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Prof. Rodrigo Valin, POLITICA E TEORIA DO ESTADO II

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Prof. Rodrigo Valin de Oliveira
Primeira prova objetiva.
Segunda prova dissertativa e cumulativa com todo o conteúdo da 1ª prova.
Rec. da 1ª, da 2ª ou de ambas.
5,0-6,9 = C
7,0-8,9 = B
9,0-10,0 = A
P1 => 13/11
P2 => 11/12 (5 questões; separação de poderes – forma de montesquieu; freios e contra pesos intangibilidade das leis constitucionais; sistemas de governo – em cada caso, quem é chefe de governo e quem é chefe de estado, atenção ao semi-presidencialismo – como surgiu, etc. ; james – poderes intangíveis da coroa britânica; teoria do mandato – 3 modelos de mandato, imperativo, imputativo e partidário, resolução do TSE – perde ou não o mandato quem troca de partido; importante em sistemas eleitorais – não cai classificação dos partidos políticos –, sistema majoritário, sistema proporcional (teoria justificativa, qual é o risco do sistema proporcional) – vantagens e desvantagens).
5ª questão: Hoobes ou Saint-Simon.
Não cai CPI.
19h da tarde.
Rec => 18/12
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 10ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. 31ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do Estado. 35ª ed. São Paulo: Globo, 1996.
Não trata bem da questão racial.
ARON, Raymond. Democracia e totalitarismo. Lisboa: Presença, 1996.
Francês Clássico, ideologia de direita.
DUVERGER, Maurice. As modernas tecno-democracias. São Paulo: Paz e Terra, 1975.
Francês Clássico, ideologia de esquerda.
Aula 14/08/2014 – A SEPARAÇÃO DE PODERES
Gênese Teórica
Com Aristóteles já havia uma semente da separação de poderes.
O principal teórico da Separação de Poderes é Montesquieu (teórico do Estado Liberal Clássico).
A filosofia de Montesquieu
“Eurritmia do desejo” = o bom rítmo.
Nós somos infelizes, ou pelo excesso de desejos ou pela falta deles. A felicidade decorre do bom ritmo dos desejos: moderação e limites.
A Constituição da Inglaterra (cap. do Espírito das Leis que trata da separação de poderes).
Quem diria! A própria virtude precisa de limites!
A ideia de moderação aparece no plano político das instituições.
Todo o homem que tem poder é levado a abusar do mesmo.
A solução de Montesquieu é então dividir/separar o poder.
Em cada tipo de Estado existem três poderes
1º - Poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes (é detido pelo monarca, que exerce o poder).
Sua função é manter a ordem interna e a segurança externa. Trata-se de um poder executivo mínimo: a função do Estado é garantir a liberdade (não é papel do Estado garantir direitos sociais).
2º - Poder executivo das coisas que dependem do direito civil (poder de julgar, porém não empregou a expressão “judiciário”, não é simpático a ideia de juiz de carreira – a ideia de juiz de Montesquieu está próxima da ideia de júri dos anglo-saxões).
Sua função é punir os crimes e resolver os conflitos entre os particulares. O juiz deve ser a boca da lei (la bouche de la loi), não pode ser criativo, sem ativismo judicial; deve ser aplicador da lei – “o poder de julgar é de alguma forma nulo”, pode ser lido como “positivista”.
Os magistrados não podem modificar a essência das normas do legislativo nem criar regras primárias de direitos e deveres.
3º - Legislativo (o poder legislativo de Montesquieu é bicameral - câmara baixa (eletiva, dos comuns) e câmara alta (hereditária, dos lordes na Inglaterra).
A função do legislativo é elaborar e revogar as leis.
A primeira casa (câmara baixa) tem o poder de deliberar/estatuir, fazer estatutos.
A segunda (câmara alta) tem o poder de impedir/conter os excessos da câmara baixa (ideia conservadora). A câmara dos lordes ainda existe na Inglaterra, mas com papel judicial.
O Senado americano foi o precursor da câmara alta eleita, foi criado, pois os Founding Fathers tinham medo do domínio político da maioria.
Nosso Senado é eleito, mas o mandato é de 8 anos (tempo para esquecer as medidas de caráter mais estadista); mínimo 35 anos: o jovem tem característica mais arrojada.
O Senado é uma maneira de desacelerar a política.
---------
Sistemas majoritários: Inglaterra, os distritos não correspondem às subunidades, apenas tem finalidade eleitoral (por número de eleitores).
Sistemas proporcionais: Brasil, os distritos são os estados.
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O rei em Montesquieu (poder executivo) tem o poder de veto, e o veto do rei é dito veto absoluto (não pode ser derrubado pelo poder legislativo).
No Brasil temos o veto suspensivo: o poder legislativo, em seção conjunta (escrutínio secreto – não se sabe o conteúdo de cada decisão parlamentar, porém isso foi derrubado pela emenda 56/2013), em maioria absoluta, pode derrubar o veto presidencial (suspensivo).
Os nobres não deveriam ser submentidos ao judiciário, pois deveriam ser julgados por seus pares da câmara alta.
Aula 21/08/2014
VETO
Lei Ordinária => Regra Geral (art. 47 da CF), só pode ser excepcionada pela própria constituição (se a Constituição não disser nada, então vale a RG – “salvo disposição em contrário...”, está dizendo que só pode ser excepcionada pelo próprio texto da CF). O quórum serve para iniciar a sessão (poder haver a deliberação).
Quórum de Presença (maioria absoluta, número inteiro imediatamente superior à metade do número de cadeiras; devem estar presentes na hora da decisão);
Quórum de Aprovação (maioria simples).
Derrubada do Veto => O projeto foi aprovado e o Presidente, posteriormente, vetou (comunica ao Congresso em 48h e o Congresso tem 30 dias para deliberar sobre o veto).
Quórum de Presença (maioria absoluta);
Quórum de Aprovação (maioria absoluta).
Separação de Poderes
Corrente da exclusividade (ultra ortodoxa, Charles Eisenman): cada poder (em sentido de órgão) terá exclusividade em sua esfera de atividade/ação.
O Parlamento teria exclusividade na tarefa de elaborar leis.
Corrente do predomínio: cada poder tem o predomínio (última palavra ou maior influência) em sua esfera de ação. Vale dizer: interferências parciais de um poder na esfera de ação de outro são aceitáveis.
A Separação de Poderes existe a bem das liberdades individuais. Só garante a não concentração se um poder interferir no outro (Montesquieu: “O poder tranca o poder”.).
________
Federação EUA => Constituição em 1787 (federação e presidencialismo, abandona-se a confederação), a Convenção da Filadélfia não tinha os poderes, portanto os estados deveriam ratificar as decisões da Convenção. Hamilton, Jay e Madison defenderam a ratificação com o pseudônimo “Publius” (Federalist Papers); tinham a corrente do predomínio, o que levou críticas.
________
Sistema de Balanços e Contrapesos (Checks and Balances): é um sistema no qual diferentes ramos do estado impedem ou alteram a ação de outros ramos de modo a evitar concentração de poder (Corrente do predomínio), uns trancando dos outros. Pode se dar na vertical com Estados Membros e União, ou mesmo internamente em um poder: Senado e Câmara.
________
Governo Misto: a câmara dos lordes (hereditária e membros da igreja anglicana) pode vetar o que a câmara dos comuns legislou (eleita pela maioria).
Aula 28/08/2014
A divisão do poder é feita pela separação de tarefas/funções e órgãos => repartir atividades, a atividade de legislar não é exclusiva do parlamento (por exemplo, propondo projeto de lei, vetando ou sancionando leis)
Função: LEGISLAR
Órgão: Congresso Nacional (detém a hegemonia da função de legislar)
Visão do STF, “o pretório exelsio” => teve que aplicar o princípio da separação de poderes.
1º julgado: Habeas Corpus nº 92.628 (“traga-me o corpo”), assim como habeas data, etc., é um remédio constitucional, defende a liberdade de ir e vir.
O Relator foi o Joaquim Barbosa, tem como matéria no Estado do RS. No caso, um réu em processo penal por ter praticado um furto, impetra um habeas corpus que vai até o Supremo.
Duas pessoas praticaram o furto/ concorreram para o furto (subtrair um coisa alheia móvel de outrem, para si ou para alguém, penade 1-4 anos de reclusão mais multa). Para o concurso de pessoas, se prevê uma pena de 2-8 anos.
Era defendido pela Defensoria Pública, então, já que a pena por roubo (pena de 4-10 anos ou é majorada de 1/3-1/2 no caso de concorrência) é aumentada desproporcionalmente, então requisitaram que aumentasse somente a metade (haveria violação ao princípio constitucional da proporcionalidade).
DECISÃO: Se o STF aplicasse a um furto a agravante de um roubo, estará criando uma terceira espécie normativa (a 1ª é a do FURTO e a 2ª é a do ROUBO), então, se o STF fizesse isso, violaria o princípio da separação de poderes, pois a SP impede que os juízes criem normas primárias (regras de conduta) e impede que os juízes alterem a essência das normas elaboradas pelo Legislativo.
No caso, o Judiciário se auto limitou.
2º julgado: ADI 29.11 (ação direta de inconstitucionalidade, vai diretamente ao STF, revela um ATO impugnado – nulo/viciado por agressivo à Constituição). O ato impugnado é o Art. 57 da Constituição Estadual do ES.
Art. 57: “A Assembleia Legislativa Estadual pode convocar o Presidente do Tribunal de Justiça do ES” (O Legislativo Federal pode convocar Ministros para prestar esclarecimentos, se não comparecem é crime de responsabilidade).
O Supremo declara o artigo inconstitucional, pois na CF, há o Art. 50: “A Câmara e o Senado, em comissões parlamentares, poderão convocar Ministros de Estado ou titulares/subordinados de órgãos da presidência da república.”. Assim, o princípio de Freios e Contrapesos é materialmente inelástico (só pode haver Freio e Contrapeso se previsto na CF).
Aula 11/09/2014
CPI (órgão do Congresso)
Faz parte do estatuto constitucional das minorias/oposição (1/3 da bancada), é um órgão extraordinário, trabalha com um fato determinado (deve ter relevância social), deve ter prazo determinado (não há ab eternum). Tem os poderes de quebrar sigilos sem ordem judicial: bancário, telefônico (dados, não é interceptação) e fiscal.
Mandado de Segurança 25.510 (poder que a CPI tem, não é necessária autorização judicial) => quebrou-se o sigilo de uma juíza federal, sigilo bancário, fiscal e telefônico (é um sigilo de dados, não de conteúdo das chamadas – interceptação/”escuta”).
O STF tinha argumentos de impedir a quebra: insuficiência de fundamentação (se houvesse suficiente fundamentação poderia haver a quebra, mas o segundo argumento tinha intangibilidade da prestação jurisdicional, isto é, violar a independência do judiciário – separação de poderes).
Mandado de Segurança 23.452 => quebra de sigilo de particulares (sem função estatal), mas estes particulares impetram no STF com um mandado de segurança: a quebra não havia sido fundamentada; Congresso – presta esclarecimento/argumenta: o Legislativo (CPI) é soberano/independente para demandar uma quebra de sigilo, logo o judiciário não poderia apreciar a quebra de sigilo.
STF: a CPI é uma ‘longa manos’ do Poder Legislativo; o controle judicial sobre os eventuais excessos da CPI (decretar uma quebra de sigilo não fundamentada – o fundamento deve vir posteriori a declaração da quebra) não fere a Separação de Poderes porque esta existe para controlar os excessos do Poder e garantir as liberdades do cidadão. A SP tem por objetivo impedir a formação de instâncias hegemônicas de poder.
Parlamentarismo
Se caracteriza por uma distinção entre chefia de estado (rei/monárquico ou presidente/republicano) e de governo (primeiro ministro). Benjamin Constant: a chave do sistema político está nesta distinção.
Reside na ideia de que o governo é responsável (politicamente) perante a maioria parlamentar (escolhe e pode derrubar o governo – moção de censura/desconfiança).
Moção de Desconfiança Construtiva (Alemanha): Para derrubar/demissão do gabinete é necessário de antemão, apontar a composição do novo gabinete (condição ‘sine qua non’).
No caso do Presidencialismo poderá haver Impeachment (perda do cargo e inabilitação para o exercício de cargo público por 8 anos – há direito ao contraditório) no caso de crime de responsabilidade, mas no Parlamentarismo não é necessário. Poderá haver Moção de Desconfiança no caso de falha na política econômica do governo, etc.
Responsabilidade coletiva do governo (não é o primeiro ministro especificamente).
O mandato do Primeiro Ministro não é fixo, ou seja, um gabinete pode durar poucas semanas ou até anos (depende da maioria parlamentar ser reeleita e manter o governo).
Aula 18/09/2014
Presidencialismo
Decorrente da ideologia liberal.
A mesma pessoa ocupa chefia de estado e chefia de governo. Há uma rígida separação entre executivo e legislativo (o governo não pode ser derrubado por uma maioria parlamentar).
Segundo Joaquim de Assis Brasil também estão rigidamente separados o legislativo e o judiciário.
_________
O Parlamento inglês é composto por Rei (é considerado parte do Parlamento, mas perdeu seu poder de veto em 1707 com a Rainha Ana), Câmara Alta e Câmara Baixa. A Câmara dos Lordes (alta) está sujeita à um papel judicial.
Os poderes da coroa inglesa são intangíveis (não estão ao alcance/imperceptíveis aos cidadãos comuns). Formalmente, a coroa designa o Primeiro Ministro (líder da maioria).
No caso dos Conservadores, a coroa escolhe o Primeiro Ministro e, assim, este se torna a liderança política. Já no caso dos Trabalhistas, por possuírem uma liderança clara, a mesma é então apenas indicada pela Coroa.
ATRIBUIÇÕES FORMAIS: Dissolver o Parlamento, Sancionar as leis; Indicar embaixadores e juízes.
Aula 25/09/2014
Semipresidencialismo
O Semipresidencialismo (variação do Parlamentarismo – distinção entre chefe de estado e de governo; o chefe de governo é o líder do parlamento, primeiro ministro) francês tem remotamente a influência alemã de Weimar, mas ainda é uma invenção francesa. Tem a ver com a crise que a França vive depois da 2ª Guerra (perda de colônias) => influência do General De Gaulle e seus juristas de apoio.
Constituição da 4ª República Francesa (1946): era republicana e parlamentarista; o chefe de estado (presidente) exercia uma função discreta (não eram proeminentes).
Características do Semipresidencialismo:
Eleição direta para chefe de estado (Presidente da República), legitimidade, polo de poder político no Parlamento;
O Primeiro Ministro continua a ser o chefe de governo (há gabinete do governo). Há influência do Presidente da República (escolhe o Primeiro Ministro de acordo com a maioria partidária) que tolera o Primeiro Ministro caso for de um partido rival (coabitação);
Há dupla responsabilidade do gabinete (dupla responsabilidade do Primeiro Ministro – perante à maioria parlamentar e perante o Presidente da República). O Presidente pode demitir o Primeiro Ministro, mesmo contra a maioria parlamentar (pode também demitir o gabinete contra a maioria parlamentar ou até dissolver o legislativo – parlamento -, sem consulta ao Primeiro Ministro).
Teoria do Mandato
Relação jurídica entre quem elege e quem é eleito.
Teoria do Mandato imperativo: Regido por ‘contrato de mandato’ entre eleitores e eleito (recebia uma lista de tarefas que, se não fossem cumpridas, seu mandato poderia ser suspenso).
Mandatário => alguém que cumpre tarefas.
Essa teoria é aplicável apenas à eleitorados pequenos.
Pode haver RECALL.
Teoria do Mandato Imputativo: ATRIBUIR. Imputa-se ao eleitorado a vontade que é originária do eleito. Quanto mais alheio o eleito estiver em relação à pressão do eleitorado, melhor. “Teoria liberal”. O eleito representa a nação, e não o corpo particular de eleitores que o escolheram.
Para Rousseau, a política se dá em dois níveis: no nível do povo e no nível do Parlamento.
Uma vez eleito, o eleito deve ser livrado dos interesses de grupos, lobby, etc. e se preocupar com a vontade geral.
Teoria do Mandato Partidário: Teoria típica do estado social no séc. XX. Movimento de juristas que defendiam a racionalização no modelo (Weber).
O eleitor escolhe um candidato de um partido determinado cuja ação será norteada por programa partidário.
A racionalizaçãosupõe instaurar no governo distintas correntes ideológicas (alternância entre as ideologias, sendo o eleitorado o arbitro).
Aula 02/10/2014
(Cheguei atrasado)
PARTIDOS POLÍTICOS
Formular políticas públicas
Ir contra o programa de governo => OPOSIÇÃO (Portugal: não estar no executivo e ter cadeira no parlamento)
Ir contra os princípios de estado => SUBVERSÃO
Conteúdos do Direito de Oposição PORTUGUÊS
direito de ser informado diretamente, pelo governo, sobre os assuntos públicos (de governo);
direito a ser ouvido sobre planos e orçamentos governamentais;
direito a pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse público;
direito de antena (tempo equivalente ao governo nos meios de comunicação);
direito de resposta (réplica), quando é criticada pelo governo.
Tipologias de Partidos Políticos
- Maurice Duverger –
Quanto à organização interna:
Partidos de Quadros (mais antigo, Estado Liberal séc. XIX) => reuniões de notáveis (condição econômica ou intelectual), lideranças regionais mais fortes e lideranças centrais mais fracas (poder central fraco). Para não sucumbirem, se apoiaram nas eleições primárias (pré-escrutínios, pela população, onde são escolhidos os candidatos dos partidos – EUA, fechadas; Argentina, abertas qualquer um pode votar).
Partidos de Massa (mais novo, apareceu no séc. XX com o sufrágio universal) => buscam o maior número possível de adeptos.
Partidos Socialistas => agrupam as suas bases em torno do domicílio;
Partidos Comunistas => agrupam suas bases pela atividade laboral (solidariedade sindical).
Partidos Fascistas (direita) => estrutura hierárquica militarizada, organização de milícias.
Quanto ao âmbito de atuação:
Partidos de vocação universal (supra-nacionais, internacionalismo), ideologia socialista => na constituição não se aceita partidos internacionais (nem regionais, devem ser nacionais), razão pela qual o PC mudou seu nome para PC do B (do Brasil).
Aula 09/10/2014
(FALTEI)
Bi-partidarismo
Mouwell => a causa seria o parlamentarismo
Duverger => a causa seria o sistema eleitoral majoritário
Lipson => a causa seriam revoluções protestantes na Inglaterra (Torries – conservadores X burguesia defendendo os direitos do parlamento – Wiggs linha puritana). Os Wiggs perdem espaço para o partido trabalhista.
Sistema pluripartidário
Teoria do mandato: imputativo (não estimula a fiscalização pelos eleitores, a vontade do representante é atribuída aos eleitores)
Resolução 22.610 => dar negação à uma designação de carreira pública
Aula 16/10/2014
(FALTEI)
Aula 30/10/2014
Mudança de Partido
- Segundo o Relator Joaquim Barbosa, a omissão dos parlamentares ordinários, se faz válida essa atribuição para o TSE.
- Na câmara baixa, os parlamentares são nomeados (votados), baseando-se na votação em cada partido.
Segundo o Ministro Aires Brito, vivemos em uma Partidocracia (democracia feita por partidos) => é o partido político quem faz a filiação e aprovação do candidato em convenção, fornece verbas do fundo partidário, garante horário eleitoral na mídia O programa do partido empresta um parâmetro ao eleitor. Então, a quantidade de cadeiras é proporcional e direta aos votos que o partido recebe.
- Pedido de perda de cargo eletivo devido a troca de partido. Lewandowky foi a favor devido a discriminação sofrida por Clodovil no PTC. Ele tinha a maior carga de eleitores, porém não concediam maior influência do mesmo no estatuto do partido.
Perda de mandato ao trocar de partido: no outro partido para o qual se destinaria o candidato detém um programa partidário diverso do inicial, trazendo uma desconexão com o desejo do eleitor. Seja em que esfera for (municipal, estadual ou federal), não é possível trocar de partido sem perda de mandato – se a troca fosse possível, isso poderia se transformar em um balcão de negócios.
A não ascensão em convenção para cargos de maior relevância não é argumento para a justa causa em mudar o partido.
Caso haja discriminação/difamação do candidato, pelo seu próprio partido, então o mesmo poderá trocar de partido.
A jurisprudência em relação à mudança de partido, em cargos do executivo, ainda não é clara.
(A PARTIR DAQUI NÃO CAI NA PRIMEIRA PROVA!!!!!!!!!)
Sistemas eleitorais
É um mecanismo para converter preferências em mandatos.
Proporcionais (Brasil, Colômbia, Bélgica, etc.) => distribui cargos de maneira equânime, conforme a proporção das forças competidoras (distribuídos na proporção dos votos).
Os distritos são correspondentes as sub-unidades da federação. A magnitude eleitoral é maior que 1 (várias cadeiras por distrito).
Representa melhor as minorias, porém é mais instável (garante representação de várias ideias, contempla as diversidades de opinião da sociedade).
Garantir a equidade matemática entre os votos dados e a representação parlamentar.
Teoria da Soberania Fracionada (derivada de Rousseau, saudoso da pólis grega): “Todo o françes/sexo masculino em idade viril é eleitor (direito igual e absoluto para todos)”. Explica o fato das minorias serem representados, mas não explica o fato da vontade da maioria prevalecer sobre a vontade das minorias (de que serve ser representado, mas perder na votação, de leis, para a maioria).
Na Suíça, há Representação Pessoal: Individual/imediata => o eleitor vota nas leis diretamente; coletiva/mediata => o parlamento vota nas leis (corpo reduzido da democracia direta, “parlamento espelho”, crítica: não deveriam ser um espelho fiel, mas aprimorados, com capacidade de governar).
Majoritários => garante a eleição do candidato ou dos candidatos com maior número de votos.
O distrito, nesse sistema, é constituído com finalidade eleitoral (a distribuição é mais equânime, em termos de eleitores). A magnitude Eleitoral pode ser igual a 1 (para a câmara alta, por exemplo).
Esse sistema tende a produzir governo unipartidário e sistema, em geral, bipartidário. Também, permite uma fiscalização maior dos eleitores em relação ao eleito (o candidato está mais próximo do eleitor – barateia os custos de campanha).
Patologias: Gerrymander => manipulação do desenho das fronteiras dos distritos para beneficiar candidato (Eldridge Garry fez um desenho de “salamandra” na fronteira); Alocação Desproporcional => o partido pode ter um maior número de eleitores, globalmente, mas perder em número de distritos e consequentemente ter menos cadeiras.
Sistema Majoritário Simples (Inglaterra): no distrito, o candidato eleito é aquele que tiver a maioria dos votos (não é necessário a maioria absoluta – numero inteiro acima da metade). Patologia: As minorias e os pequenos partidos, só terão representação se conseguirem uma concentração geográfica em determinados distritos (na Índia, as castas e etnias minoritárias tem cotas no parlamento).
Sistema Majoritário de Dois Turnos (França, maior representatividade/legitimidade dos eleitos; afasta os partidos extremistas, que ficam sempre com a menor percentagem): Na câmara dos deputados, se algum dos candidatos do distrito obtiver 50% dos votos válidos, estará eleito sem segundo turno. Mas se nenhum dos candidatos, no 1º turno, obtém 50%, então há 2º turno, em que permanecem concorrendo todos os candidatos que obtiveram mais de 12,5% dos votos, porém, na França, é comum apenas 2 candidatos irem para o 2º turno.
Austrália: Votação em ordem de preferência (o eleitor assinala todos os candidatos, estabelecendo uma ordem de preferência). Se nenhum dos candidatos tiver 50% da primeira preferência, começa a operação de eliminação: elimina-se o candidato menos votado em primeira preferência e distribui-se as segundas preferências destes eleitores para os candidatos respectivos (repete-se até algum candidato atingir 50%).
Mistos => 
Magnitude Eleitoral: o número de cadeiras a preenchem em um dado distrito.
Aula 06/11/2014
(ANOTAÇÕES COMPLEMENTARES NA AULA ANTERIOR)
Prova 13/11/2014
Aula 20/11/2014
nº de vereadores:9 (nove) no mínimo, aumentando com o aumento da população.
Quociente eleitoral (quantos votos um partido/coligação precisafazer para ocupar pelo menos uma cadeira, ou mais): nº de votos válidos (da população) dividido pelo nº de cadeiras. As cadeiras que sobram são distribuídas entre os partidos que atingiram pelo menos 1 x Qe. Para se ganhar cadeiras extras, cada partido deve ter seu nº de votos dividido pelo nº de cadeiras recebidas pelo partido +1. As próximas cadeiras a serem distribuídas devem considerar as cadeiras já distribuídas.
Com isso, um partido com vários candidatos pouco votados pode receber uma cadeira em detrimento de um candidato que tenha relevante expressão individual, mas que seu partido não tenha um Qe suficiente. Outro aspecto é que um candidato que receba extrema votação pode carregar outros candidatos inexpressivos.
Lista Aberta de candidatos: o partido define uma lista de candidatos mas não há ordem de prioridade dos mesmos, que é definida pelo nº de votantes. Em contrapartida, existe o sistema de Lista Fechada, onde o partido define, previamente, uma ordem de prioridade.
Quociente partidário: conjunto de votos no partido dividido pelo quociente eleitoral.
Aula 27/11/2014
Thomas Hobbes
Foi crucial para a formação do Estado Moderno. O Leviatã é um “protetor” da burguesia. Desejava uma soberania popular.
Foi secretário de Francis Bacon (empirismo); foi um defensor ativo do Rei Carlos I da Inglaterra (filosofia e política absolutistas, contra as investidas liberais – puritana e parlamento).
Na primeira revolução inglesa, vai para o exílio, junto ao Rei.
Empirismo => [nega que a verdade do conhecimento é afirmada pela tradição], o conhecimento é uma experiência válida, decorrente dos sentidos.
Para Hobbes, não existe livre arbítrio (a vontade não é livre => resistência ao movimento uniforme na física). Assim, o Bispo Bremholl perqunta como se poderá punir os criminosos.
A punição deve ser feita para influenciar a vontade alheia (o medo é um obstáculo). No caso do desejo, este define a liberdade do indivíduo.
Não nega o: “penso logo existo” de Descartes (sujeito pensante), mas complementa dizendo que o sujeito do pensamento é corporal (não o espírito do corpo, mas o que responde em forma de reação no sentido inverso é o coração).
Sentidos => organização lógica pelo cérebro => coração (resposta, ação, liberdade).
Conatus (cumprimento do objeto inalcançável, esforço na vida para fugir dos medos e seguir os desejos): ponto de partida da ação humana.
É livre para se fazer tudo, até que se encontre resistência. É uma filosofia diferente da que está baseada na ética e princípios, os quais atravancam as ações. Não há moral/ética nos atos. É uma filosofia anti-cristã.
Noção de Estado de Natureza (E.N.): o homem antes de seu ingresso na sociedade. A vida é batalha e luta: “O homem é o lobo do homem”.
O E.N. é de plena liberdade => o E.N. está aquém do direito, pois não há propriedade nem domínio. Só pertence a cada homem o que é capaz de conseguir e enquanto conservar.
No E.N. se vive em terror constante => há uma guerra de todos contra todos, ninguém é suficientemente forte para não temer os demais e ninguém é suficientemente fraco para não causar medo.
O E.N. é um mundo sem moral => nós não estamos dotados de altruísmo, temos um inquieto desejo de poder que só termina com a morte.
Para Hobbes, somos todos naturalmente iguais, com um desejo de autopreservação.
As diferenças humanas (força e inteligência), não são suficientes para garantir privilégios.
A sociabilidade não é uma disposição natural para viver em sociedade. A discórdia tem três causas: a competição (atacar os demais por lucro – não ainda no sentido econômico), a desconfiança (segurança) e a glória (reputação).
Estado Social (como se funde a autoridade), remedeia o Estado de Natureza, pois a ausência de autoridade é insuportável. O objetivo do E.S. é eliminar toda a violência natural: a guerra de todos contra todos, pela paz de todos contra todos.
Pressuposto do E.N. é uma transferência completa. O E.S. (ou Commun Wealth), ao criar um contrato social, os indivíduos transferem para uma autoridade – Estado (Leviatã, força física imbatível), suas liberdades e suas potências. O Estado é uma “pessoa moral” (é um “deus”), com plenos poderes (de vida e morte) sobre seus súditos.
Direitos do Leviatã (“não é uma lista cracio – fechada e que não pode ser revista”):
Não pode ser contestado por aqueles que o constitui;
É juiz do que é necessário para a paz e defesa dos súditos;
Decide que doutrinas ensinar aos súditos;
Editar as regras para que cada súdito saiba o que lhe pertence;
Escolher os conselheiros e ministros;
Retribuir e castigar;
Atribuir honras e hierarquias (não são naturais);
Decide em matéria religiosa (deveria eleger uma religião oficial: evitar conflitos).
Quem define o tamanho do estado (espaço privado – é o que resta), é o próprio Leviatã.
A melhor forma de governo, segundo Hobbes:
É simpatizante da monarquia (Despotismo Esclarecido – sabe o que é melhor para os indivíduos), mas admite o Leviatã em outras mãos (poder democrático – povo), ou nas mãos de uma oligarquia. Não aceita combinação de formas de governo, pois a soberania não pode ser dividida.
Hobbes é pré-revolucionário (estava preocupado com a revolução). Benjamin Constante é pós-revolução: viu o terror jacobino e o despotismo napoleônico – os dois se davam em nome da soberania popular. Então Benjamim diz que é preciso impor limites à soberania popular. Dever-se-ia limitá-la por separação de poderes e por declaração de direitos.
O Estado Social (convivência entre os homens) é um artifício, não decorre da natureza humana. O político é artificial e autônomo.
Aula 04/12/2014
U (nenhum) -Topus (lugar), descrição detalhada de um mundo edêmico (édem), em comunidade harmoniosa na qual projetamos nossos sonhos.
Grandes utopias da esquerda (socialista utópicos)
Saint-Simon (frances)
Chrales Furrier (frances) => As crianças não deveriam ser criadas pelos pais, mas por funcionários públicos, além de fazerem trabalhos sujos, como juntar lixo. A monogamia era antinatural o prazer era importante. Falanstério => induto urbano-rural, pois o Fourier temia as grandes aglomerações urbanas.
Robert Owen (escoces)
A diferença não está na escatologia (doutrina sobre o final dos tempos e o final da história). O socialismo tem determinados fins comuns:
a) abolir o estado, a propriedade privada e o dinheiro;
b) eliminação da distinção entre público e o privado;
c) suprimir classes sociais;
d) eliminação do trabalho parcelar (participar só de uma cadeia da produção, sem receber resultado de seu trabalho);
e) eliminar a distinção entre o campo e a cidade.
Os utópicos não oferecem os meios de se chegar na sociedade desejada. Não está na pauta dos utópicos a ideia de revolução. Desprezam também os reformistas. Acreditam na força das ideias, pela educação.
CATOGORIAS de Utopia:
(1) Fábulas sem significado político; (2) Utopias críticas ou morais; (3) Utopias Sociais.
(1) Rabelais => “Abadia de Telemo”; não é sobre monges, mas admite homes e mulheres, não há paredes e não existem relógios. Aqueles que são admitidos na Abadia podem viver e enriquecer a seu bel prazer. “O maior absurdo do mundo era reger a vida de uma pessoa pelo soar de um sino, ao invés de ser pela razão. Não são bem-vindos os hipócritas, vigaristas, mas também os pobres, os velhos e os doentes”. Na conclusão, uma pessoa nascida nesta Abadia, seria livre de vícios ou sem moralidades. Crítica ao acetismo (vida acética, controlada/submissão). O ser humano é perfetível (passível de aperfeiçoamento).
(2) Montesquieu => “´Trogloditas” (crítica política à sociedade de então).
1ª fase, povo selvagem – caráter bárbaro e individualista (sem cooperação, o melhor era se preocupar com os próprios interesses – viver feliz, sem ajudar os outros, porém há muitos furtos e o comércio é impossível) da população –, dominado por um rei estrangeiro. Uma doença assola a população, que então é curada por um médico estrangeiro que não é pago, na segunda vez o médico não aparece e a população é assoladapela doença.
2ª fase, há duas famílias trogloditas que escolhem os ideais da moral e cooperação. Fazer ver aos filhos que o interesse dos particulares encontra-se no interesse comum. Então os trogloditas prosperaram, mas foram alvo de inveja e cobiça estrangeiros.
3ª fase, escolha de um Rei dentre os sábios. Ele fala que é temerário que os trogloditas estejam escolhendo um rei, pois a virtude deles começou a decair. Submeteram-se então a uma autoridade forte, que continha eles às próprias ambições – cansados de uma vida que exigisse a constante virtude (não era mais preciso autovigiar suas ações, que seria feita pela autoridade). Abdicar da virtude, contanto que se abdique dos grandes crimes. 
(3) Saint-Simon (1760) => Tem um projeto político-social (sistemático, coerente e abrangente) de uma sociedade futura. Essa sociedade não teria governo, mas seria governada por técnicos engenheiros (o herói é um banqueiro). Os parasitas da sociedade são os aristocratas.
Tem profunda convicção que o Antigo Regime é corrompido e deveria cair. Após a revolução francesa, propôs uma escola científica com um estabelecimento comercial (projeto econômico e técnico) – a riqueza e o progresso técnico leva a redução das desigualdades. Achava que a Europa deveria se unir, sob a liderança dos Franceses (capacidade intelectual) e Ingleses (capacidade técnico e econômica).
Busca uma sociedade nova (futura e industrial), que tem como representantes das ciências e das artes (três de cada ciência e três de cada arte).
	
	Tipo I
	Tipo II
	Objeto
	Utilizar a maioria dos homens em detrimento de poucos.
	Utilizar a natureza em proveito de todos.
	Base
	Império
	Cooperação (progresso técnico)
	Instrumento
	Força
	Trabalho
	Pilar de confiança
	Coação (Direito)
	Associação
	Característica
	Hierárquica
	Igualitária
	Expressão
	Direito
	Técnica

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