RELATÓRIO 03-SETEMBRO-15

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METROLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
SETEMBRO/2015 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ 
ADÉLCIO DALARMI 
FERNANDO PAREDES 
LEONEL BUDK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METROLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
SETEMBRO/2015 
 
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Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4 
PREPARAÇÃO DA PEÇA PARA ANÁLISE DE SOLDA ................................................... 5 
ANÁLISE DE PENETRAÇÃO DE SOLDA ............................................................................ 5 
DIMENSÕES DA PEÇA ............................................................................................................ 6 
ERRO RELATIVO PERCENTUAL .......................................................................................... 9 
DUREZA .................................................................................................................................... 10 
MEDIÇÕES DE DUREZA ....................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Este relatório tem por objetivo demonstrar a importância da metrologia nas 
indústrias e na sociedade, mostrando também algumas das diversas 
ferramentas existentes para elaborar medições, além de identificar e exemplificar 
os erros e incertezas possíveis encontradas com base na aula prática de 
metrologia, e aplicando os conhecimentos adquiridos durante o decorrer do 
curso. 
Através dos cálculos de erros e incertezas, foi possível definir medidas 
médias, pois se sabe que na metrologia não existem medidas exatas, mas sim 
aproximadas, levando em consideração o experimento realizado pelos 
integrantes da equipe onde foram utilizadas as ferramentas paquímetro, 
micrômetro e durômetro, os quais serão listados e conceituados neste relatório, 
juntamente com a base de cálculo para demonstrar o limite mínimo encontrado 
no devido experimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PREPARAÇÃO DA PEÇA PARA ANÁLISE DE SOLDA 
 
A peça apresentada, é construída em material SAE 1020, e foi soldada com 
eletrodo revestido 6013 de um lado, e de outro lado foi soldada pelo processo 
MAG (Metal Active Gás). 
Processo de preparação da peça para análise de penetração de solda e 
ensaio de dureza. 
 
Esse processo é conhecido como polimento de superfície, o qual utiliza-se 
lixa de grãnulometria fina. 
 
 
ANÁLISE DE PENETRAÇÃO DE SOLDA 
 
Antes mesmo das medições de dimensões e dureza da peça, foi necessário 
a análise de penetração de solda, que é feito com o auxílio de um produto 
revelador (Nital 5%), que nos mostra conforme figuras a seguir: 
 
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 Essa penetração é importante para saber se a resistência do conjunto 
suportará as cargas e esforços aos quais a estrutura será submetida. 
 
DIMENSÕES DA PEÇA 
 
Para que uma peça tenha o seu funcionamento realizado com perfeição, é 
necessário que ela seja confeccionada dentro dos limites de cotas que o 
desenho traz. Caso isto não ocorrra, corre-se o risco de haver falhas, ou dependo 
do caso e da peça, a segurança do equipamento pode ser afetada. 
Para a confirmação de tais medidas, são utilizados equipamentos que 
auxiliam o operador e analista de qualidade a aferir as peças produzidas. Dentre 
esses equipamentos citamos aqui paquímetro e micrômetro, os quais variam 
suas escalas de medidas de acordo com a necessidade de precisão de cada 
aferição. 
A peça apresentada, medimos com esses dois equipamentos, paquímetro 
e micrômetro, conforme segue imagens e tabelas a seguir: 
 
 
7 
 
A peça apresenta o formato conforme o desenho a seguir, onde as 
indicações de letras representam cada medida feita. Cada coluna indica a 
aferição feita por cada integrante da equipe. 
 
Medidas nominais da peça: 
A = 12,7mm 
B = 38,1mm 
C = 19mm 
D = 50,8mm 
E = 12,7mm 
 
 PAQUIMETRO 1/50 – 0,02mm 
 Adélcio Paredes Leonel Média 
A 12,90mm 12,90mm 12,86mm 12,886mm 
B 37,96mm 37,92mm 37,88mm 37,92mm 
C 18,88mm 18,86mm 18,86mm 18,867mm 
D 50,80mm 50,76mm 50,74mm 50,767mm 
E 12,88mm 12,90mm 12,86mm 12,88mm 
 
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 MICRÔMETRO – 0,01mm 
 Adélcio Paredes Leonel Média 
A 12,93mm 12,93mm 12,93mm 12,93mm 
B 37,89mm 37,91mm 37,90mm 37,90mm 
C 18,90mm 18,90mm 18,96mm 18,92mm 
D 50,77mm 50,77mm 50,77mm 50,77mm 
E 12,94mm 12,97mm 12,97mm 12,96mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ERRO RELATIVO PERCENTUAL 
Os termos erro e incerteza não são equivalentes, pois são conceitos 
diferentes. Toda medida experimental apresenta um erro que necessita ser 
estimado e compreendido, enquanto que a incerteza é a melhor estimativa do 
erro. O erro por natureza é uma quantidade indeterminada. 
𝜀(%) =
𝑦 − 𝑦𝑣
𝑦𝑣
 × 100 
 
𝑦𝑣 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑦 = 𝑚𝑒𝑑𝑖çã𝑜 
Exemplo do cálculo. 
𝜀(%) =
12,96− 12,7
12,7
 × 100 = 2,047% 
 
Aplicação do erro percentual nas medidas efetuadas. 
Corpo de prova; 
Barra chata ½” x 1 ½”, 12,7mm x 38,1mm. 
Resultado calculado de erro. 
Erros medição paquimetro. 
 PAQUIMETRO 1/50 – 0,02mm 
 Adélcio Paredes Leonel Erro Médio 
A 1,57 % 1,57% 1,18% 1,44% 
B 0,37% 0,472% 0,58% 0,474% 
C 0,63% 0,736% 0,736% 0,7% 
D 0% 0,08% 0,12% 0,07% 
E 1,42% 1,57% 1,26% 1,42% 
 
Erros medição micrômetro. 
 MICRÔMETRO – 0,01mm 
 Adélcio Paredes Leonel Média 
A 1,81% 1,81% 1,81% 1,81% 
B 0,55% 0,5% 0,52% 0,52% 
C 0,53% 0,53% 0,21% 0,42% 
D 0,06% 0,06% 0,06% 0,06% 
E 1,89% 1,89% 1,89% 1,89% 
 
 
 
 
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DUREZA 
 
Por fim foi necessário realizar o teste de dureza do material soldado, dureza 
essa que influencia na resistência da peça, de acordo com a funcionalidade da 
mesma, bem como as dimensões. 
Tal operação é realizada com equipamento de nome durômetro, que faz a 
leitura pontual de dureza, de uma determinada região da peça. 
Essa dureza varia de acordo com o material utilizado. 
 
 
MEDIÇÕES DE DUREZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 
3 
4 
5 8 
7 
6 
9 
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DURÔMETRO 
PONTO MEDIDAS (HR) 
1 25HR 
2 30HR 
3 17HR 
4 24HR 
5 10HR 
6 21HR 
7 30HR 
8 29HR 
9 9HR 
 
O ponto 9, significa uma região da peça onde não tenha sido afetada pela 
solda do material, quando se realiza essa operação, o material tende a ficar mais 
duro na periferia da região de solda.