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Orientações para Elaboração de um Projeto de Instalações Elétricas

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UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 1 
 
Orientações para Elaboração de um Projeto de Instalações Elétricas: 
Edifício Residencial 
 
 Para a elaboração de um projeto de instalações as seguintes plantas se fazem necessárias: 
- Planta baixa do subsolo; 
- Planta baixa do térreo; 
- Planta baixa do pavimento tipo; 
- Planta baixa da cobertura; 
- Planta baixa do telhado; 
- Detalhes e/ou cortes verticais. 
Ao final dever-se-á adicionar o esquema vertical de subida dos circuitos, o diagrama unifilar 
dos quadros de carga. 
Um projeto de instalações elétricas de um edifício residencial deve adicionalmente, ou seja, 
após a elaboração do projeto elétrico do pavimento tipo, realizar os mesmos trabalhos de colocação 
de pontos de luz e tomadas de uso geral, tomada de força, etc., na planta baixa do subsolo, térreo, 
cobertura, telhado/casa de máquinas seguindo as prescrições dadas pela norma técnica. Em todos 
estes locais, os circuitos fazem parte das instalações elétricas do condomínio (ou de serviço do 
edifício). Na seqüência serão fornecidas descrições resumidas das cargas elétricas envolvidas em 
cada uma destas plantas. 
a)-Subsolo: sugere-se a instalação de um quadro de luz e força (QLF) no subsolo, 
normalmente alimentado pelo QGS (Quadro geral de serviço/condomínio). No subsolo tem-se 
normalmente: iluminação (garagens) e tomadas de serviço, alimentação de bombas d’água (que 
bombeiam a água da caixa d’água inferior para a caixa d’água superior), bomba(s) de águas 
pluviais/servidas, etc., 
b)-Térreo (ou pilotis): nesta planta está localizado normalmente o quadro geral de 
serviço/condomínio (QGS) alimentado a partir da rede de baixa tensão da concessionária (podendo 
ser ter um transformador exclusivo), ou através de uma subestação de proteção e transformação 
própria. Além do QGS, haverá, também, a caixa de medição de serviço/condomínio e os medidores 
dos diversos apartamentos. Na entrada geral do edifício haverá um quadro de distribuição e 
proteção geral. A partir do QGS parte os circuitos que irão alimentar os outros quadros pertencentes 
ao condomínio, tais como, o quadro de distribuição da cobertura, o quadro de distribuição do 
subsolo, etc. A partir dos medidores saem os eletrodutos contendo os circuitos que alimentam cada 
um dos apartamentos, que podem subir pelas paredes da escadaria ou por um espaço de construção 
próprio. Estes eletrodutos são conhecidos como “prumadas”. 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 2 
 
 c)-Pavimento tipo: O número de apartamentos por pavimento depende da edificação, porém 
cada apartamento terá o seu quadro de luz e força (QLF), alimentado diretamente da prumada 
localizada na parede da escadaria ou outro espaço de construção deixado para estes fins. O quadro 
de luz e força de cada apartamento é alimentado a partir da prumada, através do piso do pavimento, 
por meio de eletrodutos apropriados, no qual está contida a fiação do circuito de alimentação do 
apartamento. 
 No corredor que dá acesso aos apartamentos deverá haver um circuito pertencente ao 
condomínio (para iluminação do corredor), além de um ou mais circuitos para iluminação da 
escada. O circuito de iluminação do corredor de acesso aos apartamentos, bem como o circuito de 
iluminação da escada, são normalmente acionados por meio de minuterias eletrônicas, conforme 
ilustrados nas figuras 1(a) e 1(b). 
d)-Cobertura: Pode ou não existir em cada edifício. Quando existem, trata-se de um 
pavimento especial, no qual existem apartamentos maiores, com cargas maiores e merecem um 
projeto elétrico separado do apartamento comum. 
 e)-Telhado (ou casa de máquinas): No telhado estão localizadas os motores do(s) 
elevador(es) e o(s) motor(es) da bomba de incêndio, cujos circuitos alimentadores vêm diretamente 
do quadro geral de serviço/condomínio (QGS). Os elevadores normalmente possuem um quadro de 
comando especial, alimentado pelo circuito que vem do QGS. 
 Também, deverá ser previsto o(s) eletroduto(s) contendo a fiação para o comando da chave 
bóia que controla o nível d’água do reservatório superior (caixa d’água) juntamente com 
informações do nível da caixa d’água no subsolo, conforme desenho ilustrativo nas figuras 2(a) e 
2(b). 
 f) Esquema vertical: Trata-se de um desenho, sem escala, localizando todos os quadros do 
edifício, fornecendo uma visão geral da instalação elétrica. Neste desenho são mostrados todos os 
alimentadores (apartamentos, condomínio), a prumada de subida dos eletrodutos dos apartamentos, 
assim como a entrada de energia do prédio. As figuras 3 e 4 mostram exemplos de esquemas 
verticais. 
 g) Quadros de carga e diagrama unifilar: Os quadros de cargas têm a função de resumir a 
potência instalada em cada setor da edificação (serviço/condomínio e apartamentos). Além disso, 
destacam o valor da proteção, da seção dos condutores e a fase no qual cada circuito está ligado. A 
figura 5 mostra um exemplo do quadro geral (hipotético) para o subsolo. 
 O diagrama unifilar é extremamente necessário para a montagem do quadro elétrico, pois 
nele estão especificados a proteção geral e os disjuntores parciais. A figura 6 mostra um exemplo de 
um diagrama unifilar associado ao quadro geral de serviço (QGS). 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 3 
 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 1 – Comando de iluminação através de minuterias; (a) corredor; (b) diferentes 
pavimentos simultaneamente. 
 
 
 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 4 
 
 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 2 – Chave bóia para controle do nível d’água do reservatório; a) uso de uma 
chave bóia no reservatório superior; b) uso de duas chaves bóias no reservatório 
superior. 
 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 5 
 
Figura 3 – Esquema vertical (exemplo 1). 
 
 
 
 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 6 
 
 
 
 
Figura 4 – Esquema vertical (exemplo 2). 
 
 
 
 
 
 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 7 
 
 
Figura 5 – Quadros de carga. 
 
 
Figura 6 – Diagrama unifilar. 
 
 Com o objetivo de orientar a distribuição dos pontos de luz e tomadas nos diversos locais da 
edificação, tais como: hall, escada, rampa da garagem, circulação, casa de bombas, banheiro, acesso 
à rampa, casa de máquinas (elevador), etc., nos quais um projeto luminotécnico não se faz 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 8 
necessário, utiliza-se uma estimativa preliminar com base na densidade de carga (W/m2 ou VA/m2) 
e das áreas que serão servidas pela instalação. 
Para a determinaçãodas cargas de iluminação pode ser adotado o seguinte critério: 
a) Em cômodos ou dependências com área útil igual ou inferior a 6 m2 deve ser prevista 
uma carga mínima de 100 VA; 
b) Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m2 deve ser prevista uma carga 
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 
m2 inteiros (NBR-5410/97). 
Para a determinação de tomadas de corrente de uso geral (TUG) a norma estabelece as 
seguintes recomendações: 
a) Residências (casas e apartamentos): 
- Cômodo ou dependência com área ≤ 6 m2, pelo menos 1 tomada; 
- Cômodo ou dependência com área > 6 m2, pelo menos 1 tomada para cada 5 metros, ou 
fração de perímetro, uniformemente distribuídas; 
- Banheiros: 1 tomada junto ao lavatório; 
- Cozinhas ou copas-cozinhas: 1 tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro, sendo 
que acima de cada banca de pia, com largura igual ou superior a 30 cm, deve ser 
prevista, pelo menos, 1 tomada; 
- Subsolos, sótão, garagens e varandas: 1 tomada no mínimo. 
 
Exemplos de cálculo: 
 1)-Estacionamento: 
 Tomadas de uso geral: 
)1008(6,7
0,5
0,38
);1007(2,7
0,5
0,36;
0,5
)(
VAx
m
mNT
VAxm
m
perímetroNTtomadasdeN o
==
==
; 
 Iluminação: 47,0m2 = 6m2 + 10x4m2 + 1m2; (100VA + 10x60VA = 700VA); 
 2)-Fachada: 
 Tomadas de uso geral: NT=7,90m/5,0m = 1,58 (2x100VA); 
 Iluminação: 14,70m2 = 6m2 + 2x4m2 + 0,70m2; (100VA + 2x60VA). 
 
 
 
 
 
 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 9 
 
ILUMINAÇÃO DE QUADRAS ESPORTIVAS 
 
Como planejar um sistema de iluminação eficaz 
O sistema de iluminação nas quadras esportivas deve proporcionar conforto visual para os 
praticantes de esportes, ser econômico e eficiente. Apresentamos as principais condições básicas 
para que estes requisitos sejam alcançados. Não importa se a quadra esportiva é usada para a 
competição ou apenas para a recreação. Se você pretende utilizá-la à noite é preciso planejar um 
sistema de iluminação adequado. Estes sistemas têm a função principal de criar as condições 
perfeitas para a prática de todos os esportes, evitando sombras incômodas e ofuscamentos. 
Enquanto o praticante do esporte ganha em conforto visual, um sistema eficaz não deve abrir mão 
da economia de energia. 
 
Requisitos gerais 
A instalação de iluminação esportiva deve proporcionar as condições visuais adequadas para 
os jogadores. Isto significa que a luz artificial não deve interferir na velocidade da bola ou na 
precisão do seu desempenho. Ao planejar esta iluminação deve-se levar em consideração: 
- A criação de boas condições visuais para os espectadores, permitindo que o jogo seja 
acompanhado com o mínimo esforço. 
- Satisfazer as exigências do local, principalmente em relação aos tipos de atividades que 
são realizadas na quadra. 
 
Critérios do Projeto 
As condições visuais do sistema são determinadas pelos seguintes fatores: 
- Grau de limitação do ofuscamento; 
- Tamanho aparente da bola e velocidade da bola; 
- Deve-se levar em consideração outros requisitos mais severos quando a bola é de 
tamanho pequeno ou quando esta bola alcança uma alta velocidade. É o caso das quadras 
de tênis. 
 
Manutenção 
A manutenção será uma constante para o bom desempenho do seu sistema. Assim, as fontes 
de luz deverão ser instaladas em alturas adequadas em relação ao piso. A facilidade e o acesso 
simplificado a estas fontes de luz também são essenciais. Desta forma, será possível limpar, repor as 
lâmpadas, ou qualquer outro processo de manutenção de forma rápida e sem riscos de acidentes. 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 10 
 
Cálculos 
Pelo número de projetores utilizados em um sistema não é prático fazer os cálculos 
necessários sem o auxílio de um computador. As empresas que planejam os sistemas disponibilizam 
estes cálculos. Apresentamos, para uma melhor visualização, esquemas para a instalação em 
quadras padrão. Estes esquemas fornecem a posição e ponto de focalização dos projetores num 
sistema de coordenadas cartesianas x, y, z. As iluminâncias calculadas são dadas numa distribuição 
com o mesmo sistema x, y, z. 
 
Sistemas 
Ao iluminar as quadras esportivas é possível utilizar três sistemas diferentes: 
- O Sistema Catenária é composto de luminárias suspensas por cabos de aço. O cabo de 
aço está fixado em dois postes instalados nas bordas das quadras; 
- O Sistema Quatro Postes é o mais comum. Utilizado na maioria das quadras, ele é 
composto por postes com altura de 10 a 12 metros. Normalmente são aplicados nestes 
postes projetores simétricos com lâmpadas a vapor metálico de 400W; 
- Já o Sistema de Seis Postes é considerado uma excelente aplicação, principalmente 
quando se utilizam projetores assimétricos com lâmpada a vapor metálico de 400W. 
Neste tipo de sistema pode-se instalar postes mais baixos, com altura variável entre 7 e 8 
metros. O projetor utilizado no sistema de Seis Postes favorece o conforto visual, sendo 
o mais indicado. A lâmpada a vapor metálico é a mais utilizada em áreas esportivas 
devido a sua eficiência, aliada ao excelente índice de reprodução das cores. 
 
Níveis de Iluminação 
Se você possuir uma quadra de tênis destinada para a recreação basta um nível de 
iluminação de 200 lux. Se esta mesma quadra for utilizada para competições, o nível de iluminação 
deve ser de 350 lux. O nível de iluminação é de 500 lux para as quadras de tênis que realizam 
partidas profissionais. No caso das quadras poli-esportivas o nível de iluminação também é 
variável: no caso apenas para recreação o nível é de 150 lux; competição, 300 lux; profissional, 500 
lux. A uniformidade de luz é outro fator de extrema importância e que deve ser verificado e 
determinado conforme a utilização da quadra. 
Recreação: 
Emin/Emáx: 0.30; 
Emin/Emáx: 0.60; (O símbolo E significa iluminância) 
UFMT – FAET – ENE – Disciplina: Eletrotécnica I 
Disciplina: Eletrotécnica I 11 
Competição: 
Emin/Emáx: 0,40; 
Emin/Emáx: 0,60; 
Profissional: 
Emin/Emáx: 0,50; 
Emin/Emáx: 0,60. 
 
PROJETORES: 
Os projetores HLF 400 e HLF 432 são ideais para a iluminação externa ou interna. A sua 
manutenção é feita soltando-se os dois parafusos na lateral e removendo-se a tampa de inspeção, 
onde o porta-lâmpada é fixado. Para limpá-los basta um pano de tecido macio e limpo, umedecido 
numa solução de álcool em água (50%).

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