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O DESIGNER DE INTERIORES E SUA POSIÇÃO NO MERCADO

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O DESIGNER DE INTERIORES E SUA POSIÇÃO NO MERCADO
O Designer de Interiores, além do trabalho do Decorador que vem ao final do projeto tem a função de elaborar o espaço coerentemente, seguindo normas técnicas de ergonomia, acústica, térmico e luminotécnica além de ser um profissional capaz de captar as reais necessidades, explicitas ou não, dos clientes e concretiza-las através de projetos específicos. A reconstrução do espaço a ser habitado ou não através da releitura do layout, da ampliação ou redução de espaços, dos efeitos cênicos e aplicações de tendências e novidades técnicas, do desenvolvimento de peças exclusivas entre outras tantas atribuições deste profissional. 
Com uma concorrência muito mais intensa, a abertura do mercado, a velocidade da informação entre outros pontos da situação atual do mercado de informática entre outros, uma competição saudável precisa de estratégias diferenciadas. Novidades como estudos frequentes de tendências, materiais que diferenciam um produto da concorrência, valores agregados e uma imagem de qualidade no mercado passaram a ser uma exigência do consumidor. Ouvir e atender seu público é fator para que o profissional mantenha um posicionamento competitivo no mercado.
A gestão do design acompanha este movimento, e ainda propõe melhoria nos processos produtivos, gerando lucratividade. Para Ideo Bava, os profissionais devem ser conscientes de que há uma identidade única em cada projeto. "O papel do profissional não é criar um cenário e jogar um personagem dentro, mas sim, lidar com a realidade, necessidades e desejos de cada cliente, como seres humanos singulares."
O Sebrae vem se movimentando e posicionando o design como uma das áreas prioritárias para micro e pequenas empresas, indicando o design como ferramenta de competitividade no mercado nacional.
A relação dos designers de interiores com a sociedade é que define e estabelece o mercado, uma vez a situação instalada a relação não se recupera por responsabilidade direta e indiretamente relacionadas a própria categoria design, a contribuição diante deste cenário são:
- O despreparo, ou a visão não holística dos profissionais recém-formados;
- Mercado que absorve e tem necessidade do profissional, mas limita sua atuação;
- Visão comercial muito influente sobre a linha de conceitos (básica no meio design);
- Domínio do espaço do designer de interiores por profissionais de arquitetura e os irregulares decoradores, já estabelecidos e bem posicionados;
- Aventureiros na área de design de interiores sem qualificação profissional que prejudicam a imagem da profissão;
- Termo “design” que não se define para a própria categoria e contribui confundindo o consumidor potencial para o design;
- Visão distorcida da sociedade - incluindo o empresariado - com relação a categoria, sem considerações no posicionamento como estratégico.
As grandes “batalhas” têm acontecido cada vez mais no âmbito profissional onde indicamos quais são e de onde vêm estes problemas: a falta de Regulamentação Profissional que deixa o mercado aberto para qualquer um e as insistentes tentativas de manipulação dos Projetos de Lei que visam a regulamentação do Design no Brasil.
Dentre as boas mudanças estão a criação de um Código de Ética Profissional para o Designer de Interiores pela ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores), que abrange as necessidades deste profissional, destacando seus deveres e atribuições socioculturais. Este Código poderá ser lido no site da ABD, onde descreve também o melhor relacionamento a se ter com o cliente. Outra grande mudança foi o reconhecimento da Justiça na causa do designer Valter Ferreira Costa do Sergipe. Onde ele conseguiu na Justiça o Registro Profissional no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), alegando que concluiu o curso de Design de Interiores, na Universidade Tiradentes, UNIT, e, no dia 26 de maio de 2004, dirigiu-se ao CREA/SE, onde solicitou o seu registro profissional, pagando a taxa de R$ 210,00 (duzentos e dez reais) e, até a presente data, passados mais de 02 (dois) anos do protocolo do pedido, não foi providenciado o seu registro, o que vem lhe causando prejuízo. Ressalta que a atitude do CREA/SE lhe causou inúmeros prejuízos, uma vez que, após a obtenção do diploma, executou projetos, tendo, contudo, que pagar a terceiros para que assinem os mesmos. Relata também que o curso de Design de Interiores da UNIT encontra-se reconhecido e regulamentado junto ao MEC. 
Segundo o professor e fundador da ABD, Ideo Bava, o Design de Interiores foi visto, durante muitos anos, como um serviço supérfluo, uma realidade que tem mudado ao decorrer dos anos. "Hoje, as pessoas estão se conscientizando a respeito da verdadeira função de um Designer de Interiores. São profissionais preparados para organizar espaços, estabelecendo relações estéticas e funcionais que dependem do fim para o qual o ambiente se destina. Todo ser humano precisa de organização, é um serviço essencial para quem busca uma melhor qualidade de vida."
Estes pontos apontam um mercado promissor, mas carente de comunicação. A área de design de interiores, como função, começa a aparecer mesmo que ainda de forma tímida, sendo uma perspectiva de futuro aos profissionais da área.

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