar ou diminuir o consumo e o investimento.
Exemplos:
Combate a inflação
Normalmente aumenta tributos e/ou corta despesas.
Crescimento e emprego
Diminuir tributos e/ou aumentar gastos.
Distribuição de renda
Impostos progressivos, gasto do governo em setores/regiões mais atrasados, etc.
Orçamento 
da União
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Política Monetária
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e de taxas de juros.
Os instrumentos são:
Emissões de moedas; 
Reservas compulsórias;
Políticas de Redesconto
Open Market; 
Regulamentação sobre crédito e taxa de juros.
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Política Monetária
Emissões de moedas:
O Banco Central tem o controle sobre a emissões de moedas e deve colocar em circulação o volume de notas e moedas necessárias para o bom funcionamento da economia.
Reservas Obrigatórias: 
Os bancos guardam certa parcela de seus depósitos no Banco Central para atender a seu movimento de caixa e a compensação de cheques.
Política de Redesconto:
Visto que o “Bacen” é o banco dos bancos, ele pode emprestar para eles e cobrar um juros sobre esse empréstimo. 
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Política monetária
Operações de Open Market:
Essa operação consiste em vendas e compras, por parte do Banco Central, de títulos governamentais no mercado de capitais.
Quando o governos vende títulos ele tira dinheiro de circulação, quando compra ele coloca mais moeda na economia.
Regulação e Controle de Crédito:
O governo ainda pode criar regulamento específico sobre Crédito: Juros, regras pra financiamento, etc.
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Política Cambial e Comercial
São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia:
Política Cambial: Refere-se ao controle do governo sobre a taxa de câmbio.
Política Comercial: diz respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo às importações – incentivos fiscais, creditícios, cotas, etc..
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Política de Rendas
São denominados Políticas de Rendas medidas que afetam diretamente a renda: Salários, Lucros, Juros, Alugueis.
A característica especial desta categoria é a de que os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo o que fariam em respostas as influências de mercado.
Normalmente são usadas como políticas de combates a inflação.
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Contabilidade Social
Aula 3
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Contabilidade Social
Macroeconomia – comportamento dos grandes agregados econômicos.
Por isso, devemos buscar medidas que permitam de forma simplificada mostrar o quanto a economia produziu, consumiu, poupou, exportou, etc.
Para tanto se desenvolve a Contabilidade Social ou Contabilidade Nacional.
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Pressupostos Básicos da Contabilidade Social
As contas procuram medir a produção corrente.
- Não são considerados bens de segunda mão. No caso de se transacionar esses bens só se deve contabilizar a remuneração do vendedor.
As contas referem-se a um fluxo.
	- Variáveis fluxo – são considerados ao longo de um período.
	- Por isso, não existe um balanço patrimonial, de estoques, como na Contabilidade Privada.
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Pressupostos Básicos da Contabilidade Social
c) A moeda é neutra.
	- É considerada apenas como unidade de medida e instrumento de troca.
	
	- A contabilidade social não registra os agregados monetários (oferta de moeda, empréstimos, depósitos, open market, aplicações financeiras, etc) 
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Principais Agregados Macroeconômicos
Para visualizar esse principais agregados econômicos, usaremos o fluxo circular da renda.
Partiremos de um modelo mais simplificado para um modelo mais completo:
Economia a dois setores sem formação de capital 
Economia a dois setores com formação de capital
Economia a três setores (Setor Público)
Economia a quatro setores (Setor Externo)
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Economia a dois setores sem formação de capital
Agentes: 
Famílias: Que recebem rendimento pela prestação de serviços. 
Todas as decisões pertencem as famílias.
Os proprietários das empresas pertencem ao setor família.
	
Empresas: Que produzem bens e serviços. (local onde se organiza a produção).
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Economia a dois setores sem formação de capital
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Economia a dois setores sem formação de capital
A remuneração (pagamento) dos fatores de produção constitui-se em quatro itens:
Mão-de-obra
Salário
Terra (recursos naturais)
Aluguel (Renda)
Capital Monetário
Juros
Capital Físico 
(prédio, instalações, 
capacidade gerencial)
Lucro
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Economia a dois setores: o Papel do Lucro
Para o economista, o lucro é um custo de produção!
Ex: Supondo vendas = $1.000,00; custo = $650,00:
Lucro = 1.000,00 – 650,00 = $350,00
Como lucro também é considerado custo:
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A atividade econômica pode ser medida através de três formas (óticas) diferentes:
Ótica do Produto
Ótica da Despesa
Ótica da Renda
A partir dessas óticas, podemos definir os conceitos de Produto Nacional, Despesa Nacional e Renda Nacional.
Economia a dois setores: Três óticas de mensuração 
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Economia a dois setores: Ótica do Produto 
O Produto Nacional (PN) é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
Valor: os preços permitem agregar bens diferentes (produção de bananas + fogões)
A moeda é o padrão de agregação
Bens e Serviços Finais: não são considerados os bens e serviços intermediários.
Período de tempo: é um fluxo, definido em dado período de tempo.
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Economia a dois setores: Ótica da Despesa
O Produto Nacional é uma medida do fluxo de produção, ou seja, pela ótica da produção de bens e serviços das empresas
Mas o Produto Nacional também pode ser medido verificando as despesas realizadas pela famílias, neste caso, chamado de Despesa Nacional (DN).
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Economia a dois setores: Ótica da Renda Nacional
A Renda Nacional (RN) é a soma dos rendimentos das famílias, que são proprietárias dos fatores de produção.
Identidade Básica
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Economia a dois setores: Conceito do Valor Adicionado (V.A.)
Na prática, costuma-se medir o PN pelo valor adicionado (ou agregado) por setor:
Valor Bruto de Produção: é o faturamento de cada setor produtivo.
Consumo de Produtos Intermediários: é o valor gasto com matéria prima e componentes. 
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Economia a dois setores: Conceito do Valor Adicionado (V.A.)
Exemplo: Produção de Pães
Trigo
Farinha
Pão
Receitas de Vendas
Compras
Intermediárias
Valor Adicionado
$100.000,00
0
$100.000,00
$100.000,00
$400.000,00
$300.000,00
$400.000,00
$1.000.000,00
$600.000,00
PN=DN=1.000.000
V.A=$100.000,00=RN
Renda paga
Pelo setor
de Trigo
Renda paga
Pelo setor
de Farinha
Renda paga
Pelo setor
de Pães
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Economia a dois setores com formação de capital
Neste modelo as famílias podem poupar e as empresas podem produzir e investir em bens de capital.
Famílias e empresas passam a pensar no consumo e na produção no futuro.
O fluxo de renda pode agora ampliar-se ou diminuir.
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Economia a dois setores com formação de capital
Poupança
Investimento
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Economia a dois setores com formação de capital (Conceitos)
Conceito de Poupança (S):
Poupança é a parcela da renda nacional (RN), não consumida no período. (Aquilo que não é gasto em consumo).
“S” é a notação internacional para poupança: “saving”
Onde C é o consumo agregado.
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Economia a dois setores com formação de capital (Conceitos)
Conceito de Investimento (I):
Para definir o que é investimento é necessário definir os tipos de bens na economia:
Bens de consumo: Consumidos como um fim em si mesmos
Bens de investimentos: Não são consumidos. Fazem parte da produção e tem como objetivo aumentar a capacidade produtiva.
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Economia a dois setores com formação de capital (Conceitos)
Assim, investimento pode ser definido de duas formas:
Investimento é o gasto em bens que representam aumento da capacidade produtivo.
Investimento é o gasto em bens produzidos que não foram consumidos, sendo consumidos no futuro.
 ou 
	onde: investimento = investimento em bens de capital mais variação de estoques.
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Economia a dois setores com formação de capital (Conceitos)
Observações sobre investimentos:
Estoque também é uma variável fluxo.
Investimento no sentido vulgar é diferente de investimento no sentido econômico.
Investimento em bens de segunda mão não é contabilizado.
Bens de consumo duráveis não são considerados investimentos.
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Economia a dois setores com formação de capital (Conceitos)
Depreciação (d):
É o consumo do estoque de capital físico (desgaste).
No Brasil, até 85, era estimada em 5% ao ano. Atualmente o IBGE não apresenta estimativas.	
Através do conceito de depreciação:
Investimento Líquido: 
Produto Nacional Líquido:
*
Economia a dois setores com formação de capital (Conceitos)
Como: e
 Lembrando que: 
Podemos afirmar que: 
*
Exercício
Para um determinado ano, a economia do país “X” realizou uma produção de R$200 bi. Pede-se:
a) Se as famílias consumiram R$150bi, qual a poupança neste período?
Qual o investimento neste mesmo período?
b) Se desta produção inicial, R$50bi referem-se a estoques e R$ 45bi referem-se a bens de capital, qual o investimento nesta economia?
Qual a poupança para este segundo caso?

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