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RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Aula 2 – Lógica de argumentação e diagramas lógicos. I. ASSOCIAÇÃO DE INFORMAÇÕES ....................................................................................... 2 II. VERDADE E MENTIRA............................................................................................................ 44 III. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO ......................................................................................... 50 1. Introdução................................................................................................................................. 50 2. Análise de argumentos por meio da tabela verdade.............................................. 51 3. Técnica 1: eliminando linhas com premissas falsas: ............................................. 60 4. Técnica 2: tabela verdade modificada .......................................................................... 86 5. Técnica 3: usando um chute inicial ................................................................................ 92 6. Técnica 4: analisando um argumento de trás para frente. ................................. 96 7. Condicional associado a um argumento válido....................................................... 106 8. Técnica 5: a premissa adicional..................................................................................... 108 9. Técnica 6: regras de inferência...................................................................................... 117 IV. DIAGRAMAS LÓGICOS ........................................................................................................ 123 1. Quantificadores ..................................................................................................................... 124 2. Símbolos dos quantificadores......................................................................................... 132 3. Negação de proposições com quantificadores ........................................................ 134 V. OUTROS EXERCÍCIOS DE LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO ...................................... 164 VI. QUADRO RESUMO................................................................................................................. 170 VII. LISTA DAS QUESTÕES DE CONCURSO ..................................................................... 172 VIII. GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSO ........................................................... 201 RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Sempre que os editais contemplam proposições, as provas cobram, “no pacote”, alguns tipos de exercícios diferentes dos que vimos na aula passada. São exercícios em que temos que associar informações (exemplo: temos um engenheiro, um matemático e um arquiteto, um baiano, um carioca e um catarinense etc, e temos que saber quem é quem). Outro tipo de exercício é o “verdade/mentira”. Há uma pessoa que sempre mente, outra que sempre diz a verdade, e você tem que saber quem é quem. Não há o que mencionar de teoria para resolver estas questões. Por isso, vamos direto para a resolução dos exercícios. I. ASSOCIAÇÃO DE INFORMAÇÕES EC 1. INSS 2008 [CESPE] Roberta, Rejane e Renata são servidoras de um mesmo órgão público do Poder Executivo Federal. Em um treinamento, ao lidar com certa situação, observou-se que cada uma delas tomou uma das seguintes atitudes: A1: deixou de utilizar avanços técnicos e científicos que estavam ao seu alcance; A2: alterou texto de documento oficial que deveria apenas ser encaminhado para providências; A3: buscou evitar situações procrastinatórias. Cada uma dessas atitudes, que pode ou não estar de acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (CEP), foi tomada por exatamente uma das servidoras. Além disso, sabe- se que a servidora Renata tomou a atitude A3 e que a servidora Roberta não tomou a atitude A1. Essas informações estão contempladas na tabela a seguir, em que cada célula, correspondente ao cruzamento de uma linha com uma coluna, foi preenchida com V (verdadeiro) no caso de a servidora listada na linha ter tomado a atitude representada na coluna, ou com F (falso), caso contrário. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br 1 A atitude adotada por Roberta ao lidar com documento oficial fere o CEP. 2 A atitude adotada por Rejane está de acordo com o CEP e é especialmente adequada diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços. 3 Se P for a proposição “Rejane alterou texto de documento oficial que deveria apenas ser encaminhado para providências” e Q for a proposição “Renata buscou evitar situações procrastinatórias”, então a proposição P→Q tem valor lógico V. Resolução. Este é um típico exercício de associação de informações. Temos três servidoras e cada uma delas tomou uma atitude. Temos que saber quem tomou qual atitude (ou seja, temos que associar cada atitude a uma servidora). Para tanto, o CESPE fornece uma tabelinha útil para fazemos as associações. Observem a letra V da tabela: Ela nos indica que a proposição correspondente é verdadeira. Ou seja, Renata tomou a atitude A3. Analogamente, a letra F indica que Roberta não tomou a atitude A1. Ok, agora voltemos à atitude A3, tomada por Renata. Como cada atitude só foi tomada por uma única servidora, já podemos concluir que mais ninguém tomou a atitude A3. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Agora observem a linha correspondente a Roberta. Já sabemos que ela não tomou as atitudes A1 e A3. Logo, para Roberta só sobrou a atitude A2. Podemos concluir que a atitude A2 não foi tomada por qualquer outra mulher. Observem a linha de Rejane. Para ela só sobrou a atitude A1. Pronto. Já preenchemos todas as células. Agora podemos julgar os itens. O primeiro item afirma que a atitude de Roberta fere o CEP. Já sabemos que Roberta tomou a atitude A2 (alterou texto de documento oficial que deveria apenas ser encaminhado para providências). Certamente a questão pretendeu misturar a cobrança de raciocínio lógico com código de ética do servidor público, matéria na qual este professor é um completo ignorante. Contudo, usando o bom senso, não parece razoável que tal atitude seja correta. Podemos afirmar que, de fato, fere o tal do CEP. De todo modo, para “me garantir”, pesquisei no site da presidência e achei o código de ética (decreto 171/94). A seção III do capítulo I do Anexo do decreto traz uma série de vedações ao servidor. Uma delas é RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências, que foi exatamente o que Roberta fez. Item certo. O segundo item afirma que a atitude de Rejane está de acordo com o CEP. Rejane tomou a atitude A1 (deixou de utilizar avanços técnicos e científicos que estavam ao seu alcance). Novamente usando o bom senso, parece algo que fere o CEP. O item estaria errado. E, consultando o CEP, esta atitude é realmente vedada (anexo, capítulo I, seção III, XV, “e”). O terceiro item afirma que a proposição P→Q é verdadeira. O antecedente é: P: “Rejane alterou texto de documento oficial que deveria apenas ser encaminhado para providências”. Isto é falso, pois Rejane, na verdade, deixou deutilizar avanços técnicos e científicos. O antecedente é falso, o que faz com que o condicional seja verdadeiro. O item está certo. Gabarito: certo, errado, certo Na verdade, não é obrigatório o preenchimento da tabela. A tabela existe para ajudar a organizarmos as informações. Só isso. Acontece que o CESPE dificilmente coloca enunciados muito grandes, com muitas informações. Assim, para o padrão do CESPE, a tabela acaba sendo totalmente dispensável. Já para o padrão da FCC, aí a tabela é importante sim. EC 2. TCU 2008 [CESPE] Mateus, Marcos, Pedro e Paulo são funcionários do TCU e encontram-se uma vez por mês para exercitarem seus dotes musicais. Nesse quarteto, há um guitarrista, um flautista, um baterista e um baixista, e cada um toca somente um instrumento. Nesse grupo de amigos, tem-se um auditor (AUD), um analista de controle externo (ACE), um procurador do Ministério Público (PMP) e um técnico de controle externo (TCE), todos com idades diferentes, de 25, 27, 30 e 38 anos. Além disso, sabe-se que: Mateus não tem 30 anos de idade, toca guitarra e não é procurador do Ministério Público; RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br o baterista é o analista de controle externo, tem 27 anos de idade e não é Marcos; Paulo é técnico de controle externo, tem 25 anos de idade e não é flautista; o procurador do Ministério Público não é baixista e não se chama Pedro; o auditor tem 38 anos de idade e não é baixista. Algumas das informações acima apresentadas estão contempladas na tabela a seguir, em que cada célula corresponde ao cruzamento de uma linha com uma coluna preenchida com S (sim), no caso de haver uma afirmação, e com N (não), no caso de haver uma negação. Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que 1. Mateus tem 38 anos de idade. 2. Paulo é o baixista. 3. Pedro tem 25 anos de idade. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br 4. o auditor é o flautista. 5. o procurador do Ministério Público é Mateus. Resolução: Para mostrar como a tabela é desnecessária, não vamos utilizá-la. Todas as proposições fornecidas são compostas com o conectivo “e”. Como são proposições fornecidas pelo enunciado, para gente, todas elas são verdadeiras. Sabemos que uma proposição com o conectivo “e” só é verdadeira quando todas as suas parcelas são verdadeiras. Vejamos as informações: 1 - Mateus não tem 30 anos de idade, toca guitarra e não é procurador do Ministério Público. 2 - o baterista é o analista de controle externo, tem 27 anos de idade e não é Marcos; 3 - Paulo é técnico de controle externo, tem 25 anos de idade e não é flautista; 4 - o procurador do Ministério Público não é baixista e não se chama Pedro; 5 - o auditor tem 38 anos de idade e não é baixista. O analista de controle externo não pode ser Marcos (por causa da informação 2). Também não pode ser Mateus, pois este toca guitarra (e o analista toca bateria). O analista também não pode ser Paulo, pois ele é técnico de controle externo (ver informação 3). Portanto, o analista só pode ser Pedro. Pedro: analista, baterista, 27 anos. O procurador do MP não é Mateus (ver informação 1). Também não é Pedro (que é analista) nem Paulo (que é técnico). Logo, o procurador só pode ser Marcos. Marcos é o procurador. Para Mateus só sobrou o cargo de auditor. Mateus é o auditor. Mateus não tem 30 anos (ver informação 1). Mateus não tem 27 anos (pois Pedro é que tem essa idade). E Mateus não tem 25 anos (pois Paulo tem essa idade – ver informação 3). Logo, Mateus só pode ter 38 anos. Mateus: auditor, 38 anos, guitarrista RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Paulo não é flautista (ver informação 4). Também não é guitarrista nem baterista (instrumentos de Mateus e Pedro). Portanto, Paulo só ser baixista. Paulo: técnico, 25 anos, baixista Para Marcos só sobra a flauta e a idade de 30 anos. Marcos: procurador, flauta, 30 anos. Pronto, fizemos todas as associações. Nem precisou de tabela, pois eram poucas informações para se analisar. Ok, agora vamos julgar os itens. Primeiro item: correto. Realmente Mateus tem 38 anos. Segundo item: correto. Paulo é o baixista. Terceiro item: errado. Pedro tem 27 anos. Quarto item: errado. O auditor toca guitarra. Quinto item: errado. Mateus é auditor. Gabarito: Certo, Certo, Errado, Errado, Errado. EC 3. TRE MT 2009 [CESPE] Um eleitor, ao assistir à propaganda eleitoral na TV, anotou em um pedaço de papel os nomes, os números e os partidos de três candidatos a deputado federal que, em sua opinião, poderiam merecer o seu voto. Na pressa, não fez a anotação corretamente, de modo que, ao ler, não conseguia associar o nome, número e partido de cada um dos candidatos. O que ele conseguiu lembrar foi que os nomes eram José, Pedro e Maria; os partidos eram PXA, PXB e PXC; e os números terminavam em 01, 02 e 03. Ele lembrava ainda que o candidato mais jovem era do sexo masculino e do PXA; o número do candidato do PXB terminava em 02; o número de Pedro, que era mais velho que Maria, terminava em 03. Com base nessas informações, assinale a opção correta. A Pedro é do PXC, Maria é do PXB e o número de José termina em 01. B Pedro é do PXA, Maria é do PXC e o número de José termina em 01. C Pedro é do PXC, Maria é do PXA e o número de José termina em 01. D Pedro é do PXA, Maria é do PXB e o número de José termina em 02. E Pedro é do PXA, Maria é do PXC e o número de José termina em 02. Resolução. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Nomes: Pedro, José, Maria. Partidos: PXA, PXB, PXC. Final dos números: 01, 02, 03. Informações: 1 - o candidato mais jovem era do sexo masculino e do PXA; 2 - o número do candidato do PXB terminava em 02; 3 - o número de Pedro, que era mais velho que Maria, terminava em 03. Vamos tentar descobrir a ordem das idades. Iniciemos pelo mais jovem. Ele é do sexo masculino (ver informação 1). Além disso, não pode ser Pedro, pois Pedro, no mínimo, é mais velho que Maria (informação 3). Logo, o mais jovem só pode ser José. Logo, temos: Pedro > Maria > José. Com isso, podemos reescrever as informações: 1 – José é do PXA; 2 - o número do candidato do PXB terminava em 02; 3 - o número de Pedro terminava em 03. O número do candidato do PXB termina com 02 (informação 2). Este candidato não pode ser José (que é do PXA). Também não pode ser Pedro (que termina com 03). Logo, só pode ser Maria. Maria: PXB, termina com 02. Pedro só pode ser do PXC (único partido que sobrou). Pedro: PXC, termina com 03 Para José só sobrou o número 01. José: PXA, termina com 01. Gabarito: A RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br EC 4. TCE AC 2009 [CESPE] Em uma investigação, um detetive recolheu de uma lixeira alguns pedaços de papéis semidestruídos com o nome de três pessoas: Alex, Paulo e Sérgio. Ele conseguiu descobrir que um deles tem 60 anos de idade e é pai dos outros dois, cujas idades são: 36 e 28 anos. Descobriu, ainda, que Sérgio era advogado, Alex era mais velho que Paulo, com diferença de idade inferior a 30 anos, e descobriu também que o de 28 anos de idade era médico e o outro, professor. Com base nessas informações, assinale a opção correta. a) Alex tem 60 anos de idade, Paulo tem 36 anos deidade e Sérgio tem 28 anos de idade. b) Alex tem 60 anos de idade, Paulo tem 28 anos de idade e Sérgio tem 36 anos de idade. c) Alex não tem 28 anos de idade e Paulo não é médico. d) Alex tem 36 anos de idade e Paulo é médico. e) Alex não é médico, e Sérgio e Paulo são irmãos. Resolução: Informações do texto: Nomes: Paulo, Sérgio, Alex Idades: 36, 28, 60 Profissões: advogado, médico, professor. Além disso, temos: 1 – Sérgio é advogado 2 – Alex é mais velho que Paulo, com diferença de idade inferior a 30. 3 – O médico tem 28 anos Primeira solução: Da primeira informação, temos: Sérgio: advogado Da segunda informação, sabemos que a diferença de idade entre Alex e Paulo é menor que 30 anos. Logo, Sérgio não pode ter 36 anos. Professor, não entendi! Por que concluímos que Sérgio não tem 36 anos? RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Caso Sérgio tivesse 36 anos, aí Alex teria 60 e Paulo teria 28 (pois Alex é mais velho que Paulo). Nesse caso, a diferença de idade entre ambos seria maior que 30 anos. Sérgio não tem 36 anos. Da terceira informação concluímos que Sérgio não tem 28 anos (pois Sérgio não é o médico). Logo, Sérgio só pode ter 60 anos. Sérgio: advogado, 60 anos Voltando na segunda informação, temos que Alex é mais velho que Paulo. Portanto, Alex tem 36 e Paulo tem 28. Sabendo que Paulo tem 28, ele só pode ser o médico (ver terceira informação). Paulo: médico, 28 anos Por fim, para Alex só sobra: Alex: professor, 36 anos Gabarito: D E, sempre lembrando, você sempre pode optar por fazer uma tabelinha. Vamos para uma segunda solução, agora usando a tabela. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo Sérgio Alex Vamos lendo informação por informação, e fazendo as marcações na tabela. Primeira informação: Sérgio é advogado. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo Sérgio V Alex Como cada homem tem uma profissão diferente, já sabemos que ninguém mais é advogado. Além disso, sabemos que Sérgio não é professor nem medico. idade profissão 60 36 28 advogado professor médico RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br anos anos anos Paulo F Sérgio V F F Alex F Vamos para a segunda informação: Alex é mais velho que Paulo, com diferença de idade inferior a 30. Disto, concluímos que: - Alex não tem 28 anos (pois ele é, no mínimo, mais velho que Paulo) - Paulo não tem 60 anos (pois ele é, no mínimo, mais novo que Alex). - Sérgio não tem 36 anos (pois, do contrário, a diferença de idade entre Paulo e Alex seria maior que 30 anos). Vamos marcar as células correspondentes: idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F Sérgio F V F F Alex F F Vamos para a terceira informação: O médico tem 28 anos. Desde que Sérgio não é médico, então ele não tem 28 anos. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F Sérgio F F V F F Alex F F Para Sérgio só sobra a idade de 60 anos. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F Sérgio V F F V F F Alex F F Como cada homem tem uma idade diferente, então ninguém mais tem 60 anos. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F Sérgio V F F V F F Alex F F F Para Alex só sobra a idade de 36 anos. Podemos também colocar F nas as células que associam 36 anos a qualquer outro homem. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F F Sérgio V F F V F F Alex F V F F Para Paulo só sobra a idade de 28 anos. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F V F Sérgio V F F V F F Alex F V F F Da terceira informação, temos que o médico tem 28 anos. Logo, Paulo é o médico. Podemos assinalar com um V a casela que associa Paulo à profissão de médico. Podemos também assinalar F nas células que associam a profissão de médico a qualquer outro homem. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F V F V Sérgio V F F V F F Alex F V F F F Para Alex só sobra a profissão de professor. idade profissão 60 anos 36 anos 28 anos advogado professor médico Paulo F F V F F V Sérgio V F F V F F Alex F V F F V F Pronto. Preenchemos todas as células, obtendo o mesmo resultado da primeira solução. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br EC 5. TRT 9ª REGIÃO 2007 [CESPE] Em um tribunal, tramitam três diferentes processos, respectivamente, em nome de Clóvis, Sílvia e Laerte. Em dias distintos da semana, cada uma dessas pessoas procurou, no tribunal, informações acerca do andamento do processo que lhe diz respeito. Na tabela a seguir estão marcadas com V células cujas informações da linha e da coluna correspondentes e referentes a esses três processos sejam verdadeiras. Por exemplo, Sílvia foi procurar informação a respeito do processo de sua licença, e a informação sobre o processo de demissão foi solicitada na quinta-feira. Uma célula é marcada com F quando a informação da linha e da coluna correspondente é falsa, isto é, quando o fato correspondente não ocorreu. Observe que o processo em nome de Laerte não se refere a contratação e que Sílvia não procurou o tribunal na quarta-feira. Com base nessas instruções e nas células já preenchidas, é possível preencher logicamente toda a tabela. Após esse procedimento, julgue os itens a seguir. 1 - O processo em nome de Laerte refere-se a demissão e ele foi ao tribunal na quinta-feira. 2 - É verdadeira a proposição “Se Sílvia não tem processo de contratação, então o processo de licença foi procurado na quarta-feira”. Resolução. Da tabela, temos que, para Laerte, só sobrou o processo de demissão. Laerte: demissão. Da tabela, temos que Sílvia corresponde ao processo de licença. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Sílvia: licença. Para Clóvis só sobra o processo de contratação. Clóvis: contratação. Na quinta-feira foi solicitada informação sobre a demissão, que se refere a Laerte. Laerte: demissão, quinta feira. Sílvia não foi ao tribunal na quarta-feira. Também não foi na quinta-feira, (pois nesse dia, Laerte é que foi ao tribunal). Logo, para Sílvia só sobra a terça-feira. Sílvia: licença, terça-feira. Para Clóvis só sobra a quarta-feira. Clóvis: contratação, quarta-feira. Com isso, podemos julgar os itens. Primeiro item - O processo em nome de Laerte refere-se a demissão e ele foi ao tribunal na quinta-feira. O item está certo. Segundo item - É verdadeira a proposição “Se Sílvia não tem processo de contratação, então o processo de licença foi procurado na quarta-feira”. Temos um condicional. O antecedente afirma que Sílvia não tem processo de contratação. Isto está correto, pois o processo de Sílvia é de licença. O consequente afirma que o processo de licença foi procurado na quarta, o que estáerrado (por ele foi procurado na terça). Antecedente verdadeiro e consequente falso – este é o único caso em que o condicional é falso. Item errado. Gabarito: certo, errado EC 6. TRT 21ª REGIÃO 2010 [CESPE] Uma empresa incentiva o viver saudável de seus funcionários. Para isso, dispensa mais cedo, duas vezes por semana, aqueles envolvidos em alguma prática esportiva. Aproveitando a oportunidade, Ana, Bia, Clara e Diana decidiram se associar a uma academia de ginástica, sendo que RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br escolheram atividades diferentes, quais sejam, musculação, ioga, natação e ginástica aeróbica. O intuito é manter a forma e, se possível, perder peso. No momento, o peso de cada funcionária assume um dos seguintes valores: 50 kg, 54 kg, 56 kg ou 60 kg. O que também se sabe é que: (a) Ana não faz musculação e não pesa 54 kg. (b) Bia faz ioga e não tem 50 kg. (c) A jovem que faz musculação pesa 56 kg e não é a Clara. (d) A jovem com 54 kg faz natação. Com base nessas informações, é correto afirmar que 1 Diana faz musculação. 2 Bia é mais pesada que Clara. 3 o peso de Ana é 56 kg. Resolução. Primeiro montamos uma tabela abrangendo todas as possibilidades de associação. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana Bia Clara Diana Da primeira informação, temos que Ana não faz musculação e não pesa 54kg: Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F Bia Clara Diana Da segunda informação, temos que Bia faz ioga e não tem 50 kg. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F Bia V F F Clara Diana Como cada mulher faz uma atividade diferente, podemos preencher com F as células que associam ioga a qualquer outra mulher diferente de Bia. Analogamente, podemos preencher com F as células que associam Bia a outros esportes, pois cada mulher pratica uma única atividade. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F F Bia F V F F F F Clara F Diana F Da terceira informação temos que Clara não tem 56 kg e Clara não faz musculação. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F F Bia F V F F F F Clara F F F Diana F Observando a coluna da musculação, concluímos que ela só pode ser associada a Diana. Logo, Diana faz musculação e, ainda de acordo com a terceira informação, concluímos que ela tem 56 kg. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F F Bia F V F F F F Clara F F F Diana V F V Podemos marcar com F as células que associam Diana a outros esportes. Podemos também marcar com um F as células que associam o peso de 56 kg a outra mulher, bem como as que associam Diana a outro peso: Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F F F Bia F V F F F F F Clara F F F Diana V F F F F F V F Observando a coluna de 54 kg, vemos que este peso só pode ser associado a Clara. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F F F Bia F V F F F F F Clara F F F V F F Diana V F F F F F V F Observando a coluna do peso de 50 kg, vemos que ele só pode ser associado a Ana. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F V F F F Bia F V F F F F F RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Clara F F F V F F Diana V F F F F F V F O peso de 60 kg só pode ser associado a Bia. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F V F F F Bia F V F F F F F V Clara F F F V F F Diana V F F F F F V F Da última informação, temos que a jovem que faz natação tem 54 kg. Sabemos que Clara tem 54 kg. Portanto, Clara faz natação. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F F V F F F Bia F V F F F F F V Clara F F V F F V F F Diana V F F F F F V F Por exclusão, Ana faz ginástica. Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg Ana F F F V V F F F Bia F V F F F F F V Clara F F V F F V F F Diana V F F F F F V F Agora podemos julgar os itens. Primeiro item: Diana faz musculação. De acordo com a tabela acima, o item está certo. Segundo item: Bia é mais pesada que Clara. Bia tem 60 kg, portanto é mais pesada que todas as demais. Item certo. Terceiro item: o peso de Ana é 56 kg. O peso de Ana é 50 kg. Item errado. Gabarito: certo, certo, errado EC 7. BB 2009 [CESPE] Uma empresa bancária selecionou dois de seus instrutores para o treinamento de três estagiários durante três dias. Em cada dia apenas um RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br instrutor participou do treinamento de dois estagiários e cada estagiário foi treinado em dois dias. As escalas nos três dias foram: 1.o dia: Ana, Carlos, Helena; 2.º dia: Helena, Lúcia, Márcio; 3.º dia: Ana, Carlos, Lúcia. Considerando que um dos instrutores era mulher, julgue os itens que se seguem. 1. Os dois instrutores eram mulheres. 2. Carlos era estagiário. 3. Um estagiário era Lúcia ou Márcio. Resolução. Algumas pessoas são estagiárias, outras são instrutoras. Temos que descobrir quem é quem. Este exercício é ligeiramente diferente dos anteriores. Antes, tínhamos, por exemplo, que identificar quem ocupa qual cargo público, sendo que pessoas diferentes ocupam cargos diferentes. Ou ainda: tínhamos que saber qual servidora pública tomou cada atitude (e cada atitude foi tomada por uma única servidora). Em resumo: cada informação se referia a uma única pessoa. Tínhamos um único argentino. Ou um único engenheiro. Ou uma única servidora com a atitude A1. Ou um único filme que ganhou o prêmio de melhor diretor. Agora muda. A característica de ser instrutor não pertence a uma única pessoa. Há dois instrutores. De igual modo, não há um único estagiário; há três. Vamos fazer uma tabelinha listando as pessoas que participaram em cada dia: 1º dia 2º dia 3º dia Ana Helena Ana Carlos Lúcia Carlos Helena Márcio Lúcia Sabemos que, em cada dia, há dois estagiários e um instrutor. Isso é muito importante. Primeira solução. Vamos focar em Ana e Carlos. Eles estão juntos no primeiro e no terceiro dias. 1º dia 2º dia 3º dia RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Ana Helena Ana Carlos Lúcia Carlos Helena Márcio Lúcia Assim, as equipes do primeiro e do terceiro dias são quase iguais. A única coisa que muda é a troca de Helena por Lúcia. Muito bem. Não sabemos se Carlos é instrutor ou estagiário. Não sabemos se Ana é instrutora ou estagiária. Mesmo sem saber disso, podemos concluir uma coisa. Como a única troca foi de Helena por Lúcia, necessariamente elas devem ser do mesmo tipo. Podem ser ambas instrutoras. Ou então são ambas estagiárias. Isso porque uma deu lugar à outra, sem que o número de estagiários e instrutores se alterasse. Helena e Lúcia são do mesmo tipo. Observe agora que Helena e Lúcia aparecem juntas no segundo dia. Ora, disto temos que ambas são estagiárias, pois não podemos ter dois instrutores no mesmo dia. Consequentemente, Márcio é instrutor. Helena e Lúcia são estagiárias; Márcio é instrutor. Quanto a Carlos e Ana, não temos como saber quem é estagiário e quem é instrutor.Mas agora vem outra informação dada pelo enunciado: pelo menos um dos instrutores é mulher. Logo, Ana é a segunda instrutora. Ana é instrutora. Agora podemos julgar os itens. O primeiro item afirma que os dois instrutores são mulheres. Isto é falso, pois um dos instrutores é Márcio. O segundo item afirma que Carlos é estagiário, o que está correto. O terceiro item afirma que Lúcia é estagiária ou Márcio é estagiário. Realmente Lúcia é estagiária, e o item está correto. Gabarito: errado, certo, certo RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Segunda solução. Podemos chutar alguma coisa. Exemplo: chutamos que Helena é instrutora. Daí, vemos se chegamos a alguma contradição, a algum absurdo. Muito bem, temos agora um ponto de partida, originado pelo nosso chute de que Helena é instrutora. 1º dia 2º dia 3º dia Ana Helena Ana Carlos Lúcia Carlos Helena Márcio Lúcia Helena participa do primeiro dia. Como ela é instrutora, Ana e Carlos devem ser estagiários. Vamos anotar isso numa tabela: Helena instrutora (chute) Carlos estagiário Ana estagiária No segundo dia, Helena está novamente presente, como instrutora. Logo, Lúcia e Márcio são estagiários. Helena instrutora (chute) Carlos estagiário Ana estagiária Lúcia estagiária Márcio estagiário. No terceiro dia temos Ana, Carlos e Lúcia, todos estagiários, o que é um absurdo, pois, em todos os dias há exatamente 1 instrutor. Só chegamos a um absurdo porque nosso ponto de partida foi errado. Temos que alterar nosso chute. Novo chute: Lúcia é instrutora. Vamos fazer mais rápido agora. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Como Lúcia está presente no segundo e no terceiro dia, concluímos que todos os demais que participam desses dias são estagiários. Logo, temos que Ana, Carlos, Helena e Márcio são estagiários. Disto resulta que, no primeiro dia, só há estagiários, o que é absurdo. Só chegamos a um absurdo porque nosso chute foi errado. Novo chute: Ana é instrutora. 1º dia 2º dia 3º dia Ana Helena Ana Carlos Lúcia Carlos Helena Márcio Lúcia Ana atua no primeiro dia como instrutora. Portanto, Carlos e Helena são estagiários. Ana atua no terceiro dia como instrutora. Logo, Caros e Lúcia são estagiários. No segundo dia, temos Lúcia e Helena, que são estagiárias. Logo, Márcio só pode ser instrutor. Agora não chegamos a qualquer absurdo. Conseguimos dois estagiários e um instrutor em cada dia. Além disso, um dos instrutores é uma mulher. Ou seja, concluímos que Ana e Márcio são instrutores. A desvantagem desta segunda resolução é a demora, pois necessitamos ficar testando hipóteses. Mas é mais sistemática, por criar um ponto de partida por meio do “chute” inicial. EC 8. DNOCS 2010 [FCC] Três Agentes Administrativos − Almir, Noronha e Creuza − trabalham no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas: um, no setor de atendimento ao público, outro no setor de compras e o terceiro no almoxarifado. Sabe-se que: − esses Agentes estão lotados no Ceará, em Pernambuco e na Bahia; − Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha no setor de compras; − Creuza trabalha no almoxarifado; − o Agente lotado no Ceará trabalha no setor de compras. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Com base nessas informações, é correto afirmar que o Agente lotado no Ceará e o Agente que trabalha no setor de atendimento ao público são, respectivamente, (A) Almir e Noronha. (B) Creuza e Noronha. (C) Noronha e Creuza. (D) Creuza e Almir. (E) Noronha e Almir. Resolução. Vamos fazer uma tabela contemplando todas as possibilidades de associação: Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir Noronha Creuza No início, a tabela está em branco. Agora iniciamos a leitura: − Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha no setor de compras; Agora marcamos com um F (de falso) as células que associam Almir ao estado da Bahia ou ao setor de compras. Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir F F Noronha Creuza Prosseguindo: − Creuza trabalha no almoxarifado; Marcamos com um V (de verdadeiro) a célula correspondente (em vermelho as novas marcações, em preto as antigas). Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir F F Noronha Creuza V RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Podemos descartar as células que associam Creuza a qualquer outro setor. Além disso, podemos descartas as células que associam o setor de almoxarifado a qualquer outro funcinário. Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir F F F Noronha F Creuza F F V Para o setor de compras, a única opção de funcionário é Noronha. Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir F F F Noronha V F Creuza F F V Com isso, Almir só pode trabalhar no atendimento. Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir V F F F Noronha F V F Creuza F F V Continuando a leitura: − o Agente lotado no Ceará trabalha no setor de compras. Quem trabalha no setor de compras é Noronha. Logo, ele é lotado no Ceará. Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir V F F F F Noronha F V F V F F Creuza F F V F Para Almir só sobra Pernambuco. Consequentemente, Creuza só pode estar na Bahia. Setor Estado atendim. compras almox. CE PE BA Almir V F F F V F Noronha F V F V F F Creuza F F V F F V RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Gabarito: E EC 9. TCE GO 2009 [FCC] Alceste, Carmo, Germano, Irineu e Mustafá, funcionários do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, nasceram nas cidades de Anápolis, Catalão, Goiânia, Inhumas e Morrinhos. Certo dia, eles foram incumbidos da execução das seguintes tarefas: arquivar documentos, conferir documentos, guardar documentos, implementar um sistema de informação e manutenção de veículos. Considere como verdadeiras as seguintes afirmações: − a letra inicial do nome de cada um deles, bem como as letras iniciais da cidade onde nasceram e da primeira palavra que designa as suas respectivas tarefas são duas a duas distintas entre si; − o funcionário que deveria conferir documentos não nasceu em Goiânia; − Carmo não deveria guardar documentos e nem fazer a manutenção de veículos; também não nasceu em Goiânia e nem em Inhumas; − Irineu nasceu em Morrinhos, não deveria conferir documentos e tampouco deveria arquivá-los; − Alceste e Mustafá não nasceram em Catalão; – Mustafá não deveria conferir documentos e nem implementar um sistema de informação. Se todos cumpriram as tarefas que lhe foram designadas, então, com base nas informações dadas, é correto concluir que Carmo e Germano nasceram, respectivamente, em (A) Anápolis e Catalão. (B) Anápolis e Morrinhos. (C) Inhumas e Anápolis. (D) Morrinhos e Catalão. (E) Morrinhos e Inhumas. Resolução. Vamos montar uma tabela para representar todas as possibilidades. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis Catalão Goiânia Inhumas Morrinhos A T IVID A D E S Arquivar Conferir Guardar Implementar Manutenção Informações: 1 − a letra inicial do nome de cada um deles, bem como as letras iniciais da cidade onde nasceram e da primeira palavra que designa as suas respectivas tarefas são duas a duas distintas entre si; 2 − o funcionário que deveria conferir documentos não nasceu em Goiânia; 3 − Carmo não deveria guardar documentos e nem fazer a manutenção de veículos; também não nasceu em Goiânia e nem em Inhumas; 4 − Irineu nasceu em Morrinhos, não deveria conferir documentos e tampouco deveria arquivá-los; 5 − Alceste e Mustafá não nasceram em Catalão; 6 – Mustafá não deveria conferir documentos e nem implementar um sistema de informação. De 1, temos: - a letra inicial do nome de cada um é diferente da inicial da cidade - a letra inicial do nome é diferente da inicial da atividade - a letra inicial da cidade é diferente da inicial da atividade (PULAR ESTA INFORMAÇÃO) Como nossa tabela não relaciona diretamente a atividade com a cidade, vamos pular a informação em verde acima. As outras duas informações, estas nós temos como analisar. Vamos descartar as células que associam uma pessoa à cidade de mesma inicial, ou à atividade de mesma inicial. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F Catalão F Goiânia F Inhumas F Morrinhos F A T IV ID A D E S Arquivar F Conferir F Guardar F Implementar F Manutenção F A informação 2, vamos também pular, pelo mesmo motivo acima indicado. Terceira informação: 3 − Carmo não deveria guardar documentos e nem fazer a manutenção de veículos; também não nasceu em Goiânia e nem em Inhumas. Marcando as células correspondentes: Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F Catalão F Goiânia F F Inhumas F F Morrinhos F A T IV ID A D E S Arquivar F Conferir F Guardar F F Implementar F Manutenção F F 4 − Irineu nasceu em Morrinhos, não deveria conferir documentos e tampouco deveria arquivá-los. Ficamos com: RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F F Catalão F F Goiânia F F F Inhumas F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F Conferir F F Guardar F F Implementar F Manutenção F F 5 − Alceste e Mustafá não nasceram em Catalão; Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F F Catalão F F F F Goiânia F F F Inhumas F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F Conferir F F Guardar F F Implementar F Manutenção F F A única opção de pessoa para a cidade de Catalão é Germano. Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F Inhumas F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F Conferir F F Guardar F F Implementar F Manutenção F F 6 – Mustafá não deveria conferir documentos e nem implementar um sistema de informação. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F Inhumas F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F Conferir F F F Guardar F F Implementar F F Manutenção F F Carmo só pode ter nascido em Anápolis. Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F V F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F Inhumas F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F Conferir F F F Guardar F F Implementar F F Manutenção F F Carmo, que é de Anápolis, não pode arquivar documentos (para não termos duas iniciais iguais – ver informação em verde que nós pulamos). Concluímos que Carmo só pode implementar o sistema. Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F V F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F Inhumas F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F F Conferir F F F Guardar F F Implementar F V F F F Manutenção F F Germano, que é de Catalão, não pode conferir documentos (para não termos duas iniciais iguais). Pelo mesmo motivo, Irineu, que é de Morrinhos, não pode fazer manutenção. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F V F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F Inhumas F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F F Conferir F F F F Guardar F F Implementar F V F F F Manutenção F F F Irineu só pode guardar documentos. Para Mustafá só sobra arquivar documentos. Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F V F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F Inhumas F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F F F V Conferir F F F F Guardar F F F V F Implementar F V F F F Manutenção F F F Germano só pode cuidar da manutenção. Para Alceste só sobra conferir documentos. Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F V F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F Inhumas F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F F F V Conferir V F F F F Guardar F F F V F Implementar F V F F F Manutenção F F V F F Vamos conferir a informação 2, que tínhamos pulado. 2 − o funcionário que deveria conferir documentos não nasceu em Goiânia; RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá C ID A D E S Anapolis F V F F F Catalão F F V F F Goiânia F F F F V Inhumas V F F F F Morrinhos F F F V F A T IV ID A D E S Arquivar F F F F V Conferir V F F F F Guardar F F F V F Implementar F V F F F Manutenção F F V F F Carmo nasceu em Anápolis e Germano nasceu em Catalão. Gabarito: A EC 10. TRT 9ª REGIÃO 2010 [FCC] Alaor, presidente de uma empresa, participou de uma reunião com outros três funcionários que ocupavam os seguintes cargos na empresa: vice- presidente, analista financeiro e diretor executivo. Sabe-se que: Alaor sentou-se à esquerda de Carmela; Bonifácio sentou-se à direita do vice- presidente; Dalton, que estava sentado em frente de Carmela, não era analista financeiro. Nessas condições, os cargos ocupados por Bonifácio, Carmela e Dalton são, respectivamente, (A) analista financeiro, diretor executivo e vice-presidente. (B) analista financeiro, vice-presidente e diretor executivo. (C) diretor executivo, analista financeiro e vice-presidente. (D) vice-presidente, diretor executivo e analista financeiro. (E) vice-presidente, analista financeiro e diretor executivo Resolução: Temos que associar cada pessoa ao lugar por ela ocupado na reunião, e ao seu cargo.Sempre que os problemas de associação de informações envolverem ocupação física de lugares em um dado espaço, é muito útil, em vez de usarmos as tabelas com que trabalhamos nos exercícios anteriores, fazer um diagrama que represente a situação. Na reunião são 4 participantes. Vamos então colocar uma mesa com espaço para quatro pessoas. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br O círculo em preto representa a mesa. Os traços em vermelho ao seu redor indicam as cadeiras. Trata-se de uma “vista de cima” da mesa, certo? Vamos iniciar alocando o presidente Alaor em um lugar qualquer: Agora vamos iniciar a leitura do enunciado: 1: cargos: diretor, vice-presidente, analista financeiro 2: Alaor sentou-se à esquerda de Carmela 3: Bonifácio sentou-se à direita do vice-presidente 4: Dalton, que estava sentado em frente de Carmela, não era analista financeiro. A informação 2 fala de Alaor. É dito que Alaor sentou-se à esquerda de Carmela. Isto já nos permite alocar Carmela em uma das cadeiras, de modo que Alaor esteja à sua esquerda: RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br A informação 4 fala de Carmela. Temos que Dalton se sentou à sua frente. O lugar restante só pode ser ocupado por Bonifácio. Faltou olharmos a informação 3. Ela nos diz que Bonifácio está à direita do vice presidente. Da figura acima, temos que Bonifácio está à direita de Carmela. Portanto, Carmela é vice presidente. Carmela é vice presidente Da informação 4, temos que Dalton não é analista financeiro. Ele também não pode ser vice presidente, pois este cargo é de Carmela. Para Dalton só sobra o cargo de diretor. Dalton é diretor Para Bonifácio só sobra o cargo de analista financeiro. Bonifácio é analista financeiro. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br A resposta seria a letra B, que coincide com o gabarito preliminar. Contudo, no gabarito definitivo, a questão foi anulada. Confesso que não sei o motivo. Gabarito: Anulado. EC 11. SEFAZ SP 2009 [FCC] Seis pessoas, entre elas Marcos, irão se sentar ao redor de uma mesa circular, nas posições indicadas pelas letras do esquema abaixo. Nesse esquema, dizemos que a posição A está à frente da posição D, a posição B está entre as posições A e C e a posição E está à esquerda da posição F. Sabe-se que: − Pedro não se sentará à frente de Bruno. − Bruno ficará à esquerda de André e à direita de Sérgio. − Luís irá se sentar à frente de Sérgio. Nessas condições, é correto afirmar que (A) Pedro ficará sentado à esquerda de Luís. (B) Luís se sentará entre André e Marcos. (C) Bruno ficará à frente de Luís. (D) Pedro estará sentado à frente de Marcos. (E) Marcos se sentará entre Pedro e Sérgio Resolução: Exercício muito semelhante ao anterior. Vamos alocar uma pessoa em um lugar qualquer, para que tenhamos uma referência. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Por exemplo: vamos colocar Bruno na posição A. A segunda informação nos diz que Bruno está à esquerda de André e à direita de Sérgio. A terceira informação indica que Luís se senta à frente de Sérgio. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br A primeira informação indica que Pedro não se senta à frente de Bruno. Logo, Pedro não se senta em D. Para Pedro só sobra a posição E. Consequentemente, Marcos se senta em D. Gabarito: B EC 12. TRT 24ª REGIÃO 2011 [FCC] Amália, Berenice, Carmela, Doroti e Paulete vivem nas cidades de Amambaí, Bonito, Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, onde exercem as profissões de advogada, bailarina, cabeleireira, dentista e professora. Considere como verdadeiras as seguintes afirmações: − a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si; − a bailarina não vive em Campo Grande; RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br − Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em Campo Grande e nem em Dourados; − Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada; − Amália e Paulete não vivem em Bonito; − Paulete não é bailarina e nem dentista. Com base nas informações dadas, é correto concluir que Carmela (A) vive em Bonito. (B) é advogada. (C) vive em Dourados. (D) é bailarina. (E) vive em Ponta Porã. Resolução: Primeiro montamos nossa tabela: Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália Bere Carmela Doroti Paulete Agora iniciamos a leitura do enunciado. − a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre si; Isso já nos permite descartar algumas células: Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F Bere F F Carmela F F Doroti F F Paulete F F Próxima frase: RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br − a bailarina não vive em Campo Grande; Como não sabemos quem é bailarina, vamos pular esta frase. Próxima: − Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em Campo Grande e nem em Dourados; Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F Bere F F F F F F Carmela F F Doroti F F Paulete F F Em seguida temos: − Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada; Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F Bere F F F F F F Carmela F F Doroti F V F F F Paulete F F Como Doroti mora em Ponta Porã, e cada mulher mora em uma cidade diferente, concluímos que mais ninguém mora em Ponta Porã. Concluímos também que Doroti não mora em qualquer outra cidade. Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F Bere F F F F F F F Carmela F F F Doroti F F F F V F F F Paulete F F Para Berenice só sobrou Amambaí: Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Bere V F F F F F F F Carmela F F F F Doroti F F F F V F F F Paulete F F F Em seguida temos: − Amália e Paulete não vivem em Bonito; − Paulete não é bailarina e nem dentista. Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F F Bere V F F F F F F F Carmela F F F F Doroti F F F F V F F F Paulete F F F F F F A cidade de Bonito só pode ser associada a Carmela. Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F F Bere V F F F F F F F Carmela F V F F F F Doroti FF F F V F F F Paulete F F F F F F Neste momento, já podemos parar de resolver a questão. Já sabemos que Carmela vive em Bonito, o que nos permite marcar alternativa A. Gabarito: A De todo modo, para treinarmos, vamos continuar preenchendo a tabela. Como Berenice é de Amambaí, ela não pode ser advogada (pois sua cidade não tem mesma inicial de sua profissão). Pelo mesmo raciocínio, Carmela não pode ser bailarina. Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F F Bere V F F F F F F F F Carmela F V F F F F F Doroti F F F F V F F F RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Paulete F F F F F F Berenice só pode ser dentista. A bailarina só pode ser Amália. Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F F V F F F Bere V F F F F F F F V F Carmela F V F F F F F F Doroti F F F F V F F F Paulete F F F F F F Agora que já sabemos quem é a bailarina, podemos voltar na frase que tínhamos pulado: − a bailarina não vive em Campo Grande; Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F F F V F F F Bere V F F F F F F F V F Carmela F V F F F F F F Doroti F F F F V F F F Paulete F F F F F F Amália só pode morar em Dourados. A cidade de Campo Grande só pode ser associada a Paulete. Desta forma, Paulete não é cabeleireira (para que sua profissão não tenha mesma inicial de sua cidade). Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F V F F V F F F Bere V F F F F F F F V F Carmela F V F F F F F F Doroti F F F F V F F F Paulete F F V F F F F F F Paulete só pode ser advogada. A cabeleireira só pode ser Doroti. Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F V F F V F F F Bere V F F F F F F F V F RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Carmela F V F F F F F F F Doroti F F F F V F F V F F Paulete F F V F F V F F F F Finalmente, Carmela é professora. Amambaí Bonito C. Grande Dourados P. Porã adv bailarina cabel. dentista prof. Amália F F F V F F V F F F Bere V F F F F F F F V F Carmela F V F F F F F F F V Doroti F F F F V F F V F F Paulete F F V F F V F F F F EC 13. TRT 12ª REGIÃO 2010 [FCC] Em um dado momento, apenas cinco pessoas − Alceste, Benjamim, Casimiro, Dora e Elza − se encontram em uma fila formada no balcão de atendimento ao público de uma Unidade do Tribunal Regional do Trabalho. Sabe-se que: − Alceste ocupa o primeiro lugar na fila; − Casimiro está na posição intermediária entre Alceste e Benjamim; − Dora encontra-se à frente de Benjamim, enquanto que Elza está imediatamente atrás de Casimiro. Nessas condições, é correto afirmar que, nesse momento, (A) Casimiro ocupa o segundo lugar na fila. (B) Dora é a segunda pessoa na fila. (C) Dora ocupa o penúltimo lugar na fila. (D) Elza se encontra no segundo lugar da fila. (E) Elza está na posição intermediária da fila. Resolução: Agora temos que associar cada pessoa (A, B, C, D, E) a uma posição na fila (1, 2, 3, 4, 5). Como são poucas informações, nem precisamos de tabela. Sabemos que Alceste ocupa o primeiro lugar. Vamos agora ver quantas pessoas estão entre Alceste e Benjamin. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Casimiro está entre ambos (pois ocupa uma posição intermediária entre Alceste e Benjamin). Dora também está entre ambos (pois está à frente de Benjamin). Elza também está entre ambos (pois está logo atrás de Casemiro, que por sua vez está entre Alceste e Benjamin). Ou seja, todas as demais pessoas (C, D, E) estão entre A e B. Logo, Benjamin só pode ser o último da fila. 1º: Alceste 5º: Benjamin Casimiro está na posição intermediária entre A e B. Logo, Casimiro é o terceiro. 1º: Alceste 3º: Casimiro 5º: Benjamin Elza está imediatamente atrás de Casimiro. 1º: Alceste 3º: Casimiro 4ª: Elza 5º: Benjamin Por exclusão, Dora é a segunda. 1º: Alceste 2ª: Dora 3º: Casimiro 4ª: Elza 5º: Benjamin Gabarito: B EC 14. TRF 1ª REGIÃO 2011 [FCC] Em 2010, três Técnicos Judiciários, Alfredo, Benício e Carlos, viajaram em suas férias, cada um para um local diferente. Sabe-se que: − seus destinos foram: uma praia, uma região montanhosa e uma cidade do interior do Estado; RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br − as acomodações por ele utilizadas foram: uma pousada, um pequeno hotel e uma casa alugada; − o técnico que foi à praia alojou-se em uma pousada; − Carlos foi a uma cidade do interior; − Alfredo não foi à praia; − quem hospedou-se em um hotel não foi Carlos. Nessas condições, é verdade que (A) Alfredo alugou uma casa. (B) Benício foi às montanhas. (C) Carlos hospedou-se em uma pousada. (D) aquele que foi à cidade hospedou-se em uma pousada. (E) aquele que foi às montanhas hospedou-se em um hotel. Resolução: pousada hotel casa praia montanha interior Alfredo Benicio Carlos Carlos foi para uma cidade do interior e Alfredo não foi à praia: pousada hotel casa praia montanha interior Alfredo F F Benicio F Carlos F F V Alfredo só pode ter ido à montanha. Por exclusão, Benício foi à praia. pousada hotel casa praia montanha interior Alfredo F V F Benicio V F F Carlos F F V O técnico que foi à praia (Benício) alojou-se em uma pousada. pousada hotel casa praia montanha interior Alfredo F F V F Benicio V F F V F F Carlos F F F V Quem hospedou-se em um hotel não foi Carlos. pousada hotel casa praia montanha interior Alfredo F F V F RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Benicio V F F V F F Carlos F F F F V Carlos só pode ter se hospedado na casa. E para Alfredo sobra o hotel. pousada hotel casa praia montanha interior Alfredo F V F F V F Benicio V F F V F F Carlos F F V F F V Vamos checar as alternativas: (A) Alfredo alugou uma casa – errado, ele ficou em hotel. (B) Benício foi às montanhas – errado, ele foi para a praia. (C) Carlos hospedou-se em uma pousada – errado, ele ficou em uma casa. (D) aquele que foi à cidade hospedou-se em uma pousada – errado, quem foi à cidade (Carlos) ficou em uma casa. (E) aquele que foi às montanhas hospedou-se em um hotel. – correto. Gabarito: E II. VERDADE E MENTIRA EC 15. TCE AC 2009 [CESPE] Leonardo, Caio e Márcio são considerados suspeitos de praticar um crime. Ao serem interrogados por um delegado, Márcio disse que era inocente e que Leonardo e Caio não falavam a verdade. Leonardo disse que Caio não falava a verdade, e Caio disse que Márcio não falava a verdade. A partir das informações dessa situação hipotética, é correto afirmar que a) os três rapazes mentem. b) dois rapazes falam a verdade. c) nenhuma afirmação feita por Márcio é verdadeira. d) Márcio mente, e Caio fala a verdade. e) Márcio é inocente e fala a verdade. Resolução. Esse tipo de problema é comumente cobrado junto com proposições. Há um conjunto de pessoas que podem mentir ou dizer a verdade. Os alunos costumam ter uma certadificuldade nesse tipo de questão porque, em geral, não há um único método de resolução. Geralmente é RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br necessário um certo “jogo de cintura” para achar a resposta. Algumas dicas úteis são: · Procurar por perguntas chave: são perguntas cujas respostas são facilmente identificáveis, o que, geralmente, permite tirar conclusões imediatas. Perguntas típicas: “Você está mentindo?” / “Você está dizendo a verdade?” – esse tipo de questão é muito cobrado pela ESAF; · identificar grupos de informações que são, necessariamente, de mesma natureza (ou são ambas falsas ou ambas verdadeiras); identificar grupos de informações que são, necessariamente, de natureza contrária (uma é falsa e a outra é verdadeira); é outro tipo de questão cobrado pela ESAF; · dar um “chute” inicial e verificar se isso acarreta em alguma contradição. O CESPE e a FCC não cobram muitas questões desse tipo. E, nas poucas questões que encontramos, a técnica do “chute inicial” é mais que suficiente. Portanto, vamos nos deter a ela. Nessa questão, vamos então dar nosso “chute” inicial. Nós lançamos uma hipótese, que nos dará um ponto de partida. Se esta hipótese resultar em uma contradição, é porque nosso “chute” foi errado e precisa ser alterado. Do contrário, se o “chute” não resultar em uma contradição, é porque ele foi correto e corresponde à resposta procurada. Aqui, estou usando a palavra contradição com a ideia de contradizer o que foi posto antes, de contrariar, de estar em desacordo. Não tem o mesmo significado que estudamos antes, quando vimos que contradição é uma proposição composta cuja tabela verdade só tem valor lógico F. As declarações dos três homens são: Márcio: eu sou inocente; Leonardo não fala a verdade; Caio não fala a verdade. Leonardo: Caio não fala a verdade. Caio: Márcio não fala a verdade. Agora vamos ao nosso “chute”. Vamos lançar uma hipótese qualquer, que nos dê um ponto de partida. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Chute inicial: Márcio fala a verdade. Pronto. Agora temos algo em que nos basear. Vamos criar uma lista com todas as conclusões a que formos chegando. Conclusões 1 Márcio fala a verdade Na verdade, essa não é realmente uma conclusão. É só um chute, uma hipótese. Partindo desse nosso chute, e analisando a declaração de Márcio, podemos concluir que: · Leonardo mente · Caio mente Conclusões 1 Márcio fala a verdade 2 Leonardo mente 3 Caio mente Agora vamos analisar a declaração de Leonardo. Leonardo: Caio não fala a verdade. Como Leonardo mente (ver segunda conclusão), então a sua declaração é falsa. Logo, Caio fala a verdade. Conclusões 1 Márcio fala a verdade 2 Leonardo mente 3 Caio mente 4 Caio fala a verdade E chegamos a uma contradição. As conclusões 3 e 4 são contraditórias. Isso só ocorreu porque nosso chute inicial foi errado. Ele deve ser alterado. Alterando nossa hipótese inicial, concluímos que, na verdade, Mário mente. Temos que recomeçar a análise novamente, desde o início. Conclusões 1 Márcio mente RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Analisando a frase de Caio, concluímos que ele fala a verdade ao afirmar que Márcio mente. Conclusões 1 Márcio mente 2 Caio fala a verdade Vamos analisar a frase de Leonardo. Ele afirma que Caio mente, o que não é correto. Logo, Leonardo mente. Conclusões 1 Márcio mente 2 Caio fala a verdade 3 Leonardo mente Falta analisar a frase de Márcio. Ele afirma, entre outras coisas, que Caio mente, o que não é correto. Logo, Márcio mente, o que está de acordo com nossa primeira conclusão. Não chegamos a uma contradição. Essa é a resposta correta: apenas Caio fala a verdade. E agora um detalhe importante: sabemos que Márcio mente porque pelo menos uma de suas informações é falsa. É como se ele tivesse nos informado uma proposição com o conectivo “e”. Se pelo menos uma das parcelas for falsa, a frase inteira é falsa. As três informações que ele dá são: · Mário é inocente – não sabemos se a informação é correta. · Leonardo mente – esta informação é correta · Caio mente – esta informação é errada Sabemos que a última informação é falsa, o que faz com que Márcio seja mentiroso. As demais informações até podem ser verdadeiras (e a segunda, de fato, é). Gabarito: D EC 16. Polícia Federal 2009 [CESPE] Considere que um delegado, quando foi interrogar Carlos e José, já sabia que, na quadrilha à qual estes pertenciam, os comparsas ou falavam sempre a verdade ou sempre mentiam. Considere, ainda, que, no interrogatório, Carlos disse: José só fala a verdade, e José disse: Carlos e eu somos de tipos opostos. Nesse caso, com base nessas declarações e na RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br regra da contradição, seria correto o delegado concluir que Carlos e José mentiram. Resolução. Novamente, vamos adotar a tática do “chute inicial”. Vamos chutar que Carlos diz a verdade. Chute inicial: Carlos diz a verdade. Conclusões 1 Carlos fala a verdade Na verdade, isso não é bem uma conclusão, é só um chute. Partindo disso, analisando a frase de Carlos, podemos concluir que José também diz a verdade. Conclusões 1 Carlos fala a verdade 2 José fala a verdade. Agora analisamos a frase de José. José afirma que os dois têm naturezas opostas. Mas isso é mentira, conforme nossas conclusões acima. Logo, José está mentindo. Conclusões 1 Carlos fala a verdade 2 José fala a verdade. 3 José mente Observem que as conclusões 2 e 3 são contraditórias. Isso só aconteceu porque nosso chute inicial foi errado. Vamos mudar nosso chute. Vamos considerar que Carlos mente. Conclusões 1 Carlos mente Analisando a frase de Carlos, concluímos que José também é mentiroso. Conclusões 1 Carlos mente 2 José mente Agora vamos analisar a frase de José. Ele afirma que os dois são de tipos opostos, o que é mentira, conforme nosso quadro acima. Concluímos que RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br José está mentindo, o que também está de acordo com nosso quadro acima. Não chegamos a nenhuma contradição. Esta é a resposta correta: os dois mentem. Gabarito: certo. EC 17. STJ 2008 [CESPE] Julgue o item abaixo. 1. Considere que João e Pedro morem em uma cidade onde cada um dos moradores ou sempre fala a verdade ou sempre mente e João tenha feito a seguinte afirmação a respeito dos dois: “Pelo menos um de nós dois é mentiroso”. Nesse caso, a proposição “João e Pedro são mentirosos” é V. Resolução. O João afirma: “Pelo menos um de nós dois é mentiroso”. Vamos supor que João é mentiroso. Conclusões 1 João é mentiroso João afirma que pelo menos um dos dois é mentiroso. Pode ser só João. Pode ser só Pedro. Ou então, João e Pedro podem ser mentirosos. Mas, pelo nosso quadro acima, João está mentindo. Se ele está mentindo, o correto é justamente o contrário do que ele disse. Concluímos que nem Pedro nem João são mentirosos. Conclusões 1 João é mentiroso 2 Pedro diz a verdade 3 João diz a verdade Observe que chegamos a uma contradição. As conclusões 1 e 3 são contraditórias. Isto só ocorreu porque nossa hipótese inicial está errada. Temos que alterá-la. Portanto,só podemos concluir que João diz a verdade. Conclusões 1 João é verdadeiro RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Como João é verdadeiro, sua frase está correta. Logo, é verdade que pelo menos um dos dois é mentiroso. Entre estes dois, já sabemos que João não é mentiroso. Concluímos que o mentiroso só pode ser Pedro. Conclusões 1 João é verdadeiro 2 Pedro é mentiroso Agora não chegamos a qualquer contradição. Esta é a resposta correta. Agora podemos analisar o item. A proposição “João e Pedro são mentirosos” é falsa. Gabarito: errado. III. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO 1. Introdução Sejam p1, p2, ..., pn proposições, que podem ser simples ou compostas. Essas proposições são chamadas de premissas. Seja q uma proposição final, chamada de conclusão. Um argumento é uma afirmação de que uma dada sequência de premissas tem como consequência lógica uma conclusão. Exemplo: Primeira premissa: Quem ganha na loteria fica rico. Segunda premissa: Daniel Dantas é rico Conclusão: Daniel Dantas ganhou na loteria. Acima, temos duas premissas. Estamos dizendo que essas duas premissas acarretam na nossa conclusão. Por isso, o que temos acima é um argumento. Os argumentos podem conter proposições que apresentem quantificadores (todo, algum, nenhum etc). É exatamente o caso do argumento acima (em que ficou implícito que todos aqueles que ganham na loteria ficam ricos). Geralmente, quando temos quantificadores, as tabelas-verdade se mostram insuficientes para análise do argumento. Nesse ponto será muito útil aprendermos os chamados diagramas lógicos. Quando os argumentos não envolverem os tais quantificadores, aí a análise do argumento é feita por meio das tabelas-verdades. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Um argumento pode ser classificado em válido e inválido. Por sinal, o argumento dado acima é inválido. Para fazer a análise do argumento, nós consideramos que todas as premissas sejam verdadeiras. Sempre! Não interessa qual seja a premissa! A tarefa de avaliar se uma premissa é realmente verdadeira é das outras ciências (física, química, biologia etc). Na lógica, só estamos interessados na forma do argumento. O que nós analisaremos é se o argumento está bem construído, bem formulado, isto é, se as premissas, de fato, suportam a conclusão. Assim, partimos do pressuposto de que as premissas são verdadeiras. Se, considerando as premissas verdadeiras, a conclusão necessariamente também for verdadeira, então o argumento é válido. Caso contrário, se existir um caso em que todas as premissas são verdadeiras e a conclusão for falsa, então o argumento é inválido. Por fim, se não for possível que todas as premissas sejam simultaneamente verdadeiras, então o argumento é inconsistente. Um argumento inconsistente é, também, válido. Como no argumento inconsistente não existe linha da tabela-verdade em que as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa, então ele é considerado válido. Inicialmente, o importante é que vocês entendam como analisar a validade de um argumento por meio da tabela-verdade. O método da tabela-verdade é o método mais importante de análise de argumentos. Ao mesmo tempo, é o método que deve ser evitado, por ser o mais demorado! Pergunta: Professor, se devo evitar usar tabela-verdade, para que é que vamos estudar tal método? O detalhe é que entender bem o método da tabela-verdade facilita muito o aprendizado dos outros métodos, que veremos posteriormente. 2. Análise de argumentos por meio da tabela verdade EP 1 Considere o seguinte argumento: Primeira premissa: Se chover, o rio enche. Segunda premissa: Chove. Conclusão: O rio enche. Classifique o argumento em válido ou inválido. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br Resolução: Aqui não nos interessa saber se as premissas são de fato verdadeiras. Pouco importa se, de fato, está chovendo. Pouco importa se, realmente, quando chove, o rio enche. Vamos sempre partir do pressuposto de que as premissas são verdadeiras. Dado que elas são verdadeiras, temos que analisar se a conclusão também é. Vamos dar nomes às proposições: c: Chove. r: O rio enche. O argumento pode ser expresso assim: rc → c r Utilizamos um traço horizontal para separar as premissas da conclusão. Outra forma de representar o mesmo argumento seria assim: rc → , c |---- r O símbolo “|----” também é usado para separar as premissas da conclusão. Para analisar a validade do argumento, vamos construir a tabela-verdade. c r rc → V V V V F F F V V F F V Vamos identificar as premissas e a conclusão. premissa conclusão premissa C r rc → V V V V F F F V V F F V Agora, vamos analisar apenas as linhas em que as premissas são verdadeiras (pois, para gente, as premissas sempre são tomadas como verdadeiras). RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br premissa conclusão premissa C r rc → V V V V F F F V V F F V A linha destacada em vermelho é a única em que todas as premissas são verdadeiras. Nessa linha, a conclusão também é verdadeira. Logo, o argumento é válido, pois sempre que todas as premissas são verdadeiras, a conclusão também é. Ou ainda: as premissas acarretam na conclusão. De outro modo: o fato de as premissas serem verdadeiras garante a que a conclusão também seja. Dito de outra maneira: partindo-se das informações que “Se chover o rio enche”, e que “chove”, podemos concluir que “o rio enche”. Resposta: argumento válido. Pronto. Análise de argumentos por meio da tabela-verdade é apenas isso. Fazemos a tabela verdade que engloba todas as premissas e a conclusão. Depois, procuramos pelas linhas em que todas as premissas são verdadeiras. Se, em todas essas linhas, a conclusão também for verdadeira, o argumento será válido. EP 2 Considere o seguinte argumento: Primeira premissa: Se chover, o rio enche. Segunda premissa: Não chove. Conclusão: O rio não enche. Classifique o argumento em válido ou inválido. Resolução: Vamos dar nomes às proposições: c: Chove. r: O rio enche. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br O argumento pode ser expresso do seguinte modo: rc → c~ ~r Vamos construir a seguinte tabela-verdade: c r rc → V V V V F F F V V F F V Agora vamos acrescentar a outra premissa e a conclusão: premissa conclusão premissa c c~ r r~ rc → V F V F V V F F V F F V V F V F V F V V Nas linhas destacadas em vermelho, todas as premissas são verdadeiras. Em uma dessas linhas, de fato, a conclusão também é verdadeira (ver última linha). Contudo, na penúltima linha, as duas premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa. Ou seja, existe um caso em que as premissas são verdadeiras e a conclusão não é, o que faz com que o argumento seja inválido. Resposta: argumento inválido. Ou seja: sabendo que “se chover o rio enche”, e sabendo que “não chove”, não podemos concluir que “o rio não enche”. EP 3 Considere o seguinte argumento: Primeira premissa: Se chover, o rio enche. Segunda premissa: O rio enche. Conclusão: Chove. Classifique o argumento em válido ou inválido. Resolução. RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br
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