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TRABALHO DE PSICOLOGIA, UM OLHAR SOBRE O DELINQUENTE(UM TRABALHO DE MINHA EQUIPE)

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FACULDADE BATISTA BRASILEIRA
CURSO DE DIREITO
ANAINA OLIVEIRA
ANTONIO DOS SANTOS FILHO
JEFERSOM ANDRADE
MARB BRANDÃO
MARIA AUXILIADORA
NOEMI FELIX TARRÃO
SAIHONARA OLIVEIRA
UM OLHAR SOBER O DELIQUENTE
SALVADOR/BA
2015
FACULDADE BATISTA BRASILEIRA 
CURSO DE DIREITO
ANAINA OLIVEIRA
ANTONIO DOS SANTOS FILHO
JEFERSOM ANDRADE
MARB BRANDÃO
MARIA AUXILIADORA
NOEMI FELIX TARRÃO
SAIHONARA OLIVEIRA
 Trabalho de psicologia jurídica apresentado ao curso de Bacharelado em Direito da Faculdade Batista Brasileira, como requisito parcial para auxilio de nota. 
 Orientadora: Prof.ª Mestra Jussara Marques
Turma 2015.2, Turno Noturno
 
UM OLHAR SOBRE O DELIQUENTE
SALVADOR/BA
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................1.2
6.1 DELINQUÊNCIA E PRAZER..........................................................................3,4,5
6.1.1 O PRAZER NA DOR DO OUTRO...................................................................5,6
6.1.2 O GOZO NA VIOLÊNCIA...................................................................................6
6.1.3 O GOZO NA VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA..................................................,7,8
MARB BRANDÃO
6.2 A GÊNESE DA DELINQUÊNCIA..........................................................................8
6.2.1 PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA...........................................................................9
6.2.2 EFEITO RODOVIÁRIO OU A GEOGRAFIA DO CRIME........................9,10
6.2.3 O LAR CONDICIONAMENTOS E MODELOS.............................................10
MARIA AUXILIADORA
6.2.4 A ESCOLA E A INFÂNCIA.....................................................................10,11,12
6.2.5 A ADOLESCÊNCIA; O CRÍTICO MOMENTO DA TRANSCISÃO......12,13
6.2.6 O GRUPO NA INSTITUIÇÃO DE EXCLUSÃO.............................................13
6.2.7 A LIDERANÇA: O EFEITO DO MODELO....................................................14
NOEMI FELIZ TARRÃO
6.2.8 OS MICROSFATORES EXTERNOS......................................................14,15,16
6.2.9 PAPÉIS..................................................................................................................16
6.2.10 CRIME E CONSEQUÊNCIA..................................................16,17,18,19,20,21
SAIHONARA OLIVEIRA
6.2.11 A BANALIZAÇÃO DO CRIME..................................................................21,22
6.2.12 EFEITO DIVULGAÇÃO........................................................................22,23,24
ANTONIO DOS SANTOS FILHO
6.3 SITUAÇÕES ESPECIAS...................................................................................24
6.3.1 DELIQUÊNCIA AO VOLANTE...................................................................24,25
6.3.2 O ATLETA DELIQUENTE...........................................................................25,26
6.3.3 O TORCEDOR DELIQUENTE....................................................................27,28
JEFERSOM ANDRADE
6.3.4 AS TENAZES DA TORTURA.............................................................27,28,29,30
6.3.5 O AGRESSOR SEXUAL...........................................................................30,31,32
ANAINA OLIVEIRA
CONCLUSÃO................................................................................................................33
REFERÊNCIAS.............................................................................................................34
INTRODUÇÃO
A palavra adolescência vem de adolescere, que significa crescer. É, pois, um período de crescimento, não apenas físico, mas  intelectual, da personalidade e do ser. Como tal, esse crescimento vem acompanhado de uma crise de valores
Em todo o universo, a violência é um desafio urgente; uma questão de ordem psicológica e social, de grande importância.
"On ne peut pás surmonter les difficulites sans entrevoir ses recines historiques" quer dizer, não se pode superar as dificuldades sem enxergar as suas raízes históricas.
O diagnóstico feito demonstra que as causas que originam os atos de delinqüência juvenil neste século são motivadas pelo consumo de álcool, divórcio dos pais, falta de controle dos adultos, falta de acompanhamento psicológico e consumo de drogas.
A família e a escola estão no centro da problemática em torno da delinqüência juvenil. Esta centralidade da família e da escola nasce da nossa convicção de que a delinqüência é produto da incapacidade dessas duas estruturas de socialização.
É indiscutível que o crescimento físico, e as modificações psicológicas, são considerados como porções de um todo que é o ser humano.
Assim, O aumento da delinqüência juvenil, como as rebeliões, a falta de respeito aos adultos tem preocupado o governo, bem como a sociedade e até a Mídia, deixando, em certo sentido, sem resposta para esse fenômeno que aflige a sociedade. Entre os comentários e discussões sobre o assunto, as principais causas apresentadas foram a desagregação familiar, o envolvimento com drogas e as más companhias. Assim podemos citar os dois primeiros pontos das causas de delinqüências:
O primeiro modelo concebe que o desvio resulta de um colapso entre as estruturas de autoridade e de controlo social.
O segundo, que o desvio surge como resposta a problemas com que os jovens se confrontam no processo de construção das suas identidades sociais.
Em todo o universo, a violência é um desafio urgente; uma questão de ordem psicológica e social, grande importância que se tem vindo a combater, por parte de muitos psicólogos e sociólogos.
O Direito, por conseguinte, tutela comportamentos humanos: para que essa garantia seja possível é que existem as regras, as normas de direito como instrumento de salvaguarda e amparo da convivência social. Existem tantas espécies de normas e regras jurídicas quantos são os possíveis comportamentos e atitudes humanas. Se o comportamento humano é de delinqüência, tal comportamento sofre a ação de regras penais, mas se a conduta visa à consecução de um objetivo útil aos indivíduos e à sociedade, as normas jurídicas cobrem-na com o seu manto protetor (Reale, Miguel Lições Preliminares do Direito,Capítulo I)
A delinqüência juvenil refere-se aos atos criminosos cometidos por adolescentes. A delinqüência juvenil, normalmente inicia-se em idades entre os 10-11 anos, indo até aos 16-18 anos dependendo do país que se encontra.
Os dados apontam que 30% dos infratores possuem algum tipo de problema familiar. No grupo de não-infratores apenas 8,7% apresentam o mesmo distúrbio. "Há, principalmente, uma grande quantidade de problemas nessa organização familiar que, está na sobrecarga de atividades para o chefe do núcleo familiar e a atribuição precoce de responsabilidades para o adolescente.
Muitos dos pais desses infratores têm um grande distanciamento da vida quotidiana de seus filhos, se mantivermos o conceito de que a educação que é a transmissão de conhecimentos e valores da geração adulta a geração nova, muitos desses pais, não teriam dificuldades em responder quem eram os amigos de seus filhos, quais eram os lugares de lazer que eles, mas freqüentavam quais os sonhos e expectativas que eles almejam ser no futuro. Esses pais se envolvem pouco com a vida dos filhos e tem uma organização pouco rigorosa, não sabem a hora que eles chegam em casa, nem sugeriram um limite aos mesmos.
Outro fator de risco para a inserção desses jovens na criminalidade é a de afastamento escolar. As causas que originam os atos de delinqüência juvenil são motivadas pelo consumo de álcool, divórcio dos pais, falta de controlo dos adultos, falta de acompanhamento psicológico e consumo de drogas.
http://psicologado.com/atuacao/psicologia-social/causas-que-originam-actos-de-delinquencia-juvenil-no-bairro-da-katepa-comuna-de-malanje© Psicologado.com
Acesso: 14/10/2015 22h05mm
6.1 DELINQUÊNCIA E PRAZER
Diante da análise do exposto, a respeito da delinquência juvenil com fulcro na psicologia jurídica, conclui-se, que são muitos fatores que provocam a organização de jovens para aderir a delinquência, e que para uma melhor compreensão dessa problemática faz-se necessário analisar o que representa o ato de delinquir sob a perspectiva de quem o pratica e a origem do respectivo comportamento.
Esse entendimento torna-se de suma importância para contribuir em uma formação acadêmica do direito mais coerente com os problemas encontrados nas sociedades atuais, demonstrando novos paradigmas de tratamento da conduta delituosa, com enfoque na fase da adolescência, que vem a ser exatamente o momento em que o indivíduo se encontra mais vulnerável e suscetível a influências.
No que diz respeito à criminalidade, hodiernamente, ao observar a sociedade, tem-se verificado uma produção gradativa de práticas delituosas cometidas por faixas etárias cada vez menores, ensejando assim a problemática da delinquência juvenil.
Ante essa realidade, a referida abordagem tem sido freqüentemente objeto de estudos e investigações que se estendem pelos diversos ramos das ciências sociais e humanas como o direito, a psicologia e a sociologia.
Nesse sentido, “a delinqüência juvenil tem sido considerada como um transtorno psicossocial, do desenvolvimento, que deve ser entendido pela sua complexidade, já que a sua manifestação ocorre a partir de variáveis biológicas, comportamentais e cognitivas do indivíduo; e contextuais como características familiares, sociais e experiências de vida negativas” (RUTTER, 2000; SCARAMELLA, CONGER, SPOTH & SIMONS, 2002, citados por LARANJEIRA, 2007, p 222).
Assim, para compreender a motivação comportamental e demais causas da delinqüência em meio aos jovens, faz-se necessário a análise de dois aspectos importantes, quais sejam: o que representa o ato de delinqüir sob a perspectiva de quem o pratica e a origem do respectivo comportamento.
O objetivo principal é identificar quais os fatores determinantes para que o jovem deturpe seu comportamento e ingresse na criminalidade, estando o mesmo numa situação de privação de uma vida digna, por quaisquer circunstâncias, ou quando possua uma condição econômica favorável.
O entendimento dessa problemática justifica-se devido à magnitude com o qual tem atingido os jovens atualmente, bem como por ser imprescindível para constituição de métodos de tratamento mais eficazes para combater a delinqüência.
Essa pesquisa foi realizada com base em revisão bibliográfica sobre o tema. Onde se buscou embasamento na abordagem da psicologia jurídica, retirados de obras literárias, artigos e outros trabalhos científicos.
O problema da delinquência no Brasil têm se tornado cada vez mais preocupante com o tempo e o avançar das eras. Não há nação ou povo no mundo que não tenha que enfrentar este desafio, em todas as conferências e projetos de ações públicas e segurança pública esta tem sido uma questão primária, inclusive entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
 
O termo delinquência possui diversos usos e sentidos. Certos atos classificados como delinquentes podem estar sendo nomeados de forma equivocada. Cabe uma boa distinção dos usos do termo para a melhor compreensão do fenômeno, a fim de se fazer justiça e não estigmatizar sujeitos como delinquentes sem o devido entendimento da espécie de sua conduta e suas causas para enfim determinar-lhe um tratamento adequado.
Em noções gerais, o termo delinquência advém do verbo delinquir, que significa ato de cometer delito. Cabe então à definição de delito, está claro que é a ação contrária ao direito, portanto, em sentido jurídico, o delinquente é todo aquele que transgride as normas jurídicas.
 Muitas são as causas para os delitos, um indivíduo pode cometer crime como um ato de pura vontade, pura racionalidade, como por exemplo, o sujeito que planeja por meses um grande roubo, a fim de enriquecer seu patrimônio. Este sujeito não interessa à psicologia e não pode estar sujeito a formas de tratamento diferenciadas, pois é um homem perfeitamente saudável em estrutura mental, apenas escolheu este caminho por uma escolha estritamente racional e consciente. Da mesma forma ocorre com o transgressor ideológico, este sujeito delinqüi por que não concorda com as leis que lhe são impostas, ele escolhe este comportamento com perfeita consciência, é o caso, por exemplo, dos jovens estudantes que cometiam crimes contra o Estado durante a ditadura a fim de incitar a revolta popular. Esses jovens não delinquiram por fraqueza interior, distúrbio, transtorno de personalidade e nem acesso de agressividade, são pessoas “normais”, delinquiram por escolha.
Enfim, esta distinção de termos esclarece que se deve estar atento ao fato de que muitas são as causas para a condição da delinquência e que existe um grupo de delinquentes que são mais do que transgressores, são pacientes de um transtorno de personalidade e que por isso merecem uma atenção diferente.
6.1.1 O PRAZER NA DOR DO OUTRO
O prazer na dor do outro e um tema que esta em enfoque na atualidade, há quem diga que o prazer esta na própria reação biológica da pessoa do que na sua forma psíquica. 
O sentimento de prazer em relação à dor ou sofrimento de outras pessoas é uma resposta biológica, segundo pesquisa publicada no "Annals of the New York Academy of Sciences". A reação, definida pela expressão alemã “Schadenfreude”, foi observada em uma série de quatros experimentos. [G1, Pag1, 2014]
Sendo um produto do nosso inconsciente, a dor do outro é percebida de forma irrelevante e prazerosa. Essa 	delinquência se origina com a percepção inadequada dos comportamentos capturados e são diferenciados de individuo pra individuo, que se relaciona a capacidade de cada um captar os seus estímulos, trazendo assim a reação diferenciada de várias maneiras.
O prazer na dor do Outro pode, também, refletir uma característica da personalidade anti-social, em que o indivíduo agride a sociedade, representada pelo objeto da raiva; o agredido não passa de coisa; o prazer de agredir contrabalança a frustração de não poder destruir; eventualmente chega à fatalidade. (FIORELLI; MANGINI, 2010, p. 223).
Outra forma que podemos relacionar a percepção inadequada dos comportamentos e a habitualidade do individuo que se encontra é um meio onde tais comportamentos são corriqueiros e os capitas como normais e desejáveis e com isso não há uma defesa mental para se defender do psiquismo.
6.1.2 O GOZO NA VIOLÊNCIA
O gozo na violência se caracteriza quando o indivíduo experimenta o prazer com a violência em si, ainda que ela não resulte em dor nas outras pessoas, tendo, assim, como objetivo principal a própria violência. 
Para que haja essa tal violência vários fatores e comportamentos (Vícios), que são precursores para que essa violência venha se tornar objeto de prazer.
“O condicionamento é um tipo de aprendizagem que ocorre quando uma associação é feita entre um estímulo e uma resposta comportamental” (HUFFMAN; VERNOY & VERNOY, 2003, pag. 199).
O comportamento pode ser transferido e apreendido desde a infância, fase onde o individuo passa por experiências com a violência e constrói um diferencial que com o tempo a criança aprende a adequar os atos a seus comportamentos contemporâneos.
Assim o indivíduo desenvolve de forma automática comportamentos violentos devido ao meio em que vive, e a linguagem de comunicação verificada neste. A título de exemplo temos crianças ou jovens de famílias em que existe violência física ou sexual.
6.1.3 O GOZO NA VIOLÊNCIA PSICOLOGICA
O prazer psicológico do exercício de uma ação pode ser a resposta para um ato delinquente, recebendo adrenalina por tais ações faz com que o individuo possa achar “legal” a experiência e repeti-la podendo tornar-se um delinquente, porem às vezes esse efeito de prazer passa despercebido uma causa disso seria a habitualidadea tal fato.
A primeira forma, de como se da a delinquência, citada é o delinquente que vê o prazer ou irrelevância na dor do outro, um fenômeno que origina essa delinquência relaciona-se com a percepção, outro trata da habitualidade que banaliza os eventos corriqueiros do dia a dia. Esse prazer pode ser um reflexo de uma personalidade anti-social, em que a pessoa tenta agredir a sociedade, objeto da raiva. Estes fenômenos se associam ao condicionamento e a observação de modelos; o individuo condiciona-se a provocar a dor a fim de conquistar algo que deseja, mesmo que seja inconscientemente, que é o caso das crianças; há a imitação de modelos, o individuo se espelha numa pessoa, o qual é admirado pela mesma, e imita suas atitudes.
A segunda forma é o prazer na violência, diferencia-se do prazer pela dor do outro, uma vez que ocorre uma auto violência e a ação violenta se manifesta por uma forma aceitada pela sociedade, como a escalada, mergulho em águas profundas, vôo de asa delta, pular de pára-quedas, etc. O indivíduo cria comportamento violento estereotipado e automático porque constitui a linguagem de comunicação, pode se manifestar por símbolos que remetem a violência, pela procura do convívio com pessoas violentas e por fazer do esporte um modo de exteriorizar seu desejo de violência. A terceira forma é o gozo na violência psicológica, em que o individuo desenvolve o prazer pela violência psicológica e predispõe-se a aplicá-la com requintes que se aperfeiçoam ao longo do tempo. Essa violência vira ainda mais prazerosa quando o agressor sabe que a agressão perdura além do instante em que foi cometida.
 O gozo na violência psicológica físico prevalece, na percepção, sobre o psicológico porque, muitas vezes esta violência pode surgir de modo sutil e assumir diversas formas de expressão, com a humilhação e o autoritarismo.
 O indivíduo que desenvolve o gozo pela violência psicológica predispõe-se a aplicá-la com requintes que se aperfeiçoam ao longo do tempo, por vários motivos:
 Descrença: descrença entre quem não compreende o dano sofrido pela vítima. A descrença reiterada leva a vítima a duvidar da própria dor e desenvolver sentimentos de culpa, que se acentuam quando, por ex. o outro cônjuge é pessoa muito apreciada e respeitada no círculo de relacionamentos do casal.
O prazer de fazer sofrer aumenta quando o agressor percebe o agredido sem referências sem noção do que lhe acontece.
A violência psicológica torna-se ainda mais prazerosa quando o agressor sabe que a dor provocada apresenta uma permanência que se prolonga muito além do alcance da flagelação física; um simples telefonema pode desencadear uma crise.
 Nos conflitos entre casais e entre trabalhadores e chefias, ela ganha relevância porque uma das partes, em geral, conhece pontos de fragilidade da outra, e vale-se deles à exaustão. Quanto mais avança na violência, tanto mais fácil fica praticá-la, pois as resistências do agredido se enfraquecem cada vez mais.
https://www.passeidireto.com/arquivo/5560332/psicologia-juridica---jose-osmir-fiorelli---resumo/21
Acesso: 14/10/2015 23h07mm
 
6.2 A GÊNESE DA DELINQUÊNCIA
Inúmero são os fatores para o jovem começar a delinquir. Jovens se envolvendo com pessoas delinquentes. A miséria e a pobreza faz com que eles queiram um aumento no status social por não ter condições e almejar muito ter, parte paraviolência e criminalidade, na família se existe pais que tendem a ter uma vida envolvida com o crime vai também para esse lado, a escola também tem um papel crucial na entrada do jovem para a delinquência. A falta de dialogo familiar, o apoio das famílias que é necessário se não existe o individuo vai para o mau caminho. Vamos estudá-los abaixo: 
6.2.1 PREDISPOSIÇAÕ GENÊTICA
A delinquência tem uma vertente psicossocial e outra criminal.A influencia genética em doenças psiquiátrica como doenças do humor, esquizofrenia ou o alcoolismo também pode haver caso de anomalia cromossômica. Há também a influencia do meio em que vive. A proporção de quando os pais são delinquentes os filhos também são.
Pessoas com comportamento mental são mais suscetíveis a partir para o lado delinquente, estes escolhem condutas inadequadas. A delinquência se baseia num processo evolutivo que se assenta na imitação do comportamento de outrem.
Pessoas falam que a predisposição genética é fundamental para o nascimento do delinqüente mais isso não é verdade o grande numero de infratores são pessoas normais. Jovens que tenha cometido delito no passado podem vir a reincidir. Mais também tem outros fatores que fazem com que o individuo parta para o mundo da violência. São aqueles citados acima.
“A criminalidade atual tem constatado violações cada vez mais peculiares da lei, da moral e da ética, tem se surpreendido pela produção de delitos em faixas etárias cada vez menores, pela atitude criminosa cada vez mais presente em pessoas "normais", do ponto de vista sócio-cultural, por delitos motivados cada vez mais por questões de difícil compreensão. Isso tudo exige novas reflexões sobre as relações entre a psicopatologia e o ato delituoso.”http://www.psiqweb.med.br/
O delinquente tenta enxergar a pessoa da vítima como um objeto, a fim de diminuir sua sensibilização e não se importar com o que faz à vítima. Eles acham que a vitima são responsáveis por conta de questões sociais que ele como individuo esta passando. Onde há desigualdade social há violência. Outro fator que refletem o nascimento do delinquente é a conjuntura de uma nação, a falta de empregos, faz o sujeito delinquir.
 “EFEITO RODOVÍARIA” OU GEOGRAFIA DO CRIME.
As estações rodoviárias são locais bastante propícios para o individuo começar sua vida delinquente. São lugares onde muitas pessoas passam onde há sexo, drogas, violência local onde a pessoa pode não ser flagrada onde ha desenvolvimento econômico e social, pode se encontrar pessoas fragilizadas esse lugar é propicio ao crime como roubo, do que há de pior. Nesse local não se vê o joio e o trigo. Prostituição e criminalidade rodam as estações rodoviárias. Espaço onde o individuo recebe estímulos.
6.2.3 O LAR CONDICIONAMENTO E MODELO
É no lar que é ensinado os valores da vida as crenças tanto positivas como negativas. A família tem grande importância no ensinamento de como o individuo deve se portar com a sociedade. As características de uma determinada pessoa podem ser definidas pelos membros da família seja pai, mãe ou entes próximos podem ensinar ou falar de valores distorcidos como corrupção, robo, drogas, palavras que desnorteiam e influenciamos valores éticos e morais de uma pessoa. Se dentro de cada tem pessoas corruptas, de comportamento ilícito, o jovem ou adolescente tende a também ter esse comportamento. Nesse comportamento entram as drogas o cigarro os vícios de álcool.
Também a ausência dos pais faz com que o jovem var buscar valores com pessoas de fora principalmente nas escolas.Aos pais também não podem ser culpado por um filho esta na delinquência. O pai está desempregado o filho está com fome dessa forma ele vai para rua para roubar. É no lar onde a dinâmica da família vai influenciar o jovem.
6.2.4 A ESCOLA E A INFÂNCIA
.
Na adolescência é nesse período que elegem as condutas preferenciais, é nesse estagio da vida que a pessoa escolhe ou para o bem ou para o mau. E é na escola onde o individuo aprende o que é certo ou errado onde é introduzido valores juntamente com a família ensinamentos para a vida.Ensinamentos distorcidos fazem com que o adolescente parta para criminalidade. Colegas e professores e família influenciam o comportamento do ser humano.
A vulnerabilidade, mensagens que induzem a violência e transgressão, a falta de maturidade e o poder do grupo de influenciar o adolescente estes três requisitos definem o comportamento do individuo. A desagregação familiar está ligada ao desamor entre os pais e a criança e a falta de instrução dos pais. Também contabilizam com os para o surgimento do delinquente.
A Relação da Infância eEscola: faz uma contextualização  da  Infância e Escola  ao longo da História e quais os  Direitos de Cidadania que essa criança tem na fase  infantil e como a escola se organizou ao longo da História para receber essa criança nessa fase de sua vida. E nesse contexto histórico alguns pensadores contribuíram para entendermos essa Infância e essa Escola ao longo do tempo. Entretanto nas sociedades a criança  e a escola é fortemente influenciada pela vida urbana. Entretanto  a escola é, por excelência, o ambiente que se dedica à atividade educacional. Mas mesmo nessa sociedade a escola não é o único ambiente do qual a educação e parte integrante.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 13 DE Julho de 1990.
Art. 4º. É dever da Família, da comunidade, da sociedade em geral, do Poder Público assegurar, como absoluta prioridade, à efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência família e a comunidade;
“As crianças vêm ao mundo sem nenhum conhecimento, mas já trazendo inclinações e principalmente um temperamento” (John Lock, 632-1704).
A criança, sujeito das relações sociais concretas, emerge como objeto desta investigação a partir de um conjunto de observações, estudos e reflexões a respeito das questões e dos dilemas relativos ao processo de "democratização do ensino" no Brasil que, em última instância, coloca sobre a "criança pobre" a responsabilidade pelo fracasso da escola pública.
Conhecer a criança, aluno do ensino fundamental da escola pública, a partir da interpretação das suas representações sociais, presentes, em sua maioria, na literatura existente, buscando compreender como este ser humano de pouca idade pensa e concebe o mundo e a escola é fundamental. Afinal, o olhar das crianças permite revelar fenômenos sociais que o olhar dos adultos deixa ocultar.
Por outro lado, é necessário contribuir no processo de formação de professores que atuam na educação da criança, objetivando ampliar o seu raio de leitura sobre as culturas infantis e discutir as possibilidades e os limites da escola como lugar da infância, nos nossos tempos.
Os comportamentos ante – sociais iniciam- se, cada vez mais cedo confundindo em um mesmo ser o vitimizado e ovitimário. Evidenciam-se pelas agressões violentas perpetradas por crianças contra seus professores e colegas, coloridos por demonstração de raiva nem de longe condizentes com o que se espera de um individuo no inicio da vida. 
GOMES, Luiz Flávio; GARCÍA-PABLOS DE MOLINA, Antônio. Criminologia: introdução a seus fundamentos teóricos: introdução às bases criminológicas da Lei 9099/95, lei dos juizados especiais criminais. 3 ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000
6.2.5 A ADOLESCÊNCIA: O CRÍTICO MOMENTO DA TRANSCISÃO
 
Alguns fatores contribuem para torna o adolescente mais vulnerável à pratica da delinquência, em comparação com que acontece em outros períodos da vida. Três fenômenos, entretanto, destacam- se.
Primeira fenômenodeles é a vulnerabilidade do adolescente àsmensagens que induzem a violência e á transgressão. Filmes e desenhos. 
Segundafenômeno na concepção de falta de espaços no mundo adulto. As perspectivas futuras exigem um preparo psíquico que a base parental e escolar parece longe de proporcionar. O adolescente realiza uma contabilidade de suas chances em relação aos desafios e, aparentemente, descobre um passivo descoberto. 
Terceiro fenômeno é marcante poder do grupo. O grupo deixa de ser mero conjunto de rapazes ou moças com atividades escolares comuns para transformar-se em um time, uma equipe, capaz de modificar a essência dos comportamentos do indivíduo e marcá-lo por toda a vida.
Muitos termos têm sido empregados para descrever crianças e adolescentes que apresentam comportamentos antissociais. Em artigos sobre o assunto podem ser encontradas expressões como transtorno da conduta, hiperatividade, problemas de comportamento e comportamento antissocial. Entretanto, o uso de diferentes termos para designar manifestações comportamentais relativamente semelhantes tem causado uma certa confusão. O objetivo do presente estudo é descrever e discutir o conceito, abordando suas relações com transtornos mentais específicos e com algumas categorias de problemas comportamentais descritas na literatura. Além disso, pretende-se caracterizar a transição desse padrão comportamental da infância para a adolescência e sua estabilidade ao longo do desenvolvimento.
O termo anti-social tem sido amplamente utilizado na literatura científica para descrição de problemas de comportamento não específicos, como comportamentos delinquentes, agressividade e oposicionismo. O objetivo desse estudo é como um indicador de transtornos mentais específicos e de algumas categorias de problemas comportamentais. Para isso, examinamos a relação entre o comportamento anti-social e o Transtorno Desafiador Opositivo, o Transtorno da Conduta, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e o Transtorno de Personalidade Ante -social. Além disso, discutem-se também os fatores que contribuem para a estabilidade desse comportamento na transição da infância para a adolescência e os prejuízos decorrentes ao longo do desenvolvimento. Propõe-se a ampliação das discussões conceituais acerca dos transtornos mentais, utilizando-se categorias mais amplas, como a de comportamento anti-social.
6.2.6 O GRUPO NA INSTITUIÇÃO DE EXCLUSÃO
Quando o individuo torna-se delinquente e é recolhido a uma instituição de exclusão, ela irá agora de maneira mais ou menos compulsória, incorporar-se a grupos já existentes. O desenvolvimento do individuo quando se trata de dependentes ou simbióticos, que utilizam o grupo como local para exercício dessa mesma dependência e tentam estabelecer suas identidades. Por meio deda identidade grupal. 
A sociedade cobra o desempenho individual; a equipe desempenha coletividade; desde que exista a fidelidade, a falha ou o sucesso pertence a todos. 
Sabe-se o quanto é difícil mudar mentalidades. Exige tempo, esforço, saberes e métodos. A teoria dos grupos nascida da psicanálise das configurações vinculares e o próprio conceito de vínculo sem dúvida são ferramentas imprescindíveis. Uma práxis comprometida com a Educação e com o desenvolvimento social, um ativo olhar-pensar, uma cuidadosa análise institucional e uma permanente vigilância crítica sobre os processos e os resultados, tudo isso é necessário. Depois é preciso sistematizar uma investigação.
6.2.7 A LIDERANÇA: O EFEITO DO MODELO
Equipes de delinqüentes. Ex: as gangues possuem lideres.
Os lideres anti-sociais são hábeis para manipular grupos de dependentes ou simbióticos, acenando-lhe com segurança, vidas idealizadas neste mundo ou em outros e constroem realidadesvirtuais que os mantêm unidos em torno de castelos de areia.
Alguns aspectos relevantes a serem considerados;
O estilo da equipe é notadamentedeterminada pelo líder: os integrantes tendem a replicar seus comportamentos, tanto mais quanto mais carismática for a base de sua liderança; A coesão da equipe tanto maior quanto mais força for a liderança;
Os objetivos do líder e os da equipe tendem a se confundir e, quanto maior for a integração em torno deles, tanto mais eles- se tornarão o objetivo de cada integrante. 
-         FOUCAUL, M. microfisica  do poder, Rio de Janeiro, 1989;
-         In. Revista. Serviço Social e Sociedade (86) São Paulo: Cortez, julho, 2006;
-         In.Caderno cedes (47). Na mira da violência escola e seus agentes. São Paulo, unicamp, dezembro, 1998;
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-relacao-da-infancia-e-escola/ Acesso 04/10/2015 às 15:15
6.2.8 - OS MICROFATORES EXTERNOS
 Se de um lado existe o indivíduo propenso à prática de delitos, por inúmeras razões, de outro, evidenciam-se estímulos à delinqüência.	Comment by Mariana: Esses estímulos possuem eminente fundo social e se caracterizam peladiversidade e extrema complexidade de neutralização.
 Exemplos:
 A falta de limites durante a infância constitui o mais proeminente e grave estímulo à delinqüência. Ainda que mais tarde não conduza a atitudes criminosas, conduz a comportamentos inadequados do ponto de vista da boa convivência social. Ex: estudante que interrompe a aula com o celular tocando; o profissional que atrasa e tumultua os trabalhos; o cliente que faz exigências descabidas, etc.
 Uma das conseqüências mais graves da falta de limites é a incapacidade de amar. Estrutura-se uma personalidade com fortes características anti-sociais, levando o indivíduo a crer que tudo é possível, que os outros não possuem direitos.
 Expectativa de impunidade, desenvolvida a partir da observação da realidade. A criança já percebe pelas conversas, pelas notícias, que pessoas cometem os mais variados delitos e pouco ou nada lhes acontecem. Pouco a pouco ela desenvolve a crença arraigada de que a punição pelos delitos não se aplica a todos e que, assumidos certos cuidados, poderá praticá-los com risco calculado.
 Heroização do Malfeitor constitui outro importante fator de estímulo. Induzida pelos meios de comunicação de massa, a heroização consiste em conduzir o malfeitor ao estrelato. O malfeitor-herói torna-se modelo para muitos; possui o condão de retirar o indivíduo do anonimato daqueles que edificam a vida comunitária.
 A absolvição, em geral tida com certa, daqueles que praticam a corrupção, principalmente os que detêm cargos públicos, é outro fator de estímulo. O delinqüente contempla esse cinismo social. Ele vê pessoas de respeito mergulhadas na doce prática de adquirir material contrabandeado; o empresário que conduz o negócio e burla os impostos e outros inúmeros procedimentos que se multiplicam pela criatividade da prática delituosa.
 
 Teorias que procuram estudar o fenômeno da delinqüência – baseadas em modelos sociológicos. Comment by Mariana : A maioria dessas teorias contemplam o fato delitivo como fenômeno social, identificando fatos que levam a uma propensão ao cometimento de crimes – ex: abandono escolar, alcoolismo dos genitores, más condições sociais, desenvolvimento em lar substituto, etc. 
 I) Anomia – pretende expressar a crise, a perda da efetividade e o desmoronamento das normas e valores vigentes em uma sociedade, como conseqüência de um acelerado desenvolvimento econômico, e que a conduta irregular é normal – sem ela, a sociedade seria pouco desenvolvida.
 II) Conflito – pressupõe a existência na sociedade de uma pluralidade de grupos e subgrupos, que apresentam discrepâncias em suas pautas valorativas, ou seja, cada um possui seu próprio código de valores que nem sempre coincidem com o dominante. 
 III) Aprendizagem Social – pressupõe que o comportamento individual acha-se permanentemente modelado pelas experiências da vida cotidiana.
 IV) Etiquetamento – surge na década de 70, e considera a reação social em função da conduta desviada e entende que o mandamento abstrato da normal penal se desvia substancialmente quando passa pelo crivo de certos filtros altamente seletivos e discriminatórios que atuam guiados pelo critério do status social do infrator.
 
6.2.9 – PAPEÍS
Segundo Fiorelli; Mangini, (p. 2009) distinguem-se três papéis, diferentes e complementares entre os delinquentes:
	1) O fomentador lidera o grupo ou atua só. Mantém as mãos limpas enquanto os demais as maculam nas práticas proibidas; prefere o risco virtual ao físico. Aparece para dar o bote. Não se incomoda com o anonimato.
	2) O agente, na atuação em grupo, inclui a absoluta maioria dos que enveredam pelo caminho do delito. Se ao primeiro corresponde a personalidade anti-social, ao segundo ajusta-se a dependência, a instabilidade emocional, a falta de iniciativa. Depende do primeiro, cuja liderança aceita e reconhece.
	3) O conivente, representado pelo cidadão comum, assume atitudes que vão de ignorar a dar cobertura. Ex: vergonha em exigir nota fiscal; piscar faróis na rodovia para sinalizar que à frente tem policial rodoviário, etc.
6.2.10 - CRIME E CONSEQUÊNCIA
Fiorelli; Mangini, (2009, p. 252) diferencia crime de fraude de crime da violência da seguinte forma:
Crime da fraude: ganha o estímulo da complacência e desperta curiosos mecanismos de defesa, manifestos em comentários do tipo: “O crime da fraude deve ser visto como fator de sobrevivência. Quem não faz, quebra”.
Num sentido amplo, mas legal, uma fraude é qualquer crime ou ato ilegal para lucro daquele que se utiliza de algum logro ou ilusão praticada na vítima como seu método principal. (WIKIPÉDIA. Fraude).
Crimes da Violência: principalmente aqueles cometidos no reduto do lar, têm grande importância pela ocultação. Incluem o incesto, a agressão física ou moral, a rejeição e a negligência.
A palavra violência vem do termo latino vis, que significa força. Assim, violência é o abuso da força, usar a violência contra alguém ou fazê-lo agir contra sua vontade (VERONESE; COSTA, 2006).
A violência pode ocorrer também por omissão, não apenas por ação, quando se nega ajuda, cuidado e auxílio a quem precisa; porém, não se pode deixar de destacar que a violência está longe de ter um significado preciso e único, visto que é considerado um fenômeno complexo e multicausal (ANDO; Ando, 2008).  
O Código Penal Brasileiro (Lei nº 2.848/40), em seu artigo 61, II, letra f, traz uma agravante, que limita o campo de abrangência, restringindo a violência contra a mulher na Lei específica. De acordo com o referido artigo, somente a violência praticada contra a mulher em razão do convívio familiar ou afetivo é que aumenta a pena. 
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
[...] II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
[...] f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006). 
Dias (2007) menciona ainda que, para se chegar ao conceito de violência doméstica, é necessária a conjugação dos artigos 5º e 7º da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06). Primeiro a Lei define o que é violência doméstica e depois estabelece seu campo de abrangência. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) realizou um estudo, no ano de 2002 e publicou o resultado no “Relatório Mundial sobre a Violência e Saúde”, no qual definiu a violência como: [...] uso da força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação. (OMS, 2002, texto digital). 
Uma vez que no âmbito do Direito Penal vigoram os princípios da taxatividade e da legalidade, não podem ser admitidos conceitos vagos. Portanto, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06) reconhece a violência doméstica e familiar contra a mulher como: violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. 
Conforme o artigo 61, II, f do Código Penal Brasileiro, mencionado anteriormente, o réu fica sujeito às outras vicissitudes que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06) traz. Pois, mesmo que o crime seja de menor potencial ofensivo, a ação tramitará na Vara Criminal (DIAS, 2007). 
Os Crimes de Sangue: estes parecem agredir mais os sentimentos; há certa repulsa em se acobertar o que tirou a vida de alguém, principalmente crianças. Porém, isso não vai muito além de indignações pontuais contra este ou aquele indivíduo em casos específicos com que a divulgação choca a opinião pública; rapidamente o status quo retorna, a rotina se instala.
A história da humanidade sempre foi marcada por crimes cometidos em função de um ciúme doentio (AQUOTTI; FERREIRA, 2009). É acerca dos sentimentos inerentes ao ser humano que se desenvolveu o interesse pelo estudo do homicídiopassional, tão intrigante pelas suas características, em que o indivíduo afirma que matou pelo mais nobre sentimento: o amor.  
De acordo com Sousa (2004), a emoção que move a conduta criminosa deriva de um extremo oposto do amor – o ódio. Para o autor, é possível que no início da relação, autor do crime e vítima se relaciona afetivamente/sexualmente, mas no momento do homicídio, já não resta mais nenhum sentimento amoroso.
No contexto revolucionário e de reformas do Séc. XVIII reclamava-se uma nova justiça criminal que punisse no lugar de vingar-se, como tinha acontecido até então. Passa-se a exigir que o Estado se dispa da tirania despótica que coloca entre si e o povo, a figura sinistra do carrasco. Essa transformação, de parte do Estado, impõe-se para que o exercício do poder, não deixe de ter legitimidade  diante de quem lhe constitui, a saber, o povo.
“Punição”, como mostra Foucault na segunda metade do século XVIII, os protestos contra os suplícios eram facilmente encontrados. Era necessário punir de outro modo. O suplício tornou-se inaceitável, vergonhoso, passou a ser encarado como revelador da tirania, do excesso, da sede de vingança e do “cruel prazer de punir”. Surge então a campanha a favor de uma punição generalizada, que nomeia o primeiro capítulo dessa parte.
Michel Foucault cita outro autor que estudou o mesmo fato histórico, e expõe outros eventos que contribuíram para toda essa mudança na forma de se encarar a punição, na virada do século: 
(...) “essa transformação não pode ser separada de vários processos que lhe armam uma base; e em primeiro lugar, como nota P.”.“Chaunu, de uma modificação no jogo das pressões econômicas, de uma elevação geral do nível de vida, de um forte crescimento demográfico, de uma multiplicação das riquezas e das propriedades e da necessidade de segurança que é uma conseqüência disso”.
(FOUCAULT, 2010, p.74)
A grande transformação do tipo de criminalidade de sangue, essencialmente ancorada na violência, em outra, de fraude, caracterizada pelos crimes contra a propriedade, é parte de um complexo mecanismo. Este é formado por elementos variados destacando-se: o desenvolvimento da produção, o aumento das riquezas materiais, a valorização moral da propriedade, métodos de vigilância mais rigorosos, um policiamento mais intenso da população, entre outros. 
Está, portanto, no entardecer do século XVIII a origem da nova política econômica punitiva, escorada nos princípios dos reformadores iluministas, e na burguesia em ascensão.
A punição, contudo, seria uma força redutora do estímulo para delinquir. Se a intimidação atingir m nível satisfatório, acredita-se que o indivíduo desista e busque soluções socialmente ajustadas.
	A eficácia da pena depende de diversos fatores, entre os quais:
	- a severidade; deve ser considerada significativa, ou não produzirá efeito sobre o comportamento; a multa de trânsito irrisória constitui um exemplo conhecido.
	- a rapidez com que é aplicada
	- a probabilidade com que ocorra – tem a ver com a expectativa da impunidade. A expectativa da não punição estimula a tentativa. O efeito da pena também está diretamente ligado com as condições de vida do sujeito. 
Além disso, a aplicação da pena passa a ter como referência a desordem que o delito possa trazer ao corpo social: o escândalo que suscita o exemplo que dá a incitação de ser repetido, se não for punido adequadamente. O cálculo da pena opera-se em função não do crime, mas de sua possível repetição. Deve visar “não à ofensa passada, mas a desordem futura” apontava Foucault (2010, p.89). 
Enquanto para alguns a reclusão em uma cela apertada, sem direito de ir-e-vir, possa parecer antecâmara do inferno, para outro isso pouco difere do ambiente sórdido em que vive. Assim, o risco ao se avaliar o impacto de uma penalidade é fazê-lo sob a ótica de uma sociedade relativamente bem estabelecida, para a qual a dimensão da pena parece substantiva, esquecendo-se de que há uma sociedade marginalizada, sem direitos e expectativas.
AQUOTTI, Marcus Vinícius Feltrim; FERREIRA, Kátia Regina de Oliveira. Crime passional: quando o ciúme mancha a paixão de sangue. Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: . Acesso em: 12 de Out. 2015.
ANDO, Daniela de Araújo; ANDO, Nilson Massakazu. Crianças e adolescentes em situação de violência: traços inquietantes da contemporaneidade. Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia, São Paulo, set. 2008. Site: <http://www.abpp.com.br>
Disponível em: <http://www.abpp.com.br/artigos/92.htm>. Acesso em: 12 Out. 2015. 
BRASIL. OMS. Portal da Saúde. Tipologias e naturezas da violência. 2002.Site: http://portal.saude.gov.br Disponível em:<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31079&janela>. Acesso em: 12 Out. 2015. 
 
BRASIL. Vade Mecum Saraiva. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
SOUSA, Isabel Maria. Homicídio Passional: Uma teoria in Extremis. 2004. 138 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Universidade Católica de Goiás, Goiás, 2004.  
DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça: A efetividade da Lei 11.340/2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 
FIORELLI.O,J e Magini. Um Olharsobre o Delinquente. São Paulo. 2009, p. 251-254.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão.2010, p. 74.
VERONESE, Josiane Rose Petry; COSTA, Marli Marlene Morais da.Violência doméstica: Quando a vítima é criança ou adolescente. Florianópolis: OAB/SC, 2006. 
 
WIKIPÉDIA. Fraude. Site: Disponível em:https://pt.wikipedia.org
 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fraude> Acesso em 12 de Out. 2015. 
 
 6.2.11 A BANALIZAÇÃO DO CRIME
 É comum lermos nos jornais, a crescente da violência urbana, os crimes variam conforme a predisposição de quem os comete. No município nota-se que a ação deles interfere de forma direta na sociedade acaba por gerar Desordem e Medo diante à população. O que não pode é cruzar os braços diante os fatos que transcorrem. Será que esse índice só vai aumentar?  Até quando a autoridade local vai insistir em dizer que o crime tornou-se algo Banal, se assim o é, é porque existem inúmeros fatores que contribuem para isso. Alguns já foram citados, seria necessária, uma análise melhor dos fatos a fim de adquirir medidas  novas e precisas.
 A função social dos meios de comunicação, que deveria ser de chamar atenção da sociedade, e conscientizar o cidadão, perdeu-se.
 Acabamos nos acostumando com a violência, banalizando-a, tornando normal, comum. E terminamos acomodados, sem perder o apetite enquanto assistimos, com uma naturalidade macabra, a gama de notícias ruins.
 A violência alcança gradativamente uma aceitabilidade social, ao ponto de ficarmos chocados no dia que houver somente boas notícias, sem sensacionalismo ou violência, pois isto sim será novidade.
 Enquanto isso permaneceram acomodados, refeitos de uma conformação inaceitável. O efeito disso em longo prazo é a perda de sensibilidade, uma “brutalizarão” emocional.
 Contudo, preferimos continuar estagnados, sem nada fazer e sem lembrar que na vida omissão e ação têm o mesmo resultado.
 A eficiência
 O criminoso profissional é aquele que age, não por razões biológicas, mas por pressões feitas pelo meio que o rodeia. Por norma, começa por crimes de pequenas dimensões podendo depois repetir tal ação.
 Na seletividade
 Todo mundo sabe que, atualmente, com a tecnologia avançada, como análise de DNA e reconstruções de cenas de crimes, ser um criminoso de sucesso é quase impossível. No entanto, alguns roubos ou furtos de muito dinheiro ou objetos de valor realmente deram certo, e os criminosos saíram impunes. Desde 2006, na França, uma gangue de ladrões desconhecidos esvazia cofres de supermercados usando nada mais do que uma broca e um aspirador de pó modificado. O grupo de bandidosinovadores encontrou uma fraqueza no sistema de armazenamento de dinheiro da rede de supermercados francesa Monoprix. Envelopes de dinheiro são canalizados para o cofre via tubos de sucção pneumática. Considerando que a violação do cofre em si pode ser consideravelmente difícil, e exigir explosivos ou arrombamento, os ladrões perceberam que se eles apenas perfurassem os tubos de entrega perto do cofre e ligasse um aspirador poderoso, eles poderiam sugar o dinheiro e obtê-lo muito mais facilmente. Este modo de roubo é muito original, já que a maioria dos ladrões recorreria a métodos de arrombamento tradicionais que deixam mais provas. Até 2011, o grupo roubou com sucesso quase 1,23 milhões de reais em quinze assaltos noturnos, deixando apenas algumas fitas com poucos homens mascarados como evidência.
 Eles tornam-se estrelas e conquista um espaço invejável na sociedade que acolhe.
6.2.12 EFEITO – DIVULGAÇÃO
Comoção pública gerada pela mídia
 A massa se rege por sentimentos, emoções, preconceitos, como a psicologia social já demonstrou exaustivamente. A opinião das massas formando a opinião pública será por conseqüência irracional. Não se iludia o publicista democrático a esse respeito, cunhando a expressão agora de uso corrente no vocabulário político da propaganda: o “estereótipo”, ou seja, o “clichê”, a “frase feita”, a moda, o “slogan”, a idéia pré-fabricada, que se apodera das massas e elas, numa “economia de esforço mental”, como diz Prélot, aceitam e incorporam ao seu “pensamento”, entrando assim a constituir a chamada opinião pública.”
 O exemplo disso são os casos de repercussão atuais como o do goleiro Bruno, em que não havia provas de materialidade do crime e nem de autoria e mesmo assim manteve-se a prisão ferindo o princípio da presunção da inocência, princípio este tutelado no Pacto São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos) de 1969 que foi devidamente assinada e ratificada pelo governo brasileiro e consagrado na Constituição Federal.
 Desta forma, visualiza que para satisfazer a esse sadismo cultural herdado de tempos pretéritos acaba contrariando princípios constitucionais básicos como a presunção da inocência, ampla defesa e contraditória, tudo para possibilitar o circo à população brasileira, em total desrespeito a tutela dos direitos humanos.
 Em tais espaços destinados apenas a se figurarem como um circo dos horrores com o ser humano, o indivíduo é sentenciado, condenado e execrado por toda opinião pública, sem ao menos ser lhe garantido qualquer direito constitucional, sem o mínimo direito de defesa.
 Esses efeitos agravam – se quando as mensagens vêm transvertidas de pretensa seriedade, utilizando recursos subliminares que provocam enorme impacto.
 As pessoas de mau caráter conquistam seu momento de fama como no exemplo abaixo no seguinte tema:
 Bandido gato faz sucesso entre as mulheres após ter foto publicada no Facebook de polícia norte-americana.
 As mulheres estão enchendo a página do Facebook de um departamento de polícia norte-americano de comentários por conta da postagem de uma foto. Um bandido causou suspiros no público feminino por conta de sua aparência.
 Jeremy Meeks, de 30 anos, estava entre os quatro homens presos por conta de uma série de tiroteios e roubos em Stockon, na Califórnia. Sua imagem foi postada na web e rapidamente atingiu 30 mil curtidas no Facebook, além de quase 10 mil comentários.
 Mulheres se diziam apaixonadas pelo criminoso, e brincavam com frases do tipo “podemos ser algemados juntos?”.
 O suspeito foi detido em uma operação policial em Stockon, uma cidade ao norte da Califórnia com aproximadamente 300 mil pessoas. 
 José Silva, porta-voz do departamento de polícia da cidade, afirmou que Meeks é um dos mais violentos criminosos na região. Ele foi preso por cinco acusações de porte de armas e uma acusação de ataque de gangues.
 Eles se saem exatamente bem, muitos da falhas que cometem podem ser interpretados como lapsos de comportamentos circunstâncias.
 Resumindo drasticamente o efeito – divulgação que ganha importância crucial, focalizando como um efeito pirotécnico.
 
http://www.gostodeler.com.br/materia/4638/a_banalizacao_do_crime.html
http://contro-versus.blogspot.com.br/2007/02/violncia-estamos-acostumados-com-isso.html
http://psicologiacriminal5.blogspot.com.br/
http://hypescience.com/10-ladroes-muito-bem-sucedidos/
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/%3Fn_link%3Drevista_artigos_leitura%26artigo_id%3D14715%26revista_caderno%3D8?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14788&revista_caderno=22
http://www.gadoo.com.br/noticias/bandido-gato-faz-sucesso-entre-mulheres-apos-ter-foto-publicada-em-pagina-de-policia-norte-americana-facebook/
6.3 SITUAÇÕES ESPECIAIS 
6.3.1 DELINQUÊNCIA AO VOLANTE 
Os delitos associados à condução de veículos possuem uma característica especial e merecem um tratamento diferenciado, por que ocorrem de maneira generalizada, à infinidade de infrações torna literalmente impossível detectá-las e puni-las. E impossível não observar o mau comportamento de autoridades. 
 
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são compostos majoritariamente de uma população urbana (84% da população vivem em áreas urbanas). Já sem vão décadas desde que se iniciou um verdadeiro êxodo das áreas rurais para as concentrações urbanas.
Na maioria dos crimes existe indiscutível conivência de amigos e familiares em relação aos crimes praticados no transito, trazendo uma segurança ao jovem que acaba se originando em mais crimes e criando um empecilho para o seu controle.
O automóvel existe como meio de transporte. Infelizmente, muitos o utilizam esportivamente e o acabam transformando em arma perigosa. Da mesma forma deve ser encarado o caminhão nas rodovias. Quando conduzido por motoristas bêbados ou sob o efeito das drogas popularmente conhecidas como “rebite”, usadas para inibir o sono, viram armas mortíferas. Os criminosos que os utilizam não podem e nem devem ser mantidos em liberdade, como ocorre tradicionalmente em nosso país. A baixa ou nula punição aos seus crimes potencializa a reincidência e serve de mau exemplo aos demais. [GONÇALVES, P.1, 2011]
A delinqüência ao volante não e um assunto novo, apesar da mídia e o cinema terem um grande incentivo, e preciso injetar medidas para a prevenção e repressão desses atos que são de maioria inculpáveis. E necessário um auxílio do estado e principalmente dos adjuntos para uma maior conscientização dos jovens levando assim uma queda no índice de violência no transito. 
 
6.3.2 O ATLETA DELINQUENTE
Para classificar o atleta delinqüente temos que a princípio citar o maior fator de tanta violência nos esportes. Sendo um dos causadores ou motivadores da raiva e rebeldia nos estádios e campos desportivos temos o expectador/torcedor que aprende que pode cometer violências tímidas atiçando e induzindo os atletas. 
Mais o centro não se encontra só nas torcidas o problema começa dos treinadores e dirigentes que incentivam a agressão como estratégia para obter bons resultados, ainda sendo medíocres. 
"A solução passa por medidas mais sérias e complexas. Como a formação de um grupo com representantes da assembléia legislativa, do poder judiciário, Ministério Público, federações, clubes, para que a gente repense as ações. Precisamos de todas as autoridades juntas para tomar as medidas necessárias", disse, sem especificar quais medidas seriam tomadas por tal "grupo"..[BBC, P.1, 2015]
As punições dadas aos criminosos esportivos ampliam a expectativa de impunidade, pois as penas são meramente singelas e leves. Para uma maior repressão desses atos seria viável a reformulação das penas para assim conscientizar os praticantes desportivos.
Em teoria o atleta delinqüente constitui uma realidade fictícia para o torcedor delinqüente. Levandoassim a leve idéia de professor/aluno.
No Brasil o problema do torcedor delinqüente esta especificadamente direcionada nas torcidas organizadas de pior concepção. Da mesma forma que grupos de pessoas unem-se para a promoção da alegria e da confraternização outros têm por objetivo extravasar a raiva contra eles mesmos e contra a sociedade.
"O problema é que eles têm atacado pelo secundário, não pelo principal", disse à BBC Brasil o sociólogo e pesquisador de violência no futebol, Maurício Murad. "Tirar bandeirão, proibir organizadas, fazer torcida única não vai resolver. Precisa atacar o problema. Precisa ter um plano estratégico nacional para resolver isso, que reúna todas as entidades envolvidas.” [BBC, P.1, 2015]
A coragem de um delinqüente torcedor surge quando se esta em coletivo, levando-os assim a agirem como se os atos praticados não surtissem sanções. Com o incentivo dos seus lideres de torcida o torcedor e levado a idéias mal adaptadas gerando pensamentos que desencadeia a violência. Pelo fato desses indivíduos possuírem valores frágeis e princípios mal estabelecidos. Outros fatores que leva a violência são os indivíduos com personalidades instáveis, dependentes químicos ou indivíduos com mente retardada.
6.3.3 O TORCEDOR DELIQUENTE
 Trata-se aqui, especificamente, da “torcida organizada” na pior concepção.
 Só, o torcedor delinqüente pouco faz; sua coragem emana do grupo, que possui símbolos identificadores e gritos de luta. No anonimato das arquibancadas, na multidão da rua, praticam a mais pura violência, conduzidos por seus líderes.
 O modelo inicia o comportamento; a aprendizagem o consolida; idéias mal adaptada geram um esquema de pensamento que desencadeiam a violência. Valores frágeis, princípios mal estabelecidos; personalidades instáveis, dependentes; nível de pensamento pouco evoluído. Tem-se ai um quadro psicológico para explicar esses comportamentos e injetar adrenalina nas veias do crime.
 A violência cultuada no campo de futebol, na imprensa, no cinema, na TV, transforma-se em valor, principalmente para o adolescente que não dispõe da arte ou da técnica, mas possui a força.
 
 ARAUJO, PSICOLOGIA.  UM OLHAR PSICOLÓGICO SOBRE A DELINQÜÊNCIA.  Disponível em: < http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0520.pdf> Acesso em: 20 SET 2015. 
 
BBC, MENDONÇA.  Violência no futebol: debate sobre soluções tem 'jogo de empurra' e desacordos.  Disponível em: < http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150211_futebol_briga_torcidas_rm> Acesso
6.3.4 AS TENAZES DA TORTURA
A tortura acompanha o homem desde os seus primórdios, e com a evolução da sociedade práticas que anteriormente eram lícitas, passaram a ser ilícitas e criminalizadas como tortura. 
Assim, longe de ser uma conduta ignóbil de nossos antepassados, a tortura continua viva no relacionamento poder-político cidadão, merecendo posturas enérgicas das instituições estatais, no sentido de ao menos atenuá-las, já que o desejo do homem de oprimir o seu semelhante é um mal que sempre acompanhará a raça humana.
 (COIMBRA, 2002. p. 9)
Poderá perceber que até os dias atuais se tem notícias da prática da tortura, em delegacias colecionam histórias com requintes de torturas, no âmbito do poder do narcotráfico, regiões agrícolas, entre outros. 
As pessoas vítimas de tortura e que encontram dificuldade em acessar a Justiça para denunciá-la e obter reparação são em geral pobres e sem influência econômica, social ou política. Uma parte numerosa é de pessoas detidas acusadas ou suspeitas de delitos. Durante os interrogatórios ou mesmo no ato da detenção são submetidas à tortura e outros tratamentos desumanos. Para arrancar uma confissão do acusado sobre a pratica de determinado ilícito ou para extorquir uma informação útil, a tortura é empregada como instrumento de apuração de crimes. Surge o ponto em questão: Por que alguém tortura?
Segundo Fiorelli, (2009. p. 265) “a tortura difere da violência “habitual”, em que se trocam agressões: a vítima encontra-se implacavelmente sob o domínio do torturador nessa Inquisição moderna, consolida e aceita como inerente à vida contemporânea”.
Acordos e Tratados Internacionais de combateà tortura (proclamada em 10/12/1948) no artigo 1º diz:
Artigo 1º - Para fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam conseqüência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
Os torturadores segundo Fiorelli, (2009.p. 265-266)dividem-se em:
a) Institucionais: que constituem desvios em relação aos papéis preconizados para aqueles que desempenham funções de repressão e prevenção do crime. Ex: agentes e reclusos de entidades de segregação social.
b) Intencionais: empregam a tortura como um fim em si mesma, uma vez que ela não aumenta nem a eficiência e nem a eficácia da ação em direção ao objetivo do crime. Ex: torturadores domésticos, ativistas profissionais e, especialmente, os seqüestradores.
De todas as violações de direitos humanos, a tortura é universalmente reconhecida como uma das mais odiosas e é também uma das mais freqüentes no Brasil. 
A tortura é um ato repugnante, não mais aceito na sociedade. Tão pouco por defensores dos direitos fundamentais e humano de fato, é um afrontamento à dignidade humana.Trata-se de um atributo que todo ser humano possui independentemente de qualquer requisito ou condição, seja ele de nacionalidade, sexo, religião, posição social etc. É considerada como o nosso valor constitucional supremo, o núcleo axiológico da constituição.
Segundo os Acordos e Tratados Internacionais de combate à tortura (proclamada em 10/12/1948) no artigo 2º em diante nos informa que :
Artigo 2º - Cada Estado tomará medidas eficazes de caráter legislativo, administrativo, judicial ou de outra natureza, a fim de impedir a prática de atos de tortura em qualquer território sob sua jurisdição.
2. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais, como ameaça ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública, como justificação para a tortura.
Artigo 3º - 1. Nenhum Estado-parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa para outro Estado, quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo de ali ser submetida a tortura.
Artigo 4º - Cada Estado-parte assegurará que todos os atos de tortura sejam considerados crimes segundo a sua legislação penal. O mesmo aplicar-se-á à tentativa de tortura e a todo ato de qualquer pessoa que constitua cumplicidade ou participação na tortura.
Viver uma vida livre da violência é um direito humano fundamental. Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. O Estado tem o dever de prover serviços e estruturas para coibir, investigar e julgar condutas criminosas que violem os direitos de seus cidadãos/ãs. Por outro lado, os profissionais da segurança pública devem agir dentro dos limites da Lei.  Abusos de autoridade, prisões ilegais, tortura e execuções sumárias são inadmissíveis em um Estado democrático de direitos.
6.3.5 - O AGRESSOR SEXUAL
Conforme o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) considera-se criança a pessoa de até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade. 
Em relação à violência cometida contra crianças e adolescentes, o artigo 5º do ECA, dispõe que:“Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.” 
Ainda, o artigo 17 desse Estatuto afirma que direito ao respeito consiste: “[...] na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.”
Pode ainda ter origens em pessoas (em geral, homens) covardes, impotentes e sexualmente imaturas, que vêm na criança uma forma de dar vazão a sua energia sexual.
Fiorelli, (2009. p. 267) aponta as marcas do agressor sexual: 
- a falta de noções de limites e de senso crítico;
- não desenvolveu uma sexualidade saudável, muitas vezes em consequência de ter sido vítima de violência sexual na infância ou adolescência;
O abuso sexual pode ser classificado em duas categorias: intrafamiliar e extrafamiliar. O abuso sexual intrafamiliar define-se por ocorrer no ambiente de convívio familiar e é praticado por um membro da família: pai, mãe, irmão, avô, avó, tio, tia, padrasto e madrasta. Santos (1998) afirmam que o abuso sexual intrafamiliar, na maioria das vezes, não é um fato isolado que envolve somente o abusador e a criança ou adolescente violado. De forma direta ou indireta inclui todos os outros membros da família, seja pelo ‘silêncio’ compactuado, seja pela participação ativa no abuso ou na organização dos papéis sexuais no contexto familiar. O abuso sexual extra-familiar ocorre fora do âmbito familiar e é geralmente praticado por pessoas que possuem algum vinculo com a criança: vizinho, amigo mais velho, professor, médico, babá, entre outros. Pode inclusive acontecer no mesmo endereço social da vítima. 
“A compreensão do que move o agressor sexual pode ser complexa, como a impossibilidade do estuprador atingir o pai da vítima, que é seu desafeto. Assim, o estuprador deslocou a raiva para a filha – atingindo o pai por via indireta, psicológico. Com isso obtém um ganho secundário ao dar vazão a sua perversão sexual”.(Mangini, 2009. p. 267-268).
Alguns fatores sociais como miséria e desemprego têm sido apontados como responsáveis pela ocorrência do abuso sexual. Estes, no entanto, não podem ser considerados determinantes, pois se pode constatar abuso sexual em famílias onde não existem estes problemas. Assim, a violência sexual, no Brasil (e em outros lugares do mundo), não é um fenômeno restrito às camadas populares, mas envolve pessoas de todas as classes sociais, de diversos credos e áreas profissionais (MARTINS, 1998). Há quem diga que é um dos “fenômenos humanos mais democráticos” (depoimento no filme Canto de Cicatriz - Chaffe, 2005), pois atravessa todas as camadas sociais, etnias, crenças e culturas.
 Um segundo fator diz respeito aos traços de personalidade do agressor. Neste sentido, Santos (1998) afirma: “[...] estados psicóticos ou perversos, depressão, baixo controle dos impulsos, problemas neurológicos, baixa tolerância ao stress, bem como o uso de álcool e outras drogas são fatores relevantes para a compreensão desse problema” (SANTOS, 1998, p. 21). Em muitos casos, o abusador sabe que está fazendo algo errado com a criança e que isso constitui um crime. 
No que se refere às responsabilidades sociais neste tema, existem artigos e definições no campo legal que visam dar proteção à infância e àjuventude. A Magna Carta de 1988 dispõe no art. 227 caput e art. 227 § 4º:
“ART. 227 CF: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
“ART. 227, § 4º CF: A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.” (BRASIL, 2000, p. 107-108)
Estes preceitos se reforçam no Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 2003) cujo artigo 5º preconiza: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”.
Para os casos de transgressão, o ECA (BRASIL, 2003) é explícito em legislar a obrigatoriedade de notificação dos casos, independentemente de certeza ou confirmação dos fatos. Assim sendo, a suspeita de violência contra uma criança ou adolescente deve ser anunciada, conforme dispõe o artigo 13: “Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais” (BRASIL, 2003). 
Apenas 10% dos agressores físicos apresentam quadros de perturbações psiquiátricas graves (do tipo psicose) assim apontam Gelles (1973) e Kempe (1978, apud AZEVEDO; GUERRA, 2005, módulo 3, p.18).
E, por fim, é de suma importância que as vítimas menores que sofreram abuso sexual, ou maus-tratos tenham acompanhamento psicológico, para que consigam retomar suas vidas, sem o sofrimento que desde a infância foram acometidas.
COIMBRA, Mario.Tratamento do Injusto PenaldaTortura. São Paulo. RT, 2002. P9
FIORELLI.O,J e Magini. Um Olharsobre o Delinquente. São Paulo. 2009, p. 265-268.
MARTINS, M. O cenário familiar. In: Maus tratos e abuso sexual contra crianças e adolescentes: perfil da situação no Estado do Rio Grande do Sul. 1998.
SANTOS, B.  C., et  alii.   Maus-tratos e abuso sexual contra crianças e adolescentes: Uma abordagem multidisciplinar. São Leopoldo: Com-texto Gráfica e Editora, 1998.
TRATADO INTERNACIONAL. 
Site:http://www.pge.sp.gov.br. em:http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/instrumentos/degrdant.htm Acesso em: 03 de setembro.
CONCLUSÃO:
Em vista dos argumentos apresentados, entende-se que, as principais correntes que estudam a delinqüência, ao passo psicológico, a partir de uma base teórica geral sobre o problema, tendo uma percepção crítica do mesmo que contribua na formação acadêmica do direito, evoluindo-se cada vez mais, com os novos paradigmas de tratamento da conduta delituosa.
A ciência jurídica analisa a conduta do indivíduo terminantemente, a norma jurídica, devido seu caráter de generalidade, abstém de tratar particularmente da conduta do indivíduo, já na ciência da psicologia o seu foco é de compreender o indivíduo em sua subjetividade, podendo afirmar que alguns delinqüentes sofrem, na verdade de uma patologia psíquica.
Por fim, qualquer modificação de proposta, só poderá ser efetivada com a divulgação de estudos científicos sobre o tema, convertendo o paradigma e a forma de pensar o problema por parte dos juristas. Essa concretização deve ceder sua objetividade, natural da norma jurídica, e levar em conta a subjetividade da existência. Sendo assim, o juiz ou jurista, não deve ser prisioneiro da norma jurídica, ao lidar com o delinqüente importa aplicar a norma da forma que melhor resolva os problemas psicológicos deste sujeito. 
REFERÊNCIAS:
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ROQUE, MISES.  Maconha Medicinal: O Brasil quaselá.  Disponível em: <http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=403> Acesso em: 09 mai 2015. 
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Leia mais: http://jus.com.br/artigos/39791/a-delinquencia-juvenil-sob-a-otica-da-psicologia-juridica#ixzz3nq2DDjnh
Acesso:06/10/2015 21h42m
Cidrão Rodrigues Helloá

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