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CERÂMICA NO BRASIL - História Resumida

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CERÂMICA NO BRASIL
SOBRE A ORIGEM E CULTURA
Iradir Cristina Policeno dos Santos
Daniel Harthmann
Patrícia H.W. Candido
Vânia Ferro
Prof. Ester Zingano
Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi
Artes visuais (ART 0155) – Prática Módulo V.
16/10/2015.
RESUMO
Este Trabalho consiste em apresentar a História da Cerâmica no Brasil desde sua origem até os dias atuais. A Cerâmica é uma das artes mais antigas e desde a descoberta do fogo pelo homem, foi cada vez mais utilizada. Cada civilização desenvolveu seu estilo e técnicas próprias, seja para funções do cotidiano ou artesanato. Aos poucos a cerâmica foi substituindo a madeira, o coco e vários materiais que não tinham grande durabilidade e eram usados para utensílios domésticos. Existem estudos que apontam o uso da cerâmica há mais de 5000 anos aqui no Brasil. Estudos arqueológicos registram a cerâmica no período neolítico, à 25.000 a.C., e há relatos de estudos que apontam cerâmicas mais antigas em Pernambuco com alguns fragmentos de peças que ainda estão sendo investigadas, por enquanto apenas pesquisas. Hoje este tipo de arte é muito utilizado por todo o país, é fabricado por artesões e indústrias usados tanto para a fabricação de utilitários quanto na decoração e designer de ambientes. Neste trabalho apresentaremos estudos e pesquisas sobre a cerâmica brasileira, baseando-se apenas ao uso da cerâmica artesanal dentro de suas civilizações e diversas culturas.
Palavras-chaves: História da Cerâmica. Cerâmica Marajoara. Cerâmica Tapajós.
1 INTRODUÇÃO
O termo Cerâmica vem do grego “Keramos” que significa argila. Conforme a enciclopédia do Itaú cultural nos mostra, refere-se a manufatura de objetos em barro posteriormente cozido. De acordo com material e técnica utilizados, podem ser classificados como terracota, cerâmica vidrada, grés e faiança. A história da cerâmica acompanha a história da civilização, das mais antigas, consideradas primitivas até os dias de hoje.
A cerâmica foi criada pelos povos na idade da pedra polida há mais ou menos 25.000 anos antes de cristo, arqueólogos e estudiosos encontraram as primeiras peças na Tchecoslováquia. No Japão as cerâmicas mais antigas datam de mais de 8.000 anos a.C. “ Pode-se dizer que o homem começa a escrever a sua história no barro...”(COSTA, 2000, p.9). 
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No Brasil antes da colonização dos portugueses já viviam diferentes povos nas margens do rio Amazonas, há mais de 1.000 anos d.C., e estes povos utilizavam o barro para utilidades domésticas, para construção de casas, para fins religiosos e até mesmo para fins decorativos. Conforme o site Portal da Arte, estes povos elaboravam várias peças de cerâmica que foram evoluindo com as técnicas e elaboração de cada cultura. Estudos arqueológicos mostram que as mais antigas e conhecidas aqui no Brasil, são as cerâmicas Marajoara dos povos que habitavam a Ilha dos Marajós, uma cultura indígena bastante avançada. Também há estudos que indicam cerâmicas brasileiras há mais de 5000 anos atrás. 
A enciclopédia cultural do Itaú, indica que no Brasil, há um farto uso de azulejos na arquitetura e que é possível encontrar uma enorme diversidade de cerâmicas produzidas por índios de várias civilizações, além de uma cerâmica mais popular e de uso corrente. Hoje, a cerâmica artística é praticada por ceramistas e os artistas mais conhecidos são: Mestre Vitalino(1909-1963), Theodoro Braga(1872-1953), os ceramistas: Kimmi Nii(1947), Norma Grinberg(1951), Ofra Grinfeder(1945) e Lygia Reinach(1933) entre outros.
2 HISTÓRIA DA CERÂMICA NO BRASIL
	
Quando Cabral chegou ao Brasil, os índios que aqui viviam já utilizavam da cerâmica para vários fins, tanto utilitários quanto decorativos. Aline Rossa afirma que os portugueses apenas concentraram e qualificaram a mão de obra que aqui existia, montando olarias para agilizar e enriquecer este processo. A matéria prima, o barro, de grande abundância e fácil acesso só contribuiu para uma grande produção sem muitos gastos. As cerâmicas mais antigas se encontraram nas ilhas Marajós, onde a civilização era mais avançada e consequentemente, a cerâmica mais elaborada. A cerâmica brasileira evoluiu e prosperou juntamente com sua civilização, e refletiu cores e formas de acordo com cada cultura.
Conforme Aline Rossa, o uso da cerâmica hoje, é muito amplo, usado em todo o país, desde o pequeno artesão até as grandes indústrias que produzem em vasta escala dando carácter comum e ao mesmo tempo artístico a cerâmica. Diz ainda, que quando a máquina se introduziu entre o homem e o barro, marcou uma separação irreversível entre o artesanato e a indústria, mas que a produção artesanal tem um fator importantíssimo que é o enriquecimento e o crescimento da história do ser humano. Costa ainda afirma que “A íntima ligação entre o barro e o oleiro, esta 
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interpretação-sensorial-intuitiva, inexplicável a luz da ciência, ao atingir a zona do afetivo é o que, em verdade, se poderá chamar a alma de toda a atividade artesanal.” 
2.1 CERÂMICA MARAJOARA
A Ilha de Marajó fica localizada no estado do Pará, ao Norte do Brasil. Maior ilha do arquipélago de Marajó, com uma área aproximada de 40100 Km², é também a maior ilha fluviomarítma do mundo, pois é banhada pelas águas do Rio Amazonas e do Oceano Atlântico. Privilegiada por suas diversas belezas naturais, Marajó destaca-se pelo turismo e pela criação de búfalos.¹ A Ilha de Marajó também abriga registros que somente foram revelados por expedições estrangeiras em pesquisas pelo Norte do Brasil. Por volta de 1870 foram descobertos vestígios de uma civilização Pré-Colombiana que ocupou a região entre os anos de 400 e 1400. Esses vestígios são compostos por objetos feitos de cerâmica e apresentam vários estilos diferentes que evidenciam os diversos períodos de ocupação. Chamada de Arte Marajoara fazem parte das peças de cerâmica objetos utilitários ou cerimoniais decorados com imagens humanas e de animais ricas em padrões gráficos que identificam uma cultura que dominava muito bem as técnicas da construção da cerâmica.²
	
Até 1870 a antiga cultura Marajoara era desconhecida fora dos limites de sua região. Através das informações do ex-secretário da província do Pará, Ferreira Penna, o cientista e professor Charles Frederick Hartt (1840-1878) que já havia feito expedições na região, enviou um de seus assistentes, o senhor W. S. Bernard para pesquisar a área do lago Arari em busca de vestígios de cerâmica dos antigos habitantes. Impossibilitado de fazer a exploração, devido a problemas de saúde, Hartt ficou bastante interessado pela pequena coleção de cerâmica coletada por Bernard. As peças possuíam ornamentos sofisticados, algumas com pinturas, outras com incisões. Evocavam as artes decorativas encontradas nas culturas europeias antigas, com o predomínio de linhas retas e padrões ornamentais. Após o final da expedição no território brasileiro, Hartt iniciou o desenvolvimento de teorias próprias sobre a construção da cerâmica Marajoara, destacando uma 
relação entre a manufatura da cerâmica e das artes decorativas com a participação feminina nas sociedades.³ 
NOTAS
² Kern, Daniela.22º Encontro Nacional ANPAP (Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas) 2013. P. 331.
³ Kern, Daniela.22º Encontro Nacional ANPAP (Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas) 2013. P. 332.
4 HARTT, Charles Frederick. Preliminary Report. In: Preliminary Report of the Morgan Expeditions, 1870-71 – Report of a Reconnoissance of the Lower Tapajos. Bulletin of the Cornell University (Science), 1, 1-2, 1874. p. 7. 
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 Hartt aponta que “como resultado de uma longa pesquisa, devo mostrar que a manufatura da cerâmica sendo um ramo das artes culinárias, cai naturalmente em toda parte entre tribos selvagens, nas mãos das mulheres, um fato de muita importância, devido a íntima conexão entre a manufatura da cerâmica e o crescimento da arte decorativa.”
	Charles Hartt aprofundou suas pesquisas nos anos seguintes analisando o papelda mulher na construção da cerâmica Marajoara. Destacando a valorização do papel da mulher na sociedade procurou amparar suas pesquisas, sobre as peças arqueológicas encontradas na Ilha de Marajó, nos estudos de outras culturas onde as mulheres também praticavam a arte da cerâmica, como “em tribos da África. Também entre os Papuanos e os Fijianos a mulher é a ceramista. Llewellyn Jewerr pensa que as urnas funerárias celtas eram feitas e ornamentadas por mulheres.”5 Hartt aponta uma espécie de desejo intencional da mulher em melhorar o meio em que vive através da criação consciente de harmonia, equilíbrio e beleza.6
	A arte na cerâmica Marajoara indica, segundo as pesquisas arqueológicas e antropológicas de Hartt, a possibilidade de que é a mulher que dá o início do processo civilizatório da sociedade, pois é através da construção de objetos constituídos de algum teor de beleza, que o ser humano começa a se interessar pelos símbolos, pelas formas, reconhecendo sinais e, dessa forma, inicia-se um processo de preservação, memorização, repetição e aprimoramento das coisas que lhe são úteis e atrativas. 7 Referindo-se às mulheres ditas “selvagens”, Hartt escreveu: “ Não sei se sua maior susceptibilidade à influência das formas da arte decorativa brota da maior delicadeza de sua organização física, ou se, o que talvez seja mais provável, ela se deve ao desejo de uma vida completamente diferente daquela vivida pelo homen.”
A Arte Marajoara é um patrimônio inestimável da cultura brasileira. Infelizmente trata-se de uma cultura que parece ser mais valorizada nos outros países do que pelo próprio povo brasileiro. Prova disso é o fato de que ela foi descoberta por pesquisadores estrangeiros, como o cientista Charles Hartt, em expedições exploratórias, como a expedição Thayler, promovida pelo glaciologista suíço Louis Agassis, e a expedição Morgan, na qual Hartt iniciou suas pesquisas sobre a cerâmica Marajoara. 
NOTAS
5 HARTT, Charles Frederick. Evolution in ornament. The Popular Science Monthly, VI, 1875. p. 275. 
6 Kern, Daniela.22º Encontro Nacional ANPAP (Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas) 2013. P. 335.
7 Kern, Daniela.22º Encontro Nacional ANPAP (Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas) 2013. P. 334.
8 HARTT, Charles Frederick. Evolution in ornament. The Popular Science Monthly, VI, 1875. p. 275. 
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Provavelmente o povo brasileiro ainda irá demorar algum tempo para valorizar seu patrimônio e sua herança cultural. Ainda que o Brasil tenha milhares de outros problemas para resolver, é importante não esquecer que nossa cultura é riquíssima, multiplicada por culturas diferentes e deve ser preservada e pesquisada com uma parceria e um incentivo bem maior do que os incentivos que são aplicados nos dias atuais. 
FIG.1	FIG.2
 
Urna funerária marajoara c.400-1000 d.C., coleção Henry Law. Urna funerária marajoara, c. 1000-1250 d.C., Museu Americano de História Natural.
	
2.2 CERÂMICA TAPAJÓS
Mesmo depois dos primeiros contatos com os europeus, os tapajós ainda eram uma das maiores nações indígenas da Amazônia. Objetos de cerâmica em estilo Santarém achados em lugares distantes entre si indicam que havia um contato intenso entre os tapajós e as tribos vizinhas, seja pelo comércio, seja pela dominação direta. “É possível que houvesse um poder central exercido por um chefe tapajó, reunindo tribos vizinhas – inclusive de etnias e línguas diferentes”, sugere o arqueólogo Eduardo Neves, do museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Esse modelo de chefia é o que os antropólogos chamam de “cacicado”.
FIG.1
Mapa: Paulo Nilson.
Conforme Claudio Angelo, os recipientes em formas exuberantes eram, provavelmente
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usados em ocasiões especiais, como festas e rituais religiosos. Sabe-se que os tapajós misturavam as cinzas de seus mortos a bebidas fermentadas feitas de milho ou arroz-bravo, uma planta nativa da Amazônia. Nesse caso, alguns dos vasos seriam usados para, literalmente, beber os entes queridos. Outros seriam de uso exclusivo dos sacerdotes, para a ingestão de bebidas alucinógenas, como a ayahuasca.
	FIG.2
	
	*Jarro de formas rebuscadas feito pelos índios tapajós, que até o  século XVII Habitavam o lugar onde hoje é Santarém, no Pará.
FIG.3
	 
	.
*Bichos como o jacaré e a onça-pintada eram representados na cerâmica decorada tapajônica.
FIG.4
*O cotidiano também era retratado, como nesta estatueta feminina.
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FIG. 5
*Os arqueólogos acham que as culturas mais desenvolvidas da América do Sul surgiram na Amazônia e Atingiram seu  auge nos Andes. Isso explicaria as semelhanças.
	
	
O muiraquitã, pedra verde esculpida em forma de sapo era usado pelas mulheres tapajós como amuleto para prevenir doenças e evitar a infertilidade. A crença se espalhou pelo Baixo Amazonas e chegou ao Caribe, onde foram achados muiraquitãs amazônicos. “Devem ter sido um objeto de troca entre as elites”, diz o arqueólogo Marcondes Lima da Costa, da Universidade Federal do Pará. A moda pegou até na Europa no século XVIII, muiraquitãs eram levados para o Velho Continente. Acreditava-se que evitavam epilepsia e cálculos renais.  
Hoje são peças raras, que alcançam altos preços nos leilões. Os tapajós viviam em guerra com outras tribos, mas foi pela arte que ficaram famosos. Suas cerâmicas decoradas, leves e resistentes, atiçaram a cobiça de colecionadores do mundo inteiro. Essas peças são praticamente os únicos vestígios que restam daquele povo. 
Notas:
vasos, jacaré, onça-pintada e figura feminina: Janduari Simões / Museu Parense Emílio Goeldi; jarro: Wagner Souza e Silva / MAE-USP; Muiraquitã de Nefrita: MAE-USP.
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2.3 CERÂMICA DO RIO PARANÁ
A cultura dos povos indígenas das línguas tupi e guarani é conhecida pelos relatos de cronistas da época dos primeiros tempos de colonização. Antes da colonização europeia e da consequente perda de parte de seus territórios, os Guarani distribuíam-se desde o litoral estendendo-se às florestas subtropicais do planalto, até o rio Paraná a oeste. A partir da segunda metade do século XX, a Arqueologia era praticamente realizada de forma amadora no Brasil e poucos foram os trabalhos encontrados em sítios arqueológicos. Na área da planície de inundação do alto rio Paraná (PR - MS) registra-se uma série de sítios arqueológicos que, segundo Kashimoto e Martins (2005a), marcam uma ocupação da área há pelo menos 6.000 anos, apresentando características de tradições pré-cerâmicas e cerâmicas. Entende-se como sítio arqueológico o local onde são encontrados vestígios característicos de uma antiga ocupação humana. Vasilhas e fragmentos de cerâmica são os únicos vestígios arqueológicos dos ancestrais desse grupo, a cerâmica tupi-guarani apresenta bordas reforçadas e fundos arredondados, quando decoradas com pinturas, geralmente, são linhas e pontilhadas de cor escura (vermelho, preto ou marrom) aplicadas com um pincel (qualquer material usado para essa finalidade) sobre um fundo branco.
Essa tradição ceramista foi apresentada por Oliveira (2002) com diversas fases, sendo que ficaram registradas nas diferenças quanto aos traços confeccionados nas cerâmicas. As técnicas de decoração da cerâmica compreendem pintura em vermelho e/ou preto sobre engobo branco, engobo vermelho, corrugado, ungulado, penteado, inciso, acanalado,escovado, entre outros, com variadas formas de vasos, desde tigelas até grandes vasilhas carenadas. Os recipientes possuem funções variadas, que podem ser incluídas dentro de três categorias: processar, servir e armazenar alimentos sólidos e líquidos. Somado a isso, enterros primários ou secundários em vasilhas cerâmicas, no sítio ou nas proximidades, artefatos líticos lascados e polidos, tembetás em T de cristal-de-rocha ou resina e cachimbos, são comuns.
FIG. 1
Carimbos cerâmicos Guarani. Usados para pintura corporal ou de tecidos, redução jesuítica do Guairá, século XVII, vale do rio Ivaí.Fonte: Museu Paranaense.
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FIG. 2
Tribo guarani atual mantendo vivas suas tradições ao executar uma das diversas danças rituais. Fonte: site Históriazine.
FIG. 3
Cerâmicas guaranis. Fonte: site Históriazone.
FIG. 4
Carimbos cerâmicos Guarani para pintura corporal ou de tecidos - encontrados na Província Guairá - século XVII - Acervo Museu Paranaense - Curitiba – PR Fonte: site Museu Paranaense.
FIG. 5
Vasilhame cerâmico da tradição Tupiguarani. Usado para armazenar grãos e fermentar bebidas, como para sepultar os mortos. Recuperado no munícipio de Capanema – PR. Fonte: site Museu Paranaense.
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FIG. 6
cachimbo Guarani. Fonte: site Iandé arte com história.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Podemos perceber que a história da cerâmica no Brasil tem seu estilo e técnica própria. Foi aprimorada pela colonização dos portugueses, mas teve sua própria particularidade. A mão de obra dos artesãos indígenas foi amplamente preservada. A funcionalidade da cerâmica serviu tanto para uso do cotidiano quanto para fins religiosos e decorativos. Os estudos mostram que as principais cerâmicas e mais antigas são da ilha dos Marajós. E os índios que habitavam a ilha eram bastante avançados, por isso a cerâmica tinha mais detalhamento, mais riqueza e exuberância. Todas as civilizações tiveram suas particularidades e técnicas, embora que o tratamento da argila seja o mesmo até hoje. Mesmo com a tecnologia e evolução, não houve muitas mudanças na arte de fazer a cerâmica.
	A evolução da cerâmica se deu junto à evolução do homem e de cada civilização. Em todo o mundo e em todas as épocas a cerâmica foi explorada. Hoje o mercado da cerâmica é muito amplo, é fabricado por indústrias em massa para decoração e arquitetura. Com o uso da porcelana, a cerâmica ficou mais sofisticada. As decorações na cerâmica estão cada vez mais nobres. A arte na cerâmica hoje, é praticada por ceramistas, artistas e artesões que fazem da cerâmica, uma arte sem limites. De fácil acesso e muita maleabilidade, boa duração e em grande estilo, vemos o seu progresso a cada dia.
A arte de fazer cerâmica pode ser traduzida como um estilo de vida. O artesão tem em suas mãos todo amor e expressividade para tornar sua obra real. Cada estilo e forma refletem uma história. Cada vaso, cada pote, louça e porcelana trabalhada a mão tem valor único por apresentar toda força e sentimentos do artesão. Podemos afirmar que através deste trabalho de pesquisa, o principal e mais importante fator para a cerâmica ser tão valorosa, charmosa e atraente é o artesão.
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REFERÊNCIAS
A ARTE DA CERÂMICA, site https://pt.wikipedia.org/wiki/Cer%C3%A2mica, acessado em 21/08/2015
COSTA, Lucília Verdelho da. 25 SÉCULOS DE CERÂMICA. Lisboa: Estampa, 2000.
Eldorado de Barro / Claudio Angelo in Super Interesante. Especial Pré-História Brasileira nº abril 1999- Editora Abril. 
Enciclopédia Itaú Cultural , site http	//enciclopediaitaucultural.org.br/termo4849/cerâmica. Aces -sado em 22/09/2015.
Farthing, Stephen; 1950: TUDO SOBRE ARTE, Ed. Sextante ( Tradução de Paulo Polzonoff) Rio de Janeiro, 2011.
Garcez, Luciane Ruschel Nascimento; CERÂMICA, Editora grupo UNIASSELVI, Indaial, SC; 2010.
HART, Charles Frederick. Evolution in ornament. Charles Frederick Hartt/ The Popular Science Monthly, VI, 1875.
HARTT, Charles Frederick. Preliminary Report. In: Preliminary Report of the Morgan Expeditions, 1870-71. Charles Frederick Hartt – Report of a Reconnoissance of the Lower Tapajos. Bulletin of the Cornell University (Science), 1, 1-2, 1874.
Históriazine, site file:///J:/Os%20guaranis%20_%20Hist%C3%B3riaZine.html, acessado em:12.09.2015.
Iandé arte com história, encontrado no site file:///J:/Iand%C3%A9%20-20Cachimbo %20de%20Cer%C3%A2mica%20_%20%C3%ADndios%20Guarani.html, acessado em:12.09.2015
Ilha de Marajó, encontrado no site www.1.folha.uol.com.br/1648491. Acessado em 27 de junho de 2015.
Kern, Daniela. 22º Encontro Nacional ANPAP (Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas) 2013.
KASHIMOTO, E. M.; MARTINS, G. R. Uma longa história em um grande rio: cenários arqueológicos do alto Paraná. Campo Grande – MS: Ed. Oeste. 2005a. 100p.
Museu Paranaense ,site file:///J:/Galeria%20de%20Imagens%20-%20Museu%20Paranaense.html
acessado em:12.09.2015 
Museu Paranaense; site file:///J:/Carimbos cerâmicos Guarani para pintura corporal ou de tecidos - encontrados na Província Guairá - século XVII. Curitiba – PR. Acervo acessado em:12.09.2015
OLIVEIRA, J. A. História da arqueologia paranaense: um balanço da produção arqueológica no Estado do Paraná no período de 1876 – 2001. 2002. Dissertação (Mestrado em História) - Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Maringá, Maringá,2002.
POINT DA ARTE, http://pointdaarte.webnode.com.br/news/historia, acessado em 20/08/2015.
ROSSA, Aline. O olhar da criação: arte como tendência. Dissertação ( Graduada em Artes Visuais) Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Griciúma, 2009.

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