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UNIVERDIDADE NORTE DO PARANÁ POLO RIO VERDE-GO NAIANNY PATRICIA DE OLIVEIRA RIO VERDE – GO 2014 NAIANNY PATRICIA DE OLIVEIRA CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 7° SEMESTRE TEMA: PESQUISANDO A ATIVIDADE E PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA PALAVRA CHAVE: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RIO VERDE-GO 2014 SUMÁRIO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA HISTÓRICO TRIBUTAÇÃO LIVROS FISCAIS ENCARGOS TRABALHISTAS LIVROS CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA 9.1- ESTRUTURA DE CAPITAL 9.2- ESTRUTURA FÍSICA 9.3- ESTRUTURA DE PESSOAL 9.4- PROJEÇÃO DE COMPRAS 9.5- PROJEÇÃO DE VENDAS 9.6- FLUXO DE CAIXA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS RIO VERDE – GO 2014 INTRODUÇÃO Diante do novo cenário econômico e com o avanço da globalização, o Brasil passou a ser um dos principais países do MERCOSUL, assim ao longo do tempo, surgem grandes desafios no mercado competitivo, e faz com que as empresas acelerem e renovam seus produtos, para ganhar a concorrência e atender as perspectivas dos consumidores, que a cada dia estão mais exigentes e relativos na escolha dos seus produtos e/ou serviços. No entanto, com a revolução tecnológica e o surgimento de grandes ofertas no mercado concorrente os administradores têm comprometimento de desenvolverem novas estratégias com criatividades e desempenho, pois, com o aprimoramento de seus instrumentos de trabalho e a atualização das informações sobre as diversas transformações mercadológicas a empresa determinará o sucesso e a sobrevivência de seu empreendimento. Conforme o que relata LEHMAN, 1996: “A globalização, como movimento de transformação social e de produção que promete a melhoria da qualidade de vida, pasteuriza os comportamentos e aspirações humanas. O cidadão brasileiro comum, embora não tenha conhecimento dos movimentos da produção e dos mercados mundiais, já está consumindo ‘globalmente.” A produção e a propagação de conhecimentos contábeis são pilares básicos nessa competição, e com o surgimento de novos desafios e constantes modificações, tornar-se necessário ao meio empresarial que tenham informações diárias com qualidade e agilidade sobre os procedimentos contábeis que serão utilizados na tomada de decisão. Dessa maneira o contador deve está sempre interagindo e buscando novos conhecimentos em todos os departamentos ligados a empresa, em virtude da entrada de novos concorrentes no mercado e com o aumento das demandas mercadológicas, pois ele deve ter a plena consciência de sua responsabilidade social e profissional para atuar com destreza dentro de sua profissão no mercado de constante competição. Assim a pesquisa e estudo realizado que motivou a escolha do ramo da contabilidade para praticar, executar e buscar atender melhor as exigências dos empresários, isso sim se tornou um fato decisivo para escolher o ramo de atuação que é a Empresa Prestadora de Serviços. O objetivo específico principal do assunto abordado é acompanhar o cotidiano do escritório de contabilidade desde preenchimento de guias para recolhimento de impostos nas três esferas: Federal, Estadual e Municipal, apuração de impostos, escrituração contábil e fiscal, acompanhar o departamento pessoal na elaboração da folha de pagamento, preenchimento de guias para recolhimento dos encargos sociais, elaboração de Termo de Rescisão de Contrato Trabalhista, fazer consultoria e orientações trabalhistas, enfim acompanhar todas as rotinas e movimentação do escritório de contabilidade através do estágio. Com isso, os conhecimentos adquiridos serão mais aprofundados e aperfeiçoados durante a prática e atingir assim o objetivo geral mostrando que a contabilidade e o profissional contábil são peças principais e através deles poderão alcançar êxodo e aperfeiçoamento sobre os conhecimentos financeiro, econômico e contábil da empresa. Vamos propor neste trabalho a criação de uma empresa no tema citado da pesquisa, uma empresa de prestação de serviços de contabilidade optante pelo lucro real. RIO VERDE – GO 2014 Justificativa Diante da realidade vivida pela sociedade empresarial que busca periodicamente pela renovação e melhoria da qualidade em seus produtos, e com a determinação de atender as probabilidades na concorrência do mercado competitivo, o qual atualmente está em constantes modificações, às empresas de um modo em geral precisam adotar um método de posturas e procedimento ágeis, através de um sistema contábil onde os administradores obtêm de maneira objetiva as informações úteis sobre a real situação patrimonial, financeira e econômica da organização, assim, poderão se preparar para as diversas transformações mercadológicas. Devido a esses fatores, as empresas enfrentam várias dificuldades nos planejamentos financeiros, em virtude da complexidade e alterações do sistema econômico que vem afetar tanto a organização de grande como a de pequeno porte, dessa maneira elas precisam está inseridas e fazendo parte das mudanças contínuas do meio empresarial. As informações supracitadas são de grande importância para o desenvolvimento do ambiente empresarial, pois é imprescindível que o mercado amplia oportunidades para o profissional contábil, sendo ele a ferramenta de fundamental importância para o desenvolvimento das informações utilizadas pelo administrador nas demandas existentes da gestão de negócio. Assim, considerando as informações obtidas durante o período do estágio e toda a trajetória vivida, adquirindo experiências importantes sobre o ramo da contabilidade e toda sua movimentação é pensando na importância de contribuir para a construção e melhorar a qualidade dos serviços contábil fornecidos ao ambiente empresarial, observando a real importância da profissão dentro do mercado, tornar-se indispensável à abertura de uma Empresa Prestadora de Serviço no ramo Contábil. De acordo com o contexto apresentado acima e com intuito de aprofundar e aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos durante todo o percurso do estágio e vendo a ausência no mercado, do profissional contábil devidamente registrado, fica definida a atividade para pesquisa, e resolve-se criar a empresa de prestação de serviço na área da contabilidade, para colaborar na organização e construção de um novo sistema contábil. Essa preferência e a escolha se deram, no decorrer do curso de graduação, onde foram apresentadas três disciplinas que despertou interesse para pesquisar essa atividade que foram as seguintes: Práticas Trabalhistas, Legislação Social e Trabalhista e a Disciplina Contabilidade Empresarial. Os autores que suscitaram interesse foram: Costa, José Manoel; Nogueira, Daniel Ramos – UNOPAR do Livro Contabilidade Empresarial. A preferência pela empresa prestadora de serviços tem grande relevância, pois essa atividade visa aprimorar os conhecimentos do profissional dentro do sistema contábil e assim poderão saber como funciona teoricamente e como é desempenhada na prática, principalmente por se trata de um método de trabalho como o escritório contábil, onde envolve vários procedimentos que possibilita o controle eficaz e o fornecimento de informações referentes à situação patrimonial e financeira de modo claro e específico, com objetivo de auxiliar os administradores na tomada de decisão nas grandes e pequenas empresas. Portanto, essa forma de interação beneficiará tanto o profissional contábil como a sociedade em geral, seja ela usuária interna ou externa da contabilidade. Sendo assim, respectivamente ela trará benefícios importantes e proporcionará grandes conhecimentos e aprendizados para o aluno, empresa e a sociedade. Histórico ORIGEM DA CONTABILIDADE A contabilidade surgiu a partir da necessidade do homem de registrar, calcular e controlar suas riquezas ou bens, dessa forma a contabilidade esta inserida no cotidiano da sociedade desde a pré-história, passando pela Revolução Industrial no século XVIII, que foi outro marco da história contábil que impulsionou a economia daquela época, por causa do aumentoda produção fabril, onde antes era artesanal e não precisavam dos registros, controles e relatórios contábeis. Assim ao longo do tempo, surgem grandes desafios no mercado competitivo devido à revolução e crescimento econômico os empresários sentiram a necessidade de ter em mãos, análises das demonstrações contábeis e patrimoniais como complementos para apresentação dos pareceres aos administradores das empresas ou organizações. Conforme o que expõe sobre a origem e evolução da Contabilidade no Livro Teoria da Contabilidade, Unopar; Acredita-se que a contabilidade talvez seja tão antiga quanto à origem do Homo sapiens. Advinda do desenvolvimento humano como uma ciência, alguns historiadores datam os primeiros sinais de sua existência há aproximadamente em 8.000 anos a.C. em Uruk, uma antiga cidade da Mesopotâmia, a partir de alguns instrumentos encontrados. Entretanto, antes disso, os homens da pré-história já tinham preocupações com controle e registro de suas riquezas, conforme demonstram várias descobertas arqueológicas de pictografia, ou seja, isso significa que já praticavam uma forma rudimentar de contabilidade. A representação de quantidades na invenção da escrita normalmente tem sido importante. Em conseqüência disso é possível localizar os primeiros exemplos de contabilidade, no segundo milênio antes de Cristo, na civilização da Suméria e da Babilônia (hoje Iraque), no Egito e na China. Não podemos deixar de comentar que a contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento da moeda. Na Itália, após o surgimento inicial do método contábil, e de publicações como o livro “Liber Abaci”, de Leonardo Pisano, e a divulgação no século XV da Obra de Frei Luca Pacioli, houve a disseminação da contabilidade por toda a Europa. A contabilidade teve sua origem através da necessidade do comércio de registrar e controlar seus bens, pois de acordo com aumento da quantidade dos valores adquiridos no decorrer de várias negociações, o homem necessitava de ter em mãos todos os conhecimentos sobre seu patrimônio e assim saber o quanto seus produtos ou bens poderiam ter de rentabilidade e quais os procedimentos utilizados para aumentar a situação patrimonial e financeira de suas posses. Com o desenvolvimento e evolução tecnológica da economia, tais informações eram fornecidas com mais freqüência, e desse modo tornava-se difícil à memorização dos fatores contábeis, surgiu à necessidade dos registros e os primeiros resumos dos fatos usados nos estudos direcionados para a contabilidade. Segundo Iudícibus (2000, p. 29), expõe que a contabilidade é tão antiga quanto à origem do homem pensante. Historiadores remontam os primeiros sinais da existência de contas aproximadamente há 4000 anos a.C. Entretanto, talvez antes disto o homem primitivo, ao inventariar o número de instrumentos de caça e pesca disponíveis, ao contar seus rebanhos, ao contar suas ânforas de bebidas, já estava praticando uma forma rudimentar de contabilidade. A contabilidade e uma ciência que estuda, executa e planeja as atividades financeiras, interpretando e controlando os fatos com intuito de oferecer informações sobre o resultado e a composição econômica do Patrimônio da entidade ou empresa. Ela mostra fatos contábeis, organizando regras para melhor análise, onde servirá como instrumento básico para tomada de decisões nos setores direta e indiretamente dentro da empresa. FINALIDADE DA CONTABILIDADE A finalidade da contabilidade está voltada para fins internos e externos, através de estudos das atividades econômicas e financeiras realizadas na entidade, organização e/ou empresa, no sentido de controlar os procedimentos patrimoniais, procurando assim apresentar relatórios das atividades e produzir informações necessárias para o atendimento das diferentes necessidades e departamento e que serão usadas pelos usuários internos (administradores, gerentes, sócios, acionistas e empregados) e usuários externos (investidores, fornecedores, clientes, fornecedores economista e governo). Portanto, as informações de natureza financeira e econômica abrangem principalmente o fluxo de caixa (entrada e saída) e são transmitidas por uma empresa prestadora de serviços contábeis, o qual procura satisfazer os seus clientes de um modo geral. Vivemos hoje em um mundo de constantes mudanças e adaptações nas empresas comerciais e prestadoras de serviços, devido à competitividade no mercado os administradores buscam diariamente inovar seus produtos e assim obterem êxodo e sobreviverem às turbulências contidas no meio empresarial. Dessa forma a empresa prestadora de serviços é a mais envolvida, pois, por intermédio dela que são registrados importantes informações sobre o aumento das demandas e a capacidade da real situação econômica. Classifica-os desta forma: RAMO DA CONTABILIDADE O Ramo da Contabilidade é uma atividade econômica variada e complexa, pois ela atua em diversas áreas na empresa, seja ela: comercial, industrial ou prestação de serviços. Conforme o contexto supracitado nos diferentes segmentos da prestação de serviços destaca-se o ramo da empresa contábil. É uma espécie de empresa que elabora e fornece informações úteis aos seus clientes sobre os atos e fatos contábeis, por meio de demonstrações e análise econômica, financeira e patrimonial vivida pela entidade. Essas informações sobre a produção e comercialização dos bens e/ou serviços fabricados, fornecidas pela empresa contábil aos seus usuários auxiliaram no controle e na tomada de decisões. Portanto, as empresas prestadoras de serviços contábeis são aquelas que proporcionam de maneira sucinta e vem empenhando com qualidade seus serviços, e assim poderá promover administrar, controlar e registrar informações dos fatos e atos contábeis. Desse modo todos os serviços oferecidos têm características distintas, e fornecem subsídios para o entendimento de que a prestação de serviços precisa desenvolver continuamente uma dinâmica de inovação para a preservação e qualificação de seus serviços, assessorando com cautela, eficiência e agilidade aos seus clientes nas informações dos resultados. MERCADO O mercado empresarial anda em constantes modificações e está presente no cotidiano da humanidade de um modo em geral. No entanto, a Empresa Prestadora de Serviço no ramo Contábil, é muito concorrida, pois, existem atualmente no município 05 (cinco) empresas que prestam esta espécie de serviços e contribui para o desenvolvimento e fortalecimento das informações fornecidas pelo contador para o mercado. Diante de tantas inovações modernizadas, é necessário que a empresa prestadora de serviço avalie a qualidade dos serviços contábeis, através da busca e saber, como os clientes desejam que as suas necessidades sejam atendidas, com a finalidade de sugerir melhorias e gerar ganho para o prestador do serviço e para quem está recebendo o serviço. Assim a inovação pode suceder através da identificação da potencialidade do cliente e do diagnóstico apresentado com sugestões de como deve ser utilizado o método de contabilização de seus negócios. Conforme o que relata no artigo de Alysson Hoffmann Pegoraro, disponível no link http://www.eps.ufsc.br/disserta99/pegoraro/cap1.htm: “Transformações sempre fizeram parte da sociedade como um todo. A grande novidade deste final de século é a velocidade com que elas ocorrem. A mudança de paradigmas aumentou a necessidade de modernização dos processos produtivos, da abordagem de mercado e principalmente da forma de gerenciamento dos recursos humanos. A nova realidade de mercado, fez com que as organizações se despertassem para a necessidade de um complexo e contínuo processo de transformação. Os conceitos da administração científica de Taylor e Fayol são gradualmente substituídos pelos conceitos de Gestão da Qualidade Total, Competência Essencial (Core Competence), Organizações de Aprendizagem, Capital Intelectual, entre outros. Embora as indústrias tenham sido as pioneiras em desenvolver, aperfeiçoar e adotar novas filosofias de gestão, hoje o movimentopela qualidade total, com maior ou menor ênfase, está presente em todos os segmentos da economia. Há algumas décadas, dada a necessidade de maior profissionalismo na administração das operações de serviços nas empresas, tem-se procurado adaptar as técnicas de administração industrial, originalmente desenvolvidas para o setor de manufatura, às condições do ambiente de produção de serviços. Mais recentemente, ao mesmo tempo em que o próprio setor de manufatura reconhece a inadequação de algumas metodologias tradicionais de administração da produção, e busca novos conceitos, visando à adaptação ao novo ambiente econômico mundial, o setor de serviços necessita desenvolver conceitos e metodologias adequados, tanto aos novos tempos quanto a especificidade de suas operações. A realidade de mercado exige a cada dia maior empenho das organizações na condição de excelência em qualquer setor. A atividade de empresas prestadoras de serviços tem apresentado crescimento constante no final deste século. Segundo Gianezzi e Corrêa (1996: 19-20), no Brasil o setor de serviços aumentou sua participação na ocupação da mão-de-obra, de 24% em 1950 para 50% em 1989. Este crescimento foi compensado pela acentuada diminuição da agricultura, que passou de 60% a 23% no mesmo período, e pela diminuição do crescimento do setor industrial, o qual teve um crescimento expressivo entre 1960 e 1980, mas praticamente estacionou entre 1980 e 1989. Mantendo-se a atual tendência de crescimento do setor de serviços no Brasil, possivelmente mais de 60% da população em idade ativa estará alocada ao setor de serviços, por volta do ano 2000.” Tributação A tributação é toda contribuição paga por uma pessoa física ou jurídica conforme estabelecida em lei, ou seja, todos os impostos, taxas, contribuições de melhoria ou especiais e empréstimos compulsórios arrecadados pelo estado ou município. Conforme o que expõe sobre Tributos no Livro de Direito Empresarial e Tributário, Unopar, cita sobre o Código Tributário Nacional (CTN), em seu artigo 3º, que esclarece “Art. 3º. Tributos é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”(BRASIL,1966b). Assim toda pessoa jurídica que optarem por fazer sua tributação pelo lucro real, deverá esta enquadrada na obrigatoriedade e terá os valores dos impostos minimizados, exigindo mais dedicação do profissional responsável pela movimentação do lucro líquido. Conforme determinam as seguintes leis: Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, §§ 1º e 2º e Lei nº. 10.833, de 2003, art. 1º, §§ 1º e 2º: A pessoa jurídica optante pela tributação no lucro real deverá recolher o PIS e a COFINS, e aplicarem nos créditos de aquisição das mercadorias e serviços, o chamado de PIS e COFINS não cumulativos. Assim expressar abaixo. (PIS PASEP e COFINS); A base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, com a incidência não cumulativa, é o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, §§ 1º e 2º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, §§ 1º e 2º). Os impostos e taxas que incidirão sobre a atividade de Prestação de Serviços Contábil os quais deverão ser recolhido como bases de cálculo de contribuição, que englobam as três esferas Federais, Estaduais, Municipais e Contribuições Sociais, são; Imposto Federal • Imposto de Renda de Pessoa Jurídica: é um tributo federal, devida pela empresa não isentas sobre o lucro real. São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): as pessoas jurídicas e as empresas individuais. As disposições tributárias do Imposto de Renda são aplicadas em todas as empresas ou sociedades, que estejam registradas ou não. A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. Entretanto, os contribuintes do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverão recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), de acordo com forma escolhida de lucro. Dessa maneira o sistema de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515, descrito no Regulamento do Imposto de Renda no Decreto 3.000/99, que cita a partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas (Lei 9.718/1998, art. 14): Art. 246. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14): I – cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro milhões de reais, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses; Nota: a partir de 01.01.2003, a pessoa jurídica cuja receita total, no ano-calendário anterior seja inferior ao limite de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período multiplicado por R$ 4.000.000,00, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido – Lei 10637/2002 . II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capitais oriundos do exterior; • Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL): é uma espécie de tributos que tem por finalidade o financiamento do Sistema Oficial de Previdência e Assistência Social e entidades que representa classe ou profissional. A alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Liquida devida será apurada mediante a aplicação da alíquota de 9%, sobre o resultado ajustado. Conforme Lei nº 7.689/1988, que instituí Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSSL): Institui contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas e dá outras providências. Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 22, de 1988, que o Congresso Nacional aprovou, e eu Humberto Lucena, Presidente do Senado Federal, para os efeitos do disposto no parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulga a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada ao financiamento da seguridade social. Art. 2º A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto de renda. § 1º Para efeito do disposto neste artigo: a) será considerado o resultado do período-base encerrado em 31 de dezembro de cada ano; b) no caso de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividades, a base de cálculo é o resultado apurado no respectivo balanço; c) o resultado do período-base, apurado com observância da legislação comercial, será ajustado pela: 1. exclusão do resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido; 2. exclusão dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computado como receita; 3. (Revogado pela Lei nº 7.856, de 1989) 4. Adição do resultado negativo da avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido. § 2º No caso de pessoa jurídica desobrigada de escrituração contábil, a base de cálculo da contribuição corresponderá a dez por cento da receita bruta auferida no período de 1º janeiro a 31 de dezembro de cada ano, ressalvado o disposto na alínea b do parágrafo anterior. Art. 3º A alíquota da contribuição é de: (redação dada pela Lei 11.727/2008) I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de segurosprivados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1o do art. 1o da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; e • A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS: é uma espécie de contribuição federal, que incide sobre a receita bruta das empresas em geral, designada a financiar a seguridade social. Sendo que sua alíquota é de 7,6% (sete inteiro e seis décimos por cento) para as empresas que adotaram o método de tributação pelo lucro real, e sua base de cálculo é o faturamento mensal (receita bruta da venda de bens e serviços), ou o total das receitas da pessoa jurídica. • O Programa de Integração Social, conhecido como PIS/PASEP é uma contribuição social de natureza tributária, devida pelas pessoas jurídicas, tendo como objetivo fundamental o pagamentos do seguro desemprego ou abono aos trabalhadores que recebem até 2 (dois) salários mínimos. A alíquota de contribuição para o PIS/PASEP – Faturamento/Receita Bruta é de 1,65% (um e sessenta e cinco centésimos por cento), e tendo como base de cálculo o faturamento do mês, entendendo a receita bruta da venda de bens nas operações de conta própria, do preço dos serviços prestados e do resultado recebido nas operações de conta alheia, deduzido os valores correspondentes às exclusões e isenções a seguir, conforme Lei nº. 9.715, de 1998, art. 3º no site da Receita Federal: PIS/PASEP - Faturamento/Receita Bruta – Pessoas Jurídicas em Geral As pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista, suas subsidiárias e as pessoas jurídicas a que se refere o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, devem apurar a contribuição para o PIS/PASEP – Faturamento/Receita Bruta, nos termos das Leis nº 9.701, nº 9.715 e nº 9.718, de 17, 25 e 27 de novembro de 1998, e pela Medida Provisória nº 1.807, de 29 de janeiro de 1999, e reedições. Atenção: Para fins de incidência da contribuição para o PIS/PASEP – Faturamento/Receita Bruta são equiparadas à pessoa jurídica as entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência (art. 60 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996). 2) As entidades sem fins lucrativos devem apurar a contribuição para o PIS/PASEP-Folha de Salários em conformidade com o disposto no art. 2º da Lei nº 9.715, de 25 de novembro de 1998, e no art. 13 da Medida Provisória nº 1.858-6, de 1999, e reedições. 3) Em relação aos fatos geradores ocorridos até 31 de outubro de 1999, a cooperativa que se dedica a vendas em comum, referida no art. 82 da Lei n° 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que recebe para comercialização a produção de suas associadas, é responsável pelo recolhimento da contribuição para o PIS/PASEP - Faturamento/Receita Bruta (Lei n° 9.430, de 1996, art. 66). 4) Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de novembro de 1999, além da cooperativa que se dedica a venda em comum (art. 82 da Lei nº 5.764, de 1971), as demais sociedades cooperativas deverão reter e recolher o valor correspondente à contribuição para o PIS/PASEP, devida pelo associado pessoa jurídica, observado o disposto no art. 66 da Lei nº 9.430, de 1996 (MP nº 1.858-7, de 1999, e reedições, Ato Declaratório SRF nº 088, de 17 de novembro de 1999 e Instrução Normativa SRF nº 145, de 09 de dezembro de 1999). 5) Em relação aos fatos geradores ocorridos até 30 de setembro de 1999, a sociedade cooperativa, além de contribuir para o PIS/PASEP - Folha de Salários, é contribuinte do PIS/PASEP – Faturamento/Receita Bruta em relação às receitas decorrentes de operações praticadas com não associados (Lei nº 9.715, de 1988, art. 2º, § 1º). O valor das receitas relativas a estas operações deve ser informado na linha 32A/01. 6) As cooperativas de consumo sujeitam-se ao pagamento da contribuição para o PIS/PASEP - Faturamento/Receita Bruta como as demais pessoas jurídicas (Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 69). 7) Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de outubro de 1999, as sociedades cooperativas devem recolher a contribuição para o PIS/PASEP – Faturamento/Receita Bruta com base na receita bruta mensal, de conformidade com a legislação vigente (MP nº 1.858-6, de 1999). 8) Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de novembro de 1999, as cooperativas de produção devem recolher a contribuição para o PIS/PASEP - Faturamento/Receita Bruta com base na receita bruta mensal, de conformidade com a legislação vigente (MP nº 1.858-7, de 1999, e reedições, AD-SRF nº 088, de 1999 e IN SRF nº 145, de 1999). Imposto Estadual. A empresa não tem incidência de Imposto Estadual pois a atividade econômica desenvolvida é prestação de serviços e não possui Inscrição Estadual junto a Receita. Imposto Municipal • O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN: é uma espécie de imposto de competência do Município e do Distrito Federal, tendo como forma principal a prestação de serviços que consta na lista conforme a Lei Complementar 116/2003, ainda que o mesmo não esteja estabelecido como atividade predominante de prestador de serviço. A alíquota máxima que incidência sobre o ISSQN foi fixada em 5% (cinco por cento) pelo art. 8, II, da Lei Complementar 116/2003, e com incidência mínima 2% (dois por cento). • Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU: é uma espécie de imposto brasileiro estabelecido pela Constituição Federal, recolhido anualmente, de competência dos municípios com incidência sobre propriedade, o domínio útil ou posse de bem imóvel, localizada na zona urbana ou extensão urbana. • Taxa de Licenciamento e funcionamento (para concessão de Alvará de Licença) – é uma licença concedida pela Prefeitura de cada município, onde permite o funcionamento e localização de um estabelecimento comercial, industrial, agrícolas, prestadores de serviços e associações de qualquer natureza, que está vinculada a pessoa física ou jurídica, sendo que sua função é de interesse público, tornando o exercício de atividades ou prática de atos dependentes, por sua natureza, de prévia concessão ou autorização. Livros Fiscais Conforme o artigo 251, do RIR/99, Seção I, tem dever de escriturar toda pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real deve manter escrituração com observância das leis comerciais e fiscais (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 7º). A escrituração deverá abranger todas as operações do contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no território nacional, bem como os lucros, rendimentos e ganhos de capitais auferidos no exterior (Lei nº 2.354, de 29 de novembro de 1954, art. 2º, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 25). A falta de escrituração traz a possibilidade arbitramento do lucro, cumulativamente à imposição das penalidades cabíveis. O art. 259. § 2º, deste RIR/99, por exemplo, prevê que a não manutenção do Livro Razão implicará o arbitramento do lucro. As demais hipóteses constam dos arts. 529 a 530 deste RIR/99. A pessoa jurídica que optar por fazer sua tributação pelo lucro Real deverá manter demonstrações financeiras lançadas nos seguintes livros: Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, Prestação de Serviço, Registro de Empregado, Inspeção do Trabalho. Neste caso, os principais livros fiscais utilizados por uma empresa prestadora de serviços contábil para realizar seus lançamentos são: • Apuração do Lucro Real – LALUR: O uso deste Livro é obrigatório para todas as empresas prestadoras de serviços, que optou por realizar sua tributação pelo lucro real, conforme estabelecido no site do Portal da Contabilidade: O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. Sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquidodo período-base, apurando-se a base de cálculo do imposto de renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial. Este Livro contém 2 partes: PARTE "A" - é a parte aonde irão discriminados os ajustes, por data, ao Lucro Real, como: despesas inseduzíveis, valores excluídos, e a respectiva Demonstração do Lucro Real. PARTE "B" - incluem-se os valores que afetarão o Lucro Real de períodos-base futuros, como, por exemplo: Prejuízos a Compensar, Depreciação Acelerada Incentivada, Lucro Inflacionário Acumulado até 31.12.1995, etc. fonte de pesquisa: www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/lalur. • Livro de Prestação de Serviço: Este Livro é obrigatório para todas as empresas prestadoras de serviços, sendo composto por Termos de Abertura e Encerramento; • Livro de Registro de Empregado: Sua utilização é obrigatória, pois, tem a finalidade de identificar o empregado ou a critério da empresa usar como ficha de cadastro individual do funcionário e foto, data de admissão, função, salário recebido, forma de pagamento, devendo ser devidamente registrados no Ministério do Trabalho; • Livro de Inspeção do Trabalho: O uso deste livro e obrigatório para todas as empresas sujeitas à inspeção do trabalho, pois, nele deve ser registrada pelo agente de inspeção do Ministério do Trabalho, sua visita ao estabelecimento comercial, onde deverá ser especificada a data e hora que iniciou e terminou a inspeção; Encargos Trabalhistas Os Encargos Trabalhistas é um processo utilizado na elaboração da folha de pagamento, sendo um elemento principal junto ao departamento pessoal, devido à técnica utilizada para transformar as informações do empregado e da empresa num produto final que é a folha de pagamento. A folha de pagamento tem função operacional, contábil e fiscal, e que deve ser elaborada através das informações adquiridas mensalmente do empregado. Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS: é uma contribuição retirada mensalmente de cada assegurado ou empregado inscrito ao Instituto Nacional do Seguro Social do salário bruto ou com base no teto salarial. INSS – empregados - Cabe aos empregadores o desconto relativo às contribuições previdenciárias de seus empregados, mediante a aplicação das alíquotas de 7,65%, 8,65%, 9,00% e 11,00%, incidente sobre o salário-de-contribuição de cada um, conforme tabela divulgada pela Previdência Social (Lei 8212/91) (tabela de contribuição), abaixo tabela de contribuição: TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO. VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2014 Salário de Contribuição Alíquota INSS até 1.317,07 8,00% de 1.317,08 até 2.195,12 9,00% de 2.195,13 até 4.390,24 11,00% • INSS – empresa: é uma espécie de contribuição mensal que incide sobre os pagamentos com percentual em torno de 28,8% empresa, SAT, terceira e aposentadoria especial, requisitos constantes no artigo 337 do Decreto 3.000/1999. Os percentuais abaixo mencionados são considerados para empresas não optante pelo Simples é composto de: férias e 1/3 (11,11%), décimo terceiro salário (8,33%), INSS por sua alíquota máxima (28,8%), INSS sobre férias e décimo terceiro (5,6%), FGTS (8,5%), FGTS sobre férias e décimo terceiro salário (0,94%) e FGTS calculado sobre a rescisão (4,25%). (Lei 8212/91): • INSS – RAT (Risco Ambiental do Trabalho): é uma contribuição mensal da empresa proporciona o financiamento de beneficio previdenciário conforme o grau de risco atividades prestadas e que venha ter incidência de incapacidade laborativa especial nos serviços de risco ambientais do trabalho (GIIL-RAT), sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, aos segurados e trabalhadores avulsos: (Lei 8212/91). RAT: Representa a contribuição da empresa, prevista no inciso II do artigo 22 da Lei 8212/91, e consiste em percentual que mede o risco da atividade econômica, com base no qual é cobrada a contribuição para financiar os benefícios previdenciários decorrentes do grau de incidência de incapacidade laborativa (GIIL-RAT). A alíquota de contribuição para o RAT será de 1% se a atividade é de risco mínimo; 2% se de risco médio e de 3% se de risco grave, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. Havendo exposição do trabalhador a agentes nocivos que permitam a concessão de aposentadoria especial, há acréscimo das alíquotas na forma da legislação em vigor. A seguir serão apresentadas as alíquotas do RAT (Risco Ambiental do Trabalho), retirados das atividades sujeitas a riscos, conforme Art. 22, Inc. II da Lei 8.212/9: a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve, b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio, c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave. • O Imposto de Renda Retido na Folha - IRRF: é uma contribuição mensal que incidirá sobre as remunerações pagas aos empregados de acordo com a aplicação das alíquotas aplicada é a do INSS e IRRF, base legal Legislação vigente. (RIR/99); • O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS: é uma contribuição obrigatória criada para proteger o empregado demitido sem justa, onde deverá ser depositada mensalmente pelo empregador em conta bancária o percentual de 8% (oito por cento) referente a remuneração paga ou devida ao empregado, foi instituído pela Lei 5.107/1966 no Art. 11 é regido pela Lei 8.036/1990 e alterações posteriores. Todos os empregadores ficam obrigados a depositar, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os artigos 457 e 458 da CLT (comissões, gorjetas, gratificações, etc.) e a gratificação de Natal a que se refere a Lei 4.090/1962, com as modificações da Lei 4.749/1965. • Contribuição Sindical Empregado: é uma contribuição descontada no mês de março de cada ano da folha de pagamento dos empregados filiados ao sindicato de sua categoria. A Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento. Nos termos do art. 582, § 1º, letras "a" e "b" da CLT, considera-se um dia de trabalho o equivalente a: a) uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de tempo (hora, dia, semana, quinzena ou mês); b) 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão. Bases: art. 601 e 602 da CLT. Livros Contábeis Os Livros Contábeis são utilizados no departamento de Contabilidade destinado à escrituração dos atos e fatos administrativos da empresa. É obrigatória a utilização dos livros em uma empresa seja ela, industrial, comercial ou prestação de serviços. Dessa forma os principais livros contábeis utilizados para fazer a contabilização são: • LIVRO DIÁRIO: Os registros contábeis no livro Diário são obrigatoriamente indispensáveis pela legislação comercial e contábil em todos os casos e pela legislação tributária para as empresas que apuram o Imposto de Renda pelo Lucro Real, pois, e nele que contém todos os registros contábeis especificados pela data. A escrituração do diário deve obedecer as Normas Brasileiras de Contabilidade. Sendo apenas as microempresas e as de pequeno porte, dispensadas da escrituração utilizando apenas para fins de comprovação junto ao Fisco Federal. O Livro Diário é um livro obrigatório pela legislação comercial, pois ele é uma fonte de dados utilizada para registrar a movimentação diária. Conforme o que diz no (Decreto-lei 486/69, art. 5): [...] é obrigatório o uso do Livro Diário, encadernadocom folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade mercantil, ou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial do comerciante (BRASIL, 1969). De acordo com os artigos 6º e 7º do Decreto 64.567, de 22 de maio de 1969, o livro Diário deverá conter, na primeira e nas últimas páginas, tipograficamente numeradas, os termos de abertura e de encerramento. Do termo de abertura constará a finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertença, o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). O termo de encerramento indicará o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil. Os termos de abertura e encerramento serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que não haja profissional habilitado, os termos de abertura e encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador. Referido livro Diário deverá ser registrado no órgão competente. • LIVRO RAZÃO: O Livro Razão é o detalhamento, por conta, dos lançamentos realizados no Diário. No Art. 14 da Lei 8.218/1991, com a redação alterada pelo Art. 62 da Lei 8.383/1991, diz que: A tributação com base no lucro real somente será admitida para as pessoas jurídicas que mantiverem, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou sub-conta, os lançamentos efetuados no Diário (Livro Razão), mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação. A não-manutenção do livro de que trata esse artigo, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro pessoa jurídica (BRASIL, 1991). O Livro Razão contém todos os registros das operações contábeis realizadas pela empresa ou entidade no seu dia-a-dia. Assim é feito o lançamento do registro conta por conta, que facilitará com agilidade os relatórios informando a real situação da empresa, caso ocorra erros no lançamento será mais fácil identificar-lo e assim proceder ao fechamento do Balanço Patrimonial. Sua escrituração é realizada individualmente, obedecendo à ordem da movimentação diária das operações. No artigo 259 do RIR/99, Decreto 3.000/99, dispõe o seguinte sobre o Livro Razão: Art. 259. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação (Lei nº 8.218, de 1991, art. 14, e Lei nº 8.383, de 1991, art. 62). § 1º A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo à ordem cronológica das operações. § 2º A não manutenção do livro de que trata este artigo, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica (Lei nº 8.218, de 1991, art. 14, parágrafo único, e Lei nº 8.383, de 1991, art. 62). § 3º Estão dispensados de registro ou autenticação o Livro Razão ou fichas de que trata este artigo. Dentre os livros de escrituração, o mais importante para a Contabilidade é o Razão, pois ele registra a movimento individual de cada conta. Assim, depois de efetuados os lançamentos no Diário, os mesmos são transcritos o livro Razão. • LIVRO CAIXA: É o livro utilizado para registrar a movimentação do caixa, ou seja, pagamento ou recebimento efetuado diariamente, relativo às receitas e despesas da prestação de serviços sem vínculo empregatício. Seu registro junto a Receita Federal ou em cartórios é dispensado. Foi instituído pela lei 8.541/92. SPED CONTABIL É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD,. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares se houver; II - livro Razão e seus auxiliares se houver; III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007 e sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009) em relação aos fatos contábeis desde 1º de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009). Para as demais sociedades empresárias a ECD é facultativa. As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação. COMO FUNCIONA A partir do seu sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no formato especificado no anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07 (disponível no menu Legislação). Devido às peculiaridades das diversas legislações que tratam da matéria, este arquivo pode ser tratado pelos sinônimos: Livro Diário Digital, Escrituração Contábil Digital – ECD, ou Escrituração Contábil em forma eletrônica. Este arquivo é submetido ao Programa Validador e Assinador – PVA fornecido pelo Sped. Faça o download do PVA e do Receitanet e instale-os em um computador ligado à internet. Por meio do PVA do Sped Contábil, execute os seguintes passos: I - Validação do arquivo contendo a escrituração. II - Assinatura digital do livro pela(s) pessoa(s) que têm poderes para assinar, de acordo com os registros da Junta Comercial e pelo Contabilista. III - Geração e assinatura de requerimento para autenticação dirigido à Junta Comercial de sua jurisdição. Para geração do requerimento é indispensável, exceto para a Junta Comercial de Minas Gerais, informar a identificação do documento de arrecadação do preço da autenticação. Verifique na Junta Comercial de sua Jurisdição como obter a identificação. IV - Assinados a escrituração e o requerimento, faça a transmissão para o Sped. V - Concluída a transmissão, será fornecido um recibo. VI - Imprima-o, pois ele contém informações importantes para a prática de atos posteriores. Ao receber a ECD, o Sped extrai um resumo (requerimento, Termo de Abertura e Termo de Encerramento) e o disponibiliza para a Junta Comercial competente. Na atual estrutura, cabe à Junta Comercial buscar o resumo no ambiente Sped. Enquanto ela não adota tal providência, ao consultar a situação, a resposta obtida será "o livro digital foi recebido pelo Sped Contábil, porém ainda não foi encaminhado para a Junta Comercial". Verifique na Junta Comercial de sua jurisdição como fazer o pagamento do preço para autenticação. Recebido o pagamento, a Junta Comercial analisará o requerimento e o Livro Digital. A análise poderá gerar três situações, todas elas com o termo próprio: a) Autenticação do livro; b) Indeferimento; e c) Sob exigência. IMPORTANTE: Para que um livro colocado sob exigência pela Junta Comercial possa ser autenticado, após sanada a irregularidade, ele deve ser reenviado ao Sped. Não há necessidade de novo pagamento do preço da autenticação. Deve ser gerado o requerimento específico para substituição de livros não autenticados e colocados sob exigência. Para verificar o andamento dos trabalhos, utilize a funcionalidade “Consulta Situação” do PVA. Os termos lavrados pela Junta Comercial, inclusive o de Autenticação, serão transmitidos automaticamente à empresa durante a consulta. O PVA tem ainda as funcionalidadesde visualização da escrituração e de geração recuperação de backup. Autenticada a escrituração, adote as medidas necessárias para evitar a deterioração, extravio ou destruição do livro digital. Ele é composto por dois arquivos principais: o do livro digital e o de autenticação (extensão aut). Faça, também, cópia do arquivo do requerimento (extensão rqr) e do recibo de entrega (extensão rec). Todos os arquivos têm o mesmo nome, variando apenas a extensão. Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis é um conjunto de informações que devem ser divulgada para os usuários adquirirem informações sobre a real situação da estrutura patrimonial, financeira e econômica de uma empresa, servindo como ponto principal para os administradores na tomada de decisão. A Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976) é a lei que rege contabilmente as Sociedades Anônimas de 15 de dezembro de 1976. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis e as notas explicativas que as acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver) e o Parecer do Conselho fiscal (caso existir). Conforme o Art.176 da Lei nº 6.404/76 de 15/12/76, as demonstrações financeiras obrigatórias pelas Leis das Sociedades por Ações são: Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; IV - demonstração das origens e aplicações de recursos. § 1o As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. § 2o Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem um décimo do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas correntes". § 3o As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral. As demonstrações devem ser elaboradas de acordo com a legislação vigente, atendendo aos Princípios Fundamentais da Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade, no final de cada exercício, com base na escrituração da empresa. Assim as demonstrações Contábeis são: • Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL: Tem como objetivo demonstrar a atual situação do Patrimônio Líquido, sendo facultativa e sua publicação exigida pelo Custo das Mercadorias Vendidas - CMV ser adicionada na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados onde comprova as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido. E uma demonstração completa, pois comprova a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício, inclusive a desenvolvimento e uso das reservas não resulta do lucro. O método utilizado para elaboração desta demonstração é simples, devendo representar de maneira sintetizada e distribuída, a movimentação incidida durante o exercício nas diversas contas do Patrimônio Líquido, o capital, reservas de capital, reservas de lucros, reservas de reavaliação, ações em tesouraria e lucros ou prejuízos acumulados. • Demonstração de Lucro ou Prejuízo Acumulado – DLPA: Tem como finalidades a destinação do lucro restante apurado de uma empresa. No Brasil, é aceita pela Lei das Sociedades por Ações a demonstração das mutações do Patrimônio Líquido, quanto os Lucros ou Prejuízos Acumulados, sendo que a primeira é a mais completa, pois mostra a mutação do Patrimônio Líquido. De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, "A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia." • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR: Tem como finalidades de demonstrar toda as variações do Capital Circulante Líquido da Empresa, procurando mostrar as origens dos recursos que ampliam a folga capital circulante líquido em curto prazo e as aplicações de recursos que consomem essa folga. Com a vinda da Lei 11.638/07, que altera dispositivos da Lei nº 6.404/76 essa demonstração foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa. • Demonstração do Fluxo de Caixa: É considerada como a principal ferramenta de uma empresa, pois admitir que demonstrem todas as operações financeiras e econômicas de uma gestão empresarial, visando mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e o Fluxo de Caixa em um dado período de tempo. Vem sendo substituída em alguns países a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, e é fundamentada pela Lei n° 11.638/07 no Brasil. Nota: A partir de 01.01.2008, a DOAR foi extinta, por força da Lei 11.638/2007, sendo obrigatória para apresentação das demonstrações contábeis encerradas até 31.12.2007. Demonstração do Valor Adicionado DVA - Tem como objetivo principal informar ao usuário o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de sua distribuição. Implantada oficialmente pela Lei n°11.638/07 no Brasil. • Balanço Patrimonial: É um relatório contábil que contém todas as contas patrimoniais (bens, direitos e obrigações) de forma resumida, completa e organizada, relatando a real situação da empresa, seja ela, financeira, patrimonial ou econômica. Essas informações contidas no relatório são indispensáveis para a empresa avaliar o desempenho e estabelecerem planos e negócios para o futuro. Balanço Patrimonial: É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática da mesma. O Balanço apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivo. RIO VERDE – GO 2014 Criação de Uma Empresa 9.1- Estrutura de Capital O capital social é o capital que os acionistas oferecem à sociedade para garantir que empregados e fornecedores recebam no fim do mês. Diferentemente do que se imagina o capital não pertence aos acionistas, e sim à sociedade – daí o termo social. Para se constituir uma empresa e der início às atividades da mesma, é necessário definir um valor de Capital Social com base no plano de negócios elaborado previamente pelos interessados, tendo em vista que a empresa deverá ter recursos para arcar com os primeiros pagamentos até o recebimento dos honorários pelos seus primeiros serviços. A estrutura operacional é composta de 02 (dois) sócios, sendo um responsável pela parte administrativa e o outro pela área de prestação de serviços. A Direção da empresa é de responsabilidade do sócio majoritário, e tem como funções, a parte burocrática, financeira e administrativa geral da empresa, que engloba: contatos com potenciais clientes, vendas, faturamento, recebimento, cotação de preço de aquisição do serviço prestado, negociação de preços e prazos de pagamentos e entrega do serviço realizado, contratar e demitir funcionários, saques para pagamentos de funcionários, avaliar e pesquisar preço com seus fornecedores e clientes, conferir a estocagem da matéria-prima, etc.... O Sócio minoritário que é também o contador da empresa é o responsável por toda a contabilidade da empresa e de seus clientes, sua função principal e fazer a contabilidade dos clientes, tais como fiscais, folha de pagamento, contabilidade, e qualquer atividade contábil. O Sócio minoritário e devidamente inscrito no conselho regional de contabilidade, eesta apto a realizar qualquer atividade contábil. O inicio efetivo da atividade foi no dia 01-08-2014 Composição Societária Composição de Capital Sócio N° de Quotas Valor em reais % Fernando Nunes 50.000 100.000,00 50 Naianny Oliveira 50.000 100.000,00 50 Total 100.000 200.000,00 100 Diante de tais condições, foi firmado um contrato social constando o que fora acordado pelos sócios, inclusive com denominação da empresa intitulada “NF CONTABILIDADE LTDA”. A empresa também irá contar com recursos de terceiros, proveniente de um Empréstimo no valor de R$ 100.000,00 adquirido junto ao Banco do Brasil S/A para compra de moveis, veiculo equipamentos e maquinários para o estabelecimento. A forma de pagamento do empréstimo taxa de juros 1% ao mês, prazo 60 meses. 9.2- Estrutura Física A estrutura física de qualquer empreendimento deve ser escolhida visando dois pontos em especial: primeiro a qualidade do espaço para o melhor conforto e satisfação dos clientes, e segundo, a facilidade de locomoção e o bem estarem dos colaboradores/funcionários que estarão diariamente no espaço em questão. Neste tópico define o que é necessário de estrutura física mínima que uma empresa no ramo de Prestação de Serviços Contábeis precisa para funcionar. Isto envolve o imóvel com área suficiente para distribuir os departamentos de que tratam a contabilidade, equipamentos, móveis e utensílios. O arranjo dos equipamentos e mobiliário deve ser feito de forma que estabeleça harmonia no ambiente para perfeita integração das atividades desenvolvidas. O planejamento da estrutura do empreendimento vai definir o tamanho do local necessário. Alguns aspectos a considerar: Um espaço reservado para arquivamento de diversos documentos e objetos com uma área que permita expansão. Uma recepção com sala de espera e espaço para secretária, Um departamento de recursos humanos para lidar com as questões trabalhistas e também com relação aos colaboradores das empresas que são atendidas pelo negócio, Salas da área de escrita fiscal e contábil para os respectivos profissionais, Sala de reunião para receber os clientes com conforto. Há diversas possibilidades de organizar o espaço e sua estrutura e tudo vai depender da maneira como o empreendedor deseja montar o seu escritório de contabilidade. Neste caso específico o imóvel adquirido é uma casa de 950 m² que fica localizado em um ponto estratégico de fácil locomoção para funcionários e clientes. O imóvel em questão conta com sala de recepção, salas individualizadas para cada setor, copa, cozinha, banheiros e salas amplas para os sócios com espaço suficiente para reuniões de funcionários e clientes. Este imóvel e de sede própria com instalações apropriadas, para um funcionamento perfeito com máquinas que são operadas pelos funcionários da empresa. Possui também, Veículos próprios, Móveis e Utensílios e Computadores, descritos logo abaixo: Moveis e Utensílios QUANTIDADE DESCRIÇAO VALOR UNITARIO VALOR TOTAL 02 MOTOS SUZUKI 17.000,00 34.000,00 04 MESAS DE ESCRIT 1.000,00 4.000.00 01 MESA REUNIAO 4.000,00 4.000,00 02 CADEIRAS LUXO 1.250,00 2.500,00 04 COMP. DE MESA 1.250,00 5.000,00 01 IMPRESSORAS 500,00 500,00 01 PICUPSTRADA 45.000,00 45.000,00 10 TELEFONES S/ FIO 300,00 3.000,00 02 AR CONDICIONAD 1.000.00 2.000,00 TOTAL 100.000,00 9.3- Estrutura Pessoal Aqui serão expostos os cargos e funções necessárias para a operação da empresa, bem como previsão de salários de cada empregado com base na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. A empresa contratou no dia 01-08-2014 os seguintes funcionários; Na tabela a seguir também vão constar os cargos e salários dos sócios. NOME SETOR FUNÇAO INSS SALARIO ANDRIELE GARCIA FISCAL AUX. DE CONTAB 8% 948,00 DEBORA MENDES FISCAL AUX. DE CONTAB 8% 948,00 RAFAEL SILVA FOLHA DE PAGAM AUX. DE CONTAB 8% 948,00 LEANDRO SOUSA FOLHA DE PAGAM AUX. DE CONTAB 8% 948,00 MARIA DEN LIMA ATENDIMENTO SECRETARIA 8% 948,00 FLAVIO TORRES ENTREGA OFICCE-BOY 8% 780,00 MARIO DE ANDRAD ENTREGA OFICCE-BOY 8% 780,00 MARIA DE LURDES LIMPEZA FAXINEIRA 8% 792,00 FERNANDO NUNES ADMINISTRAÇAO ADMINISTRADOR 9% 2.044,65 Pró-Labore NAIANNY OLIVIERA CONTABILIDADE CONTADORA 11% 3.815,00Pró-Labore TOTAL 12.951,65 9.4- Projeção de Compras Em uma empresa de prestação de serviços a aquisição de materiais; restringe-se apenas a materiais de escritório utilizados para realização dos trabalhos; uma vez que a empresa vende serviços. Podemos também considerar como compra os cursos pagos a seus funcionários e sócios; cursos esses de aperfeiçoamento; uma vez que o produto vendido é serviço prestado pelos funcionários da empresa. Trataremos então das compras de materiais utilizados pela empresa nos meses 08/2014 e 09/2014 respectivamente; DATA NF DESCRIÇAO QUANTIDADE FORNECEDOR V.UNITÁRIO V.TOTAL 04/08/14 30 CX. PAPEL A4 10 BIG PAPELARIA 160,00 1.600,00 A VISTA 11/08/14 78 TINTA P/ IMPRESSORA 10 JC DISTRIBUIÇAO 70,00 700,00 A VISTA 15/08/14 90 CX. DE CANETA 20 GOIAS DISTRIBUIÇ 25,00 500,00 A PRAZO 20/08/14 132 LIVROS CAIXA 50 PAPELARIA AQUA 10,00 500,00 A VISTA 29/08/14 88 CX. FORMULAR 08 MUNDO DO PAPEL 100,00 800,00 A VISTA 01/09/14 165 CX. CARNES INSS 10 BAZAR E PAPELARIA JUDAS 100,00 1.000,00 A VISTA 10/09/14 109 CX DE PAPEL OFICIO 10 PAPELARIA TADEU 165,00 1.650,00 A VISTA 16/09/14 133 CX. ARQUIVO P 100 PAPELARIA NOVO MUNDO 10,00 1.000,00 A VISTA 22/09/14 77 CX. ARQUIVO G 200 PAPELARIA HORIZONTE 15,00 3.000,00 A PRAZO 30/09/14 891 CX. BOBINAS P FAX 10 PAPELARIA NOVO 150,00 1.500,00 A PRAZO TOTAL 12.250,00 Total de compras= 12.250,00 Total de compras a vista= 7.250,00 Total de compras a prazo= 5.000,00 9.5- Projeção de Vendas Considerada como uma das primeiras preocupações de quem está iniciando um negócio, a projeção de vendas está relacionada à quantidade de serviços ofertados, em termos unitários ou em valor monetário. Para projetar o volume de vendas é preciso considerar a “lei da oferta e da procura” no mercado consumidor em relação aos concorrentes, a disponibilidade de pessoal qualificado, ou até mesmo lançar mão da fixação de preços com base na estratégia de penetração de mercado, entre outros quesitos. No início das operações, é sempre aconselhável que a expectativa de vendas seja moderada, pois a empresa necessita de tempo para adquirir experiência e tornar seus serviços conhecidos no mercado. Com base nas atividades que se pretende desenvolver na empresa “NF Contabilidade LTDA”, considerando o capital investido e as despesas provenientes da atividade da empresa, será exposto logo abaixo o volume de vendas estimado para que se obtenha uma margem de lucro satisfatória. A empresa realizará as seguintes vendas de serviços em agosto e setembro de 2014. DATA NF QUANTIDADE DESCRIÇAO D SERVIÇO CLIENTE VALOR UNITARIO VALOR TOTAL FORMA DE PAG 01/08/14 01 100HORAS ASSESSORIA ,PARECER, RESSALVA INDUSTRIA CADÃO ALIMENTOS 70,00h 7.000,00 A VISTA 01/08/14 02 10 REGISTRO DE FUNCIONARIOS ADILSON BORGES-ME 100,00 1.000,00 A PRAZO 04/08/14 03 20 PRENCHIMENTO DE CARNES ELIAS RODRIGUES EPP 20,00 400,00 A VISTA 05/08/14 04 50 PRENCHIMENTO DE FORMULARIO CLENIO SOUSA-ME 25,00 1.250,00 A PRAZO 06/08/14 05 01 ABERTURA DE EMPRESA LEANDRO CARVALHO LTDA 1.200,00 1.200,00 A PRAZO 07/08/14 06 01 ALTERAÇAO CONTRATO SOCIAL MERCEDES MARQUES-ME 500,00 500,00 A VISTA 08/08/14 07 01 ALTERAÇAODE ENDEREÇO DE EMPRESA VERA MARINA E CIA LTDA 400,00 400,00 A VISTA 11/08/14 08 01 ALTERAÇAO NOME FANTASIA DE EMPRESA MARIA ISABEL E CIA LTDA 350,00 350,00 A VISTA 12/08/14 09 01 ALTERAÇAO DA RAZAO SOCIALDE EMPRESA FLEURI FABER LTDA 250,00 250,00 A VISTA 13/08/14 10 15 RECISAO DE FUNCIONARIO MARIA DA PAZ-ME 50,00 750,00 A VISTA 14/08/14 11 01 ABERTURA DE EMPRESA GENOVALDO ARANTES E CIA LTDA 1.200,00 1.200,00 A PRAZO 15/08/14 12 01 FECHAMENTO DE EMPRESA JOSE VICENTE EIRELI 1.300,00 1.300,00 A PRAZO 18/08/14 13 05 EMISSAO DE CONTRATO DE COMODATO JOSE DA SILVA LTDA 200,00 1.000,00 A PRAZO 19/08/14 14 09 EMISSAO DE DECLAÇÃO JOSE NUNES E CIA LTDA 50,00 450,00 A VISTA 20/08/14 15 05 EMISSAO DE FATURAMENTO MARIA DE LURDES -ME 100,00 500,00 A VISTA 21/08/14 16 09 EMISSAO DE PROCURAÇÃO VICENTE COMERCIO DE PEÇAS LTDA 70,00 630,00 A VISTA 22/08/14 17 07 EMISSAO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA MARIA DA GLORIÁ-ME 150,00 1.050,00 A PRAZO 25/08/14 18 01 ALTERAÇAO DE ENDEREÇO DA EMPRESA DONIZETE COMERCIO DE PEÇAS LTDA 400,00 400,00 A VISTA 26/08/14 19 09 EMISSAO DE IMPOSTOS NAIARA AZEVEDO COMERCIO DE PISOS LTDA 20,00 180,00 A VISTA 27/08/14 20 50 IMPRESAO DE DOCUMENTOS BRUNA QUEIROZ COMERCIO DE SECOS E MOLHADOS LTDA 20,00 1.000,00 A PRAZO 28/08/14 21 01 ABERTURA DE EMPRESA JOSIMAR MOURA -ME 1.200,00 1.200,00 A PRAZO 29/08/14 22 09 CALCULOS TRABALHISTAS LETICIA PADILHA COMERCIO DE LOUÇAS LTDA 50,00 450,00 A VISTA 01/09/14 23 30 PRENCHIMENTO DE CARNES INSS FERNANDO MARTINS-ME 20,00 600,00 A VISTA 02/09/14 24 09 EMISSAO DE PROCURAÇAO DIVINO SOUSA CARVALHO -ME 70,00 630,00 A VISTA 03/09/14 25 05 EMISSAO DE CERTIDAO NEGATIVA MARIA JOSE COMERCIO DE VIDROS LTDA 25,00 125,00 A VISTA 04/09/14 26 05 EMISSAO DE CERTIDAO DO FGTS IEDA MARIA COMERCIO DE SECOS E MOLHADOS 25,00 125,00 A VISTA 05/09/14 27 05 EMISSAO DE CERTIDAO DE INSS WALTER MARTINS COMERCIO VAREJISTA LTDA 25,00 125,00 A VISTA 08/09/14 28 08 EMISSAO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA MARIA APAREIDA COMERCIO DE PEÇAS LTDA 150,00 1.200,00 A PRAZO 09/09/14 29 05 EMISSAO DE FATURAMENTO LEONTINA FERREIRA-ME 100,00 500,00 A VISTA 10/09/14 30 100 IMPRESAO DE DOCUMENTOS THALITA SOUSA -ME 20,00 2.000,00 A PRAZO 11/09/14 31 09 EMISSAO DE IMPOSTOS TEREZA QUEIROZ-ME 20,00 180,00 A VISTA 12/09/14 32 08 CAÇULOS TRABALHISTAS GUILHERME MARTINS COMERCIO DE PISO LTDA 50,00 400,00 A VISTA 15/09/14 33 01 FECHAMENTO DE EMPRESA TAMARA SOUSA -ME 1.300,00 1.300,00 A PRAZO 16/09/14 34 01 ALTERAÇAO DA RAZÃO SOCIAL POLIANA DIAS COMERCIO VAREJISTA LTDA 250,00 250,00 A VISTA 17/09/14 35 01 ALTERAÇAO DO NOME FANTASIA DAEMPRESA FRANCIELE SOUSA-ME 350,00 350,00 A VISTA 18/09/14 36 05 EMISSÃO DE CONTRATO DE COMODATO ROMULO AUGUSTO -ME 200,00 1.000,00 A PRAZO 19/09/14 37 06 EMISSÃO DE CONTRATO DE ALUGUEL ROSA MARIA COMERCIO DE VESTUARIO LTDA 200,00 1.200,00 A PRAZO 22/09/14 38 01 ABERTURA DE EMPRESA TUANE MODAS LTDA 1.200,00 1.200,00 A VISTA 23/09/14 39 08 CALCULOS TRABALHISTAS LURDES GARCIA -ME 50,00 400,00 A VISTA 24/09/14 40 08 RECISÃO DE FNCIONARIOS KEILA ANDRADE NUNES -ME 50,00 400,00 A VISTA 25/09/14 41 06 EMISSÃO DE CERTIDÃO NEGATIVA JOSE NUNES COMERCIO DE PEÇAS LTDA 25,00 150,00 A VISTA 26/09/14 42 08 EMISSÃO DE CERTIDÃO DO FGTS PATRICIA DE ANDRADE NUNES –ME 25,00 200,00 A VISTA 26/09/14 43 09 EMISSÃO DE CERTIDÃO DO INSS DAYANE SILVA MARTINS-ME 25,00 225,00 A VISTA 27/09/14 44 06 EMISSÃO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA NAYANNE PATRICIA DE OLIVIERA -ME 150,00 900,00 A PRAZO 27/09/14 45 01 ABERTURA DE EMPRESA INACIO DA SILVA -ME 1.200,00 1.200,00 A VISTA 28/09/14 46 09 EMISSAO DE CONTRATO DE COMODATO FAZENDA SÃO JOAO 200,00 1.800,00 A PRAZO 28/09/14 47 09 EMISSÃO DE CONTRATO DE ALUGUEL DROGARIA SAUDE LTDA 200,00 1.800,00 A PRAZO 29/09/14 48 09 REQUERIMENTO MEGA ELETRONICA LTDA 100,00 900,00 A PRAZO 29/09/14 49 30 IMPRESSAO DE DOCUMENTOS VITRINE MODAS LTDA 20,00 1.000,00 A VISTA 30/09/14 50 10 EMISSÃO DE PROCURAÇÃO W.A COMERCIO DE PEÇAS LTDA 70,00 700,00 A VISTA 30/09/14 51 06 EMISSÃO DE FATURAMENTO RR MATERIASI PARA CONSTRUÇAO LTDA 100,00 600,00 A VISTA 30/09/14 52 240HORAS AUDITORIA INDUSTRIA POLO 70,00h 16.800,00 A PRAZO TOTAL Total de vendas= 60.720,00 Total de vendas a vista = 21.920,00 Total de vendas a prazo = 39.100,00 9.6- Projeção de Fluxo de Caixa “O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar; coordenar; dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período” (Zdanowicz; 2004; p. 19). É um instrumento importante utilizado nas empresas para uma eficiente gestão empresarial. Segundo Zdanowicz (2004; p. 40); o fluxo de caixa conceitua-se da seguinte forma: Denomina-se fluxo de caixa ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período projetado. O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa; considerando todas as fontes de recursos e todas as em itens do ativo. É o instrumento de programação financeira; que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado. Quanto a sua elaboração Zdanowicz (2004; p. 23) descreve: O fluxo de caixa pode ser elaborado em função do tempo de sua projeção. Em curto prazo para atender as finalidades da empresa; principalmente; de capital de giro e em longo prazo para fins de investimentos em itens do ativo permanente. O objetivo básico do fluxo de caixa é projetar as entradas e saídas de recursos financeiros para determinado período demonstrando assim necessidades de captação de recursos ou oportunidades de aplicações e investimentos financeiros. Ressalta–se a importância do planejamento do fluxo de caixa; pois além de antecipadamente demonstrar o valor necessário para saldar os compromissos; permite que a empresa identifique com a devida antecedência futura problemas de caixa; provendo assim uma solução mais acurada. O planejamento do fluxo de caixa também possibilita que a empresa identifique se poderá realizar aplicações à curto prazo baseando se na liquidez; rentabilidade e prazo dos resgates. A empresa realizará os seguintes lançamentos no fluxo de caixa meses de agosto e setembro de 2014; FLUXO DE CAIXA VALOR AGOSTO / 2014 SETEMBRO / 2014 TOTAL SALDO INICIAL 20.000,00 ENTRADAS EMPRESTIMO 100.000,00 VENDAS A VISTA 12.260,00 9.360,00 21.620,00 VENDAS A PRAZO 10.200,00 28.900,00 39.100,00 TOTAL DE ENTRADAS 22.460,00 38.260,00 60.720,00 SAIDA COMPRAS A PRAZO 500,00 4.500,00 5.000,00 COMPRAS A VISTA 3.600,00 3.650,00 7.250,00 AGUÁ/LUZ/TELEFONE 150,00 150,00 300,00 SALARIOS / PRO-LABORE 12.951,65 12.951,65 25.903.30 INSS 1.171,02 1.171,02 2.342,04 BANCO (PG EMPRESTIMO) 1.666,66 1.666,66 3.333,32 JUROS SOBRE EMPRESTIMO 16,66 16,66 33.32 COMPRAS IMOBILIZADO 100.000,00 TOTAL DE SAIDAS 20.055,99 24.105,99 44.161,98 LUCRO LIQUIDO 2.404,01 14.154,01 16.558,02RIO VERDE – GO 2014 Conclusão Tendo em vista todo o contexto apresentado, é possível concluir que o Mercado Empresarial tem grandes características e como surgem de grandes desafios no mercado competitivo, faz com que as empresas busquem renovação em seus produtos para ganhar a concorrência e atender as perspectivas dos consumidores, que estão se tornando exigentes e relativos na escolha dos seus produtos e/ou serviços. Dessa maneira surgir mais informações através do profissional contábil, a fim de atender as perspectivas sociais que utilizam suas informações, esses profissionais devem admitir de certas formas os valores presentes no ambiente onde se juntam as pessoas, desempenhando diversas atividades econômicas, e estabelecendo a produção ou movimentação de bens e serviços que constitui o elemento da empresa. Pode dizer que o contador tem um papel de fundamental importância dentro do mercado empresarial, pois ele tem a capacidade de avaliar, controlar, conhecer, mensurar, executar e planejar as atividades e os fatos financeiros com eficácia e agilidade, interpretando e controlando com a finalidade de oferecer informações contábeis instrumento básico para tomada de decisões nos setores direta e indireta dentro da empresa. Cabe ressaltar, que embora sejam muitos os tributos empresariais as serem pagos, estes são necessários para compor as políticas empresariais voltadas ao mercado empresarial, onde as mesmas serão responsáveis de fiscalizar no exercício de suas obrigações, que seus direitos sejam executados pelos sujeitos ativos competentes para administração destes tributos. As empresas prestadoras de serviços contábeis são de fundamental importância, pois proporcionam de maneira sucinta e vem desempenhando com qualidade seus serviços, e assim poderá promover, administrar, controlar e registrar informações dos fatos e atos contábeis. Desse modo, com o crescimento da cidade tornar-se indispensável à implantação de uma nova empresa de prestação de serviços contábeis, devido o ramo nesta cidade ser muito competitivo e o mercado esta em desenvolvimento, e assim os serviços oferecidos será de características distintas, e fornecerá subsídios para o entendimento com dinâmicas de inovação para a preservação e qualificação de seus serviços, assessorando com cautela, eficiência e agilidade seus clientes nas informações dos resultados. RIO VERDE – GO 2014 Referências PROENÇA, Fabio Rogério, Livro contabilidade Intermediaria, Ciências Contábeis III, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. PROENÇA, Fabio Rogério, Livro Planejamento tributário, Ciências Contábeis VII, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. BATISTUTE, Jossan, Livro Direito Empresarial e Tributário, Ciências Contábeis IV, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos, Livro Teoria da Contabilidade, Ciências Contábeis III, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009 SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos, Livro Administração e Orçamento Empresarial, Ciências Contábeis IV, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009; IUDÍCUBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo, 2000. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. Pesquisas nos Sites abaixo: http://www.aedb.br/seget/artigos07/1401_Artigo%20Seget.pdf. http://www.eps.ufsc.br/disserta99/pegoraro/cap1.htm - Alysson Hoffmann Pegoraro. www.cfc.org.br/uparq/Livro_Escrituracao_contabil.pdf . www.idepac.org.br/apostilas/escritafiscal.pdf.. http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/pisgerais.htmp://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/PisPasepCofins/RegIncidenciaNaoCumulativa.htm. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10637.htm#art14. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei7689.htm. http://www.portaltributario.com.br/rir.htm . http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2820872/art-251-par-1-regulamento-do-imposto-de-renda-de-1999-decreto-3000-99. http://www.portaltributario.com.br/legislacao/dl486.htm DECRETO-LEI Nº 486, DE 3 DE MARÇO DE 1969 . http://www.normaslegais.com.br/legislacao/decreto64567.htm. RIO VERDE – GO 2014
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