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Prof. Bruno Miragem, DIREITO EMPRESARIAL I

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Prof. Bruno Miragem
Provas dissertativas
P1 – 06/05/2015
P2 – 24/06/2015
Aula 11/03/2015
Idade Moderna => Direito Empresarial como ramo do direito privado, que organiza as relações de conteúdo econômico e finalidade lucrativa, no âmbito do mercado. Regula as relações entre sujeitos, em que se predomina o fator econômico (empresários no exercício da atividade econômica).
A ordem econômica realizada segundo o valor social do trabalho e da livre iniciativa tem por fim a realização da pessoa humana, de acordo com os ditames da justiça social.
A liberdade econômica é a base para a realização de um fim.
Interesses relevantes (princípios): propriedade privada, proteção do patrimônio, proteção dos contratos, limite da intervenção estatal; limitações em vistas a proteção do meio ambiente, a proteção da livre concorrência (intervenção estatal – corrigir falhas de mercado, os próprios agentes econômicos que buscam a produção de riqueza legitimamente, pode levar a falhas, condutas ineficientes no mercado); defesa do consumidor (transformação das relações econômicas originada no pós guerra – sociedade do consumo – hiperespecialização do trabalho, 95% da população mundial não produz aquilo que consome); regulação (os sujeitos vulneráveis são protegidos pelo estado).
No direito empresarial há uma representação pública fundamental, seja porque, nos países, há uma formação de poupança.
No direito empresarial, se dá ao sujeito a maior liberdade (fomento a iniciativa privada).
Função social da empresa: empregos, tributos, etc.
Moeda, meio de distinção do negócio, utilizando o pagamento. Tem as funções de reserva de valor e medida de valor. Para se preservar a moeda, deve-se manter a confiança no mercado.
Fundo Garantidor de Crédito: uma S/A, com poupança criada pelos próprios bancos para “salvar” os bancos que quebram.
O Direito Empresarial tem função de assegurar a agilidade dos negócios, e equilibra com a proteção na confiança do comportamento das partes negociantes, e se houver uma quebra nas regras, haverá uma sanção. Concede aos empresários instrumentos para que estabeleçam as suas relações. Regula as relações intersubjetivas entre os empresários (com finalidade lucrativa, objeto).
É um direito Cosmopolita (globalização, fenômeno social/ econômico/ político, fortalecimento dos costumes comerciais internacionais).
É um espaço para a SIMPLICIDADE (negócios com maior segurança e velocidade possíveis).
É um direito Fragmentário (a complexidade e a ausência de uma identidade entre os vários temas dificultam que seja representado em um código, então, é regulado por diferentes leis – lei das sociedades anônimas; lei de recuperação de empresas e falências, considerando que muitos contratos não precisam estar legislados).
Proteção da Confiança dos Negócios (ESTABILIDADE das relações jurídicas, pode se opor ao interesse do consumidor em que o estado intervém para a proteção de vulnerável; EFETIVIDADE do direito)
Relações de Compra e Venda:
Pessoa física X Pessoa física = Direito Civil (relação entre civis, não profissionais, os agentes não se movem com finalidade lucrativa, não são especializados naquela relação jurídica)
Pessoa física X Pessoa jurídica = Direito do Consumidor (desigualdade fática, falta conhecimento para uma das partes, desigualdade de porte econômico – necessidade de consumir determinado bem, presunção absoluta de vulnerabilidade – sujeição aos riscos)
Pessoa jurídica X Pessoa jurídica = Direito Empresarial (agentes econômicos que visam a seus próprios interesses, margem de liberdade maior que qualquer outro ramo do direito privado, a atividade empresarial pressupõe o risco)
Risco, elemento de fato futuro sob o qual o empresário não tem controle.
Direito econômico => regulação da atividade econômica pelo estado.
Caráter Fragmentário (normas não unidas em códigos).
Aula 18/03/2015
O Direito Comercial nasce muito depois do comércio em si (se fundamenta em um direito de classe), não existia a ideia de um direito para certas pessoas (mesmas regras para uma classe interira).
A mesma ação era usada tanto para contratos com finalidade lucrativa como em outros casos.
O Direito Comercial, séc. XV, XVI, nasce nas cidades polos comerciantes (Itália – Liga Hanseática).
Corporações de ofício => articulava os interesses de uma corporação, pelas deliberações, nascem as regras pertinentes (no princípio eram costumes comerciais, prevenção de litígios). A resolução de litígios é feita com o surgimento dos Tribunais de Comércio. Há um grande esforço de unificação (o direito produzido nas cidades é sistematizado pelo poder central – França 1637, Colbert, até 1807, quando nasce o Código Comercial de Napoleão, foi tão ou mais importante que o Código Civil)
Particularismo jurídico => modo como as sociedades adotavam o direito local (particular da localidade), com o Direito Nacional (unificação), se unifica o poder de “dizer o direito” (jurisdição), então, afirma-se o poder diante dos súditos.
Direito dos Comerciantes (fase subjetiva do Direito Comercial). Cai o conceito de comerciante (burguesia, negociantes urbanos), e passa a ser definido o conceito de Ato de Comércio.
A Revolução acabou com os estamentos (direitos pertencentes a grupos, tratamento diferenciado). “O Direito Comercial não é somente dos burgueses”.
Fase Objetiva do Direito Comercial. Influencia a formação do Direito Comercial no séc XIX (II revolução industrial). Regulação dos serviços de transporte.
Fase Objetiva => basta realizar atividade comercial.
Constituição de 1924 => Cód. Civil (não sai), Criminal (1º) e Comercial (2º).
Regulamento 737 de 1850. Informalidade: ninguém é reputado comerciante, para gozar do código, se não registrado nos tribunais de comércio (juntas comerciais) e faça da mercancia a atividade habitual (Fase Subjetiva ou Mista).
Art. 19 do Reg. 737 => Considera-se mercancia: a compra e venda de móveis ou semoventes, por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou atacado, para lograr o seu uso, nas operações de ganho e corretagem, nas indústrias, em fretes. ABRANGE comércio, produção e indústria (todas as atividades econômicas relevantes).
Existiam os Tribunais de Comércio (competência exclusiva para tratar de causas de comércio). Continua existindo o Tribunal Marítimo (administrativo, coordenado pela Marinha do Brasil).
1850 => Se define que, os atos de comércio, para atrair a aplicação do código comercial, devem ter três aplicações: de natureza (comprar a grosso para vender a retalho); por conexão (intermedeia o negócio – transporte); por força de lei (sociedades anônimas, independente do objeto, é sempre comercial).
Setor Bancário (presta serviço), não se encaixa no conceito de comércio. Por isso, no início do séc. XX, o código comercial passa a não representar a grande circulação de dinheiro.
Teoria de Empresa (Cód. Civil Italiano 1942): sustenta a ideia de que o Direito Comercial tem que ter por objeto toda e qualquer atividade organizada com finalidade lucrativa (entidade: EMPRESA). Identifica a Empresa como uma Atividade, e não como Sujeito. Atividade, esta, que organiza os fatores de produção (insumos, pessoas, bens, serviços).
O Código Civil de 2002 regula o conceito de empresário (Art. 966): Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica regularizada para a promoção ou circulação de bens ou serviços.
ELEMENTOS CARACTERIZADORES: Profissionalização (sentido de habitualidade de uma atividade principal e organizada); Organização da Atividade Econômica (reúne os fatores de produção e os harmonia em sentido de uma atividade específica); Finalidade Lucrativa (lucro legítimo, diferente de lucro abusivo, Falência – declaração de incapacidade de cumprir sua finalidade).
Função Social da Empresa: ligada ao papel que a empresa e o empresário desempenham junto à comunidade (fator de desenvolvimento social, responsabilidade com todas as pessoas com as quais ela mantém relações – internas e externas, relações contratuais).
Atividade de advocacia é impedida de exercera atividade empresarial (estatuto da advocacia proíbe a atividade de mercancia aos advogados).
É obrigatória a inscrição do empresário (fato de ser empresário) no registro público de empresas mercantis (dever da inscrição, senão é um empresário irregular) => JUNTA COMERCIAL.
Limitação de Responsabilidade: no ato do registro, pode restringir o risco da atividade econômica, apenas ao valor do capital que já tiver sido investido para organizar aquela sociedade.
Art. 971 => Conceitualmente não é vista como uma atividade econômica organizada (do direito empresarial), mas o artigo faculta a Atividade Rural a ser tratada como Atividade Empresarial (regulada, registro público de empresas mercantis ).
O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal produção, pode requisitar inscrição no registro público de sua sede e ficará equiparado cujo registro é obrigatório.
Presunção Absoluta (fé pública – cai se é desconstituir o título do registro); Presunção Relativa (presume ser verdadeiro se não for provado o contrário – investigação de paternidade).
Aula 25/03/2015
Lei EIRELI (nº 12.441) => Antes dessa lei só existiam empresários individuais (inclui o patrimônio pessoal do empresário) e Empresas Ltda (responde subsidiariamente, pois primeiramente responde o patrimônio da empresa).
EIRELI => empresa individual de responsabilidade limitada, é uma pessoa jurídica – não é uma tipo societário (o mínimo do patrimônio ao se constituir a EIRELI é 100 x o maior salário mínimo vigente no país).
Limitação da Responsabilidade a fim de esconder o seu patrimônio.
As profissões de Advogado, Médico, etc. que não podem mercantilizar seu trabalho, podem ter uma EIRELI.
A EIRELI deve ser constituída por uma única pessoa (física). Uma medida de segurança faz com que pessoas jurídicas possam constituir uma EIRELI, agora está no STJ para julgamento. Há problemas pois podem existir muitas empresas ligadas a uma maior (EIRELI, ao invés de Filial, pois nesse caso a Principal responde solidariamente), então ficaria impossível o consumidor buscar restituição.
O titular do capital da empresa é o próprio empresário. Deve ter um objeto (fundamento) específico, pois se mudar o objeto a EIRELI acaba.
Ato Constitutivo => deve constar ao final do nome da empresa: EIRELI. Deve ser constituída na JUNTA, e o empresário não pode possuir nenhuma outra EIRELI registrada.
Aula 01/04/2015
(FALTEI)
Aula 08/04/2015
Aviamento => elementos imateriais passíveis de serem valorados, capacidade de geração de riqueza das empresas (mercado de ações). Ligado ao conceito de noção de clientela (para ser possível gerar receita, imagem do estabelecimento).
Contrato de Trespasse => tem por objeto a transferência do estabelecimento.
Art. 1144 => contrato que tem por objeto o usufruto, etc. só terá efeito de transferência do estabelecimento se publicado na imprensa oficial.
Art. 1147 => não deve haver concorrência direta em alienações de estabelecimento. O comprador do estabelecimento tem um prazo fixado de 5 anos (salvo orientação expressa, a maior ou a menor).
No caso de arrendamento do estabelecimento (sub-locação do imóvel), o titular transfere o título de modo precário (por um certo prazo). A proibição de concorrência é durante a duração do contrato.
Obrigação personalíssima => deve estar definida. (qualidade pessoal do contratante, que faça a obrigação ser prestada por ele e não por outra pessoa).
O site de internet não é um estabelecimento... mas faz parte de um!
Aula 22/04/2015
Capital Social
Em uma LIMITADA, o valor dos bens de uma pessoa física (isto é, o subscritor) que integra o capital social da empresa se presume verdadeiro, mas o sócio responde solidariamente com a sociedade com ênfase na regularização dos valores em prazo de cinco anos.
Para as sociedades ANÔNIMAS, no momento da integralização, deve ser utilizado um procedimento com peritos (três especialistas), nomeados por assembleia geral da sociedade ANÔNIMA. A responsabilidade da exata estimação se desloca dos sócios para os peritos.
Livro Diário (exigência legal) => onde são registradas as receitas e despesas da sociedade.
Livro de Duplicatas => expressam as operações comerciais, para controle.
Balanço Anual (exigência legal).
Escriturador (reserva legal para os contadores) => toda a empresa deve ter em sua estrutura contábil, um contador. Livros Contábeis são provas favoráveis ou contrárias ao empresário.
Sociedades
Vínculo entre sócios com uma finalidade comum: O Objeto.
Sociedades Não personificadas
Se constituem sem a característica de uma pessoa jurídica específica.
Sociedade em Comum: pessoas que celebram um contrato de sociedade, de um fenômeno transitório (tempo, expresso pela vontade dos sócios) perante sua formalização de registro.
Patrimônio especial (arrecadação da empresa, junto com suas dívidas – é um patrimônio comum, que deve ser usado antes do patrimônio dos sócios): os créditos, bens e direitos, mesmo não registrados, aferem às dívidas da sociedade, caso alguém tenha um Benefício de Ordem (ordem na cobrança). Porém, aquele sócio que representou/contratou pela sociedade, não pode alegar o benefício de ordem para usar o patrimônio especial.
Sociedade em conta de participação: Não há elemento de transitoriedade, e não têm personalidade jurídica (não é levada a registro, têm discrição em relação à sua atividade) ou registro, a existência é de conhecimento apenas dos sócios. A rigor, é um tipo societário em que não são todos os sócios que exercem a atividade objeto. Há dois tipos de sócios: Ostensivo (substansivo, exerce a atividade em nome da sociedade, e só ele aparece. Sofre os riscos do negócio) e Participante (oculto, não são conhecidos perante a terceiros que celebrem os negócios, participa dos resultados, negativos ou positivos. Fiscaliza o sócio ostensivo). A falência do sócio ostensivo dá causa a liquidez do patrimônio, então o credor criografário (sem nenhuma preferência, sócios participantes. Na primeira preferência estão os créditos trabalhistas) é o último na sucessão do patrimônio. O participante não corre os riscos da sociedade empresaria desde que não intervenha nos negócios, não perde mais do que investiu.
Sociedades Personificadas
Sociedade SIMPLES: não empresária, tem fins econômicos mas não tem por objeto o exercício da atividade empresarial.
Sociedade LIMITADA: é a sociedade empresária de maior ocorrência no Brasil.
Cooperativas
Têm finalidade econômica, mas sem fins lucrativos.
Aula 29/04/2015
Capital social de cada cota dos associados: bens, direitos ou serviços.
affectio societatis => afeição dos sócios (vontade de ser sócio um do outro – avulta/destaca o elemento pessoal em uma sociedade simples; sociedade de pessoas). Na sociedade de capital avulta a disponibilidade de capital de cada sócio.
Sociedade Simples
A quebra da affectio societatis só é possível com justa causa. Mas ainda é indenizado por sua parte no patrimônio da sociedade.
O sujeito não pode ceder sua cota (a terceiros) e não ficar mais com suas obrigações como sócio. Ex. quando a sociedade está com muitas dívidas, ainda responde pelas obrigações que tinha como sócio.
A sociedade pode obrigar o sócio a cumprir suas obrigações quando em integralização do mesmo da sociedade. Se o sócio não cumprir em prazo de 30 dias, estará sujeito a responsabilização por danos devido à mora. Pode até ser excluído da sociedade.
O sócio que é integralizado por bens, responde pela evicção (situação pela qual a perda da propriedade em razão da ilegitimidade de quem transferiu a propriedade para o evicto – outra pessoa reivindicou a propriedade do bem contra a sociedade e obtém êxito)
Aquele que tiver participação na sociedade com SERVIÇOS (mesmo que tiver pequena parte das ações), receberá uma média de que todos os titulares de cotas tiverem recebido. O risco desse sócio é menor que o dos outros (ele perde o serviço, no caso da sociedade ir a bancarrota, mas não perderá bens).
Peita => exige vantagem indevida para adoção de determinadocomportamento (corrupção ativa, no caso de servidores públicos).
Aula 13/05/2015
Na S.A. tem elementos estruturais que não permitem que sejam buscados interesses particulares pela administração, e não da própria sociedade.
Práticas de governança corporativa.
Deliberação ExAnte => caso haja conflito de interesse, não permite a deliberação, ficando sujeito a sanções da sociedade (responsabilidade pelos prejuízos que causar).
Controle ExPost => verifica conflito de interesse, mas permite o administrador participar da decisão. Dependendo da decisão, impugna a decisão.
O Contrato de Mandato é um instrumento utilizado nas mais variadas sociedades.
Mandato Civil, Empresarial, Comercial. Representação Legal (o que diz a lei – administração da empresa), Representação Convencional (o representante é o mandatário, pode ter poderes gerais).
Resolução => retira alguns sócios e mantém a sociedade.
Dissolução => termina a sociedade.
Aula 20/05/2015
Retirada e Exclusão de sócio => Enquanto não averbar, continua respondendo (se for negligente e retirar-se da sociedade – registro constitutivo da sociedade). Se averbar, responde legalmente por até 2 anos.
Não responde pelas responsabilidades decorrentes da sociedade até que seja averbado a retirada. Depois ainda por 2 anos.
No caso de morte, se liquidam as cotas dele e passa-se para os herdeiros, porém, as responsabilidades cessam no momento da morte.
As responsabilidades decorrentes da sociedade, anteriormente a morte, ainda passam para os herdeiros por 2 anos desde averbada a resolução (desconstituída a sociedade).
Nas Sociedades Simples não há limitação de responsabilidade => sócio responde pelo patrimônio dele.
Não é empresarial, então não é possível transformá-la em ERIELI, como uma Ltda pode ser transformada. Para uma sociedade de advogados, o registro é na OAB.
Aula 27/05/2015
Se o contrato social não disser nada, se rege pela Sociedade Simples (Norma Supletiva/ Subsidiária).
A vontade das partes pode dispor diferentemente, por outra regra: Societade Ltda ou anônima.
Na Sociedade Limitada, a responsabilidade é limitada, os sócios não respondem subsidiariamente.
Firma Social => não é o nome xxx Ltda. (fantasia), mas é o nome que gira em assinaturas.
Formação de Capital: responsabilidade conferida a todos os sócios, solidariamente, pelo capital social de integralização, por 5 anos dada a exata estimação dos bens de cada sócio.
Conselho Fiscal => órgão que cuida das contas da sociedade (aprovação das contas). Os conselheiros têm poderes que podem ser exercidos individualmente (requisitar documentos de um setor, relatórios).
O sócio minoritário não participa da administração (não possui capital social suficiente para eleger um administrador; pode ser definido pela maioria do capital presente na assembleia), mas pode participar do conselho fiscal (na Ltda, se tiver 20% de minoritários, poderão eleger um representante para o conselho fiscal).
Aula 03/06/2015
Quórum de convocação => Uma assembleia pode ser convocada por 1/5 dos sócios, caso não se tenha tido uma assembleia dentro de um período definido por lei (uma por ano).
1/5 tem o direito de ser ouvido, mas se maioria do capital social comparecer à assembleia poderá vencer as colocações dessa assembleia.
O contrato social pode prever a periodicidade das assembleias.
A primeira convocação requer, para as decisões, 3/4 do capital social (no caso de modificação do contrato social, incorporação ou fusão). A segunda pode ter qualquer número. A metade do capital social é exigida no caso de cassação de dirigente, etc.
Os sócios podem vir representados por assembleias.
No caso de fusão ou incorporação dela ou por ela, o sócio dissidente (quem discordou na assembleia, ou por manifestação anterior) poderá se retirar dessas decisões (pode ter um critério específico, ou previsto no Art. 1031, da liquidação de sua quota – terá direito a um balanço especial, para apurar exatamente o valor de sua quota, pois normalmente são anuais).
As deliberações infringentes do contrato e da lei tornam ilimitada a responsabilidade daqueles que as aprovaram. Isso quer dizer que gera uma responsabilidade ilimitada dos sócios que votaram na deliberação, às consequências da própria deliberação ilícita. A deliberação é da sociedade, por instrumento de assembleia. É uma hipótese de subsidiariedade dos sócios, mas se os sócios foram os coautores por dano causado, podem responder solidariamente. Os sócios que discordaram da decisão têm ação contra aqueles que aprovaram.
Aula 10/06/2015
Grupos societários => vinculação entre sociedades. Uma sociedade não pode ter uma participação em outra sociedade, superior ao patrimônio de sua própria sociedade (se estaria frustrando a própria finalidade para qual ela foi constituida).
Uma sociedade sócia da outra, Hold/Participações: sociedade que tem objeto em controlar/administrar participações societárias em outras sociedades.
Sociedade Controlada: outra sociedade possui a maioria dos votos que deliberam sobre os cotistas e da assembleia geral (50%+1), consequentemente ter o poder de eleger a maioria dos administradores.
Também, pode ter controle em três graus, a sociedade A tem o controle sobre a B, que por sua vez tem o controle sobre a C.
Subsidiária Integral, uma sociedade controlada tem 100% do suas ações controladas por outra sociedade.
Sociedade Filiada/coligada: uma sociedade na qual há uma participação, em que uma delas tenha no mínimo 10% (parcela relevante) da representação da outra.
Simples Participação: possui menos de 10% do capital com direito a voto.
Sociedade Nacional => criada de acordo com as leis brasileiras e possui sede no Brasil.
Requisito para determinada posição política:
Na hipótese de que se exija que 100% dos sócios sejam brasileiros, os sócios devem ser identificados (sem sigilo). Nas S/A negociadas em bolsa, são registrados na empresa de custódia.
No caso de uma mudança de nacionalidade, todos os sócios devem concordar.
A sociedades empresárias que tenham por objeto a exploração de concessão pública de rádio e televisão, no mínimo 70% do capital deve pertencer a brasileiros.
A sociedade estrangeira, quando irá atuar no Brasil, deve ser mediante decreto do poder executivo da União, autorizando exercer sua atividade no Brasil (abrir escritório, etc.).
Mas se quiser manter atividades empresárias, é mais fácil criar uma sociedade nacional e controlá-la do estrangeiro.
Para o exercício de determinada atividade, deve-se ter um ato administrativo de permissão.
O alvará é uma autorização, em estado precário (deve cumprir determinados requisitos).
Nas obrigações celebradas no Brasil, se aplica a lei brasileira, independente da nacionalidade da sociedade.
Aula 17/06/2015
Cooperativas => auto-organização para certa atividade de beneficiamento (P. ex. cooperativa agrícola). Cooperativa de crédito (Sistema Sicredi, federação de cooperativas e cooperativa central). Cooperativa de prestação de serviços (Unimed).
Pessoa Jurídica, mas sem um enquadramento. É uma figura própria. Tem as seguintes características:
Igualdade dos postos: cada cooperativado tem os mesmos direitos na gestão da cooperativa, independentemente da proporção do capital social de que seja titular.
Nas outras sociedades, o capital social tem a função de iniciar o desenvolvimento da sociedade, e serve como garantia de reserva a credores. Na cooperativa, a integralização do capital social é feita em prestações periódicas a longo prazo (permite que as pessoas venham a se organizar sob a forma de cooperativa, e, a partir de seu próprio trabalho, ir integralizando o capital social).
Titularidade máxima do capital social: um cooperativado poderá ter no máximo 1/3 das cotas (regra que serve de obstáculo à concentração de capital).
As “sobras” (lucro, resultado positivo) do exercício, é distribuída entre os cooperativados na proporção determinada pela cooperativa (pode ser em razão do capital social; pode ser na proporção do volume de negócios docooperativado com a cooperativa).
Cooperativas Singulares: constituídas pelo número mínimo de 20 pessoas físicas, sendo excepcionalmente admitido a inclusão de pessoas jurídicas que tenham por Objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas, ou sem fins lucrativos.
Cooperativas Centrais ou Federação de Cooperativas: são constituídas por no mínimo, três cooperativas singulares, podendo admitir excepcionalmente associados individuais.
Confederações de Cooperativas: são constituídas por no mínimo, três Federações.
Essa escala tem a função de articular as dimensões de suas atividades econômicas.
Dimensão monetária, territorial, necessidade de mais pessoas.
Os cooperativados respondem subsidiariamente pelas obrigações da cooperativa.
É regra que devem constar na denominação social o nome “cooperativa”, e não podem usar a expressão: “banco”.
O órgão máximo da cooperativa é a Assembleia Geral, e consta com dois fundos (conjunto de valores que está vinculado a uma determinada finalidade): o Fundo de reserva é destinado a reparar as perdas da cooperativa e atender ao desenvolvimento das suas atividades (deve ser destinado a esse fundo, no mínimo, 10% das “sobras” da cooperativa); o Fundo de assistência técnica educacional e social (é formado por 5% do total das sobras líquidas de cada exercício), destinado a prestação de assistência aos associados e seus familiares (pode servir para os empregados da própria cooperativa também; assistência de pesquisa técnica; assistência médica).

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