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Aula 2 - Raciocínio Lógico

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RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA 
Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br 
Aula 2 – Lógica de argumentação e diagramas lógicos. 
I. ASSOCIAÇÃO DE INFORMAÇÕES ....................................................................................... 2
II. VERDADE E MENTIRA............................................................................................................ 44
III. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO ......................................................................................... 50
1. Introdução................................................................................................................................. 50
2. Análise de argumentos por meio da tabela verdade.............................................. 51
3. Técnica 1: eliminando linhas com premissas falsas: ............................................. 60
4. Técnica 2: tabela verdade modificada .......................................................................... 86
5. Técnica 3: usando um chute inicial ................................................................................ 92
6. Técnica 4: analisando um argumento de trás para frente. ................................. 96
7. Condicional associado a um argumento válido....................................................... 106
8. Técnica 5: a premissa adicional..................................................................................... 108
9. Técnica 6: regras de inferência...................................................................................... 117
IV. DIAGRAMAS LÓGICOS ........................................................................................................ 123
1. Quantificadores ..................................................................................................................... 124
2. Símbolos dos quantificadores......................................................................................... 132
3. Negação de proposições com quantificadores ........................................................ 134
V. OUTROS EXERCÍCIOS DE LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO ...................................... 164
VI. QUADRO RESUMO................................................................................................................. 170
VII. LISTA DAS QUESTÕES DE CONCURSO ..................................................................... 172
VIII. GABARITO DAS QUESTÕES DE CONCURSO ........................................................... 201
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA 
Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br 
Sempre que os editais contemplam proposições, as provas cobram, “no 
pacote”, alguns tipos de exercícios diferentes dos que vimos na aula 
passada. São exercícios em que temos que associar informações 
(exemplo: temos um engenheiro, um matemático e um arquiteto, um 
baiano, um carioca e um catarinense etc, e temos que saber quem é 
quem). Outro tipo de exercício é o “verdade/mentira”. Há uma pessoa que 
sempre mente, outra que sempre diz a verdade, e você tem que saber 
quem é quem. 
Não há o que mencionar de teoria para resolver estas questões. Por isso, 
vamos direto para a resolução dos exercícios. 
I. ASSOCIAÇÃO DE INFORMAÇÕES 
EC 1. INSS 2008 [CESPE] 
Roberta, Rejane e Renata são servidoras de um mesmo órgão público do 
Poder Executivo Federal. Em um treinamento, ao lidar com certa situação, 
observou-se que cada uma delas tomou uma das seguintes atitudes: 
A1: deixou de utilizar avanços técnicos e científicos que estavam ao seu 
alcance; 
A2: alterou texto de documento oficial que deveria apenas ser 
encaminhado para providências; 
A3: buscou evitar situações procrastinatórias. 
Cada uma dessas atitudes, que pode ou não estar de acordo com o Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal 
(CEP), foi tomada por exatamente uma das servidoras. Além disso, sabe-
se que a servidora Renata tomou a atitude A3 e que a servidora Roberta 
não tomou a atitude A1. Essas informações estão contempladas na tabela 
a seguir, em que cada célula, correspondente ao cruzamento de uma linha 
com uma coluna, foi preenchida com V (verdadeiro) no caso de a 
servidora listada na linha ter tomado a atitude representada na coluna, ou 
com F (falso), caso contrário. 
Com base nessas informações, julgue os itens seguintes. 
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA 
Prof.Vítor Menezes Santana www.pontodosconcursos.com.br 
1 A atitude adotada por Roberta ao lidar com documento oficial fere o 
CEP. 
2 A atitude adotada por Rejane está de acordo com o CEP e é 
especialmente adequada diante de filas ou de qualquer outra espécie de 
atraso na prestação dos serviços. 
3 Se P for a proposição “Rejane alterou texto de documento oficial que 
deveria apenas ser encaminhado para providências” e Q for a proposição 
“Renata buscou evitar situações procrastinatórias”, então a proposição 
P→Q tem valor lógico V. 
Resolução. 
Este é um típico exercício de associação de informações. Temos três 
servidoras e cada uma delas tomou uma atitude. Temos que saber quem 
tomou qual atitude (ou seja, temos que associar cada atitude a uma 
servidora). 
Para tanto, o CESPE fornece uma tabelinha útil para fazemos as 
associações. 
Observem a letra V da tabela: 
Ela nos indica que a proposição correspondente é verdadeira. Ou seja, 
Renata tomou a atitude A3. 
Analogamente, a letra F indica que Roberta não tomou a atitude A1. 
Ok, agora voltemos à atitude A3, tomada por Renata. 
Como cada atitude só foi tomada por uma única servidora, já podemos 
concluir que mais ninguém tomou a atitude A3. 
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA 
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Agora observem a linha correspondente a Roberta. Já sabemos que ela 
não tomou as atitudes A1 e A3. Logo, para Roberta só sobrou a atitude 
A2. 
Podemos concluir que a atitude A2 não foi tomada por qualquer outra 
mulher. 
Observem a linha de Rejane. Para ela só sobrou a atitude A1. 
Pronto. Já preenchemos todas as células. Agora podemos julgar os itens. 
O primeiro item afirma que a atitude de Roberta fere o CEP. 
Já sabemos que Roberta tomou a atitude A2 (alterou texto de documento 
oficial que deveria apenas ser encaminhado para providências). 
Certamente a questão pretendeu misturar a cobrança de raciocínio lógico 
com código de ética do servidor público, matéria na qual este professor é 
um completo ignorante. Contudo, usando o bom senso, não parece 
razoável que tal atitude seja correta. Podemos afirmar que, de fato, fere o 
tal do CEP. 
De todo modo, para “me garantir”, pesquisei no site da presidência e 
achei o código de ética (decreto 171/94). A seção III do capítulo I do 
Anexo do decreto traz uma série de vedações ao servidor. Uma delas é 
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
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alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências, que foi exatamente o que Roberta fez. Item certo. 
O segundo item afirma que a atitude de Rejane está de acordo com o CEP. 
Rejane tomou a atitude A1 (deixou de utilizar avanços técnicos e 
científicos que estavam ao seu alcance). Novamente usando o bom senso, 
parece algo que fere o CEP. O item estaria errado. 
E, consultando o CEP, esta atitude é realmente vedada (anexo, capítulo I, 
seção III, XV, “e”). 
O terceiro item afirma que a proposição P→Q é verdadeira. 
O antecedente é: 
P: “Rejane alterou texto de documento oficial que deveria apenas ser 
encaminhado para providências”. 
Isto é falso, pois Rejane, na verdade, deixou deutilizar avanços técnicos e 
científicos. O antecedente é falso, o que faz com que o condicional seja 
verdadeiro. 
O item está certo. 
Gabarito: certo, errado, certo 
Na verdade, não é obrigatório o preenchimento da tabela. A tabela existe 
para ajudar a organizarmos as informações. Só isso. Acontece que o 
CESPE dificilmente coloca enunciados muito grandes, com muitas 
informações. Assim, para o padrão do CESPE, a tabela acaba sendo 
totalmente dispensável. Já para o padrão da FCC, aí a tabela é importante 
sim. 
EC 2. TCU 2008 [CESPE] 
Mateus, Marcos, Pedro e Paulo são funcionários do TCU e encontram-se 
uma vez por mês para exercitarem seus dotes musicais. Nesse quarteto, 
há um guitarrista, um flautista, um baterista e um baixista, e cada um 
toca somente um instrumento. Nesse grupo de amigos, tem-se um auditor 
(AUD), um analista de controle externo (ACE), um procurador do 
Ministério Público (PMP) e um técnico de controle externo (TCE), todos 
com idades diferentes, de 25, 27, 30 e 38 anos. Além disso, sabe-se que: 
Mateus não tem 30 anos de idade, toca guitarra e não é procurador do 
Ministério Público; 
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o baterista é o analista de controle externo, tem 27 anos de idade e não é 
Marcos; 
Paulo é técnico de controle externo, tem 25 anos de idade e não é 
flautista; 
o procurador do Ministério Público não é baixista e não se chama Pedro; 
o auditor tem 38 anos de idade e não é baixista. 
Algumas das informações acima apresentadas estão contempladas na 
tabela a seguir, em que cada célula corresponde ao cruzamento de uma 
linha com uma coluna preenchida com S (sim), no caso de haver uma 
afirmação, e com N (não), no caso de haver uma negação. 
Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que 
1. Mateus tem 38 anos de idade. 
2. Paulo é o baixista. 
3. Pedro tem 25 anos de idade. 
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4. o auditor é o flautista. 
5. o procurador do Ministério Público é Mateus. 
Resolução: 
Para mostrar como a tabela é desnecessária, não vamos utilizá-la. 
Todas as proposições fornecidas são compostas com o conectivo “e”. 
Como são proposições fornecidas pelo enunciado, para gente, todas elas 
são verdadeiras. Sabemos que uma proposição com o conectivo “e” só é 
verdadeira quando todas as suas parcelas são verdadeiras. 
Vejamos as informações: 
1 - Mateus não tem 30 anos de idade, toca guitarra e não é procurador do 
Ministério Público. 
2 - o baterista é o analista de controle externo, tem 27 anos de idade e 
não é Marcos; 
3 - Paulo é técnico de controle externo, tem 25 anos de idade e não é 
flautista; 
4 - o procurador do Ministério Público não é baixista e não se chama 
Pedro; 
5 - o auditor tem 38 anos de idade e não é baixista. 
O analista de controle externo não pode ser Marcos (por causa da 
informação 2). Também não pode ser Mateus, pois este toca guitarra (e o 
analista toca bateria). O analista também não pode ser Paulo, pois ele é 
técnico de controle externo (ver informação 3). Portanto, o analista só 
pode ser Pedro. 
Pedro: analista, baterista, 27 anos. 
O procurador do MP não é Mateus (ver informação 1). Também não é 
Pedro (que é analista) nem Paulo (que é técnico). Logo, o procurador só 
pode ser Marcos. 
Marcos é o procurador. 
Para Mateus só sobrou o cargo de auditor. 
Mateus é o auditor. 
Mateus não tem 30 anos (ver informação 1). Mateus não tem 27 anos 
(pois Pedro é que tem essa idade). E Mateus não tem 25 anos (pois Paulo 
tem essa idade – ver informação 3). Logo, Mateus só pode ter 38 anos. 
Mateus: auditor, 38 anos, guitarrista 
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Paulo não é flautista (ver informação 4). Também não é guitarrista nem 
baterista (instrumentos de Mateus e Pedro). Portanto, Paulo só ser 
baixista. 
Paulo: técnico, 25 anos, baixista 
Para Marcos só sobra a flauta e a idade de 30 anos. 
Marcos: procurador, flauta, 30 anos. 
Pronto, fizemos todas as associações. Nem precisou de tabela, pois eram 
poucas informações para se analisar. 
Ok, agora vamos julgar os itens. 
Primeiro item: correto. Realmente Mateus tem 38 anos. 
Segundo item: correto. Paulo é o baixista. 
Terceiro item: errado. Pedro tem 27 anos. 
Quarto item: errado. O auditor toca guitarra. 
Quinto item: errado. Mateus é auditor. 
Gabarito: Certo, Certo, Errado, Errado, Errado. 
EC 3. TRE MT 2009 [CESPE] 
Um eleitor, ao assistir à propaganda eleitoral na TV, anotou em um 
pedaço de papel os nomes, os números e os partidos de três candidatos a 
deputado federal que, em sua opinião, poderiam merecer o seu voto. Na 
pressa, não fez a anotação corretamente, de modo que, ao ler, não 
conseguia associar o nome, número e partido de cada um dos candidatos. 
O que ele conseguiu lembrar foi que os nomes eram José, Pedro e Maria; 
os partidos eram PXA, PXB e PXC; e os números terminavam em 01, 02 e 
03. Ele lembrava ainda que o candidato mais jovem era do sexo masculino 
e do PXA; o número do candidato do PXB terminava em 02; o número de 
Pedro, que era mais velho que Maria, terminava em 03. Com base nessas 
informações, assinale a opção correta. 
A Pedro é do PXC, Maria é do PXB e o número de José termina em 01. 
B Pedro é do PXA, Maria é do PXC e o número de José termina em 01. 
C Pedro é do PXC, Maria é do PXA e o número de José termina em 01. 
D Pedro é do PXA, Maria é do PXB e o número de José termina em 02. 
E Pedro é do PXA, Maria é do PXC e o número de José termina em 02. 
Resolução. 
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Nomes: Pedro, José, Maria. 
Partidos: PXA, PXB, PXC. 
Final dos números: 01, 02, 03. 
Informações: 
1 - o candidato mais jovem era do sexo masculino e do PXA; 
2 - o número do candidato do PXB terminava em 02; 
3 - o número de Pedro, que era mais velho que Maria, terminava em 03. 
Vamos tentar descobrir a ordem das idades. 
Iniciemos pelo mais jovem. 
Ele é do sexo masculino (ver informação 1). Além disso, não pode ser 
Pedro, pois Pedro, no mínimo, é mais velho que Maria (informação 3). 
Logo, o mais jovem só pode ser José. 
Logo, temos: 
Pedro > Maria > José. 
Com isso, podemos reescrever as informações: 
1 – José é do PXA; 
2 - o número do candidato do PXB terminava em 02; 
3 - o número de Pedro terminava em 03. 
O número do candidato do PXB termina com 02 (informação 2). 
Este candidato não pode ser José (que é do PXA). Também não pode ser 
Pedro (que termina com 03). Logo, só pode ser Maria. 
Maria: PXB, termina com 02. 
Pedro só pode ser do PXC (único partido que sobrou). 
Pedro: PXC, termina com 03 
Para José só sobrou o número 01. 
José: PXA, termina com 01. 
Gabarito: A 
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EC 4. TCE AC 2009 [CESPE] 
Em uma investigação, um detetive recolheu de uma lixeira alguns pedaços 
de papéis semidestruídos com o nome de três pessoas: Alex, Paulo e 
Sérgio. Ele conseguiu descobrir que um deles tem 60 anos de idade e é 
pai dos outros dois, cujas idades são: 36 e 28 anos. Descobriu, ainda, que 
Sérgio era advogado, Alex era mais velho que Paulo, com diferença de 
idade inferior a 30 anos, e descobriu também que o de 28 anos de idade 
era médico e o outro, professor. Com base nessas informações, assinale a 
opção correta. 
a) Alex tem 60 anos de idade, Paulo tem 36 anos deidade e Sérgio tem 
28 anos de idade. 
b) Alex tem 60 anos de idade, Paulo tem 28 anos de idade e Sérgio tem 
36 anos de idade. 
c) Alex não tem 28 anos de idade e Paulo não é médico. 
d) Alex tem 36 anos de idade e Paulo é médico. 
e) Alex não é médico, e Sérgio e Paulo são irmãos. 
Resolução: 
Informações do texto: 
Nomes: Paulo, Sérgio, Alex 
Idades: 36, 28, 60 
Profissões: advogado, médico, professor. 
Além disso, temos: 
1 – Sérgio é advogado 
2 – Alex é mais velho que Paulo, com diferença de idade inferior a 30. 
3 – O médico tem 28 anos 
Primeira solução: 
Da primeira informação, temos: 
Sérgio: advogado 
Da segunda informação, sabemos que a diferença de idade entre Alex e 
Paulo é menor que 30 anos. Logo, Sérgio não pode ter 36 anos. 
Professor, não entendi! Por que concluímos que Sérgio não tem 36 anos? 
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Caso Sérgio tivesse 36 anos, aí Alex teria 60 e Paulo teria 28 (pois Alex é 
mais velho que Paulo). Nesse caso, a diferença de idade entre ambos 
seria maior que 30 anos. 
Sérgio não tem 36 anos. 
Da terceira informação concluímos que Sérgio não tem 28 anos (pois 
Sérgio não é o médico). Logo, Sérgio só pode ter 60 anos. 
Sérgio: advogado, 60 anos 
Voltando na segunda informação, temos que Alex é mais velho que Paulo. 
Portanto, Alex tem 36 e Paulo tem 28. 
Sabendo que Paulo tem 28, ele só pode ser o médico (ver terceira 
informação). 
Paulo: médico, 28 anos 
Por fim, para Alex só sobra: 
Alex: professor, 36 anos 
Gabarito: D 
E, sempre lembrando, você sempre pode optar por fazer uma tabelinha. 
Vamos para uma segunda solução, agora usando a tabela. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo 
Sérgio 
Alex 
Vamos lendo informação por informação, e fazendo as marcações na 
tabela. 
Primeira informação: Sérgio é advogado. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo 
Sérgio V 
Alex 
Como cada homem tem uma profissão diferente, já sabemos que ninguém 
mais é advogado. Além disso, sabemos que Sérgio não é professor nem 
medico. 
 idade profissão 
 60 36 28 advogado professor médico
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
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anos anos anos 
Paulo F 
Sérgio V F F 
Alex F 
Vamos para a segunda informação: 
Alex é mais velho que Paulo, com diferença de idade inferior a 30. 
Disto, concluímos que: 
- Alex não tem 28 anos (pois ele é, no mínimo, mais velho que Paulo) 
- Paulo não tem 60 anos (pois ele é, no mínimo, mais novo que Alex). 
- Sérgio não tem 36 anos (pois, do contrário, a diferença de idade entre 
Paulo e Alex seria maior que 30 anos). 
Vamos marcar as células correspondentes: 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F 
Sérgio F V F F 
Alex F F 
Vamos para a terceira informação: 
O médico tem 28 anos. 
Desde que Sérgio não é médico, então ele não tem 28 anos. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F 
Sérgio F F V F F 
Alex F F 
Para Sérgio só sobra a idade de 60 anos. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F 
Sérgio V F F V F F 
Alex F F 
Como cada homem tem uma idade diferente, então ninguém mais tem 60 
anos. 
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 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F 
Sérgio V F F V F F 
Alex F F F 
Para Alex só sobra a idade de 36 anos. Podemos também colocar F nas as 
células que associam 36 anos a qualquer outro homem. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F F 
Sérgio V F F V F F 
Alex F V F F 
Para Paulo só sobra a idade de 28 anos. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F V F 
Sérgio V F F V F F 
Alex F V F F 
Da terceira informação, temos que o médico tem 28 anos. Logo, Paulo é o 
médico. Podemos assinalar com um V a casela que associa Paulo à 
profissão de médico. Podemos também assinalar F nas células que 
associam a profissão de médico a qualquer outro homem. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F V F V 
Sérgio V F F V F F 
Alex F V F F F 
Para Alex só sobra a profissão de professor. 
 idade profissão 
 60 
anos 
36 
anos 
28 
anos 
advogado professor médico
Paulo F F V F F V 
Sérgio V F F V F F 
Alex F V F F V F 
Pronto. Preenchemos todas as células, obtendo o mesmo resultado da 
primeira solução. 
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA 
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EC 5. TRT 9ª REGIÃO 2007 [CESPE] 
Em um tribunal, tramitam três diferentes processos, respectivamente, em 
nome de Clóvis, Sílvia e Laerte. Em dias distintos da semana, cada uma 
dessas pessoas procurou, no tribunal, informações acerca do andamento 
do processo que lhe diz respeito. Na tabela a seguir estão marcadas com 
V células cujas informações da linha e da coluna correspondentes e 
referentes a esses três processos sejam verdadeiras. Por exemplo, Sílvia 
foi procurar informação a respeito do processo de sua licença, e a 
informação sobre o processo de demissão foi solicitada na quinta-feira. 
Uma célula é marcada com F quando a informação da linha e da coluna 
correspondente é falsa, isto é, quando o fato correspondente não ocorreu. 
Observe que o processo em nome de Laerte não se refere a contratação e 
que Sílvia não procurou o tribunal na quarta-feira. 
Com base nessas instruções e nas células já preenchidas, é possível 
preencher logicamente toda a tabela. Após esse procedimento, julgue os 
itens a seguir. 
1 - O processo em nome de Laerte refere-se a demissão e ele foi ao 
tribunal na quinta-feira. 
2 - É verdadeira a proposição “Se Sílvia não tem processo de contratação, 
então o processo de licença foi procurado na quarta-feira”. 
Resolução. 
Da tabela, temos que, para Laerte, só sobrou o processo de demissão. 
Laerte: demissão. 
Da tabela, temos que Sílvia corresponde ao processo de licença. 
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
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Sílvia: licença. 
Para Clóvis só sobra o processo de contratação. 
Clóvis: contratação. 
Na quinta-feira foi solicitada informação sobre a demissão, que se refere a 
Laerte. 
Laerte: demissão, quinta feira. 
Sílvia não foi ao tribunal na quarta-feira. Também não foi na quinta-feira, 
(pois nesse dia, Laerte é que foi ao tribunal). Logo, para Sílvia só sobra a 
terça-feira. 
Sílvia: licença, terça-feira. 
Para Clóvis só sobra a quarta-feira. 
Clóvis: contratação, quarta-feira. 
Com isso, podemos julgar os itens. 
Primeiro item - O processo em nome de Laerte refere-se a demissão e ele 
foi ao tribunal na quinta-feira. 
O item está certo. 
Segundo item - É verdadeira a proposição “Se Sílvia não tem processo de 
contratação, então o processo de licença foi procurado na quarta-feira”. 
Temos um condicional. 
O antecedente afirma que Sílvia não tem processo de contratação. Isto 
está correto, pois o processo de Sílvia é de licença. 
O consequente afirma que o processo de licença foi procurado na quarta, 
o que estáerrado (por ele foi procurado na terça). 
Antecedente verdadeiro e consequente falso – este é o único caso em que 
o condicional é falso. 
Item errado. 
Gabarito: certo, errado 
EC 6. TRT 21ª REGIÃO 2010 [CESPE] 
Uma empresa incentiva o viver saudável de seus funcionários. Para isso, 
dispensa mais cedo, duas vezes por semana, aqueles envolvidos em 
alguma prática esportiva. Aproveitando a oportunidade, Ana, Bia, Clara e 
Diana decidiram se associar a uma academia de ginástica, sendo que 
RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS 
PROFESSOR: VÍTOR MENEZE SANTANA 
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escolheram atividades diferentes, quais sejam, musculação, ioga, natação 
e ginástica aeróbica. O intuito é manter a forma e, se possível, perder 
peso. No momento, o peso de cada funcionária assume um dos seguintes 
valores: 50 kg, 54 kg, 56 kg ou 60 kg. O que também se sabe é que: 
(a) Ana não faz musculação e não pesa 54 kg. 
(b) Bia faz ioga e não tem 50 kg. 
(c) A jovem que faz musculação pesa 56 kg e não é a Clara. 
(d) A jovem com 54 kg faz natação. 
Com base nessas informações, é correto afirmar que 
1 Diana faz musculação. 
2 Bia é mais pesada que Clara. 
3 o peso de Ana é 56 kg. 
Resolução. 
Primeiro montamos uma tabela abrangendo todas as possibilidades de 
associação. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana 
Bia 
Clara 
Diana 
Da primeira informação, temos que Ana não faz musculação e não pesa 
54kg: 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F 
Bia 
Clara 
Diana 
Da segunda informação, temos que Bia faz ioga e não tem 50 kg. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F 
Bia V F F 
Clara 
Diana 
Como cada mulher faz uma atividade diferente, podemos preencher com F 
as células que associam ioga a qualquer outra mulher diferente de Bia. 
Analogamente, podemos preencher com F as células que associam Bia a 
outros esportes, pois cada mulher pratica uma única atividade. 
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 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F F 
Bia F V F F F F 
Clara F 
Diana F 
Da terceira informação temos que Clara não tem 56 kg e Clara não faz 
musculação. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F F 
Bia F V F F F F 
Clara F F F 
Diana F 
Observando a coluna da musculação, concluímos que ela só pode ser 
associada a Diana. 
Logo, Diana faz musculação e, ainda de acordo com a terceira informação, 
concluímos que ela tem 56 kg. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F F 
Bia F V F F F F 
Clara F F F 
Diana V F V 
Podemos marcar com F as células que associam Diana a outros esportes. 
Podemos também marcar com um F as células que associam o peso de 56 
kg a outra mulher, bem como as que associam Diana a outro peso: 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F F F 
Bia F V F F F F F 
Clara F F F 
Diana V F F F F F V F 
Observando a coluna de 54 kg, vemos que este peso só pode ser 
associado a Clara. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F F F 
Bia F V F F F F F 
Clara F F F V F F 
Diana V F F F F F V F 
Observando a coluna do peso de 50 kg, vemos que ele só pode ser 
associado a Ana. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F V F F F 
Bia F V F F F F F 
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Clara F F F V F F 
Diana V F F F F F V F 
O peso de 60 kg só pode ser associado a Bia. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F V F F F 
Bia F V F F F F F V 
Clara F F F V F F 
Diana V F F F F F V F 
Da última informação, temos que a jovem que faz natação tem 54 kg. 
Sabemos que Clara tem 54 kg. Portanto, Clara faz natação. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F F V F F F 
Bia F V F F F F F V 
Clara F F V F F V F F 
Diana V F F F F F V F 
Por exclusão, Ana faz ginástica. 
 Musculação Ioga Natação Ginástica 50kg 54kg 56kg 60kg
Ana F F F V V F F F 
Bia F V F F F F F V 
Clara F F V F F V F F 
Diana V F F F F F V F 
Agora podemos julgar os itens. 
Primeiro item: Diana faz musculação. 
De acordo com a tabela acima, o item está certo. 
Segundo item: Bia é mais pesada que Clara. 
Bia tem 60 kg, portanto é mais pesada que todas as demais. Item certo. 
Terceiro item: o peso de Ana é 56 kg. 
O peso de Ana é 50 kg. Item errado. 
Gabarito: certo, certo, errado 
EC 7. BB 2009 [CESPE] 
Uma empresa bancária selecionou dois de seus instrutores para o 
treinamento de três estagiários durante três dias. Em cada dia apenas um 
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instrutor participou do treinamento de dois estagiários e cada estagiário 
foi treinado em dois dias. As escalas nos três dias foram: 1.o dia: Ana, 
Carlos, Helena; 2.º dia: Helena, Lúcia, Márcio; 3.º dia: Ana, Carlos, Lúcia. 
Considerando que um dos instrutores era mulher, julgue os itens que se 
seguem. 
1. Os dois instrutores eram mulheres. 
2. Carlos era estagiário. 
3. Um estagiário era Lúcia ou Márcio. 
Resolução. 
Algumas pessoas são estagiárias, outras são instrutoras. Temos que 
descobrir quem é quem. 
Este exercício é ligeiramente diferente dos anteriores. Antes, tínhamos, 
por exemplo, que identificar quem ocupa qual cargo público, sendo que 
pessoas diferentes ocupam cargos diferentes. 
Ou ainda: tínhamos que saber qual servidora pública tomou cada atitude 
(e cada atitude foi tomada por uma única servidora). 
Em resumo: cada informação se referia a uma única pessoa. Tínhamos um 
único argentino. Ou um único engenheiro. Ou uma única servidora com a 
atitude A1. Ou um único filme que ganhou o prêmio de melhor diretor. 
Agora muda. A característica de ser instrutor não pertence a uma única 
pessoa. Há dois instrutores. 
De igual modo, não há um único estagiário; há três. 
Vamos fazer uma tabelinha listando as pessoas que participaram em cada 
dia: 
1º dia 2º dia 3º dia
Ana Helena Ana 
Carlos Lúcia Carlos
Helena Márcio Lúcia 
Sabemos que, em cada dia, há dois estagiários e um instrutor. Isso é 
muito importante. 
Primeira solução. 
Vamos focar em Ana e Carlos. Eles estão juntos no primeiro e no terceiro 
dias. 
1º dia 2º dia 3º dia
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Ana Helena Ana 
Carlos Lúcia Carlos
Helena Márcio Lúcia 
Assim, as equipes do primeiro e do terceiro dias são quase iguais. A única 
coisa que muda é a troca de Helena por Lúcia. 
Muito bem. Não sabemos se Carlos é instrutor ou estagiário. Não sabemos 
se Ana é instrutora ou estagiária. 
Mesmo sem saber disso, podemos concluir uma coisa. 
Como a única troca foi de Helena por Lúcia, necessariamente elas devem 
ser do mesmo tipo. Podem ser ambas instrutoras. Ou então são ambas 
estagiárias. Isso porque uma deu lugar à outra, sem que o número de 
estagiários e instrutores se alterasse. 
Helena e Lúcia são do mesmo tipo. 
Observe agora que Helena e Lúcia aparecem juntas no segundo dia. 
Ora, disto temos que ambas são estagiárias, pois não podemos ter dois 
instrutores no mesmo dia. Consequentemente, Márcio é instrutor. 
Helena e Lúcia são estagiárias; Márcio é instrutor. 
Quanto a Carlos e Ana, não temos como saber quem é estagiário e quem 
é instrutor.Mas agora vem outra informação dada pelo enunciado: pelo menos um 
dos instrutores é mulher. Logo, Ana é a segunda instrutora. 
Ana é instrutora. 
Agora podemos julgar os itens. 
O primeiro item afirma que os dois instrutores são mulheres. Isto é falso, 
pois um dos instrutores é Márcio. 
O segundo item afirma que Carlos é estagiário, o que está correto. 
O terceiro item afirma que Lúcia é estagiária ou Márcio é estagiário. 
 Realmente Lúcia é estagiária, e o item está correto. 
Gabarito: errado, certo, certo 
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Segunda solução. 
Podemos chutar alguma coisa. 
Exemplo: chutamos que Helena é instrutora. 
Daí, vemos se chegamos a alguma contradição, a algum absurdo. 
Muito bem, temos agora um ponto de partida, originado pelo nosso chute 
de que Helena é instrutora. 
1º dia 2º dia 3º dia
Ana Helena Ana 
Carlos Lúcia Carlos
Helena Márcio Lúcia 
Helena participa do primeiro dia. Como ela é instrutora, Ana e Carlos 
devem ser estagiários. Vamos anotar isso numa tabela: 
Helena instrutora 
(chute) 
Carlos estagiário 
Ana estagiária 
No segundo dia, Helena está novamente presente, como instrutora. Logo, 
Lúcia e Márcio são estagiários. 
Helena instrutora 
(chute) 
Carlos estagiário 
Ana estagiária 
Lúcia estagiária 
Márcio estagiário. 
No terceiro dia temos Ana, Carlos e Lúcia, todos estagiários, o que é um 
absurdo, pois, em todos os dias há exatamente 1 instrutor. 
Só chegamos a um absurdo porque nosso ponto de partida foi errado. 
Temos que alterar nosso chute. 
Novo chute: Lúcia é instrutora. 
Vamos fazer mais rápido agora. 
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Como Lúcia está presente no segundo e no terceiro dia, concluímos que 
todos os demais que participam desses dias são estagiários. Logo, temos 
que Ana, Carlos, Helena e Márcio são estagiários. 
Disto resulta que, no primeiro dia, só há estagiários, o que é absurdo. 
Só chegamos a um absurdo porque nosso chute foi errado. 
Novo chute: Ana é instrutora. 
1º dia 2º dia 3º dia
Ana Helena Ana 
Carlos Lúcia Carlos
Helena Márcio Lúcia 
Ana atua no primeiro dia como instrutora. Portanto, Carlos e Helena são 
estagiários. 
Ana atua no terceiro dia como instrutora. Logo, Caros e Lúcia são 
estagiários. 
No segundo dia, temos Lúcia e Helena, que são estagiárias. Logo, Márcio 
só pode ser instrutor. 
Agora não chegamos a qualquer absurdo. Conseguimos dois estagiários e 
um instrutor em cada dia. Além disso, um dos instrutores é uma mulher. 
Ou seja, concluímos que Ana e Márcio são instrutores. 
A desvantagem desta segunda resolução é a demora, pois necessitamos 
ficar testando hipóteses. Mas é mais sistemática, por criar um ponto de 
partida por meio do “chute” inicial. 
EC 8. DNOCS 2010 [FCC] 
Três Agentes Administrativos − Almir, Noronha e Creuza − trabalham no 
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas: um, no setor de 
atendimento ao público, outro no setor de compras e o terceiro no 
almoxarifado. Sabe-se que: 
− esses Agentes estão lotados no Ceará, em Pernambuco e na Bahia; 
− Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha no setor de compras; 
− Creuza trabalha no almoxarifado; 
− o Agente lotado no Ceará trabalha no setor de compras. 
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Com base nessas informações, é correto afirmar que o Agente lotado no 
Ceará e o Agente que trabalha no setor de atendimento ao público são, 
respectivamente, 
(A) Almir e Noronha. 
(B) Creuza e Noronha. 
(C) Noronha e Creuza. 
(D) Creuza e Almir. 
(E) Noronha e Almir. 
Resolução. 
Vamos fazer uma tabela contemplando todas as possibilidades de 
associação: 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir 
Noronha 
Creuza 
No início, a tabela está em branco. 
Agora iniciamos a leitura: 
− Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha no setor de compras; 
Agora marcamos com um F (de falso) as células que associam Almir ao 
estado da Bahia ou ao setor de compras. 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir F F 
Noronha 
Creuza 
Prosseguindo: 
− Creuza trabalha no almoxarifado; 
Marcamos com um V (de verdadeiro) a célula correspondente (em 
vermelho as novas marcações, em preto as antigas). 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir F F 
Noronha 
Creuza V 
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Podemos descartar as células que associam Creuza a qualquer outro 
setor. Além disso, podemos descartas as células que associam o setor de 
almoxarifado a qualquer outro funcinário. 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir F F F 
Noronha F 
Creuza F F V 
Para o setor de compras, a única opção de funcionário é Noronha. 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir F F F 
Noronha V F 
Creuza F F V 
Com isso, Almir só pode trabalhar no atendimento. 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir V F F F 
Noronha F V F 
Creuza F F V 
Continuando a leitura: 
− o Agente lotado no Ceará trabalha no setor de compras. 
Quem trabalha no setor de compras é Noronha. Logo, ele é lotado no 
Ceará. 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir V F F F F 
Noronha F V F V F F 
Creuza F F V F 
Para Almir só sobra Pernambuco. Consequentemente, Creuza só pode 
estar na Bahia. 
 Setor Estado 
 atendim. compras almox. CE PE BA 
Almir V F F F V F 
Noronha F V F V F F 
Creuza F F V F F V 
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Gabarito: E 
EC 9. TCE GO 2009 [FCC] 
Alceste, Carmo, Germano, Irineu e Mustafá, funcionários do Tribunal de 
Contas do Estado de Goiás, nasceram nas cidades de Anápolis, Catalão, 
Goiânia, Inhumas e Morrinhos. Certo dia, eles foram incumbidos da 
execução das seguintes tarefas: arquivar documentos, conferir 
documentos, guardar documentos, implementar um sistema de 
informação e manutenção de veículos. Considere como verdadeiras as 
seguintes afirmações: 
− a letra inicial do nome de cada um deles, bem como as letras iniciais da 
cidade onde nasceram e da primeira palavra que designa as suas 
respectivas tarefas são duas a duas distintas entre si; 
− o funcionário que deveria conferir documentos não nasceu em Goiânia; 
− Carmo não deveria guardar documentos e nem fazer a manutenção de 
veículos; também não nasceu em Goiânia e nem em Inhumas; 
− Irineu nasceu em Morrinhos, não deveria conferir documentos e 
tampouco deveria arquivá-los; 
− Alceste e Mustafá não nasceram em Catalão; 
– Mustafá não deveria conferir documentos e nem implementar um 
sistema de informação. 
Se todos cumpriram as tarefas que lhe foram designadas, então, com 
base nas informações dadas, é correto concluir que Carmo e Germano 
nasceram, respectivamente, em 
(A) Anápolis e Catalão. 
(B) Anápolis e Morrinhos. 
(C) Inhumas e Anápolis. 
(D) Morrinhos e Catalão. 
(E) Morrinhos e Inhumas. 
Resolução. 
Vamos montar uma tabela para representar todas as possibilidades. 
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 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis 
Catalão 
Goiânia 
Inhumas 
Morrinhos 
A
T
IVID
A
D
E
S
 
Arquivar 
Conferir 
Guardar 
Implementar 
Manutenção 
Informações: 
1 − a letra inicial do nome de cada um deles, bem como as letras iniciais 
da cidade onde nasceram e da primeira palavra que designa as suas 
respectivas tarefas são duas a duas distintas entre si; 
2 − o funcionário que deveria conferir documentos não nasceu em 
Goiânia; 
3 − Carmo não deveria guardar documentos e nem fazer a manutenção 
de veículos; também não nasceu em Goiânia e nem em Inhumas; 
4 − Irineu nasceu em Morrinhos, não deveria conferir documentos e 
tampouco deveria arquivá-los; 
5 − Alceste e Mustafá não nasceram em Catalão; 
6 – Mustafá não deveria conferir documentos e nem implementar um 
sistema de informação. 
De 1, temos: 
- a letra inicial do nome de cada um é diferente da inicial da cidade 
- a letra inicial do nome é diferente da inicial da atividade 
- a letra inicial da cidade é diferente da inicial da atividade (PULAR ESTA 
INFORMAÇÃO) 
Como nossa tabela não relaciona diretamente a atividade com a cidade, 
vamos pular a informação em verde acima. 
As outras duas informações, estas nós temos como analisar. Vamos 
descartar as células que associam uma pessoa à cidade de mesma inicial, 
ou à atividade de mesma inicial. 
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 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F 
Catalão F 
Goiânia F 
Inhumas F 
Morrinhos F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F 
Conferir F 
Guardar F 
Implementar F 
Manutenção F 
A informação 2, vamos também pular, pelo mesmo motivo acima 
indicado. 
Terceira informação: 
3 − Carmo não deveria guardar documentos e nem fazer a manutenção 
de veículos; também não nasceu em Goiânia e nem em Inhumas. 
Marcando as células correspondentes: 
 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F 
Catalão F 
Goiânia F F 
Inhumas F F 
Morrinhos F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F 
Conferir F 
Guardar F F 
Implementar F 
Manutenção F F 
4 − Irineu nasceu em Morrinhos, não deveria conferir documentos e 
tampouco deveria arquivá-los. 
Ficamos com: 
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 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F F 
Catalão F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F 
Conferir F F 
Guardar F F 
Implementar F 
Manutenção F F 
5 − Alceste e Mustafá não nasceram em Catalão; 
 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F F 
Catalão F F F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F 
Conferir F F 
Guardar F F 
Implementar F 
Manutenção F F 
A única opção de pessoa para a cidade de Catalão é Germano. 
 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F 
Conferir F F 
Guardar F F 
Implementar F 
Manutenção F F 
6 – Mustafá não deveria conferir documentos e nem implementar um 
sistema de informação. 
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 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F 
Conferir F F F 
Guardar F F 
Implementar F F 
Manutenção F F 
Carmo só pode ter nascido em Anápolis. 
 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F V F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F 
Conferir F F F 
Guardar F F 
Implementar F F 
Manutenção F F 
Carmo, que é de Anápolis, não pode arquivar documentos (para não 
termos duas iniciais iguais – ver informação em verde que nós pulamos). 
Concluímos que Carmo só pode implementar o sistema. 
 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F V F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F F 
Conferir F F F 
Guardar F F 
Implementar F V F F F 
Manutenção F F 
Germano, que é de Catalão, não pode conferir documentos (para não 
termos duas iniciais iguais). Pelo mesmo motivo, Irineu, que é de 
Morrinhos, não pode fazer manutenção. 
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 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F V F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F F 
Conferir F F F F 
Guardar F F 
Implementar F V F F F 
Manutenção F F F 
Irineu só pode guardar documentos. Para Mustafá só sobra arquivar 
documentos. 
 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F V F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F F F V 
Conferir F F F F 
Guardar F F F V F 
Implementar F V F F F 
Manutenção F F F 
Germano só pode cuidar da manutenção. Para Alceste só sobra conferir 
documentos. 
 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F V F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F 
Inhumas F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F F F V 
Conferir V F F F F 
Guardar F F F V F 
Implementar F V F F F 
Manutenção F F V F F 
Vamos conferir a informação 2, que tínhamos pulado. 
2 − o funcionário que deveria conferir documentos não nasceu em 
Goiânia; 
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 Alceste Carmo Germano Irineu Mustafá 
C
ID
A
D
E
S
 Anapolis F V F F F 
Catalão F F V F F 
Goiânia F F F F V 
Inhumas V F F F F 
Morrinhos F F F V F 
A
T
IV
ID
A
D
E
S
 
Arquivar F F F F V 
Conferir V F F F F 
Guardar F F F V F 
Implementar F V F F F 
Manutenção F F V F F 
Carmo nasceu em Anápolis e Germano nasceu em Catalão. 
Gabarito: A 
EC 10. TRT 9ª REGIÃO 2010 [FCC] 
Alaor, presidente de uma empresa, participou de uma reunião com outros 
três funcionários que ocupavam os seguintes cargos na empresa: vice-
presidente, analista financeiro e diretor executivo. Sabe-se que: Alaor 
sentou-se à esquerda de Carmela; Bonifácio sentou-se à direita do vice-
presidente; Dalton, que estava sentado em frente de Carmela, não era 
analista financeiro. Nessas condições, os cargos ocupados por Bonifácio, 
Carmela e Dalton são, respectivamente, 
(A) analista financeiro, diretor executivo e vice-presidente. 
(B) analista financeiro, vice-presidente e diretor executivo. 
(C) diretor executivo, analista financeiro e vice-presidente. 
(D) vice-presidente, diretor executivo e analista financeiro. 
(E) vice-presidente, analista financeiro e diretor executivo 
Resolução: 
Temos que associar cada pessoa ao lugar por ela ocupado na reunião, e 
ao seu cargo.Sempre que os problemas de associação de informações envolverem 
ocupação física de lugares em um dado espaço, é muito útil, em vez de 
usarmos as tabelas com que trabalhamos nos exercícios anteriores, fazer 
um diagrama que represente a situação. 
Na reunião são 4 participantes. Vamos então colocar uma mesa com 
espaço para quatro pessoas. 
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O círculo em preto representa a mesa. Os traços em vermelho ao seu 
redor indicam as cadeiras. Trata-se de uma “vista de cima” da mesa, 
certo? 
Vamos iniciar alocando o presidente Alaor em um lugar qualquer: 
Agora vamos iniciar a leitura do enunciado: 
1: cargos: diretor, vice-presidente, analista financeiro 
2: Alaor sentou-se à esquerda de Carmela 
3: Bonifácio sentou-se à direita do vice-presidente 
4: Dalton, que estava sentado em frente de Carmela, não era analista 
financeiro. 
A informação 2 fala de Alaor. É dito que Alaor sentou-se à esquerda de 
Carmela. Isto já nos permite alocar Carmela em uma das cadeiras, de 
modo que Alaor esteja à sua esquerda: 
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A informação 4 fala de Carmela. Temos que Dalton se sentou à sua frente. 
O lugar restante só pode ser ocupado por Bonifácio. 
Faltou olharmos a informação 3. Ela nos diz que Bonifácio está à direita do 
vice presidente. Da figura acima, temos que Bonifácio está à direita de 
Carmela. Portanto, Carmela é vice presidente. 
Carmela é vice presidente 
Da informação 4, temos que Dalton não é analista financeiro. Ele também 
não pode ser vice presidente, pois este cargo é de Carmela. Para Dalton 
só sobra o cargo de diretor. 
Dalton é diretor 
Para Bonifácio só sobra o cargo de analista financeiro. 
Bonifácio é analista financeiro. 
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A resposta seria a letra B, que coincide com o gabarito preliminar. 
Contudo, no gabarito definitivo, a questão foi anulada. Confesso que não 
sei o motivo. 
Gabarito: Anulado. 
EC 11. SEFAZ SP 2009 [FCC] 
Seis pessoas, entre elas Marcos, irão se sentar ao redor de uma mesa 
circular, nas posições indicadas pelas letras do esquema abaixo. Nesse 
esquema, dizemos que a posição A está à frente da posição D, a posição B 
está entre as posições A e C e a posição E está à esquerda da posição F. 
Sabe-se que: 
− Pedro não se sentará à frente de Bruno. 
− Bruno ficará à esquerda de André e à direita de Sérgio. 
− Luís irá se sentar à frente de Sérgio. 
Nessas condições, é correto afirmar que 
(A) Pedro ficará sentado à esquerda de Luís. 
(B) Luís se sentará entre André e Marcos. 
(C) Bruno ficará à frente de Luís. 
(D) Pedro estará sentado à frente de Marcos. 
(E) Marcos se sentará entre Pedro e Sérgio 
Resolução: 
Exercício muito semelhante ao anterior. Vamos alocar uma pessoa em um 
lugar qualquer, para que tenhamos uma referência. 
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Por exemplo: vamos colocar Bruno na posição A. 
A segunda informação nos diz que Bruno está à esquerda de André e à 
direita de Sérgio. 
A terceira informação indica que Luís se senta à frente de Sérgio. 
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A primeira informação indica que Pedro não se senta à frente de Bruno. 
Logo, Pedro não se senta em D. Para Pedro só sobra a posição E. 
Consequentemente, Marcos se senta em D. 
Gabarito: B 
EC 12. TRT 24ª REGIÃO 2011 [FCC] 
Amália, Berenice, Carmela, Doroti e Paulete vivem nas cidades de 
Amambaí, Bonito, Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, onde exercem 
as profissões de advogada, bailarina, cabeleireira, dentista e professora. 
Considere como verdadeiras as seguintes afirmações: 
− a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas 
respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre 
si; 
− a bailarina não vive em Campo Grande; 
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− Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em 
Campo Grande e nem em Dourados; 
− Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada; 
− Amália e Paulete não vivem em Bonito; 
− Paulete não é bailarina e nem dentista. 
Com base nas informações dadas, é correto concluir que Carmela 
(A) vive em Bonito. 
(B) é advogada. 
(C) vive em Dourados. 
(D) é bailarina. 
(E) vive em Ponta Porã. 
Resolução: 
Primeiro montamos nossa tabela: 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália 
Bere 
Carmela 
Doroti 
Paulete 
Agora iniciamos a leitura do enunciado. 
− a letra inicial do nome de cada uma delas, bem como as iniciais de suas 
respectivas profissão e cidade onde vivem, são duas a duas distintas entre 
si; 
Isso já nos permite descartar algumas células: 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F 
Bere F F 
Carmela F F 
Doroti F F 
Paulete F F 
Próxima frase: 
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− a bailarina não vive em Campo Grande; 
Como não sabemos quem é bailarina, vamos pular esta frase. 
Próxima: 
− Berenice não é cabeleireira e nem professora; também não vive em 
Campo Grande e nem em Dourados; 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F 
Bere F F F F F F 
Carmela F F 
Doroti F F 
Paulete F F 
Em seguida temos: 
− Doroti vive em Ponta Porã, não é bailarina e tampouco advogada; 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F 
Bere F F F F F F 
Carmela F F 
Doroti F V F F F 
Paulete F F 
Como Doroti mora em Ponta Porã, e cada mulher mora em uma cidade 
diferente, concluímos que mais ninguém mora em Ponta Porã. Concluímos 
também que Doroti não mora em qualquer outra cidade. 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F 
Bere F F F F F F F 
Carmela F F F 
Doroti F F F F V F F F 
Paulete F F 
Para Berenice só sobrou Amambaí: 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F 
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Bere V F F F F F F F 
Carmela F F F F 
Doroti F F F F V F F F 
Paulete F F F 
Em seguida temos: 
− Amália e Paulete não vivem em Bonito; 
− Paulete não é bailarina e nem dentista. 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F F 
Bere V F F F F F F F 
Carmela F F F F 
Doroti F F F F V F F F 
Paulete F F F F F F 
A cidade de Bonito só pode ser associada a Carmela. 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F F 
Bere V F F F F F F F 
Carmela F V F F F F 
Doroti FF F F V F F F 
Paulete F F F F F F 
Neste momento, já podemos parar de resolver a questão. Já sabemos que 
Carmela vive em Bonito, o que nos permite marcar alternativa A. 
Gabarito: A 
De todo modo, para treinarmos, vamos continuar preenchendo a tabela. 
Como Berenice é de Amambaí, ela não pode ser advogada (pois sua 
cidade não tem mesma inicial de sua profissão). 
Pelo mesmo raciocínio, Carmela não pode ser bailarina. 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F F 
Bere V F F F F F F F F 
Carmela F V F F F F F 
Doroti F F F F V F F F 
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Paulete F F F F F F 
Berenice só pode ser dentista. A bailarina só pode ser Amália. 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F F V F F F 
Bere V F F F F F F F V F 
Carmela F V F F F F F F 
Doroti F F F F V F F F 
Paulete F F F F F F 
Agora que já sabemos quem é a bailarina, podemos voltar na frase que 
tínhamos pulado: 
− a bailarina não vive em Campo Grande; 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F F F V F F F 
Bere V F F F F F F F V F 
Carmela F V F F F F F F 
Doroti F F F F V F F F 
Paulete F F F F F F 
Amália só pode morar em Dourados. 
A cidade de Campo Grande só pode ser associada a Paulete. Desta forma, 
Paulete não é cabeleireira (para que sua profissão não tenha mesma 
inicial de sua cidade). 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F V F F V F F F 
Bere V F F F F F F F V F 
Carmela F V F F F F F F 
Doroti F F F F V F F F 
Paulete F F V F F F F F F 
Paulete só pode ser advogada. 
A cabeleireira só pode ser Doroti. 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F V F F V F F F 
Bere V F F F F F F F V F 
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Carmela F V F F F F F F F 
Doroti F F F F V F F V F F 
Paulete F F V F F V F F F F 
Finalmente, Carmela é professora. 
 Amambaí Bonito C. 
Grande
Dourados P. 
Porã
adv bailarina cabel. dentista prof.
Amália F F F V F F V F F F 
Bere V F F F F F F F V F 
Carmela F V F F F F F F F V 
Doroti F F F F V F F V F F 
Paulete F F V F F V F F F F 
EC 13. TRT 12ª REGIÃO 2010 [FCC] 
Em um dado momento, apenas cinco pessoas − Alceste, Benjamim, 
Casimiro, Dora e Elza − se encontram em uma fila formada no balcão de 
atendimento ao público de uma Unidade do Tribunal Regional do Trabalho. 
Sabe-se que: 
− Alceste ocupa o primeiro lugar na fila; 
− Casimiro está na posição intermediária entre Alceste e Benjamim; 
− Dora encontra-se à frente de Benjamim, enquanto que Elza está 
imediatamente atrás de Casimiro. 
Nessas condições, é correto afirmar que, nesse momento, 
(A) Casimiro ocupa o segundo lugar na fila. 
(B) Dora é a segunda pessoa na fila. 
(C) Dora ocupa o penúltimo lugar na fila. 
(D) Elza se encontra no segundo lugar da fila. 
(E) Elza está na posição intermediária da fila. 
Resolução: 
Agora temos que associar cada pessoa (A, B, C, D, E) a uma posição na 
fila (1, 2, 3, 4, 5). 
Como são poucas informações, nem precisamos de tabela. 
Sabemos que Alceste ocupa o primeiro lugar. 
Vamos agora ver quantas pessoas estão entre Alceste e Benjamin. 
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Casimiro está entre ambos (pois ocupa uma posição intermediária entre 
Alceste e Benjamin). 
Dora também está entre ambos (pois está à frente de Benjamin). 
Elza também está entre ambos (pois está logo atrás de Casemiro, que por 
sua vez está entre Alceste e Benjamin). 
Ou seja, todas as demais pessoas (C, D, E) estão entre A e B. Logo, 
Benjamin só pode ser o último da fila. 
1º: Alceste 
5º: Benjamin 
Casimiro está na posição intermediária entre A e B. Logo, Casimiro é o 
terceiro. 
1º: Alceste 
3º: Casimiro 
5º: Benjamin 
Elza está imediatamente atrás de Casimiro. 
1º: Alceste 
3º: Casimiro 
4ª: Elza 
5º: Benjamin 
Por exclusão, Dora é a segunda. 
1º: Alceste 
2ª: Dora 
3º: Casimiro 
4ª: Elza 
5º: Benjamin 
Gabarito: B 
EC 14. TRF 1ª REGIÃO 2011 [FCC] 
Em 2010, três Técnicos Judiciários, Alfredo, Benício e Carlos, viajaram em 
suas férias, cada um para um local diferente. Sabe-se que: 
− seus destinos foram: uma praia, uma região montanhosa e uma cidade 
do interior do Estado; 
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− as acomodações por ele utilizadas foram: uma pousada, um pequeno 
hotel e uma casa alugada; 
− o técnico que foi à praia alojou-se em uma pousada; 
− Carlos foi a uma cidade do interior; 
− Alfredo não foi à praia; 
− quem hospedou-se em um hotel não foi Carlos. 
Nessas condições, é verdade que 
(A) Alfredo alugou uma casa. 
(B) Benício foi às montanhas. 
(C) Carlos hospedou-se em uma pousada. 
(D) aquele que foi à cidade hospedou-se em uma pousada. 
(E) aquele que foi às montanhas hospedou-se em um hotel. 
Resolução: 
 pousada hotel casa praia montanha interior 
Alfredo 
Benicio 
Carlos 
Carlos foi para uma cidade do interior e Alfredo não foi à praia: 
 pousada hotel casa praia montanha interior 
Alfredo F F 
Benicio F 
Carlos F F V 
Alfredo só pode ter ido à montanha. 
Por exclusão, Benício foi à praia. 
 pousada hotel casa praia montanha interior 
Alfredo F V F 
Benicio V F F 
Carlos F F V 
O técnico que foi à praia (Benício) alojou-se em uma pousada. 
 pousada hotel casa praia montanha interior 
Alfredo F F V F 
Benicio V F F V F F 
Carlos F F F V 
Quem hospedou-se em um hotel não foi Carlos. 
 pousada hotel casa praia montanha interior 
Alfredo F F V F 
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Benicio V F F V F F 
Carlos F F F F V 
Carlos só pode ter se hospedado na casa. E para Alfredo sobra o hotel. 
 pousada hotel casa praia montanha interior 
Alfredo F V F F V F 
Benicio V F F V F F 
Carlos F F V F F V 
Vamos checar as alternativas: 
(A) Alfredo alugou uma casa – errado, ele ficou em hotel. 
(B) Benício foi às montanhas – errado, ele foi para a praia. 
(C) Carlos hospedou-se em uma pousada – errado, ele ficou em uma 
casa. 
(D) aquele que foi à cidade hospedou-se em uma pousada – errado, quem 
foi à cidade (Carlos) ficou em uma casa. 
(E) aquele que foi às montanhas hospedou-se em um hotel. – correto. 
Gabarito: E 
II. VERDADE E MENTIRA 
EC 15. TCE AC 2009 [CESPE] 
Leonardo, Caio e Márcio são considerados suspeitos de praticar um crime. 
Ao serem interrogados por um delegado, Márcio disse que era inocente e 
que Leonardo e Caio não falavam a verdade. Leonardo disse que Caio não 
falava a verdade, e Caio disse que Márcio não falava a verdade. A partir 
das informações dessa situação hipotética, é correto afirmar que 
a) os três rapazes mentem. 
b) dois rapazes falam a verdade. 
c) nenhuma afirmação feita por Márcio é verdadeira. 
d) Márcio mente, e Caio fala a verdade. 
e) Márcio é inocente e fala a verdade. 
Resolução. 
Esse tipo de problema é comumente cobrado junto com proposições. Há 
um conjunto de pessoas que podem mentir ou dizer a verdade. 
Os alunos costumam ter uma certadificuldade nesse tipo de questão 
porque, em geral, não há um único método de resolução. Geralmente é 
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necessário um certo “jogo de cintura” para achar a resposta. Algumas 
dicas úteis são: 
· Procurar por perguntas chave: são perguntas cujas respostas são 
facilmente identificáveis, o que, geralmente, permite tirar conclusões 
imediatas. Perguntas típicas: “Você está mentindo?” / “Você está dizendo 
a verdade?” – esse tipo de questão é muito cobrado pela ESAF; 
· identificar grupos de informações que são, necessariamente, de 
mesma natureza (ou são ambas falsas ou ambas verdadeiras); identificar 
grupos de informações que são, necessariamente, de natureza contrária 
(uma é falsa e a outra é verdadeira); é outro tipo de questão cobrado pela 
ESAF; 
· dar um “chute” inicial e verificar se isso acarreta em alguma 
contradição. 
O CESPE e a FCC não cobram muitas questões desse tipo. E, nas poucas 
questões que encontramos, a técnica do “chute inicial” é mais que 
suficiente. Portanto, vamos nos deter a ela. 
Nessa questão, vamos então dar nosso “chute” inicial. Nós lançamos uma 
hipótese, que nos dará um ponto de partida. 
Se esta hipótese resultar em uma contradição, é porque nosso “chute” foi 
errado e precisa ser alterado. Do contrário, se o “chute” não resultar em 
uma contradição, é porque ele foi correto e corresponde à resposta 
procurada. 
Aqui, estou usando a palavra contradição com a ideia de contradizer o que 
foi posto antes, de contrariar, de estar em desacordo. Não tem o mesmo 
significado que estudamos antes, quando vimos que contradição é uma 
proposição composta cuja tabela verdade só tem valor lógico F. 
As declarações dos três homens são: 
Márcio: eu sou inocente; Leonardo não fala a verdade; Caio não fala a 
verdade. 
Leonardo: Caio não fala a verdade. 
Caio: Márcio não fala a verdade. 
Agora vamos ao nosso “chute”. Vamos lançar uma hipótese qualquer, que 
nos dê um ponto de partida. 
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Chute inicial: Márcio fala a verdade. 
Pronto. Agora temos algo em que nos basear. 
Vamos criar uma lista com todas as conclusões a que formos chegando. 
 Conclusões 
1 Márcio fala a verdade 
Na verdade, essa não é realmente uma conclusão. É só um chute, uma 
hipótese. 
Partindo desse nosso chute, e analisando a declaração de Márcio, 
podemos concluir que: 
· Leonardo mente 
· Caio mente 
 Conclusões 
1 Márcio fala a verdade 
2 Leonardo mente 
3 Caio mente 
Agora vamos analisar a declaração de Leonardo. 
Leonardo: Caio não fala a verdade. 
Como Leonardo mente (ver segunda conclusão), então a sua declaração é 
falsa. Logo, Caio fala a verdade. 
 Conclusões 
1 Márcio fala a verdade 
2 Leonardo mente 
3 Caio mente 
4 Caio fala a verdade 
E chegamos a uma contradição. As conclusões 3 e 4 são contraditórias. 
Isso só ocorreu porque nosso chute inicial foi errado. Ele deve ser 
alterado. 
Alterando nossa hipótese inicial, concluímos que, na verdade, Mário 
mente. Temos que recomeçar a análise novamente, desde o início. 
 Conclusões 
1 Márcio mente 
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Analisando a frase de Caio, concluímos que ele fala a verdade ao afirmar 
que Márcio mente. 
 Conclusões 
1 Márcio mente 
2 Caio fala a verdade 
Vamos analisar a frase de Leonardo. Ele afirma que Caio mente, o que 
não é correto. Logo, Leonardo mente. 
 Conclusões 
1 Márcio mente 
2 Caio fala a verdade 
3 Leonardo mente 
Falta analisar a frase de Márcio. Ele afirma, entre outras coisas, que Caio 
mente, o que não é correto. Logo, Márcio mente, o que está de acordo 
com nossa primeira conclusão. Não chegamos a uma contradição. Essa é 
a resposta correta: apenas Caio fala a verdade. 
E agora um detalhe importante: sabemos que Márcio mente porque pelo 
menos uma de suas informações é falsa. É como se ele tivesse nos 
informado uma proposição com o conectivo “e”. Se pelo menos uma das 
parcelas for falsa, a frase inteira é falsa. 
As três informações que ele dá são: 
· Mário é inocente – não sabemos se a informação é correta. 
· Leonardo mente – esta informação é correta 
· Caio mente – esta informação é errada 
Sabemos que a última informação é falsa, o que faz com que Márcio seja 
mentiroso. As demais informações até podem ser verdadeiras (e a 
segunda, de fato, é). 
Gabarito: D 
EC 16. Polícia Federal 2009 [CESPE] 
Considere que um delegado, quando foi interrogar Carlos e José, já sabia 
que, na quadrilha à qual estes pertenciam, os comparsas ou falavam 
sempre a verdade ou sempre mentiam. Considere, ainda, que, no 
interrogatório, Carlos disse: José só fala a verdade, e José disse: Carlos e 
eu somos de tipos opostos. Nesse caso, com base nessas declarações e na 
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regra da contradição, seria correto o delegado concluir que Carlos e José 
mentiram. 
Resolução. 
Novamente, vamos adotar a tática do “chute inicial”. Vamos chutar que 
Carlos diz a verdade. 
Chute inicial: Carlos diz a verdade. 
 Conclusões 
1 Carlos fala a verdade 
Na verdade, isso não é bem uma conclusão, é só um chute. 
Partindo disso, analisando a frase de Carlos, podemos concluir que José 
também diz a verdade. 
 Conclusões 
1 Carlos fala a verdade 
2 José fala a verdade. 
Agora analisamos a frase de José. 
José afirma que os dois têm naturezas opostas. Mas isso é mentira, 
conforme nossas conclusões acima. Logo, José está mentindo. 
 Conclusões 
1 Carlos fala a verdade 
2 José fala a verdade. 
3 José mente 
Observem que as conclusões 2 e 3 são contraditórias. Isso só aconteceu 
porque nosso chute inicial foi errado. 
Vamos mudar nosso chute. Vamos considerar que Carlos mente. 
 Conclusões 
1 Carlos mente 
Analisando a frase de Carlos, concluímos que José também é mentiroso. 
 Conclusões 
1 Carlos mente 
2 José mente 
Agora vamos analisar a frase de José. Ele afirma que os dois são de tipos 
opostos, o que é mentira, conforme nosso quadro acima. Concluímos que 
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José está mentindo, o que também está de acordo com nosso quadro 
acima. Não chegamos a nenhuma contradição. Esta é a resposta correta: 
os dois mentem. 
Gabarito: certo. 
EC 17. STJ 2008 [CESPE] 
Julgue o item abaixo. 
1. Considere que João e Pedro morem em uma cidade onde cada um dos 
moradores ou sempre fala a verdade ou sempre mente e João tenha feito 
a seguinte afirmação a respeito dos dois: “Pelo menos um de nós dois é 
mentiroso”. Nesse caso, a proposição “João e Pedro são mentirosos” é V. 
Resolução. 
O João afirma: 
“Pelo menos um de nós dois é mentiroso”. 
Vamos supor que João é mentiroso. 
 Conclusões 
1 João é mentiroso 
João afirma que pelo menos um dos dois é mentiroso. Pode ser só João. 
Pode ser só Pedro. Ou então, João e Pedro podem ser mentirosos. 
Mas, pelo nosso quadro acima, João está mentindo. 
Se ele está mentindo, o correto é justamente o contrário do que ele disse. 
Concluímos que nem Pedro nem João são mentirosos. 
 Conclusões 
1 João é mentiroso 
2 Pedro diz a verdade 
3 João diz a verdade 
Observe que chegamos a uma contradição. As conclusões 1 e 3 são 
contraditórias. Isto só ocorreu porque nossa hipótese inicial está errada. 
Temos que alterá-la. 
Portanto,só podemos concluir que João diz a verdade. 
 Conclusões 
1 João é verdadeiro 
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Como João é verdadeiro, sua frase está correta. Logo, é verdade que pelo 
menos um dos dois é mentiroso. 
Entre estes dois, já sabemos que João não é mentiroso. 
Concluímos que o mentiroso só pode ser Pedro. 
 Conclusões 
1 João é verdadeiro 
2 Pedro é mentiroso 
Agora não chegamos a qualquer contradição. 
Esta é a resposta correta. 
Agora podemos analisar o item. 
A proposição “João e Pedro são mentirosos” é falsa. 
Gabarito: errado. 
III. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO 
1. Introdução 
Sejam p1, p2, ..., pn proposições, que podem ser simples ou compostas. 
Essas proposições são chamadas de premissas. Seja q uma proposição 
final, chamada de conclusão. 
Um argumento é uma afirmação de que uma dada sequência de 
premissas tem como consequência lógica uma conclusão. 
Exemplo: 
Primeira premissa: Quem ganha na loteria fica rico. 
Segunda premissa: Daniel Dantas é rico 
Conclusão: Daniel Dantas ganhou na loteria. 
Acima, temos duas premissas. Estamos dizendo que essas duas premissas 
acarretam na nossa conclusão. Por isso, o que temos acima é um 
argumento. 
Os argumentos podem conter proposições que apresentem quantificadores 
(todo, algum, nenhum etc). É exatamente o caso do argumento acima 
(em que ficou implícito que todos aqueles que ganham na loteria ficam 
ricos). Geralmente, quando temos quantificadores, as tabelas-verdade se 
mostram insuficientes para análise do argumento. Nesse ponto será muito 
útil aprendermos os chamados diagramas lógicos. 
Quando os argumentos não envolverem os tais quantificadores, aí a 
análise do argumento é feita por meio das tabelas-verdades. 
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Um argumento pode ser classificado em válido e inválido. Por sinal, o 
argumento dado acima é inválido. 
Para fazer a análise do argumento, nós consideramos que todas as 
premissas sejam verdadeiras. Sempre! Não interessa qual seja a 
premissa! 
A tarefa de avaliar se uma premissa é realmente verdadeira é das outras 
ciências (física, química, biologia etc). Na lógica, só estamos interessados 
na forma do argumento. O que nós analisaremos é se o argumento está 
bem construído, bem formulado, isto é, se as premissas, de fato, 
suportam a conclusão. 
Assim, partimos do pressuposto de que as premissas são verdadeiras. Se, 
considerando as premissas verdadeiras, a conclusão necessariamente 
também for verdadeira, então o argumento é válido. Caso contrário, se 
existir um caso em que todas as premissas são verdadeiras e a conclusão 
for falsa, então o argumento é inválido. 
Por fim, se não for possível que todas as premissas sejam 
simultaneamente verdadeiras, então o argumento é inconsistente. Um 
argumento inconsistente é, também, válido. Como no argumento 
inconsistente não existe linha da tabela-verdade em que as premissas são 
verdadeiras e a conclusão é falsa, então ele é considerado válido. 
Inicialmente, o importante é que vocês entendam como analisar a 
validade de um argumento por meio da tabela-verdade. O método da 
tabela-verdade é o método mais importante de análise de argumentos. Ao 
mesmo tempo, é o método que deve ser evitado, por ser o mais 
demorado! 
Pergunta: Professor, se devo evitar usar tabela-verdade, para que é que 
vamos estudar tal método? 
O detalhe é que entender bem o método da tabela-verdade facilita muito 
o aprendizado dos outros métodos, que veremos posteriormente. 
2. Análise de argumentos por meio da tabela verdade 
EP 1 Considere o seguinte argumento: 
Primeira premissa: Se chover, o rio enche. 
Segunda premissa: Chove. 
Conclusão: O rio enche. 
Classifique o argumento em válido ou inválido. 
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Resolução: 
Aqui não nos interessa saber se as premissas são de fato verdadeiras. 
Pouco importa se, de fato, está chovendo. Pouco importa se, realmente, 
quando chove, o rio enche. Vamos sempre partir do pressuposto de que 
as premissas são verdadeiras. Dado que elas são verdadeiras, temos que 
analisar se a conclusão também é. 
Vamos dar nomes às proposições: 
c: Chove. 
r: O rio enche. 
O argumento pode ser expresso assim: 
rc → 
c 
r 
Utilizamos um traço horizontal para separar as premissas da conclusão. 
Outra forma de representar o mesmo argumento seria assim: 
rc → , c |---- r 
O símbolo “|----” também é usado para separar as premissas da conclusão. 
Para analisar a validade do argumento, vamos construir a tabela-verdade. 
c r rc →
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
Vamos identificar as premissas e a conclusão. 
premissa conclusão premissa
C r rc →
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
Agora, vamos analisar apenas as linhas em que as premissas são 
verdadeiras (pois, para gente, as premissas sempre são tomadas como 
verdadeiras). 
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premissa conclusão premissa
C r rc →
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
A linha destacada em vermelho é a única em que todas as premissas são 
verdadeiras. Nessa linha, a conclusão também é verdadeira. Logo, o 
argumento é válido, pois sempre que todas as premissas são verdadeiras, 
a conclusão também é. 
Ou ainda: as premissas acarretam na conclusão. 
De outro modo: o fato de as premissas serem verdadeiras garante a que a 
conclusão também seja. 
Dito de outra maneira: partindo-se das informações que “Se chover o rio 
enche”, e que “chove”, podemos concluir que “o rio enche”. 
Resposta: argumento válido. 
Pronto. 
Análise de argumentos por meio da tabela-verdade é apenas isso. 
Fazemos a tabela verdade que engloba todas as premissas e a conclusão. 
Depois, procuramos pelas linhas em que todas as premissas são 
verdadeiras. 
Se, em todas essas linhas, a conclusão também for verdadeira, o 
argumento será válido. 
EP 2 Considere o seguinte argumento: 
Primeira premissa: Se chover, o rio enche. 
Segunda premissa: Não chove. 
Conclusão: O rio não enche. 
Classifique o argumento em válido ou inválido. 
Resolução: 
Vamos dar nomes às proposições: 
c: Chove. 
r: O rio enche. 
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O argumento pode ser expresso do seguinte modo: 
rc →
c~
~r 
Vamos construir a seguinte tabela-verdade: 
c r rc →
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
Agora vamos acrescentar a outra premissa e a conclusão: 
premissa conclusão premissa 
c c~ r r~ rc → 
V F V F V 
V F F V F 
F V V F V 
F V F V V 
Nas linhas destacadas em vermelho, todas as premissas são verdadeiras. 
Em uma dessas linhas, de fato, a conclusão também é verdadeira (ver 
última linha). 
Contudo, na penúltima linha, as duas premissas são verdadeiras e a 
conclusão é falsa. Ou seja, existe um caso em que as premissas são 
verdadeiras e a conclusão não é, o que faz com que o argumento seja 
inválido. 
Resposta: argumento inválido. 
Ou seja: sabendo que “se chover o rio enche”, e sabendo que “não 
chove”, não podemos concluir que “o rio não enche”. 
EP 3 Considere o seguinte argumento: 
Primeira premissa: Se chover, o rio enche. 
Segunda premissa: O rio enche. 
Conclusão: Chove. 
Classifique o argumento em válido ou inválido. 
Resolução. 
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