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Da ausência art.22 a 39

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DA AUSÊNCIA
 (arts. 22 a 39 do Código Civil e arts. 1161 a 1168 do CPC)
I- A ausência só pode ser reconhecida por meio de um processo judicial composto de três fases:
a) curadoria de ausentes (ou de administração provisória); 
b) sucessão provisória;
c) sucessão definitiva.
II - Ausente uma pessoa, qualquer interessado na sua sucessão (e até mesmo o Ministério Público) poderá requerer ao Juiz a declaração de ausência e a nomeação de um curador. 
III - Durante um ano devem-se expedir editais convocando o ausente para retomar a posse de seus haveres. 
IV - Com a sua volta opera-se a cessação da curatela, o mesmo ocorrendo se houver notícia de seu óbito comprovado.
V - Se o ausente não comparecer no prazo, poderá ser requerida e aberta à sucessão provisória e o início do processo de inventário e partilha dos bens.
VI - Nesta ocasião a ausência passa a ser presumida. Feita a partilha seus herdeiros (provisórios e condicionais) irão administrar os bens, prestando caução, (ou seja, dando garantia que os bens serão restituídos no caso do ausente aparecer).
VII - Nesta fase os herdeiros ainda não têm a propriedade; exercem apenas a posse dos bens do ausente.
VIII - Após 10 (dez) anos do trânsito em julgado da sentença de abertura da sucessão provisória, sem que o ausente apareça (ou cinco anos depois das últimas notícias do ausente que conta com mais de 80 anos), será declarada a morte presumida.
IX - Nesta ocasião converte-se a sucessão provisória em definitiva. 
X - Os sucessores deixam de ser provisórios, adquirindo o domínio e a disposição dos bens recebidos, porém a sua propriedade será resolúvel. 
XI - Se o ausente retornar em até 10 (dez) anos seguintes à abertura da sucessão definitiva terá os bens no estado em que se encontrarem e direito ao preço que os herdeiros houverem recebido com sua venda. 
XII - Se regressar após esse prazo (portanto após 21 anos de processo), não terá direito a nada.
O art. 1.571, §1º do CC prevê que a presunção de morte por ausência pode por fim ao vínculo conjugal, liberando o outro cônjuge para convolar novas núpcias.
Observação: divergência doutrinária.

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