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* OXIGENOTERAPIA Mara Lúcia Amantéa * * Ventilação-Perfusão * FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Ventilação Perfusão Trocas * * * * Surfactante nos alvéolos Agente surfactante (secreção por células epiteliais) Atua como detergente (diminui tensão superficial impedindo colapso pulmonar) Secreção ineficiente = morte asfixia * O que é oxigenoterapia? “...é um procedimento terapêutico destinado a prevenir e a tratar a hipóxia, aumentando o conteúdo de oxigênio (O2) no sangue arterial...)” (SILVA, 2004, P.70) * Influências na oxigenação tissular Transferência de O2 através da membrana alveolocapilar Concentração de hemoglobina no sangue Volume-minuto cardíaco * Necessidade de Oxigenação Afetada Respiração ruidosa Ortopnéia Taquipnéia e ou taquicardia Batimentos de asa de nariz Tiragem supraclavicular e intercostal Fadiga Agitação Sinais de desorientação Cianose * FATORES DETERMINANTES DA OFERTA DE OXIGÊNIO Ventilação pulmonar Frequência respiratória e padrão Conteúdo arterial de O2 e CO2 Fluxo sanguíneo total e regional Capacidade sanguínea de transporte de O2 * Sinais e Sintomas da Hipoxemia Taquicardia Dispnéia Cianose Cefaléia Distúrbio mentais Hiperventilação leve * Sinais de hipóxia - Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva; - Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca - Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma; - Outros: Palidez. * Baqueteamento digital * Cuidados gerais aspiração das secreções da orofaringe e narinas; sonda orogástrica para esvaziar o conteúdo gástrico - diminui a compressão do diafragma e evita o risco de aspiração por vômito; posicionamento da criança, colocando um “coxim” na altura dos ombros, permitindo hiperextensão cervical moderada; * Cuidados gerais aquecimento do RN e lactente jovem, que pode apresentar cianose pela hipotermia ; infusão de glicose em RN ou crianças com hipoglicemia; verificar se não há desperdícios - vazamentos, indicação inadequada, fluxo excessivo. * Precauções e Complicações Depressão ventilatória Atelectasia Toxicidade Inativação ciliar Hipercapnia Contaminação bacteriana Retinopatia neonatal (PaO2 > 80 mmHg) * Limitações Anemia Distúrbios circulatórios * Monitorização Avaliação clínica Cardíaca Pulmonar Neurológica Oximetria de pulso Gasometria arterial * Sistemas de Baixo Fluxo Oxigênio com fluxo abaixo do fluxo inspiratório Não há precisão na concentração oferecida * Catéter Nasal Concentrações entre 24% e 44% 1 L/min = 4% O2 Inserir até próximo a úvula Deve ser trocado a cada 8h * Pequena sonda número 6,8 ou 10, que é colocada na narina da criança até a parte posterior do nariz (medir a distância entre a base da narina e o canto interno da pálpebra). Fluxo entre 0,5 e 1 L/min, para atingir uma concentração maior que com as cânulas nasais . * CATETER NASO-FARÍNGEO Pequena sonda número 6, 8 ou 10, que é colocada na narina da criança até um pouco acima do palato mole (medir a distância entre a base da narina até o tragus), com fluxo entre 0,5 e 1 L/min, para atingir uma concentração superior às cânulas nasais. É considerado o modo mais eficaz, com fluxo menor de oxigênio. * Catéter Nasal * Cânula Nasal ou ‘prongas nasais’ Concentrações entre 24% e 44% 1 L/min = 4% O2 Melhor tolerância Existem cânulas nasais com reservatório * Pequenos tubos introduzidos de 0,5 a 1 cm nas narinas, com FiO2 variável, dependendo do fluxo e do padrão ventilatório do paciente . O fluxo não deve ultrapassar 5 L/min, porque ocorre irritação da mucosa nasal. * Cânula Nasal * * C P A P NASAL - (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas ) Evita que o alvéolo colabe-se na expiração - usar cânula ou prongas nasais com um fluxo da mistura gasosa em torno de 5 - 6 L/min. * * Sistemas de Alto Fluxo As taxas de fluxo excedem o fluxo inspiratório Maior precisão nas concentrações de O2 ofertadas São acopladas a nebulizadores com exceção da Máscara de Venturi * Máscara Facial Simples Concentrações até 50% Fluxos entre 5 – 10 L/min Geralmente bem tolerada Fluxo inferior a 5l/min = reinalação de CO2 contido no reservatório da máscara * Máscara Facial com Reservatório Concentrações entre 40 – 60% Fluxos de 10 – 15 L/min Reservatório deve ficar cheio de 1/3 a ½ todo o tempo Apenas parte da expiração penetra no reservatório Rebreathing Parcial * Máscara Facial com Reservatório Concentrações de quase 100% Fluxos de 10 – 15 L/min Reservatório deve ficar cheio de 1/3 a ½ todo o tempo Equipada com válvulas unidirecionais Não permite a entrada de ar do exterior Non-rebreathing * Máscara de Venturi Concentrações entre 24% e 50% Ajuste se dá pelo tamanho do orifício e o fluxo de O2 Pacientes com hipercapnia crônica e hipoxemia moderada a grave * Máscara de Venturi * CONCEITO Administração de drogas diretamente ao trato respiratório . O dispositivo inalatório ideal deve ser portátil, de fácil utilização, deve administrar doses reprodutíveis e acuradas de partículas respiráveis (tamanhos entre 1 e 5 milimicras) . INALOTERAPIA * Dispositivos Nebulizadores Inaladores dosimetrados pressurizados com propelente (IDP) utilizados com ou sem espaçador (pMDI ) Inaladores de pó com diferentes dispositivos – diskus, diskhaler, turbuhaler, aerolizer, rotahaler (DPIs) * Máscaras de Aerossóis Concentrações de 21 a 100% de O2 dependendo do nebulizador Fluxo entre 8 – 15 L/min Névoa pode ser vista todo o tempo * * * * * Máscaras de Aerossóis Padrão Alongada * Tenda Facial Concentrações entre 21% e 40% Fluxos entre 8 e 15 L/min * Tenda para Traqueostomia Concentrações entre 35% e 60% Fluxo entre 10 e 15 L/min Máscara diretamente sobre a traqueostomia Névoa é vista todo o tempo * CAPACETE, HALO OU CAMPÂNULA Procedimento mais utilizado em RN e lactentes jovens, podendo ser usado dentro de uma incubadora. * Tendas necessidade de fiO2 baixa e aerossol abertura causa ampla variação de fiO2 Capacete fiO2 maiores e mais controladas fluxo acima de 7l/min para evitar acúmulo de CO2 Incubadora Aquecimento, umidificação e oferta de O2 fiO2 não controlada * Tendas Neonatais e Pediátricas * Tendas Neonatais e Pediátricas * Tendas Neonatais e Pediátricas * Conclusões Não há contra-indicações, mas complicações podem ocorrer Deve ser feita seleção criteriosa do sistema a ser implementado Há necessidade de acompanhamento clínico e laboratorial constante Logo que possível deve ser suspenso o O2 suplementar * Máscara para oxigenoterapia com válvula de ajuste da FiO2 (fração inspirada de oxigênio) e extensão. * * Com Sistema SAVI (ventilação assistida sincronizadapôr impedância) e Monitor Respiratório "Sistema SAVI/LINK". Unidade Respiratória Eletrônica para ventilação neonatal e pediátrica (recém nascidos, prétermo de baixo peso, crianças de até 30 quilos). * Precauções e complicações Depressão ventilatória em pacientes com hipercapnia crônica quando recebem fiO2 elevadas Prematuros podem desenvolver retinopatia quando PaO2 > 80 mmhg fiO2 acima de 50% causam atelectasias de absorção, deprimem função mucociliar e leucocitária * complicações Sistemas Acometidos Hemácias : risco de hemólise SNC : necrose neuronal + proliferação endocapilar Retina : fibroplasia retrolental Pulmão : broncodisplasia * *
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