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Vida e Obra de Jean Piaget (1)

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Vida e Obra de Jean Piaget
 Jean Piaget nasceu na Suíça, em 1896, numa família rica e culta. Era filho de Arthur Piaget e Rebecca Suzane aos sete anos já se interessava por estudos científicos. Piaget vive sua infância e adolescência em Neuchâtel onde, aos onze anos de idade publica o primeiro relato sobre um pardal albino. Biólogo de formação, estudou Filosofia e doutorou-se em Ciências Naturais aos 22 anos.
 Aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental.
 Jean Piaget se casou com Valentine Châtenay, em 1924 tendo então, três filhas - Jaqueline, Lucienne e Laurent. Com a ajuda da esposa, Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo ele acompanhou a infância das três filhas que foram uma das grandes fontes do trabalho de observação do que chamou de "ajustamento progressivo do saber".
 Até o fim da vida, recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades européias e norte-americanas. Faleceu em 1980, em Genebra, na Suíça.
          Jean Piaget escreveu o seu primeiro livro aos 27 anos de idade. Escreveu durante sua vida entre 50 e 75 livros e muitos artigos.
A UNIVESALIDADE DA TEORIA PIAGETIANA
 No campo da Psicologia, uma teoria em particular tem se mostrado muito fecunda para a educação: é a epistemologia genética de Jean Piaget, que estuda a gênese e o desenvolvimento das estruturas mentais e o processo de construção do conhecimento. 
 Em busca da relação da teoria piagetiana com a educação especial, encontramos no objeto de estudo desta teoria- o sujeito epistêmico, ou sujeito do conhecimento - o elo com a universalidade, e portanto, com todas as áreas da educação. Para Piaget, o sujeito epistêmico é aquele que estaria em cada um de nós, permitindo-nos, cada qual em sua cultura, construir conhecimento. Significa dizer que a construção do conhecimento se processa através de certos mecanismos, iguais para todos os seres humanos, e que, portanto, possuem um grau de independência em relação às variáveis sócio-históricas.
 Apesar de ser criticado por desprezar as influências do social no desenvolvimento humano, Piaget contentou-se em situar as influências e determinações da interação social sobre o desenvolvimento da inteligência. Afirma que o homem é um ser social e que está sujeito às influências dos diversos grupos que frequenta.
 No entanto, ele afirma que o homem não é social da mesma maneira em todas as faixas etárias e, por conseguinte, sua individualidade não pode ser da mesma qualidade nesses diferentes níveis. Para ele, o alcance do equilíbrio está diretamente relacionado ao grau de sociabilidade possível ao indivíduo e este equilíbrio depende da fase de seu desenvolvimento cognitivo. O desenvolvimento mental, tanto do ponto de vista cognitivo como afetivo e social, é uma construção contínua. A passagem de um nível para o outro depende do nível de maturação e do grau das experiências vivenciadas. 
 Portanto, não há uma correspondência entre a idade cronológica e o nível de desenvolvimento mental. O que Piaget constatou foi o fato de haver  uma sequência constante de etapas, cujos avanços ou atrasos tem sido atribuídos à interferência de fatores individuais ou ambientais. Assim, não se trata de traçar uma fronteira entre o social e o não social, mas de partir das relações possíveis entre pessoas nos diferentes níveis de socialização do pensamento.
OS ESTÁGIOS COGNITIVOS
SENSÓRIO MOTOR (0-2 ANOS) 
→Assimilação dos bebês ao meio; 
    São essencialmente individuais
→Noção de objetos, espaço, causalidade e tempo; 
→Inteligência prática (através de ações).
PRÉ-OPERATÓRIO (2-7 ANOS) 
Faltam algumas condições necessárias ao verdadeiro diálogo, ou trocas intelectuais equilibradas. Entre essas condições, podemos citar a dificuldade em colocar-se do ponto de vista do outro, fato que impede o estabelecimento de relações de reciprocidade. 
→Substituição de um objeto ou acontecimento por uma e representação;
→Estágio da inteligência simbólica;
→Crianças egocêntricas;
→Não há relações com fatos.
OPERATÓRIO-CONCRETO (8-11 ANOS) 
As trocas intelectuais começarão a se efetuar e o indivíduo alcançará o que Piaget denomina de personalidade- o indivíduo se submetendo voluntariamente às normas de reciprocidade e de universalidade. A personalidade constitui para Piaget o produto mais refinado da socialização.
Assim, as operações mentais permitem um conhecimento objetivo dos diversos elementos presentes na natureza e na cultura. As operações mentais permitem um conhecimento objetivo dos diversos elementos presentes na natureza e na cultura. 
→ Início das operações lógicas 
→ Marcado pelo pensamento reversível 
→ Consolidação de noções de: Classificação, seriação e conservação.
OPERATÓRIO-FORMAL (12-14 ANOS)
 → Auge do desenvolvimento cognitivo 
→ Noções de Assimilação, acomodação e adaptação. 
→ Lógica das proposições 
  “Chamaremos de reversibilidade a capacidade de executar a mesma ação nos dois sentidos de percursos, mas tendo a consciência que se trata da mesma ação.” (Piaget, 1957:40). 
PEDAGOGIA PIAGETIANA
 Jean Piaget construiu uma Teoria Pedagógica fundada no estudo da evolução do pensamento até a adolescência, procurou entender os mecanismos mentais que o indivíduo utiliza para captar o mundo. Investigou o processo de construção do conhecimento. Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, casualidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética.
    As crianças passam a construir seu mundo de acordo com o que lhes são oferecidas.  Não se interessarão a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.
    O  conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz. 
   Educar, para Piaget, é “provocar a atividade”; sendo assim o professor  não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar. 
Piaget conclui que o trabalho de educar crianças não se refere tanto à transmissão de conteúdos, mas quanto a favorecer a atividade mental do aluno e de forma interativa.
CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO
 Com a teoria de Piaget a educação tomou um novo rumo, onde os objetivos pedagógicos devem estar centrados no aluno, a aprendizagem é entendida como um processo construído internamente e os conflitos são vistos como algo importante para o desenvolvimento da aprendizagem. 
    A primeira meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram. Homens que sejam criadores, inventores e descobridores. 
    A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar. 
“O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas”. (Jean Piaget)
A FUNÇÃO DO PROFESSOR: 
     Piaget defende a ideia que, antes da aprendizagem, é necessário o desenvolvimento das funções psicológicas. Ou seja, ao preparar determinada aula (conteúdo específico), o professor deve estar consciente sobre o estágio de desenvolvimento que o aluno se encontra. 
PROBLEMATIZAÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 
 A área da educação nem sempre é cercada por sucesso e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem. Assim são rotulados, pela própria família, professores e colegas os que não conseguem aprender, não vão bem na escola, não sabe ler/escrever. O termo dificuldade de aprendizagem sempre foi muito debatido entre os profissionais envolvidos na área da educação. Muitos professores, ao lidar com alunos com dificuldades de aprendizagem mais acentuadas, confundem essas manifestações com deficiência mental. Essa confusão, muitas vezes, é utilizada pelo professor para justificar as próprias dificuldades e inabilidadesem atender as diferenças significativas entre os alunos. Todavia, é importante reforçar que deficiência mental e dificuldade de aprendizagem são distintas e requerem avaliações adequadas que propiciem intervenções educacionais direcionadas.
 A idéia de que toda criança deve ter oportunidade de aprender, independentemente de sua dificuldade e diferença, está firmemente enraizada em nossas políticas educacionais, as quais garantem o acesso de todas as crianças à escola. Porém crianças com dificuldades de aprendizagem, não estão tendo oportunidades e possibilidades objetivas e adequadas de aprender os conteúdos acadêmicos. Muitas não têm sua aprendizagem garantida e chegam à idade adulta sem conseguir ler e compreender o que está escrito. 
 Geralmente, o que tem sido oferecido a elas é um currículo estabelecido pelo sistema escolar, sem a preocupação de desenvolver estratégias de flexibilização, práticas pedagógicas alternativas e adaptação curricular. Assim os alunos que não conseguem acompanhar o currículo são rotulados como deficientes mentais, emocionalmente desequilibrados, ou simplesmente como alunos fracos. Portanto, evitando rótulos e buscando atender às necessidades individuais do educando será possível prevenir, ou minimizar dificuldades de aprendizagem.
Conclusão
 Em seus estudos sobre crianças, Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam como os adultos. Esta descoberta levou-o a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças. Ele modificou a teoria pedagógica tradicional que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo. Grande parte desse conhecimento é adquirida através das zonas do conhecimento onde os jogos e brincadeiras infantis têm sua principal influencia, onde as noções de regras são criadas, a socialização se faz presente, o simbólico é exercitado, além do físico e o mental. 
	
“Pro dia nascer feliz” João Jardim abordaem “ Pro dia nascer feliz” com uma linguagem fantástica e acessível,com extrema maestria e aguçada capacidade de representar a realidade da educação no Brasil,perpassando por distintas facetas, desde a escola publica à particular, aos pobres e ricos, erealçando a discrepância também presente entre periferia e centro, como do Sertão Nordestinoaté as elites paulistas e cariocas. Apresenta através dos relatos de professores e alunos as dificuldades encontradas por ambos, e o retrato social da escola, que acaba traduzindo o perfilcomportamental e a postura adquirida por ambos. Trata-se de um documentário que mexe com os nossos sentimentose nos faz (re)concluira magnitude de desigualdades ao qual o Brasil está fadado a conviver, e nos coloca questõesfatídicas em respeito ao rumo que a educação vem seguindo, principalmente por defasagem naformação familiar e descaso governamental com a educação como um todo, que vemdescarrilhando junto uma série de questões, como a violência, o tráfico de drogas, a gravidez naadolescência etc. Aos professores como pudemosobservar, estão sujeitos a educar em condiçõesprecárias, como no caso da escola de Manari em Pernambuco, por falta de verba, materiais emerenda, e no exemplo das escolas de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro e de Itaquaquecetubaem são Paulo, onde a violência é algo perturbador e constante, além da falta de estímulo, pelodesinteresse dos alunos, que não levam a sério seus estudos, gerando indisciplina para os doislados. Pudemos perceber uma discrepância imensa entre os perfis dos alunos, esta diferençaresume-se a abismo social e econômico que é característicoem nosso país, onde convivemoscom pessoas que possuem maiores condições e os que estão a mercê dos programasgovernamentais, e além disso não conseguem se qualificar de uma forma apropriada para chegarao ponto de competir com os que são mais preparados e logicamente possuem um poderaquisitivo superior. Como vimos, em Pernambuco crianças deixa m de ir a escola porque não existetransporte para todos e as crianças não teriam, logicamente, condições de andar muitosquilômetros ou bancar de seus bolsos um transporte diário. Nesta situação, o quadro queencontramos é muitas vezes de encontrar crianças que não possuem sonhos, pois a realidade nãovos concede a chance. Viram crianças desesperançosas, e que consomem seu tempo trabalhandoe perdendo a chance de ter um futuro melhor. Vimos o exemplo de Valéria, menina de 13 anos, moradora de Manari-PE, que possuivontade de estudar, aprecia a leitura, num nível que nem os professores acreditam na hipótesedesta escrever redações que vão além do esperado naquela comunidade. Para ela, certamente, talfato é desanimador, porque não a estimula a querer sempre produzir mais, fica fadada a terapenas o seu próprio incentivo. Outro caso mostrado foi na escola de Valéria, em Inajá-PE, ondecursa formação de professores, onde muitos professores faltam, alguns mandam um 
2. representante, outros nem isso. Não cumprem com o seu compromisso, e ainda avaliam todos os alunos como se fossem todos iguais, e os atribuem a mesma nota. A realidade é bem cruel, alémda precária infraestrutura e da desmotivação por ambas partes, a pobreza se faz presente.Conforme relato de uma professora, algumas alunas vêm estudar da mesma forma que se fosse aum baile, levam os livros, mas sequer entram na escola, ficam paquerando e namorando. Em Duque de Caxias-RJ, pudemos visualizar uma outra realidade, pois a escola selocaliza a poucos metros de uma “boca de fumo”, o que acaba incluindo questões complicadascomo o tráfico de drogas, violência e indisciplina. Foi posto em foco o caso de um aluno,Deivison Douglas, de 16 anos, irreverente, comunicativo, mas também indisciplinado, e comcomportamentos por vezes violentos e inapropriados. O mesmo deveria ficar em dependênciaem algumas matérias, porém a decisão dos professores é que não se retenha o aluno, pois amesma dependência não resolve nada na opinião deles. Dessa forma, a qualidade do ensino sótende a cair, e ocorre uma diminuição das repetências, mas o que não significa um progresso naeducação, mas sim uma completa maquiagem. Ao mesmo tempo, os discentes sabem que serãoaprovados, corroborando com os índices crescentes do governo. Em Itaquaquecetuba-SP, em uma escola de periferia (conforme dito por uma professora“periferia da periferia”),o dinheiro aparece com um entrave para a realização de atividadesculturais e a falta constante dos professores desmotiva os alunos e os deixa ociosos. Váriasopiniões foram importantes entre os professores, dentre eles me recordo de uma dizendo que oprofessor perdeu a sua dignidade, pois precisa aceitar tudo na sala de aula; outra observação foiao se referir esta escola de hoje está vivendo aos moldes do século passado, pois a realidade dosalunos é outra, e este sistema precisa se adequar a esta realidade. Como ela mesmo disse “lá foraé muito mais interessante”, e é verdade, pois a estrutura física e organizacional do espaçoescolar por si só já demostra que está defasada. Em uma outra escola abordada no documentário, localizada em São Paulo, em Alto dePinheiros, bairro de classe média alta, pudemos verificar uma outra realidade das expostas atéentão no filme. Primeiramente porque se trata de uma colégio particular, então nota-se que operfil do alunado é diferente dos abordados.Logo no inicio da entrevista com alguns alunos,percebemos que os mesmos possuem um senso critico apurado e tentam tratar esta questão dadesigualdade, como uma questão de falta de oportunidade. Estudam uma carga horária maispuxada e almejam garantir a entrada para uma boa faculdade, nem que para isso seja necessárioo auxílio de professor particular. A família pode se dizer mais presente na formação de seusfilhos, se não for pelo lado da atenção, mas pelo lado material e financeiro. Pude perceber queos problemas destesadolescentes são bem diferentes dos que observamos até então, são, naverdade, criados por dúvidas em relação a vida, de onde viemos, pra onde vamos, ou seja,fatores de ordem filosófica. Na periferia de São Paulo, em um colégio estadual, uma questão que foi bastantediscutida foi a violência que os alunos estão expostos, de maneira direta ou indireta, através dafamília ou na escola com os alunos. Em meio a estes assuntos, a gravidez na adolescênciatambém mereceu destaque, no caso da menina Rita que engravidou aos 18 anos, parou deestudar e só veio a retornar dois a nos depois, fazendo com que o sonho de uma faculdade fosseficado cada vez mais em segundo plano. Em uma realidade bem mais obscura, também na periferia de São Paulo, foi exposto ofato de uma menina ter matado uma adolescente dentro da escola, por motivos que não 
3. poderemos nunca entender. O que é surpreendente é que não se arrependeu, disse ainda que sóadiantou o que um dia iria acontecer, e ainda o tempo que ficará reclusa em casa de menores é um tempo muito curto, coisa que passa rápido. Outro fato abordado foi o desvio decomportamento de adolescentes, que ingressam na vida de crimes, assaltos, por influência de amigos ou pela falta de estrutura familiar. Isso a partir do primeiro momento que acontece, se torna um vicio, e depois sair dessa realidade vai se tornando cada vez mais difícil. E a escola está a mercê de acolher toda esta clientela, sem distinção, e os professores ficam nessa difícil tarefa que é tentar ao menos fazer com que os alunos se interessem em aprender. Mas nemsempre conseguem,muitas vezes se desmotivam e seguem sua profissão sem dedicação ecomprometimento. Enfim, o que nos resta dizer é que o trabalho do educador se torna a cada dia maisdifícil e menos valorizado. É o reflexo de como este governo investe neste setor, de como afamília está deixando tudo sob responsabilidade da escola, se esquecendo de transmitircordialidade, respeito e normas básicas para se viver em harmonia com a sociedade. É precisoque ocorra uma verdadeira revolução na educação, desde a base até o ultimo patamar, para queao menos nossos netos ou bisnetos possam vir a vislumbrar de mais esperança e paz, e podertraduzir todas as qualidades existentes em nosso cotidiano, fazendo nascer um mundo melhorpara se viver. Conforme as últimas imagens do filme ficam com as crianças a nossa espera emdias melhores.

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