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Materias e revestimentos para usos em ambientes de saúde

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FAQ - Sistema de Perguntas e Respostas - 24 registros
		Arquitetura e Engenharia - Materiais de Acabamento
	FAQ
	Perguntas e Respostas
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	1030
		Quais as normas vigentes para hospitais e quais as restrições em relação aos pisos hospitalares?
	Consulte a Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, que é a norma que regulamenta o planejamento físico e a inspeção de todos estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS), inclusive materiais de acabamento. 
De acordo com a RDC 50/2002, capítulo 6 - Condições ambientais de controle de infecção, item C.1: Acabamentos de Paredes, Pisos, Tetos e Bancadas: 
"Os requisitos de limpeza e sanitização de pisos, paredes, tetos, pias e bancadas devem seguir as normas contidas no manual Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde 2ª edição, Ministério da Saúde / Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Brasília-DF, 1994 ou o que vier a substituí-lo. Os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de áreas críticas e semicríticas devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes, conforme preconizado no manual anteriormente citado. Devem ser sempre priorizados para as áreas críticas e mesmo nas áreas semicríticas, materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza freqüente." Os materiais, cerâmicos ou não, quando usados nas áreas críticas, não podem possuir índice de absorção de água superior a 4% individualmente ou depois de instalados no ambiente. Além do que, o rejunte de suas peças, quando existir, também deve ser de material com esse mesmo índice de absorção. O uso de cimento sem qualquer aditivo antiabsorvente para rejunte de peças cerâmicas ou similares, é vedado tanto nas paredes quanto nos pisos das áreas criticas." As informações sobre materiais para acabamento em Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS) também podem ser encontradas no livro Temas de Arquitetura sobre Estabelecimentos Assistenciais de Saúde da UFBA. Para adquiri-lo escreva para o editor no e-mail : quarteto.livros@compos.com.br 
Não existe um piso ideal, pois este depende do ambiente e da atividade executada neste. A cerâmica pode não ser uma boa opção pelo índice de absorção de água e pela trepidação da maca ao passar pelos rejuntes. O porcelanato é uma melhor alternativa entre os dois, pois quase não absorve água (+ ou - 0,05%) e os rejuntes são bem finos. Utilize rejuntes a base de epóxi. Pisos industriais de alta resistência, moldado in loco, que contenha epóxi em sua composição, são uma boa opção em várias áreas, assim como piso vinílicos em mantas. Evite granitinas feitas em obras. 
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	1032
		Em consulta à Vigilância Sanitária foi apresentado o projeto de um hospital municipal, obra já concluída a ser inaugurada brevemente, mas com todo Centro Cirúrgico (CC), Centro Obstétrico (CO) e Central de Material Esterilizado (CME) e outros ambientes (áreas não críticas) revestidos com azulejos. Qual procedimento mais recomendado no caso de uma obra nova, que não passou anteriormente, na VISA, por uma análise de projeto? Retirá-los, ou poderia ser aplicado uma tinta a base de epóxi ou outro material? Em caso afirmativo, a aplicação seria somente nos rejuntes ou em todo o revestimento? Em quais ambientes estes poderiam ser mantidos sem aplicação de outro material? Informamos ainda que não temos em mãos as especificações do tipo de azulejos que foram colocados, bem como o índice de absorção de água.
	Não há legislação alguma que proíba azulejos em paredes de áreas críticas. Simplesmente, hoje existem outras opções melhores do que esta para salas de cirurgias, ou seja, tintas a base de epóxi, PVC ou poliuretano. Cerâmicas quando utilizadas nestas áreas não devem absorver mais do que 4% de água, assim como os rejuntes, conforme determina a Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 no capítulo 6. Condições Ambientais de Controle de Infecção, item C.1 Acabamentos de Paredes, Pisos, Tetos e Bancadas. 
Como sugestão você poderia manter os azulejos (desde que não absorvam mais de 4% de água – procure obter esta informação com os fabricantes) e rejuntá-los com rejunte a base de epóxi. Certamente a pintura nos Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico seria mais eficiente. Na sala de utilidades dos Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico, o uso de cerâmicas é melhor do que a pintura, pois é um ambiente que requer uma resistência maior à impactos. Também na sala de recepção de materiais e de esterilização química da Central de Material Esterilizado, o uso de cerâmicas é mais eficiente. 
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	1033
		O uso de tijolo de vidro em paredes e o uso de porcelanato em pisos são elementos compatíveis ao ambiente hospitalar? Como proceder a limpeza destes materiais?
	Sobre o porcelanato, a Anvisa informa que do ponto de vista de higienização ele é um ótimo piso para alguns ambientes de um Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS), pois o índice de absorção de água é quase zero. Entretanto sob outros aspectos, tais como reverberação do som e a trepidação por causa dos rejuntes, o desempenho dele não é muito bom. O tijolo de vidro pode ser usado sem problemas, principalmente em áreas não críticas e áreas semi-críticas com alguma cautela. Procure nos dois casos utilizar rejuntes a base de epóxi. Para limpeza, consulte o livro Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde", MS, Brasília, 1993, 2ª edição.
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	1034
		É possível utilizar-se de gesso cartonado para forro de uma clinica de hemodiálise? E se as paredes divisórias podem ser do mesmo material, isto é gesso acartonado? Além disso, é permitido a utilização de paredes "dry wall" (paredes constituídas pelo aparafusamento de painéis de gesso acartonado resistentes à umidade, em estrutura de aço galvanizado) em lanchonetes e cozinhas industriais? A Anvisa tem alguma restrição com relação à utilização do gesso acartonado nas paredes de hospitais públicos?
	A Anvisa incentiva o uso de paredes de gesso acartonado em função da rapidez construção e flexibilidade proporcionadas por este sistema. Seu uso traz a grande vantagem de permitir que as constantes reformas das unidades sejam feitas com o menor impacto possível, abolindo-se as demolições que comprovadamente favorecem as infecções hospitalares além de diminuir significativamente o tempo de obra. Além disso, o custo final hoje deste tipo de parede é bastante semelhante ao da alvenaria, senão mais barato. 
Não há problema algum no uso de gesso acartonado. O gesso acartonado é somente uma estrutura utilizada para se fazer uma parede, assim como a alvenaria, o que importa neste caso é o revestimento das paredes e também dos tetos. O mesmo não se pode dizer de divisórias industriais, cuja higienização é difícil e portanto só deve ser utilizada principalmente em áreas não críticas. 
Nas áreas não-críticas dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) é possível a utilização tanto de divisórias como de gesso acartonado, sem restrição alguma. Já em ambientes semi-críticos, as divisórias e a parede de gesso acartonado poderão ser utilizadas se forem resistentes ao uso de desinfetantes e a lavagem com água e sabão, o que raramente acontece com a maioria das divisórias. Por fim, nas áreas críticas o uso de divisórias removíveis não é permitido, entretanto paredes pré-fabricadas (gesso acartonado) são permitidas se o revestimento das mesmas seguirem os parâmetros citados para os ambientes semi-críticos e também possuírem acabamento monolítico e não terem ranhuras ou perfis estruturais aparentes.
Vide as respostas 7, 19 e 20 no item Arquitetura/Engenharia x Controle de Infecção.
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		Pode-se usar "piso elevado" no hospital materno infantil ou em quais compartimentos, substituindo assim o forro falso? Pode-se usar um piso de borracha colorido nas circulações e na internação infantil?
	A utilização de pisos elevados para passagem de tubulações em substituição a forros falsos só deve acontecer em áreas onde a limpeza do ambiente não requer a lavagem do piso. Praticamente isto só irá ocorrer em áreas administrativas. Existem outras alternativas como galerias subterrâneas, andares técnicos, shafts, etc. Dependendo do piso de borracha este não é muito indicado, pois se for rugoso dificultará a limpeza e trará desconforto para o paciente de maca devido as trepidações. Hoje existem pisos de borracha lisos, cujas emendas são estanque e portanto podem ser utilizados em várias áreas de um hospital. Consulte a vigilância sanitária local para maiores informações.
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	1058
		Uma área de quimioterapia pode ser feita sem laje, com forro de PVC?
	Os tetos em áreas críticas (especialmente nas salas destinadas à realização de procedimentos cirúrgicos ou similares) devem ser contínuos, sendo proibido o uso de forros falsos removíveis. Nas demais, pode-se utilizar forro removível, inclusive por razões ligadas à manutenção. Ou seja, é possível a utilização de forros de PVC, já que dentro da sala de preparo de quimioterápicos não há procedimentos críticos, além do que, toda manipulação é realizada em uma cabine de segurança biológica que protege todo o procedimento.
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	1059
		Existe exigências com relação ao piso de consultórios e sala de pequenos procedimentos? Pode-se colocar cerâmicas ou granitos?
	É perfeitamente possível. Utilize rejuntes a base de epóxi e cerâmicas com baixa absorção de água (abaixo de 4%). Impermeabilize os granitos.
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	1067
		Onde está regulamentada a questão do revestimento das paredes no setor de lavanderia? A altura para o revestimento é 1,80 ou em toda a extensão da parede? Qual o tipo de revestimento poderá ser utilizado?
	A norma que regulamenta todos os projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, inclusive lavanderias hospitalares, é Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. 
Consulte nossa página no endereço: www.anvisa.gov.br/servicosaude/arq/index.htm, pois essa resolução está disponível nesse endereço. 
No que diz respeito à questão do revestimento, sugerimos a colocação de material do piso ao teto resistente a lavagens e a impactos. As cerâmicas com baixo índice de absorção de água (não maior do que 4%) com rejuntes a base de epoxi têm tido bom desempenho. A norma não especifica a altura, cita sim as paredes e, portanto, subentende-se que seja toda ela e não somente parte dessas. 
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	1068
		A sala de coleta de um laboratório de análises clínicas pode ser feita com paredes de divisórias tipo Eucatex? É necessário ter uma sala separada para o setor de microbiologia, outra para o setor de parasitologia e uma terceira para a esterilização de materiais ou todos estes setores podem ficar em uma só área?
	A utilização de divisórias em salas de coleta é permitida bem como o sistema de ventilação. Com relação à separação dos setores do laboratório, a tendência hoje é que laboratórios NB 1 possuam um único salão dividido por bancadas separando os diversos laboratórios. Quanto ao laboratório de parasitologia há sempre uma discussão sobre qual a melhor solução, se em uma sala separada ou junto aos demais. 
Se for locado em uma sala separada, os demais serão beneficiados pelo odor, entretanto os funcionários deste setor sofrerão muito. Por outro lado, se incorporado aos demais, normalmente o cheiro é diluído em meio a tantos outros cheiros tais como os dos reagentes. Discuta com a equipe. A esterilização deverá funcionar em ambientes próprios, que é a Central de Material Esterilizado Simplificada prevista na Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. 
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	1069
		A colocação do botijão de gás para o bico de Bunsen em uma sala de coleta de um laboratório de análises clínicas, deve ser fora ou pode ser dentro do laboratório? Há necessidade de ter um extintor de incêndio?
	Por motivos de segurança, a colocação do botijão deve ser fora da unidade. Em relação à colocação de extintor de incêndio, o número dependerá do projeto de instalação de incêndio que deve ser elaborado para o local. Veja o capítulo de segurança contra incêndio da Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 e as normas do corpo de bombeiros local.
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	1070
		Pode ser usado assento de madeira em hospital? Existe alguma norma técnica para assentos sanitários?
	Não interessa de qual material o assento é feito o importante é saber qual o material usado em sua superfície. Se a madeira estiver revestida de verniz do tipo naval (poliuretano), pintada com tinta à óleo ou esmalte, ou revestida com algum tipo de laminado, ela torna-se lavável e portanto sem problemas no que diz respeito a higienização. O problema é quando a madeira é crua ou só tratada com um selador ou cera. 
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	1071
		Quais as normas sobre divisórias fixas ou móveis para uma UTI de adultos?
	Entre os leitos faça a opção por cortinas. Darão mais flexibilidade ao ambiente. Hoje existem no mercado cortinas específicas para esta finalidade, com material lavável, bonito e de fácil remoção.
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	1072
		Pode-se usar pintura texturizada nas paredes da recepção de uma maternidade?
	Não há problema algum, pois esta é uma área não crítica.
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	1073
		Pode-se usar, em um Centro de Material Esterilizado, revestimento da parede em azulejo nas áreas de guarda de material esterilizado e central de respiradores? 
	Sim. Utilize rejuntes a base de epóxi e cerâmicas com baixo índice de absorção de água (menor do que 4%).
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	1074
		O revestimento em laminado melamínico é melhor do que o de azulejo? Quando se tem a área já revestida em azulejo, pode-se aplicar pintura por cima numa central de material. Que tipo de pintura?
	O revestimento de laminado possui uma superfície maior sem ranhuras e neste sentido é mais fácil de limpar. Entretanto este revestimento pode manchar e se não for muito bem aplicado poderá criar bolhas internas. A pintura do azulejo deve ser feita com tintas laváveis.
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	1145
		Qual o piso mais indicado para utilizar em rampas e circulações entre blocos de um hospital?
	Não existe um material ideal, todos têm prós e contras. Diversos materiais podem ser usados como revestimento, desde que sejam resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes e nos casos das rampas antiderrapantes. Devem ser sempre priorizados materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após o uso e limpeza freqüente. De maneira geral a Anvisa recomenda um piso industrial de alta resistência, com textura antiderrapante. Também pode ser utilizado granito com acabamento texturizado, pois não se trata de uma área crítica ou semicrítica. Pisos cerâmicos ou de borracha com alto relevo, não são indicados, pois provocam muita trepidação. 
Para maiores informações consulte o capítulo de Controle de Infecção da Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, que é a norma que regulamenta o planejamento físico de todos Estabelecimentos Assistenciais deSaúde (EAS). 
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	1146
		Qual piso deve ser utilizado nas áreas de armazenamento e lavagem de correlatos, pois toda literatura que procuro apenas diz que os "pisos devem sem adequados às atividades", no entanto quais seriam estes pisos?
	A Anvisa entende que o revestimento deva se adequar às atividades exercidas no local, aos produtos utilizados na higienização, bem como aos tipos de equipamentos que serão utilizados. O piso deve ser industrial de alta resistência, considerando as cargas impostas, e perfeitamente nivelado, para evitar a trepidação do material que está sendo transportado. O piso também deverá ser lavável e é recomendável que sua textura seja compatível com o tipo de roda da empilhadeira usada (se for o caso), evitando-se que suas rodas "patinem" na superfície lisa do piso.
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	1147
		Qual o tipo de tinta adequada para usar nas salas de cirurgia?
	Os tipos de tintas mais indicadas são as tinta a base de epóxi, PVC ou poliuretano. Sugerimos uma cor verde ou azul pastel. São cores que "acalmam".
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	1148
		Em um projeto de reforma para uma Central de Material Esterilizado (CME), o espaço onde um equipamento de esterilização com o nome "Sterrad" está pode ser feito com divisórias e vidros fixos? Esse equipamento pode ocupar o mesmo espaço da sala de preparo, mas separado com essas divisórias?
	A norma que regulamenta o planejamento físico de todos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), inclusive a Central de Material Esterilizado (CME), é a Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Confira a tabela da Central de Material Esterilizado. 
O Sterrad é um equipamento que se utiliza de peróxido de hidrogênio para esterilização de materiais. É um produto da Johnson & Johnson e, portanto, sugerimos contatar o fabricante para maiores informações. Ele deve ser colocado em uma sala específica pois é muito sensível as felpas que podem haver na CME. 
A utilização de divisórias não é indicada. O problema é que a CME é uma área crítica e, portanto, requer assepsia mais rigorosa das superfícies. As divisórias normalmente não suportam a higienização com os produtos utilizados nessas áreas. Um outro problema diz respeito aos perfis, rodapés e rodatetos que são de difícil limpeza e podem não ser estanques o suficiente para manter o grau de pureza do ar requerido. Confira o capítulo de controle de infecção da RDC 50. 
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	1149
		Há algum problema em uso de divisória tipo Eucatex com vidro em laboratório de DNA?
	Essa questão de especificação de materiais é bastante complexa haja vista a enorme quantidade de materiais disponíveis no mercado e a performance dos mesmos em relação aos diversos tipos de ambientes de um Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 
Quanto à questão de divisórias em um laboratório de DNA, a Anvisa esclarece que em princípio a escolha do tipo acima descrito não é muito indicada. Não foi mencionado qual o tipo de perfil estrutural compõe a divisória, entretanto pode-se especular que se trata da divisória do tipo naval, com perfis de aço. O problema é que o laboratório de DNA é uma área crítica, portanto requer assepsia muito boa das superfícies e o revestimento do tipo Eucatex normalmente não suporta a higienização com os produtos normalmente utilizados nessas áreas. 
Um outro problema diz respeito aos perfis, rodapés e rodatetos desse tipo de divisória que são de difícil limpeza e podem não ser estanques o suficiente para manter o grau de pureza do ar requerido. A Agência sugere que se opte pelo uso de paredes de alvenaria ou de gesso acartonado com vidro e com pintura a base de epóxi, poliuretano ou PVC. 
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	1150
		As salas destinadas a densitometria óssea necessitam proteção radiológica?
	A Anvisa recomenda a resposta dada pelo Profº José Túllio Moro da UFRGS. "Embora os equipamentos de densitometria óssea sejam bem colimados e produzam pouca radiação de espalhamento não devem ser encarados como inócuos quanto a emissão de radiação e ou espalhamento. Normalmente os fabricantes enviam junto com o equipamento as curvas de dose em determinadas distâncias. Estas medidas deveriam ser comprovadas com levantamento radiométrico. 
O professor acredita que as salas destinadas a densitometria óssea necessitam proteção radiológica, pois não deve-se encarar a proteção radiológica somente como inclusão de blindagem nas paredes, mas como um conjunto de ações que garantam a qualidade do serviço. É certo que neste caso específico de densitometria óssea a preocupação maior não deverá ser com as blindagens, mas sim com os procedimentos de proteção radiológica empregados no serviço. Quanto à monitoração individual do operador, recomendo que seja feita durante um período para garantir que as taxas de dose ambiente são realmente baixas".
Portanto, conforme resposta do Profº Túllio, a sala muito provavelmente não necessitará de blindagem do tipo chumbo ou barita nas paredes e sim de proteção radiológica, entendendo esta como um conceito mais amplo, onde distâncias, procedimentos, etc. fazem parte dessa proteção. 
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	1152
		Em um consultório odontológico é necessário baritar as paredes? Em caso positivo, a barita tem que ir até dois metros de altura do piso?
	Em nenhum consultório é necessário fazer blindagem das paredes, salvo se esse consultório for utilizado também para exames radiológicos. De qualquer forma, é necessário se conhecer o tipo do equipamento para saber da necessidade da blindagem ou não. Se o equipamento for do tipo extra-oral, sempre será necessária a blindagem. 
No caso dos equipamentos intra-orais, nem sempre é necessário, pois é um equipamento de baixa potência. Se a sala (intra-oral) possuir paredes de alvenaria e for grande, a blindagem pode ser dispensada. Tudo isto deve ser avaliado por um físico ou pelo próprio fabricante do equipamento. Esta questão está regulamentada pela Portaria nº 453, de 01 de junho de 1998 do Ministério da Saúde "Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico. 
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	1153
		Quais são as informações técnicas sobre projeto e execução de obras físicas para um centro de radiologia? Qual a maneira correta de efetuar a blindagem de paredes de alvenaria e portas? Qual o sistema de climatização mais indicado?
	A Portaria nº 453, de 01 de junho de 1998 estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica, inclusive blindagem. As blindagens das salas de exames normalmente são feitas com barita (devidamente calculada) adicionada à argamassa das paredes ou chumbo até 2.10 cm de altura. As portas sempre possuem chumbo no seu interior. Deve-se ter cuidado com frestas junto ao piso, teto e portal. As salas de exames, de um modo geral, não devem possuir janelas. A colocação da barita deve ser feita por firmas especializadas. 
Os sistemas de climatização mais indicados são os do tipo central ou split com renovação de ar. Aparelhos de janela podem permitir a fuga de radiação pelas frestas entre estes e a parede. 
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	1154
		Considerando a "depressão pós-parto" e a psicose puerperal é recomendável ou há alguma norma que preveja a instalação de telas nas janelas das enfermarias de puérperas/alojamento conjunto?
	Colocar grades ou telas talvez seja por demais oneroso, desconfortável e esteticamente e psicologicamente ruim. Essa recomendação é mais viável em internações de pacientes com problemas de saúde mental.
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