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NEUROANATOMIA- aula 1

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NEUROANATOMIA FUNCIONAL
PROF.ª JULIANA ALVES
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SCRIPT PEDAGÓGICO
OBJETIVO:
Conhecer a anatomia e as funções básicas do sistema nervoso, a fim de realizar uma intersecção com a Psicologia. 
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SCRIPT PEDAGÓGICO
UNIDADE 1 – EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO 
1.1 – Formação embriológica do sistema nervoso
1.2 – Visão filogenética da embriogênese nervosa
1.3 – Formação do tubo neural 
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SCRIPT PEDAGÓGICO
UNIDADE 2 – NOÇÕES BÁSICAS DE NEUROANATOMIA 
2.1 – Aspectos estruturais
2.2 – Divisão do Sistema nervoso: critérios anatômicos e embriológicos.
2.3 – Sistema nervoso central: divisão e localização
2.4 – Sistema Nervoso Autônomo 
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SCRIPT PEDAGÓGICO
UNIDADE 3 – NOÇÕES BÁSICAS DE NEUROFISIOLOGIA 
3.1 – Neurônios e Glia
3.2 – Sinapses: propriedades bioelétricas da membrana
3.3 – Transmissão Sináptica
3.4 – Mediadores químicos e principais neurotransmissores 
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SCRIPT PEDAGÓGICO
UNIDADE 4 – CÉREBRO 
4.1 – Anatomia do cérebro
4.2 – Morfologia cerebral
4.3 – Lobos cerebrais
4.4 – Córtex cerebral 
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SCRIPT PEDAGÓGICO
UNIDADE 5 - SOMESTESIA 
5.1 – Mecanorrecepção (tato, pressão)
5.2 – Nocicepção (dor)
5.3 – Sentidos especiais (visão, audição, olfato, gustação)  
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SCRIPT PEDAGÓGICO
UNIDADE 6 – CENTROS HIPOTALÂMICOS E COMPORTAMENTO 
6.1 – Hipotálamo
6.2 – Relação hipotálamo-hipófise
6.3 – Ação do hipotálamo sobre o comportamento (alimentar, sede, defesa, social, sexual e de sono)
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6.4 – Integração do hipotálamo com o sistema límbico  
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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO 
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Filogênese do SN -representa a história do desenvolvimento do SN segundo as espécies 
Ontogênese do SN -representa a história do desenvolvimento do SN segundo um determinado indivíduo
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Desenvolvimento filogenético
•Hominização 
•aspectos gerais
•aspectos ligados ao Sistema Nervoso
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homo habilis
homo erectus
Homo sapiens africanus
Homo sapiens moderno
Neanderthalense
Processo evolutivo
Mutação genética 
Seleção dos indivíduos 
Evolução da população
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aumento do tamanho do crânio
•propensão para a utilização de utensílios
•redução da mastigação para preparação da comida
•bipedalismo
•locomoção
•alimentação
•comportamentos de dominância
•arrefecimento temp. corporal
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Encefalização : 
quantitativa - > CE ao longo evolução
qualitativa - estratificação cortical
Mecanismos
Telencefalização-migração evolutiva dos centros de integração de informação para as estruturas filogenéticas mais recentes.
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Girencefalia-plissamentoe enrugamento dos hemisférios.
Cerebração-processo histológico que conduz à estratificação da
	camada cinzenta cortical
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Desenvolvimento ontogenético do Sistema Nervoso
•aspectos gerais
•aspectos específicos
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PERÍODO EMBRIONÁRIO
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PERÍODO EMBRIONÁRIO
Gametogênese (Espermatogênese + Ovogênese)
Fertilização
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 Da união destas duas células, surge uma única célula, o zigoto, que contém informações genéticas provenientes do pai e da mãe.
A fertilização normalmente se dá na porção superior da tuba uterina, ocorrendo aproximadamente entre 12 e 24 h após a ovulação.
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 24 a 30h após a fertilização, ocorre uma rápida divisão celular do zigoto: Clivagem.
	Entende-se por clivagem do zigoto o processo de sucessivas divisões
	mitóticas, que resultam em um rápido aumento de células. 
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 O zigoto primeiramente se divide em duas células, chamadas de blastômeros.
 Estas divisões ocorrem enquanto o zigoto atravessa a tuba uterina, em direção ao útero,e geralmente iniciam 30 horas após a fertilização. 
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 As repetidas divisões formam uma esfera compacta de células, denominada mórula.
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O blastocisto consiste de uma camada externa, o trofoblasto, que circunda uma cavidade cheia de fluidos denominada blastocele, e uma massa celular interna, que se desenvolve em um embrião no final da segunda semana. 
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6 dias após a fertilização, a zona pelúcida é descartada e o trofoblasto adjacente à massa celular interna se prende ao epitélio do endométrio: Implantação ou nidação.
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 Após a implantação, a massa celular interna do blastocisto inicia sua diferenciação em três camadas germinativas: (ectoderma, mesoderma e endoderma) dão origem aos primórdios de todos os tecidos e órgãos. 
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Origem do Sistema Nervoso
O sistema nervoso origina-se da
ectoderme embrionária.
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Durante o primeiro mês de gestação, o embrião pode ser visto “de cima”, abrindo-se a cavidade amniótica como
se mostra em A. A formação do tubo neural a partir da placa neural pode ser acompanhada por esse mesmo ângulo (A-D),
ou então em cortes que passam nos planos assinalados pelas setas vermelhas, e que podem ser vistos à direita (A1-D1).
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 O primeiro indício de formação do sistema nervoso ( na terceira semana) consiste em um espessamento do ectoderma, formando a chamada placa neural.
	A ectoderme sofre uma
	invaginação, dando origem à goteira
	neural, que se fecha, formando o tubo
	neural.
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 Os lábios da goteira neural se fundem formando o tubo neural e de cada lado
 do tubo se desenvolvem (se diferenciam) células que formam as cristas neurais.
 
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A. As cristas neurais aparecem em cada lado a partir das células que ficam nas bordas de fusão (em vermelho) da placa neural, quando esta se dobra para formar o tubo neural. B. Imediatamente as células da crista neural (pequenas bolinhas vermelhas) migram por longas distâncias para formar diversos gânglios e outros órgãos e tecidos.
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 Em sua região anterior, o tubo
 neural sofre dilatação, dando origem ao
 encéfalo primitivo. Em sua região posterior, o tubo neural dá origem à medula espinhal. As Cristas neurais formam o sistema nervoso periférico.
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O canal neural persiste nos
adultos, correspondendo aos ventrículos
cerebrais, no interior do encéfalo, e ao
canal do epêndima, no interior da medula.
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 Durante o desenvolvimento
 embrionário, na quarta semana, verifica-se que a partir da vesícula única que constitui o encéfalo primitivo, (o Arquencéfalo), são formadas três outras vesículas:
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a primeira, denominada
prosencéfalo (encéfalo anterior); 
a segunda, mesencéfalo (encéfalo médio) e 
a terceira, rombencéfalo (encéfalo posterior).
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Logo que o tubo neural se fecha, no final do primeiro mês de gestação, podem-se identificar as três vesículas primitivas que formam o sistema nervoso do embrião. Depois, o tubo vai se retorcendo, as vesículas crescem desigualmente, e apenas no quarto mês o SNC do embrião começa a se parecer com o do adulto, embora o córtex cerebral e o cerebelo ainda não apresentem os giros e folhas que mais tarde se formarão. 
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Aos 25 dias, o sistema nervoso do embrião não mede mais que 2 milímetros. 
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Vista lateral das vesículas encefálicas e parte alta da medula espinhal de embrião de quatro semanas
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 Na quinta semana o prosencéfalo e o rombencéfalo sofrem estrangulamento, dando origem, cada um deles, a duas outras vesículas. O mesencéfalo não se divide. Desse modo, o encéfalo do embrião é constituído por cinco vesículas em linha reta.
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Encéfalo
Quarta Semana
Quinta Semana
Fonte: Embriologia del Sistema Nervioso. Disponível no http:www.medicosecuador em 02/07/2006 as 21 h.
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Vesículas ópticas
Torna-se cada vez mais delgado
Organização do sistema nervoso
A partir da 6ªsemana
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O prosencéfalo divide-se em telencéfalo
(hemisférios cerebrais) e diencéfalo
(tálamo e hipotálamo); o mesencéfalo não
sofre divisão e o romboencéfalo divide-se
em metencéfalo (ponte e cerebelo) e
mielencéfalo (bulbo).
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 As divisões do S.N.C
se definem já na sexta semana de vida fetal.
- cavidade do telencéfalo: ventrículo lateral
- cavidade do diencéfalo: III ventrículo
- cavidade do metencéfalo: se abre para
 formar o IV ventrículo
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TUBO NEURAL SNC
CRISTAS NEURAIS SNP
Céls de Schwann
Pia máter
Aracnóide
Melanócitos
Medula supra-renal
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Flexuras do tubo neural
Flexura Cervical: Entre o rombencéfalo e a medula espinhal
 Flexura Cefálica: No mesencéfalo
 Flexura Pontina: Entre o metencéfalo e o mielencéfalo.
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Esquema mostrando a formação das flexuras cefálicas, cervical e pontina
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O dobramento na 4ª semana é importante para a modelagem do sistema nervoso
Flexura cervical
Flexura cefálica
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Rombencéfalo
 Podem ser claramente distinguidas as placas alar e basal, separadas pelo sulco limitante.
Contém núcleos motores
Mielencéfalo
 Colunas de núcleos (agregados de corpos celulares neuronais no encéfalo) viscerais aferentes (indo p/ o encéfalo) e eferentes (saindo do encéfalo).
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XII- (Hipoglosso)- Motor
XI- Acessório (Motor); X-vago(misto) IX-Glossofaríngeo(misto).
 A placa do teto do mielencéfalo, está constituída por uma única camada de células ependimárias, recobertas externamente pela pia-máter(mesênquima vascular). Essas estruturas constituem o plexo coróide, produtor do líquido cefalorraquidiano. 
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Metencéfalo
 Suas paredes constituem a ponte e o cerebelo, a luz forma parte cranial do quarto ventrículo.
 Cerebelo: Centro de coordenação da postura e do movimento. Origina-se de espessamentos das partes dorsais das placas alares.
 Ponte: Serve de via de conexão entre o córtex cerebral e a medula espinhal e entre os córtices cerebral e cerebelar.
Ponte
Os núcleos de certos pares de nervos cranianos situam-se na ponte: os nervos trigêmeo(V), abducente(VI))Eferente somático, facial(VII) e o ramo vestibular do vestibococlear(VIII).
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Mesencéfalo
 Ao contrário das vesículas rombencefálicas, a parede dorsal do mesencéfalo não se adelgaça; nesta região as placas alares formarão os tubérculos quadrigêmeos.
 Forma-se o aqueduto cerebral, o qual unirá o terceiro ao quarto ventrículo.
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Colículos superiores
Colículos inferiores
Centros de Reflexos auditivos
Centro de Reflexos visuais
Os Colículos formam-se por intensa proliferação de células do manto que migram para zona marginal
Os núcleos do III nervo craniano – oculomotor- a partir das placas basais, localizam-se ao nível dos colículos superiores
Os núcleos do IV nervo craniano- troclear – a partir das placas basais, localizam-se ao nível dos colículos inferiores
Mesencéfalo
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Prosencéfalo
Diencéfalo
 A luz do diencéfalo corresponde ao terceiro ventrículo. 
 Nas paredes laterais do terceiro ventrículo, formam-se oepitálamo, tálamo e hipotálamo. 
 O hipotálamo: forma-se pela proliferação de neuroblastos da zona intermediária das paredes do diencéfalo. 
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Telencéfalo
 Vesícula mais cranial do primitivo tubo neural, ocorre um crescimento acentuado dos hemisférios cerebrais. 
As vesículas telencefálicas laterais, formarão os hemisférios cerebrais; derivados principalmente das placas alares.
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As principais cavidades internas do SNC são os ventrículos, que se comunicam por forames (como o inter-hemisférico) e canais (como o aqueduto cerebral).
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O líquor gerado nos plexos coróides dentro dos ventrículos emerge através das aberturas do quarto ventrículo (no esquema vê-se apenas a abertura mediana) para o espaço subaracnóideo. Dentro do espaço subaracnóideo o líquor circula em torno da medula e do encéfalo, sendo finalmente reabsorvido nas granulações aracnóideas.
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Formação da medula espinhal
O terço caudal da placa e do tubo neural representa a futura medula espinhal.
Diagrama ilustrando o desenvolvimento da medula espinhal
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A proliferação e a diferenciação de células neuroepiteliais na medula espinhal em desenvolvimento levam a formação de: 
 paredes espessas e as placas do teto e do soalho delgadas
 sulco limitante Este sulco separa a parede dorsal, a placa alar, da parede ventral a placa basal
O espessamento diferencial das paredes laterais da medula espinhal produz:
 As placas alar estarão associadas as funções aferentes – sensitivas e as placas basais as funções eferentes – motoras 
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Formação das Meninges da Medula Espinhal
 A dura-máter – do mesênquima – mesoderma que envolve o tubo neural.
 As Leptomeninges – pia-máter e a aracnóide originam-se das células das cristas neurais. 
 Durante a quinta semana, começa a formar-se um fluido cerebro –espinhal (FCS, líquor), que pode constituir um meio nutritivo para as células epiteliais dos tecidos neurais. 
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Mudança de posição da Medula Espinhal
Todo compr.corpo
Medual em regressão
Com 6 meses, a medula fica ao nível da primeira vértebra sacra
Recem nascido a medula fica ao nível da 2ª ou 3ª vértebra lombar
Coluna e dura-máter crescem mais!
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Os nervos cranianos podem ser subdivididos com base em sua função ou em sua origem embriológica.
motor
Sensitivo
O vago é misto, predominantemente motor
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Mielinização
 Ocorre durante a última parte do desenvolvimento fetal e durante o
 primeiro ano de vida.
 Sistema Nervoso Central - oligodendrócitos
 Sistema Nervoso Periférico- células de Schwann
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Nesse processo, tipos especiais de gliócitos enrolam-se em torno das fibras nervosas, formando uma bainha isolante de mielina que contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso. 
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A mielinização marca o estágio final do desenvolvimento do sistema nervoso. Nesse processo, tipos especiais de gliócitos enrolam-se em torno das fibras nervosas, formando uma bainha isolante de mielina que contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso. As células de Schwann são os gliócitos que englobam axônios do SNP (A), e os oligodendrócitos são os que embainham axônios do SNC (B).
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DIVISÕES DO SN
Anatômica	
Embriológica
Funcional
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Organização morfofuncional do SN
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O SISTEMA NERVOSO – DIVISÃO ANATÔMICA
SISTEMA NERVOSO
SNC
SNP
MEDULA
ENCÉFALO
NERVOS
ESPINHAIS
TERMINAÇÕES
NERVOSAS
NERVOS
CRANIANOS
GLÂNDULAS
CEREBELO
CÉREBRO
TRONCO
PONTE
BULBO
MESENCÉFALO
*O SNS está conectado aos receptores sensitivos 
 músculos e glândulas por meio do SNP
*Os nervos conduzem os impulsos para dentro e 
para fora do SNC
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Fundamentos de Anatomia e Fisiologia
4ª Edição – Gerard J. Tortora
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FECUNDAÇÃO.
FECUNDAÇÃO
FECUNDAÇÃO/ GAMETOGÊNESE
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