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Cultura do Milho - Copia 1

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Doutoranda: Raquel de Melo Costa 
Docente: Aureliano José V. Pires 
Cultura do Milho 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA 
Programa de Pós Graduação em Zootecnia 
Grandes Culturas 
Histórico e Evolução 
 
Teosinto 
Hibrido do 
Teosinto 
 Importância Econômica 
 
 
A produção de grãos por unidade de área ainda não traduz o 
potencial genético dos materiais recomendados pela pesquisa. 
 
 O milho representa um dos principais cereais cultivados em 
todo o mundo, fornecendo produtos largamente utilizados 
para a alimentação humana, animal e matérias-primas para 
a indústria 
 
 
 O desenvolvimento da produção e do mercado de milho 
devem ser analisados, preferencialmente, sob a ótica das 
cadeias produtivas e dos sistemas agroindustriais (SAG) 
 
 
• Aves 
• Suínos 
70% 
• BRASIL 
 
70% a 80% 
 
PRODUÇÃO 
 
 A produção de milho no Brasil, juntamente com a soja, 
contribui com cerca de 80% da produção de grãos 
 
 
 A diferença entre as duas culturas está no fato que soja 
tem liquidez imediata , dada as suas característica de 
"commodity" 
 
 
 
Botânica do Milho 
 Classificação: 
 
 Classe Liliopsidae 
 
 Família Poaceae 
 
 Gênero Zea 
 
 Espécie Zea mays (L.) 
Botânica do Milho 
 Descrição da Planta 
-Monóica, Alógama 
 Semente 
-Tipo Cariopse 
-Pericarpo 
-Endosperma embrião 
Botânica do Milho 
 Sistema radicular 
 Fasciculado 
 
 Raízes seminais emergidas 
do nó cotiledonar; 
 
 Raízes secundárias 
laterais, responsável pela 
nutrição da plântula 
 
 
 
Nas plantas saudáveis e produtivas as raízes se estendem em 
profundidade e exploram um grande volume do solo. 
 
Botânica do Milho 
 Polinização 
 
 2% auto fecundação 
 
 
 
Clima e Solo 
 Os principais elementos do clima são: temperatura, 
precipitação e radiação solar. 
 
 Temperatura > 35 ºC pode reduzir a produtividade do 
milho, bem como ter alterada a composição proteica dos 
grãos. 
 
 Temperaturas elevadas contribuem para a diminuição da 
taxa de fotossíntese líquida devido ao aumento da 
respiração, o que interfere diretamente na produção. 
 Temperaturas noturnas maior do que 24 °C promovem 
um consumo energético elevado em função do incremento 
da respiração celular, ocasionando menor saldo de 
fotoassimilados, com redução na produtividade da cultura. 
 
 
 R1 é o período mais crítico ao estresse hídrico – duas 
semanas antes do pendoamento  diminui o n° de fileiras 
na espiga 
Desenvolvimento da planta 
 
Estádios de desenvolvimento 
 
A divisão do ciclo da cultura do milho em estádios 
distintos de desenvolvimento (vegetativos V e 
reprodutivos R) que permite o estabelecimento de 
relações entre elementos ligados à fisiologia da planta, 
ao clima, aos aspectos fitotécnicos, fitossanitários e o 
desempenho da cultura. 
 
 
Número de Folhas 
 
Fenologia 
 
Estádio 0: Plantio-Emergência 
•Radícula(representada pela raiz primaria) -primeira estrutura raízes 
seminais –emergidas do nócotiledonar 
 
•Emissão da plúmula com 5 folhas rudimentares. 
 
•Germinação ocorre em 2 semanas a 10,5 ºC, 
 
•Hipógea –gramíneas. 
 
 
 
 
 
Estádio 1: 4 folhas 
2ª semana após emergência –14 dias 
 
•Crescimento do sistema radicular 
 
•Diferenciação do meristema apical 
 
• Tecidos meristemáticos e órgãos diferenciados abaixo do solo(até 3ª 
semana) 
 
• Diferenciação floral; panícula (masculina) e espiga (feminina) 
 
•Define-se o potencial de produção, Nºespigas por unidade de área 
 
V5 
 
 
 
 
 Estádio 2: 8 folhas 
 
 • 4ª semana –28 a 30 dias após a emergência 
 
•crescimento do colmo (em diâmetro e comprimento) 
 
•aceleração na formação inflorescência masculina (pendão) 
 
•colmo -armazenamento de sólidos solúveis 
 
•estresse hídrico –afeta comprimento internódios 
 
•K em cobertura – 
•Replante –hora de decidir 
 
•Acentuada taxa de absorção de N e K 
 
•Entre os estádios 7 e 9 é definido o nº de fileiras de grãos por espiga 
 
 
•Observar o ataque da lagarta – Spodoptera fugiperda,principalmente c/ 
déficit hídrico. 
 
 
V9 
 
Estádio 3: 12 folhas 
• 6º a 7ª semana após emergência –42 a 49 dias 
 
•Perda de 4 folhas mais velhas 
 
• Crescimento de raízes adventícias “esporões”a partir do 1°nó. 
 
•Tamanho da espiga (estádios 3 a 5) 
 
•Máximo desenvolvimento do pendão 7ªsemana(emborrachamento) 
 
•Definição do número potencial de grãos –7ª semana 
V12 
 
Estádio 4: Aparecimento parcial do 
pendão “flexa”–R1 
• 8 a ou 9ª semana após emergência –56 a 63 
 
•Crescimento acentuado dos estilo-estigmas “cabelos”da espiga 
 
•Definição do tamanho e peso da espiga e peso dos grãos 
relacionados ao índice da área foliar. 
 
•Temp. elevada, déficit hídrico, baixa luminosidade e def. nutricional 
(antecipa demasiadamente a emissão do pendão ) e a formação e 
maturação do grão de pólem , antes mesmo da espiga estar apta 
estrutural e fisiologicamente para desenvolver suas funções. 
 
 
VT 
 
 Estilos-estigmas estão 
visíveis, para fora das 
espigas 
Estádio 5: florescimento e polinização 
–R2 
•9ª a 10ª semana após a emergência –63 a 70 dias 
 
•Inicia-se florescimento cessando o crescimento 
 
•Maturação: grão de pólen X cabelos F. cruzada 
 
• N°de óvulos fertilizados nutrição, temp. e umidade 
 
•Planejamento lavoura (decisiva influencia ambiente) 
 
•Liberação do grão de pólen inicia ao amanhecer estendendo-se até ao meio-
dia, raramente exige mais que 4 horas. 
 
 
 
 Grão Bolha d'água 
 
Estádio 6: grãos leitosos 
 –R3 
 
• O grão libera sólidos solúveis quando submetidos a pressão da unha. 
 
•12 a 15 dias após o início da polinização (aparecimento cabelo) 
 
• Início armazenamento de amido no endosperma 
 
• Translocação dos sintetizados do colmo e folhas para as espigas e grãos. 
 
Estádio 7:grãos pastosos –R4 
 
•Sementes desenvolvendo rapidamente 
 
•Acentuada deposição de amido (ganho de peso do grão). 
 
•Grão apresenta relativa resistência à pressão das unhas liberando pequena 
quantidade de sólidos solúveis quando no estádio 6 a liberação é maior. 
 
•Deficiências hídricas 
. 
 
 
 Estruturas embriônicas totalmente desenvolvidas 
 
 
 Estádio 8: início da formação 
dos “dentes”–R5 
 Concavidade na parte superior do grão) 
 
 Cultivares de grãos duro, não há 
formação do dente dificultando diferenciar os estádios 
8 e 9. 
 
 Milho para silagem devem ser colhidos nesse estádio, 
pois as plantas apresentam em torno de 33 a 37% 
de matéria seca 
 
Ideal para silgem 
 
Estádio 9: grãos duros –R6 
 48 a 55 dias após emissão dos estilo-estigmas. 
 
 todos os grãos encontram-se dentados. 
 
 acelerada perda de umidade em toda planta. 
 
 queda na taxa de acumulação de substâncias orgânicas e 
minerais no grão. 
 
 maturação morfológica das sementes, com as estruturas 
plenamente formadas e diferenciadas. 
 
Estádio 10: 
grãos maduros fisiologicamente –R7 
 Última etapa do desenvolvimento 
 
 50 a 60 dias após inicio da polinização 
(aparecimento cabelo). 
 
 paralisação total do acumulo de MS nos grãos 
 
 inicio da senescência natural da planta 
 
 máximo peso de MS nos grãos e vigornas 
 sementes 
 
Cultivares 
 Indicação do material escolhido depende da 
produtividade que se pretende obter e o nível 
tecnológico que se dispõe 
 
 Densidade de plantas recomendadas para os diferentes 
tipos de cultivares comercializadas 
Cultivares 
Vantagens de variedades e híbridos 
 
 
 
 Produção > (25 a 30%); 
 
 >resistência a condições desfavoráveis; 
 
 Raízes + vigorosas, > resistência acamamento, 
doenças; 
 
 > uniformidade (tamanho e altura de inserção da 
espigas) 
 
 Grãos uniformes (cor e tamanho) 
 
 
 
 
PLANTIO 
PLANTIO CONVENCIONAL 
 
Aração Gradagem 
Preparo primário Preparo secundário 
Tipos de maquinários 
Aiveca 
AIVECAS DISCOS 
ESCARIFICADOR 
 
 
 
 
 
 
 Elaboração de planejamento conservacionista 
 
 
 Plantio em nível; 
 
 Rodízio de maquinário ; 
 
Tipo de solo Aração Gradagem 
Arenoso 1 
Argilo-arenoso 1 1 
Areno-argiloso 1 2 
Argiloso 2 2 
 
Plantio Direto 
 
 O Sistema de Plantio Direto (SPD) é uma tecnologia 
conservacionista que teve grande desenvolvimento a 
partir da década de 1990 no Brasil 
Funções da palhada no plantio direto 
 
 1.Reduz o impacto das gotas de chuva 
 
 2. Dificulta o escorrimento superficial; 
 
 3. Protege a superfície do solo da ação direta dos raios 
solares, reduzindo a temperatura e a evaporação; 
 
 5. Aumenta o teor de matéria orgânica no perfil do solo; 
 
 6. Ajuda no controle de plantas daninhas; 
 
 
Profundidade de semeadura 
 
Varia com o tipo de solo: 
 
Solos + Pesados – 3 a 5 cm 
 
Solos + leves – 5 a 7 cm 
 
O fato da semente ser 
colocada em 
profundidades 
diferentes não 
interfere na 
profundidade do 
sistema radicular 
definitivo 
 
Calagem e Adubação 
 
 
 Calagem 
 
 Critério do Al3+ , Ca2+ e Mg2+ 
 
 pH – 5,5 a 6,5 
 
 V% - 60 - 70% 
 
Parcelamento do N em função do tipo de solo e número de folhas 
 
 
 
Ciclo 
 
 Normais (III) 
 Precoces (II) 
 Superprecoces (I) 
Grupo I (n < 110 dias); 
Grupo II ( igual a110 dias e menor ou igual a 145 dias); 
 Grupo III (n >145 dias), 
n = número de dias da emergência à maturação fisiológica. 
Semeadura 
 Época de Semeadura 
 
 
 Crescimento e desenvolvimento 
Umidade do solo 
Temperatura 
Radiação 
Fotoperíodo 
ÉPOCAS DE PLANTIO PRODUTIVIDADE
EM Kg ha-¹
22 de outubro 7300
10 de novembro 6620
30 de novembro 5690
20 de dezembro 4940
09 de janeiro 2620
29 de janeiro 1760
Diferença de produtividade:
Outubro  janeiro: 100 dias
7300 kg/ha - 1760 kg/ha = 5540 kg/ha.
 55,4 kg/dia
ÉPOCAS DE PLANTIO E RENDIMENTO DE 
GRÃOS DE MILHO. 
 
Épocas 20/09 05/10 20/10 05/11 20/11
Matéria Verde
(kg/ha)
34.920 48.359 50.344 59.973 57.471
Matéria seca
(kg/ha)
16.080 17.360 16.160 14.810 12.780
% colmo 25 22 24,3 32,5 34,6
% folha 20,8 15,8 16,3 21,6 24,7
% espiga 54,5 62,2 59,2 46,0 40,1
Grãos (kg/ha) 7.455 9.711 9.214 7.227 7.273
Altura Planta (m) 1,72 2,32 2,53 2,87 2,97
Altura espiga (m) 1,13 1,23 1,32 1,57 1,62
Acamamento (%) 1,5 4,5 1,7 11,8 33,3
Fonte : Keplin, L.AS., citado por Nussio, 1992 
Influência da época de semeadura na produção de matéria seca e 
composição da planta 
 
 
 Regiões tropicais – Chuvas que definem a semeadura 
 
 
 Sul – Agosto a Setembro 
 
 Centro Oeste e Sudeste – Outubro a Novembro 
 
 Nordeste  Janeiro a Abril 
 
 
Época de semeadura x decréscimo no número de espigas/planta e redimento de 
grãos. 
 
 
 
 
Espaçamento Espaçamento entre linhas Quantidade de sementes/metro linear 
1,00m 7 a 8 
0,90m 6 a 7 
0,80m 5 a 6 
 
Tendência: 
Espaçamentos + estreitos 
Diversos trabalhos = espaçamentos (45 a 50cm) > produções 
24 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
38 56 76 
Espaçamentos entrelinhas em cm 
R
e
n
d
im
e
n
to
 d
e
 M
at
ér
ia
 S
ec
a 
(M
g
 h
a-
¹)
 
 
Vantagens espaçamentos + curtos: 
 
 
 
 Aumento eficiência luz, H2O e nutrientes; 
 
 Controle de plantas daninhas; 
 
 Aumento rendimento de grãos; 
 
 Redução erosão; 
 
 
Diminuir espaçamento ou aumentar densidade = 
escolha criteriosa do híbrido 
 
 Híbridos porte alto e ciclo longo – espaçamentos > e 
densidades <; 
 
 Híbridos de < porte, + precoces – espaçamentos < e 
densides >; 
Densidade de plantio 
 Pequenas variações = Grande influência na produção 
 
 Gramínea + sensível à variação; 
 
 Grande importância manejo cultural; 
 
 População ideal = plantas ha- 1 
H2O Ciclo cultivar. Fertilidade Espaç. linhas Época sem. 
Densidade de semeadura
Re
nd
im
en
to 
de
 gr
ão
s
Densidade ótima 
Maior rendimento 
Velocidade de plantio deve ficar dentro dos limites 
recomendados 
 
 
Para plantadoras de disco que predominam no mercado 
brasileiro a velocidade deve variar de 4 a 6 km/h 
 
Plantadoras a dedo ou a vácuo é possível realizar uma boa 
operação de plantio com velocidade até 10 km/h 
 
O aumento da velocidade de 5 para 10 km/h pode implicar 
em até 12% de perdas 
 
Efeito da velocidade do plantio na densidade 
final e na produtividade do milho. 
Avali 5,0 km/h 7,5 km/h 10,0 km/h 
Dens. Desej 55.000 plantas/ha 
Dens. Final 
52.612 
plantas/ha 
51.131 
plantas/ha 
46.821 
plantas/ha 
% rel. des. 95,7 93,0 85,1 
≠ dens. pl/ha 
p/ 5 km/h 
0 -1.481 -5.791 
% Perdas p/ 
5 km/h 
0 2,8 11,0 
Prod kg/ ha 9.327 8.589 8.203 
≠ em kg /ha 0 738 1.124 
Fonte : Adaptado de Pioneer Sementes Ltda 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS 
Objetivos do Manejo de Plantas Daninhas 
 
 1-Evitar perdas devido à competição; 
 
 2-Beneficiar as condições de colheita; 
 
 3-Evitar o aumento da infestação; 
 
 4-Proteger o ambiente 
 
Métodos de Controle de Plantas 
Daninhas 
 
 A-Controle Preventivo 
 Evitar a introdução de plantas daninhas nas áreas de 
produção. 
 
 B-Controle Cultural 
 
 Visa aumentar a capacidade competitiva da cultura em 
detrimento das plantas daninhas EX.: uso de cobertura 
morta, adubações adequadas. 
 
 C-Controle Mecânico de Plantas Daninhas 
 
 Capina Manual 
 
 Normalmente de duas a três capinas com enxada são 
realizadas durante os primeiros 40 a 50 dias após a 
semeadura, 
 
 
 D-Controle Químico 
 
 Considerações devem ser feitas: 
 
 I- a seletividade do herbicida para a cultura, 
 
 II - a eficiência no controle das principais espécies na área 
cultivada 
 
 III- o efeito residual dos herbicidas para as culturas que serão 
implantadas em sucessão ao milho. 
 
Os herbicidas registrados para uso na cultura do 
milho 
Métodos de aplicação dos herbicidas 
 
 Terrestre 
 
 Aérea 
 
 Via irrigação 
 
MANEJO DE PRAGAS 
 
Bicho-bolo, Pão-de-galinha ou Corós 
– 
São larvas de várias espécies de besouros dos gêneros: 
Eutheola, Dyscinetus, Stenocrates, Diloboderus, 
Cyclocephala. Os corós causam danos, consumindo 
sementes e partes subterrâneas de plantas, 
 Larva-angorá 
 Se alimenta do endosperma. 
 O dano na semente impede a germinação ou debilita a plântula 
 
 Larva-arame - Conoderus scalaris – 
 Vivem no solo alimentando-se de diferentes tecidos vegetais 
PRAGAS QUECAUSAM DANOS AS SEMENTES 
 Os melhores produtos ; 100 kg de sementes 
 thiodicarb (700g) 
 carbossulfan (500g) 
 furathiocarb (640g) 
Pragas da Fase vegetativa 
Lagarta do Cartucho 
 Extremamente agressiva e 
de difícil controle ; 
 
 Pode completar de 9 a 12 
gerações por ano; 
 
 Sobrevive em restos de 
cultura, plantas daninhas ; 
 
 Possui alta mobilidade; 
 
 
Lagarta - rosca: Agrotis ipsilon 
 
  As larvas de Agrotis ipsilon 
alimentam se das folhas, mas são 
frequentes os estragos estenderem-
se ao pé da planta, ao nível do solo, 
provocando o seu emurchecimento 
e morte. 
 
 
 Mostram-se dependentes das 
condições climáticas as quais 
influem nas migrações e 
viabilidade dos ovos. 
Pulgões- Aphididae spp. 
  Provocam o enrolamento e 
a deformação das folhas. 
 
 As flores e os frutos 
também podem ser 
atacados. 
 
 Intensidade de ataque 
 
 São importantes vetores de 
diversos vírus. 
 
ELASMO (Elasmopalpus lignosellus) 
  Uma das principais pragas 
da cultura do milho em 
condições de campo. 
 
 Tem sido observado que 
essa praga ocorre com 
maior frequência em 
culturas instaladas em 
solos arenosos e em 
períodos secos, após as 
primeiras chuvas. 
Cigarrinha do milho: Dalbulus maidis 
 
 
IMPORTANTE PROPAGADOR DE VÍRUS 
PRAGAS DO GRÃO ARMAZENADO 
 
Gorgulho do milho, Caruncho 
 Sitophilus zeamais 
 
Doenças 
 Cercosporiose (Cercospora 
zeae-maydis e C. sorghi f. sp.. maydis): 
 
 caracterizam-se por manchas 
de coloração cinza; 
 
 retangulares e irregulares; 
 
 lesões desenvolvendo-se 
paralelas às nervuras; 
 
 pode ocorrer acamamento 
em ataques mais severos da doença. 
 
 
 Mancha de phaeosphaeria 
(Phaeosphaeria maydis) 
 
 as lesões iniciais apresentam 
um aspecto de encharcamento; 
 tornando-se necrótico com 
coloração palha; 
 formato circular a oval 
com 0,3 a 2cm de diâmetro. 
 
 Ferrugem Polissora (Puccinia polysora Underw.): 
 pequenas elevações que se formam na epiderme da folha; 
 circulares a ovais, marrom claras, distribuídas na face superior 
das folhas. 
 
 
 
 
 Ferrugem Tropical ou Ferrugem Branca (Physopella 
zeae) 
 
favorecida por altas 
temperaturas, 
alta umidade e 
baixa altitudes; 
 
 
 Helmintosporiose 
(Exserohilum turcicum) 
 são lesões alongadas, 
elípticas de 
coloração cinza ou marrom; 
 comprimento variável 
entre 2,5 a 15cm. 
A doença ocorre 
inicialmente nas 
folhas inferiores. 
 
 
 
 Mancha Foliar de Diplodia (Diplodia macrospora) 
 
 
 
 
 
 
 
 As lesões são alongadas, grandes; 
 
 círculo visível contra a luz (ponto de infecção) 
 
 podem alcançar até 10 cm de comprimento 
 Antracnose do Milho (Colletotrichum graminicola) 
 
 
na fase foliar - lesões de formas variadas; 
nas nervuras-lesões elípticas com frutificações; 
Manejo das doenças 
 
Cultivares resistentes; 
Rotação de cultura; 
Evitar resíduos de plantas; 
Manejo Nutricional. 
 
Colheita 
 O agricultor deve integrar a colheita ao sistema de 
produção e planejar todas as fases, para que o grão 
colhido apresente bom padrão de qualidade. 
 
 Maturidade fisiológica; 
 
 Umidade superior a 13% 
Colheita 
 
 Milho para silagem; 
 Teor de MS 30 – 35%; 
 
 Manual 
 15 a 18% 
 Mecânica; 
 18 a 22% de umidade 
 
 
Colheita 
 
 50% das sementes na espiga apresentam uma pequena 
mancha preta no ponto de inserção 
 
 Todavia, se não houver a necessidade de antecipação da 
colheita  teor de umidade estiver na faixa entre 18-20% 
Tipos de perdas 
 Pré-colheita - O primeiro tipo de perda ocorre no campo sem 
nenhuma intervenção da máquina de colheita 
 
 Plataforma - São as que causam maior preocupação 
 
 Grão soltos - As perdas de grãos soltos (rolo espigador e de 
separação) e de grãos no sabugo estão relacionadas com a 
regulagem da máquina. 
 
 Grãos nos sabugos - Ocorre em função da regulagem do 
cilindro e côncavo. 
Secagem e Armazenamento 
 
 O tipo de armazenamento ideal é função da necessidade de 
armazenar grão ou espiga de milho. 
 
 Grãos  podem ser armazenados a granel, em silos, ou a 
granel ou em sacarias, em armazéns 
 
 Espigas  paiol ou ensacadas em armazém

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