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Farmacologia do Sistema Cardiovascular

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FARMACOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
O SCV é constituído pelo coração artérias veias e vasos linfáticos. Estas estruturas transportam o oxigênio e nutrientes até a célula e retira os produtos da degradação do metabolismo.
 
Fonte:www.web-dive.com/.../articles/Cardiovascular.jpg
1- Drogas utilizadas na ICC
1.1- Glicosídeos cardíacos.
Possuem propriedade inotrópica cardíaca.
Aumentam a contratilidade cardíaca.
Não aumentam o consumo de O2 (proporcional).
Não aumentam a freqüência cardíaca, produzem diminuição (ação vagal)
Produz aumento da força de contração do coração, ação inotrópica positiva, observada particularmente no coração em falência.
Seu mecanismo de ação é inibir a bomba Na+ K+ ATPase, resulta no acúmulo progressivo no Na+, resultando no aumento do CA2+ intracelular.
Tratamento do ICC
Digitálico ex: digoxina
Diuréticos ex: furosemida
Inibidores da ECA (redução da pré e pós-carga)
B-bloqueadores
1.2- B-bloqueadores.
 No inicio diminuí a contratilidade cardíaca e a fração de ejeção, esses parâmetros melhoram gradualmente no decorrer de vaias semanas.
Os benefícios parecem ser devidos ao antagonismo dos efeitos do excesso de atividade simpática na ICC, que consiste em aumento do estresse da parede ventricular, promoção da apoptose e remodelagem patológica.
Os Β-bloqueadores não tem utilidade em pacientes descompensados.
2-Fármacos antiarritmicos
Conceito: são drogas usadas na prevenção ou no tratamento das irregularidades do rítmo cardíaco.
A automaticidade anormal ou os distúrbios de condução, ou ambos estão na base das arritmias cardíacas.
Classificação dos fármacos antiarrítmicos (geralmente é insatisfatória visto que muitos deles apresentam mais de uma ação).
Fonte:www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/marcapass...
2.1 – Classe I
Subclasse IA – Bloqueadores dos canais de Na+ no estado aberto.
Ex: quinidina (via oral)
Procainamida (via oral e IV) (menos usadas)
A Quinidina é usada em vários tipos de arritmias, atriais e ventriculares, mas não é usada no tratamento das arritmias agudas.
Subclasse IB – Bloqueia os canais da Na+ tanto no estado ativado quanto no inativado.
Ex: Lidocaina (IV) (anestésico local)
É um fármaco popular nas unidades de tratamento intensivo.
A lidocaína é um bloqueador dos canais de Na+ inativados mais do que nos canais no estado aberto. Assim, relativamente seletivas para as células parcialmente despolarizadas.
Efeitos adversos
Efeito neurológico como: desorientação, nistágno contração espasmódicas, contração espasmódicas e convulsões.
Apenas doses excessivas causam depressão cardíaca e hipotensão.
Uso clínico
Usada apenas na taquiarritmias ventriculares, sendo ineficaz nas arritmias atriais.
É um fármaco apropriado para situações de emergências.
2.2- Classe II
A principal ação dos fármacos desta classe consiste em suprimir a atividade adrenérgica.
São agentes antagonistas B – adrenérgicos
O propranolol é muito útil nas taquicardias provocadas pela emoção ou exercício físico.
2.3- Classe III
São usados nas no tratamento das arritmias ventriculares. Atuam através de múltiplas ações como bloqueando os canais de Na+ e de Ca+.
Ex: amiodarona.
2.4- Classe IV
São constituídos pelos bloqueadores dos canais de cálcio.
O verapamil é o bloqueador dos canais de cálcio que apresenta ação cardíaca mais proeminente.
Bloqueia os canais de cálcio do tipo L. Sua ação básica consiste em deprimir a despolarização mediada pelo cálcio.
3- TRATAMENTO DO CHOQUE
O choque é uma condição patológica onde ocorre uma redução da perfeição dos tecidos, levando a isquemia.
O tratamento consiste, em manter a PA e a oxigenação.
Alguns fármacos vasoativos (agonistas adrenérgios) podem ser úteis em alguns casos.
DOBUTAMINA
Não deve ser usado quando o choque se deve a hipovolemia e não a insuficiência do miocárdio.
DOPAMINA
Melhoram a função cardíaca por estímulo dos receptores B1 – adrenérgico e no receptor da dopamina. Deve ser usado em doses baixas.
ADRENALINA
É usada no choque anafilático.
4- Fármacos antianginosos
A angina de peito é uma síndrome dolorosa devido diminuição da demanda de 02 em alguma parte do miocárdio.
Fonte: www.sabiduria.com/.../infarto-miocardio.gif
Os fármacos usados no tratamento da angina são:
4.1- Os nitratos de ação longa como o dinitrato de isossorbida usado por via sublingual.
Produz uma dilatação dos vasos coronários de maior calibre.
Os nitratos orgânicos sofrem ação enzimática e liberam o radical livre óxido nitroso (NO). Podem reduzir a entrada de Ca2+o que contribui para o relaxamento.
Podem causar cefaléia, tonteira e desmaio.
 4.2- Outros fármacos usados no tratamento da angina:
 B – bloqueador .
 São usados para a prevenção em longo prazo da angina. O propranolol (B1 e B2 antagonista) pode agravar a angina.
 Os B – bloqueadores não produzem vasodilatação das coronárias.
 Bloqueadores dos canais de cálcio
Produz dilatação das artérias coronárias e periférica, causada pela redução do influxo de íons cálcio.
5- Agentes hipolipêmicos (ou antilipêmicos)
Conceito: são fármacos que reduzem o nível sanguíneo de lipídios e lipoproteínas
São importantes pelo seu potencial de evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, ao retardar a aterosclerose.
Tipos de fármacos considerados hipolipêmios
�� INCLUDEPICTURE "http://www.cenafe.com.br/personal/artigos/colest4.jpg" \* MERGEFORMATINET 
Fonte:www.cenafe.com.br/personal/artigos/colest4.jpg
 5.1- INIBIDORES DA SÍNTESE DO COLESTEROL
Os inibidores da HMG–CoA redutase (ESTATINAS) como a sinvastatina e pravastatina.
Inibem a síntese do colesterol no fígado reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
A atividade máxima da HMG-Co Aredutase, mais tarde da noite, indica o uso das estatinas ao deitar para uma melhor eficácia da medicação.
Reações adversas
Elevação das transaminases séricas (aminotransferase), mas a lesão hepática é rara.
Já foi descrito caso de rabdomiólise (mioglobinúria podendo levar à insuficiência renal) 
Mialgia bem freqüente.
Uso clínico
As estatinas constituem os fármacos de primeira escolha para as hiperlipenias primárias com níveis elevados de LDL e colesterol (CH).
Obs: existem outros grupos de fármacos antilipêmicos como os que inibem a absorção de colesterol exógeno (ezetimiba), além dos fibratos (benzafibratos) que aumentam a transcrição para lípases de lipoproteínas.
Fonte: www.msd-brazil.com/.../img_arteria_coronaria.gi
Fármacos anticoagulantes e antiplaquetários
(Farmacologia da coagulação sanguínea)
 Fonte:www.texasheartinstitute.org.
1- HEPARINA.
É um poderoso anticoagulante de ação instantânea, atuam in vivo e in vitro.
As heparinas de baixo peso molecular (LMV) são usadas clinicamente.
Profilaxia da trombose venosa profunda e embolia pulmonar em pacientes de alto risco submetidos à cirurgia.
Tratamento de trombose venosa profunda estabelecida.
Manter a desobstrução das cânulas em pacientes submetidos à diálise e na circulação extracorpórea.
Reações adversas
Sangramentos, como hematúria inicial. Pode ser antagonizada pelo sulfato de protamina (antagonista químico)
�� INCLUDEPICTURE "http://webdelprofesor.ula.ve/medicina/ivanda/imagenes/otros/hematuria.jpg" \* MERGEFORMATINET 
Fonte:upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/...
2- ANTICOAGULANTES ORAIS
Atuam apenas in vivo. Atuam de forma indireta ao interferir na síntese dos fatores de coagulação, dependentes de vitamina K no fígado.
Ex: varfarina
Não devem ser usadas na gestação.
Efeitos adversos:
Sangramento como resultado da extensão da ação farmacológica desejada.
O tratamento consiste em suspensão do tratamento, administração de vitamina K e transfusão de sangue.
Uso clínico dos anticoagulantes
O anticoagulante não dissolveo coágulo já formado, porém impedem a ocorrência de recidivos.
3- ANTIPLAQUETÁRIOS.
Ex: aspirina
 �� INCLUDEPICTURE "http://www.ameo.org.br/img/diversas/image05711819497611182254938.jpg" \* MERGEFORMATINET 
Fonte: www.ameo.org.br/img/diversas/image05711819497...
Fármacos anti-hipertensivo 
Terapia farmacológica da hipertensão.
Considerações sobre a hipertensão.
É a mais comum das doenças cardiovasculares.
A Hipertensão constitui a principal causa de acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e morte cardíaca súbita.
A terapia não farmacológica pode ser uma estratégia inicial em certos casos.
Os anti-hipertensivos podem ser classificados de acordo com seus locais ou mecanismos de ação.
�� INCLUDEPICTURE "http://www.cruzeiroagora.com.br/pt/files/hipertensao.jpg" \* MERGEFORMATINET 
Fonte: www.msd-brazil.com/.../img_pressao_arterial.gif
Classificação dos anti-hipertensivos com base no seu local primário ou mecanismo de ação.
DIURÉTICO
Tiazidas (hidroclorotiazida, clortaledona etc).
Diuréticos de alça (furosemida etc).
Diurético. poupadores de potássio (k+). 
SIMPATICOLÍTICOS.
Agentes de ação central (metildopa, clonidina etc).
Agentes bloqueadores dos neurônios adrenérgicos (reserpina).
Antagonista (-adrenérgicos (propranolol atenolol).
Antagonistas adrenergicos (prazosina). Pouco usado.
VASODILATADORES
3.1. Arteriais (minoxidil).
Arteriais e Venosos (nitroprussiato).
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA2+ .(nifedipina).
FÁRMACOS INIBIDORES DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA.
Inibidores da Enzima conversora de angiotensina (ECA) (captopril, enalapril etc)
Antagonistas dos receptores AT1 da angiotensina II (losartana)
1- Diuréticos
Conceito: são fármacos que atuam no rim provocando um aumento na excreção de sódio e água, através da diminuição da reabsorção de sódio e cloro no filtrado. Ocorre um aumento na excreção de sódio e cloro uma redução da volemia (em torno de 10%).
Diuréticos tiazidas (hidroclorotiazida, clortalidona etc)
Seu local de ação é o tubo contorcido distal onde provoca inibição da reabsorção de sódio e cloro.
Entre os seus efeitos adversos podemos citar a hipocalemia (causada pela perda de potássio), hipovolemia e hiponatremia. Além da impotência sexual. Podem reduzir a perda de cálcio pelo rim.
São indicados como monoterapia na hipertensão estágio I e como terapia combinada no estágio II. Podem ser usados em todos os tipos de pacientes hipetensos (jovens, negros, brancos etc).
Diuréticos de alça (furosemida)
Inibem a reabsorção de sódio, cloro e potássio na porção ascendente da alça de Henle. Possui alta potência diurética, mas não anti-hipetensiva. 
São usadas no tratamento da sobrecarga de sal e água associada ao edema pulmonar agudo, ICC, cirrose hepática (com ascite) e insuficiência renal. 
Em pacientes hipertensos são usados na crise hipetensiva pelo seu efeito rápido.
Seus efeitos adversos são semelhantes aos tiazídios, exceto por produzir um aumento na excreção de cálcio sendo assim contra indicado na litíase renal.
Poupadores de potássio
 A amilorida é geralmente usada associada aos diuréticos tiazídicos para previnir a perda de potássio.
Atuam sobre túbulos e ductos coletores inibindo a reabsorção de sódio e diminuindo a excreção de potássio.
Antagonistas da aldosterona(espirolactona e seu análogo eplerenona). Competem com a aldosterona por seus receptores intracelulares,inibe assim a retenção do Na e secreção de K. Têm ação diurética limitada. São usados na ICC onde melhora a sobrevida.
Diuréticos osmóticos (manitol)
São substâncias que são filtradas nos glomérulos, mas não são reabsorvidos pelo néfron.
Não são utilizados em tratamento de doenças associadas à retenção de sódio.
São usados para reduzir a pressão intracraniana com edema cerebral
.
 
Fonte:www.medicinageriatrica.com.br/.../nefrondiu.JPG
Agentes Simpaticolíticos.
 Após 1940, com a demonstração que a excisão bilateral da cadeia simpática torácica pode reduzir a PA, a investigação terapêutica tornou-se intensa.
Muitos compostos estudados eram pouco tolerados, produziam hipotensão postural, disfunção sexual e retenção hídrica.
Mais recentemente a associação de diuréticos com vasodilatadores superaram parte dessas dificuldades.
2.1. Agentes de ação central
2.1.1 METILDOPA.
Metildopa ( α –metildopamina ( α-metilnorepinefrina
a α -metilnorepinefrina é armazenada no neurônio e é liberada após a descarga simpática no lugar da noradrenalina
Atua no cérebro ao inibir o efluxo neuronal adrenérgico do tronco encefálico
Provavelmente atue como agonista dos receptores α 2-adrenérgicos no tronco encefálico
Reações adversas:
Sedação por inibição dos centros responsáveis pela vigilância e estado de alerta.
Redução da libido
Sinais parquinsonianos e hiperprolactinemia.
Usos terapêuticos
A metildopa é eficaz quando administrada com um diurético
É o fármaco preferido para o tratamento da hipertensão durante a gestação.
Agentes de ação central.
2.1.2 CLONIDINA
Agonistas α 2-adrenérgicos reduzem a PA através de um efeito sobre o débito cardíaco e a resistência periférica.
Causa hipotensão ortostática.
Ocorre sedação e xerostomia em pelo menos 50% dos pacientes
 A xerostomia pode ser acompanhada de ressecamento da mucosa nasal dos olhos e dor das glândulas parótidas.
A interrupção súbita da clonidina e dos agonistas α 2-adrenérgicos pode causar síndrome de abstinência como cefaléia apreensão e tremores.
 Usos terapêuticos
São usados em combinação com os diuréticos.
No pacientes hipertensos com diagnósticos de feocromocitoma.
2.2. Agentes bloqueadores dos neurônios adrenérgicos
 RESERPINA
É um alcalóide extraído da raiz de Rawwolfia serpentina, uma trepadeira nativa da Índia.
Causa depleção das aminas biogênicas correlacionando a disfunção simpática e os seus efeitos anti-hipertensivos são relacionados com a ação central e periférica
Reações adversas. 
São geralmente devidas as ações no SNC 
Sedação e incapacidade de concentração ou de executar tarefas complexas
Usos clínicos
Declinou devido as suas reações no SNC
Vantagem é o custo barato
2.3. Antagonistas β-adrenérgicos ou Beta- bloqueadores (propramolol e atemolol).
 Os antagonistas β-adrenérgicos são um importante grupo de substância anti-hipertensivas. Foram descobertos em 1958. Seu efeito anti-hipertensivo é basicamente pela redução do DC. O antagonismo β-adrenérgico reduz a produção renal de renina reduzindo os níveis de angiotensina e aldosterona. São considerados fármacos cardioprotetores reduzindo o consumo de oxigênio do coração (efeito antianginoso) e além de possuir efeito antiarrítimico.
 Podem ser classificados em:
Não seletivos, bloqueiam os receptores β1 e β2 adrenérgicos como o propranolol.
Seletivos para os receptores β1, fazem um bloqueio β1-seletivo.
Os β-bloqueadores podem ser divididos em lipossolúveis (propranolol), que geralmente possuem metabolismo hepático e atravessam a barreira hematoencefálica. Quando chegam a SNC podem causar insônia e depressão.
Os β- bloqueadores considerados não lipossolúveis, praticamente não chegam ao SNC. O Atenolol é muito hidrofílico e é excretado em grande parte na urina na forma inalterada.
Usos clínicos
Hipertensão (são eficazes em pacientes jovens e brancos e em pacientes com síndrome hipercinética (taquicardia e aumento do DC). A resposta do idoso é menor que a dos jovens.
Disritmias cardíacas.
Insuficiência cardíaca (ICC) clinicamente estável (carvedilol antagonista alfa/beta).
Glaucoma (timolol).
Estados de ansiedade (hiperatividade simpática). 
Tremor essencial benigno
Tireotoxicose.
Profilaxia da enxaqueca.?
Efeitos indesejáveis.
Broncoconstrição,principalmente em asmáticos.
Bradicardia.
Hipoglicemia, o fármaco deve ser evitado no diabético tipo I, pode precipitar a hipoglicemia de jejum.
Fadiga, devida à redução do DC e da perfusão muscular durante o exercício, reduz a capacidade física.
Extremidades frias.
Insuficiência cardíaca.
Impotência (13% dos casos menos que no uso de diuréticos).
Os lipossolúveis podem causar pesadelo, insônia e depressão.
3. VASODILATADORES
3.1. Vasodilatadores arteriais (minoxidil).
Sua ação vasodilatadora se dá pela ativação de canais de potássio ATP-sensiveis abrindo-os e causando hiperpolarização e relaxamento.
Provoca hirsutismo e seu metabólito ativo é utilizado topicamente no tratamento de calvície.
Não deve ser usado em associação com Beta-bloqueadores e diurético na hipertensão grave refratária. 
Podem causar cefaléia e rubor facial.
3.2. Vasodilatadores arteriais e venosos (nitroprussinato).
Produz vasodilatação (arterial e venosa) através da liberação de óxido nítrico (NO). O NO é uma substância endógena, uma molécula- chave da sinalização do SCV e SNC.
Pode ser útil no tratamento da emergência hipertensiva.
Bloqueadores dos canais de cálcio (Verapamil, nifedipina anlodipina etc)
 Antagonista do cálcio é um termo utilizado para substâncias que bloqueiam a entrada na célula do Ca2+ , através dos canais de cálcio do tipo L.
Podem ser classificados como:
Diidropiridinas (nifedipina e anlodipina)
Atuam preferencialmente na musculatura lisa vascular (vasosseletividade). Efeito anti-hipertensivo basicamente pela propriedade vasodilatadora periférica.
Não-diidropiridinas (verapamil e diltiazem)
Atuam preferencialmente no coração (cardiosseletividade). Atuam nos canais de cálcio dos miócitos. O efeito anti-hipertensivo é dado pela associação do efeito vasodilatador periférico com a redução do DC.
Usos clínicos dos antagonistas de cálcio. 
Tratamento da hipertensão.
São utilizados no tratamento da hipertensão arterial (anlodipina), inclusive em pacientes negros.
Taquiarritmias (Verapamil).
Seus efeitos indesejáveis podem ser cefaléia, rubor facial e edema maleolar. O verapamil pode causar constipação intestinal.
Fármacos inibidores do Sistema renina-angiotensina
5.1. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) – IECA (captopril e enalapril)
Atuam inibindo a conversão da angiotensina I em angiotensina II, reduzindo assim os níveis de Angiotensina II do paciente. Com menos angiotensina II forma-se menos aldosterona. Os IECA aumentam os níveis de bradicimina e prostaglandina no organismo. 
O uso clínico dos IECA 
Tratamento de hipertensão.
Principalmente na hipertensão renovascular .E nos hipertensos jovens e brancos (renina elevada). É pouco eficaz nos hipertensos negros (renina baixa). Pode ter resposta satisfatória em idosos hipertensos (geralmente apresentam renina baixa) são contra indicados em gestantes.
Podem ser usados na insuficiência renal progressiva e insuficiência cardíaca (ICC).
Os inibidores da ECA isoladamente normalizam a PA em cerca de 50% dos pacientes com hipertensão leve e moderada em 90 % dos pacientes com hipertensão leve.
 Os IECA podem ser administrados em conjunto com um antagonista de cálcio ou com um B-bloqueador para um controle mais efetivo da PA.
Reações adversas.
Podem causar tosse seca (10 % dos casos) devido a um aumento da bradicimina na mucosa brônquica e broncoespasmos (5% dos casos).
Hipotensão principalmente depois da primeira dose.
5.2. Antagonista do receptor da angiotensina II (losartana e valsartana)
São antagonistas dos receptores AT1 da angiotensina II.
A vantagem da droga sobre o IECA é que não ocorre aumento nos níveis de bradicimina, não provocando tosse seca e broncoespasmo.São bem tolerados e indicados em pacientes jovem.E diabéticos hipertensos entre outros.
Possuem potencial teratogênico.
Podem provocar hiperpotassemia em pacientes com doença renal ou em uso de suplemento de K+ ou diuréticos poupadores de K+
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred Goodman. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. 1821p. 
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia : básica & clinica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 991p.
RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 904p.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 7. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. 1369p.
Ação dos fármacos no sistema 
renina- angiotensina
Ação da espirolactona
+
Ação do antagonista do receptor AT1
Ação do IECA
Ação do 
(-bloqueador
 ECA
Vasoconstrição direta e indireta (ativação simpática)
Retenção de sal ( secreção de aldosterona
Receptores da angiotensina
AT1
Angiotensina II
Angiotensina I
+ pressão de perfusão renal .
+ filtração glomerular.
+ atividade nervosa simpática renal.
Liberação de renina
Angiotensinogênio
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