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Aula Sócrates

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SOBRE SÓCRATES E PLATÃO – AULA]
Comparação entre os sofistas e Sócrates
Os sofistas					Sócrates
Professor Ambulante			Ligado ao destino da cidade
Cobra para ensinar				Filosofar não é profissão
O sofista sabe tudo				Sócrates nada sabe: aventura dialética
O sofista faz retórica (enxurrada de	Sócrates faz dialética ( perguntas e 
Palavras)					respostas, ir adiante)	
O sofista refuta por refutar		Sócrates refuta para purificar a alma
Sócrates 
Quem foi Sócratesɂ
“marca a história e escapa à história.” 
Só sei que de Sócrates nada sei”
os testemunhos
Sócrates *469 - + 399 a.C
Platão * 427 – +347 a. C
Aristóteles *384 + 322 a.C.
Reação aos sofistas
- o problema da natureza humana e suas implicações ético-sociais
- o problema do despotismo das palavras 
2.4 Seu método
 - A maiêutica (perguntas, respostas e ironia):Dar luz às ideias
 - A tarefa do filósofo é purificar as ideias
 - todo erro é fruto da ignorância 
 - toda virtude é fruto do conhecimento
“ a maior luta deve ser pela educação(Paideia) e maior das virtudes (Arete, excelência) é a de saber que nada se sabe”
A ética socrática
-O pensamento socrático reveste-se de preocupações éticas:
 - O que é a coragemɂ
 - O que é justiçaɂ
 - O que é o bemɂ
2.4.1 opõe-se
 - ao relativismo axiológico e epistemológico dos sofistas
 - aos pré-socráticos (cosmologia): questões antropológicas 
 “Conhece-te a ti mesmo”
2.4.2 O que é a felicidadeɂ
 A felicidade não está ligada aos bens 
 Depende do cultivo da virtude
 Depende do controle das paixões
 Depende da condução das forças humanas para a realização do saber
A apologia de Sócrates: A vida de Sócrates é uma lição de justiça
O caráter do filósofo e a liberdade de pensar: “uma vida que não é refletida não vale a pena ser vivida”
O daimon interior
Questionar a si e aos outros é o maior bem, é dar sentido à vida
Quem questiona a si e aos outros dá sentido à sua existência 
Diante da acusação: o que julga como indigno 
-Poderia pagar uma multa;
-contratar um bom advogado
- dizer o que jurados gostariam de ouvir(lamentar, gemer)
“Prefere morrer depois da defesa que fizeste do que fazer outro tipo de defesa”
“Nem na guerra nem no tribunal devemos escapar à morte”
Aos que me condenaram
-espero a minha pena e eles a deles: o castigo recairá sobre vocês 
-irão prestar contas de suas vidas a um grande número de homens
“ a saída mais digna não é eliminar aos outros, mas tornar-se bom ao máximo”
2.8 Aos que me absolveram
 - ouvi o oráculo (daimon) ele não se opôs a mim, não interrompeu as minhas palavras
2.9 O que significa a morteɂ
 - se é nada significa inconsciência, um ganho maravilhoso
 - se é uma mudança de estado como dizem o povo: encontraremos os bons e injustiçados 
 “Nenhum mal pode atingir um homem de bem”
 “Punam meus filhos quando eles crescerem, senhores, perturbando-os com eu perturbei vocês; caso eles se preocupem menos com a virtude do que com o dinheiro ou outra coisa e pensam ser mais do que são, repreendam-nos como eu repreendi vocês por se preocuparem com o que não deveriam e acharem que significam alguma coisa quando não valem nada. Se fizerem isso, tanto eu quanto os meus filhos teremos recebido o justo tratamento”
 “Vou morrer e vocês viveram, mas só Deus sabe a quem cabe o melhor quinhão”.
3. Críton: a obediência às leis
3.1 O primado da ética do coletivo sobre a ética individual
 - poderia ter fugido à aplicação da pena de morte
 - defende o respeito às leis e ao Estado
 - a obediência permite a coesão social (Direito)
 - as leis permitem a realização do bem comum
 - as leis não podem ser anuladas, elas representam a distinção entre a civilização e a barbárie 
“Pode-se questionar se a aplicação da lei foi justa ou injusta. Mas jamais desobedecê-la”.
“A ética não se restringe ao respeito às leis e aos deuses, mas liga-se ao porvir (post-mortem)”
“A verdade e a justiça devem ser buscadas com vistas a um bem maior, o post-mortem
“Filosofar é preparar-se para morrer”
O diálogo como essência da filosofia
"Uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida" 
Platão diz que o discurso escrito comunica, não a sabedoria, mas a presunção da sabedoria;
Como as figuras pintadas, os escritos têm a aparência de seres vivos, mas não respondem a quem os interroga.
Circulam por toda a parte do mesmo modo, tanto pelas mãos dos que os compreendem como pelas mãos dos que se não interessam de fato por eles; e não sabem defender-se nem sustentar-se por si próprios quando são maltratados ou vilipendiados injustamente
Platão via no discurso escrito nada além do que uma ajuda para a memória; e ele mesmo nos testemunha que do ensino da Academia faziam parte também "doutrinas não escritas"
Platão considera que o próprio pensamento é tão só um discurso que a alma faz consigo mesma, um dialogar interior, em que a alma pergunta e responde a si mesma;
Platão declarou energicamente nesta ocasião: "Meu não há, nem nunca haverá, tratado algum sobre este assunto. Não pode ele ser reduzido a fórmulas, como se faz nas outras ciências; só depois de longamente se haver travado conhecimento com estes problemas e depois do os haver vivido e discutido em comum, o seu verdadeiro significado se acende subitamente na alma, como a luz nasce de uma centelha e cresce depois por si só"
 Ele,o diálogo, reproduz o próprio andamento da pesquisa, que avança lenta e dificilmente de etapa em etapa; e sobretudo reproduz-lhe o caráter de sociabilidade e de comunhão, pelo qual torna solidários os esforços dos indivíduos que a cultivam.
A filosofia não é um sistema de doutrinas, mas pesquisa que repropõe incessantemente os problemas, para deles tirar o significado e a realidade da vida humana.
Bibliografia:
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Lisboa: Presença, 1998.
BITTAR, Eduarrdo C.B, Almeida Guilherme de Assis. Curso de Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 2000.
BRUN, Jean. Sócrates, Platão de Aristóteles. Lisboa: Dom Quixote, 1.994.

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