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Resumo - Direito Administrativo I

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Direito Administrativo I
Direito Administrativo
“É o ramo do Dirieto público que disciplina o exercício da função administrativa, bem como pessoas e órgãos que a desempenham.” Celso Antônio Bandeira de Mello
Formação do Direito Administrativo 
Onde quer que exista estadom existem órgãos encarregados do exercício de funções administrativas.
Idade Média: não se tinha princípios que lhe imprimisses autonomia. Não havia lei para o soberano. Direito Público = Direito Ilimitado para administrar.
Glosadores: germens dos atuais direito constitucionais, adm e fiscal.
Direito Adm como ramo autônomo:
Iniciou sua formação, com o dto const. e outros ramos do direito público a partir do momento que começou a se desenvolver o estado de direito, estruturado sobre os princípios da legalidade (decorrente de que até os governantes se submetem à lei, em especial à lei fundamental que é a Constituição) e da separação dos poderes (assegura a proteção dos direitos individuais, não apenas nas relações entre particulares, mas também entre estes e o Estado). 
“Nem todos os países tiveram a mesma história nem estruturaram da mesma forma o seu poder; em conseqüência o dto adm teve origem diversa e desenvolvimento menor em alguns sistemas (ex.: anglo-americano). Quanto menos desenvolvido é o dto adm, maior é a aplicação do direito privado das relações jurídicas de que participa o Estado.” Maria Sylvia Zanella di Pietro
Conteúdo do Direito Adiministrativo
- Estado de Polícia: assegurar ordem pública ( finalidade
 ↓ interferência estatal nas relações privadas: objeto menos amplo.
- Estado de Bem-Estar: mantém a ordem pública, a saúde, a educação, a assistência e a previdência social, cultura ( bem-estar coletivo. ↑ máquina estatal: objeto/conteúdo mais amplo. (O estado assume atividades antes reservadas a particulares);
* O Direito Administrativo não é concebido em favor dos poderes. Não blinda os poderes do Estado, mas limita os administradores e assegura os direitos e garantias individuais.
Substituição:
Estado Liberal ( Estado Previdência ( Conteúdo ainda mais amplo ( Direito Econômico: baseado em normas parcialmente pública e parcialmente privadas.
Contribuições
Francês: Praticamente originou o Direito Administrativo, o estruturou quase inteiramente a partir da interpretação de textos legais. “Segundo Vedel 4 princípios essenciais informam o direito adm Frances: separação das autoridades adm e judiciárias, que determina as matérias para as quais os tribunais judiciais são incompetentes; das decisões executórias, que reconhecem à administração a prerrogativa de emitir unilateralmente atos jurídicos que criam obrigações para o particular independentemente de sua concordância; legalidade, que obriga a adm a respeitar a lei; e da responsabilidade do poder público, em virtude do qual as pessoas públicas devem reparar os danos causados aos particulares” Maria Sylvia di Pietro
Alemão: Adotou um método construtivo, preocupado em formular dogmas específicos do direito público, mas sempre a partir do modelo construído pelo direito provado. Não há separação do Direito Adm do Dto Civil. Só há o socorro ao dto adm, quando os demais direitos (civil, privado, penal, processual) não derem guarida à solução dos problemas.
Italiano: contenção de poderes = limitação dos prefeitos e da autonomia regional.
Anglo-Americano: A grande exceção! – Commun Law. É um direito baseado em precedentes judiciários (costumes). Nos Estados Unidos e Inglaterra o poder judiciário exerce sobre a adm publica o mesmo controle que exerce sobre os particulares. Princípios - rule of Law (Inglaterra) e Judicial Supremacy and Due Process of Law (EUA).
“Enquanto aos franceses, após a revolução, repugnava-se a idéia de submeter a adm ao judiciário em conseqüência dos apontados antecedentes históricos, na Inglaterra e nos EUA os revolucionários dos séculos XVII e XVIII, respectivamente, receavam os excessos do poder executivo, razão pela qual registrou-se tendência oposta de atribuir ao judiciário e ao legislativo maiores poderes de controle.” Maria Sylvia Zanella di Pietro
Funções do Estado
■ Função Legislativa: “é a função que o estado, e somente ele, exerce por via de normas gerais, normalmente abstratas, que inovam inicialmente na ordem jurídica e, além disso, se baseiam indireta e/ou diretamente na constituição”.
■ Função Jurisdicional: “é a função que o estado, e somente ele, exerce por via de decisões que resolve incontroversas com força de ‘coisa julgada’, atributo este que corresponde à decisão proferida em última instância e que é predicado desfrutado por qualquer sentença ou acórdão contra o qual não tenha havido tempestivo acordo”.
■ Função Administrativa: É infra-legal subordinada a lei e está sujeita ao controle jurisdicional. “é a função que o Estado, ou quem lhe faça as vezes, exerce na intimidade de uma estrutura e regime hierárquico e que, no sistema constitucional brasileiro se caracteriza pelo fato de ser desempenhada mediante comportamentos infra-legais ou, excepcionalmente, infra-constitucionais, submissos todos a controle de legalidade pelo poder Jurisdicional”. 
Critérios para distinção das funções do Estado
a) Subjetivo ou Orgânico: analisa o sujeito que pratica o ato ( “é muito insatisfatório simplesmente pq inexiste uma correspondência exata entre um dado conjunto orgânico e uma certa função. Há apenas, em cada qual, uma forte predominância da atividade que lhe é típica” Celso Antônio B. de Mello
b) Objetivo: 
1) Material ou Substancial: elementos dos atos praticados, aquilo que o ato parece ser: a atividade característica da função legislativa se tipifica pela expedição de atos gerais e abstratos (não inovam na ordem jurídica): a função adm é prática, concreta, visa de modo direto e imediato.
2) Formal: (mais adequado) não basta parecer, o sistema jurídico deve ser. Se apega essencialmente em características “de direito”. É aquele que identifica a função pela veiculação dos que lhe corresponda, independentemente da similitude material que estar ou aquelas atividades apresentam entre si. ( O poder legislativo, além dos atos tipicamente seus, quais os de fazer leis, pratica atos notoriamente adm, isto é, que não são nem gerais, nem abstratos e que não inovam inicalmente na ordem jurídica (licitações ou promoção dos seus servidores).
Hierarquia na Administração Pública
♦ Atos Administrativos são atos infraconstitucionais (Direto ou Indireto); infralegais. ( controlados pelo poder judiciário.
♦ Atos Específicos não estão atrelados a função alguma, podem ser controlados pelo poder judiciário.
Codificação
Leis esparsas de vários institutos.
Regime Jurídico Administrativo: principiologia e regras próprias x normas
É igual ao regime de Direito Adm ≠ Adm Pública
Liberdade x autoridade – prerrogativas x sujeições
 ↓ ↓
indivíduos estado
dtos e garantias
Liberdade Inexistente: Quem exerce a função adm tem ação limitada pela lei e pelo interesse público. A função é um dever.”É que a adm exerce função: a função administrativa. Existe função quando alguém está investido no dever de satisfazer dadas finalidades em prol do interesse de outrem, necessitando, para tanto, manejar os poderes requeridos para supri-las. Logo, tais poderes são instrumentais ao alcance das sobreditas finalidades. Sem eles, o sujeito investido na função não teria como desincumbir-se do dever posto a seu cargo. Donde, quem os titulariza maneja, na verdade, deveres-poderes, no interesse alheio”.
Autonomia: limitação pela lei. Contornos de sua atuação.
Direito Civil x Direito Administrativo
No direito civil existe a igualdade entre as partes e a disponibilidade pessoal dos seus interesses. O direito adm faz a mera gestão da coisa pública. “Quem faz a gestão da coisa pública não é o senhor. É mero curador.” Rui C. Lima.
Regime Jurídico Administrativo
	As normas de diretos públicos têm momentos de supremacias com suas prerrogativas, porém as limitações são para conter o excesso do poder público, frenteaos interesses individuais. Ex.: O poder público pode rescindir um contrato unilateralmente, dentro de alguns limites.
- Prerrogativas: Ex.: Rescisão Contratual Unilateralmente.
- Sujeições / Limitações: Ex.: Obrigatoriedade da Publicidade. 
- Posição privilegiada: características: posição privilegiada é quando o órgão ou pessoa encarregada de zelar pelo interesse público e por exprimi-lo nas relações com os particulares possui privilégios. Ex: questões processuais, atributos do ato adm, dentre outros.
- Posição de Supremacia: Quando o estado possui uma capacidade para ordenar.
ex: suprimir até 25% da compra do contrato.
8.1 Princípios Angulares
Princípio da Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado
 “Proclama a superioridade do interesse da coletividade, firmando prevalência dele sobre o do particular, como condição, até mesmo, da sobrevivência e asseguramento deste último”. 
Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (LIMPE).
■ Legalidade: respeito aos direitos individuais. O Ato da Administração tem que cumprir e respeitar a lei. De acordo com a lei. Só é permitido fazer o que a lei autoriza. Não pode criar direitos, obrigações e sanções sem que a lei permite. Art. 5, II, CF - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
		- Supremacia do Interesse Público sobre o Privado: inerente a própria idéia de Estado – Defesa dos Interesses Coletivos.
		- Interesse Público: Celso Antonio Bandeira de Melo – Interesses pessoais que dizem respeito a uma sociedade. Marçal Justen Filho - Interesse publico não coincide necessariamente o interesse do Estado, também não coincide sempre ao interesse da maioria(defesa da minoria), Interesse Publica tem que buscar os direito fundamentais da Constituição) Art. 5º a 17.
		- Interesse Primário e Secundário do Estado – Versão Italiana
			- Primário: Interesse Público
			- Secundário: Interesse do Próprio Estado
			- Ex.: Tributação: O Estado tem o interesse secundário de arrecadar o máximo possível, mas não é primário, que é o suficiente para desenvolver a nação e sustentar a máquina pública.
		- Reflexos: atributos do ato administrativo.
		- Imperatividade: a administração pode instituir atos unilaterais. Poder instituir uma obrigação a alguém, para que o interesse publico permaneça na situação.
		- Exigibilidade: Poder exigir que uma obrigação seja cumprida. Ex.: Pagar uma multa.
		- Auto-executariedade: pode executar uma medida necessária sem ir ao judiciário para isso. Ex.: Apreender material irregular. Embargar Obra.
		- Indisponibilidade do Interesse Público: o agente publico tem que zelar pelo interesse publico. Não pode se praticar atos em disposição para seu interesse, tal pouco renunciar suas prerrogativas. Atos de disposição tem que haver respaldos na lei. Lei 9.784/99 Art 2º - Deve a adm atendimento ao interesse geral, vedada a renúncia, salva por autorização lei.
		- Impessoalidade: impedimento do que move a administração seja pessoal, tem que ser público. O agir do agente perante a 3º é imputável a Administração. Os atos de seus agentes são da administração publica e não pessoais.
Administração Pública
Sentido: subjetivo, formal ou orgânico: “designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreendem pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer a função adm”.
Ente Público Direto: União, Estados, DF e Municípios
Ente Público Indireto: DL 200/67 Autarquias, Fundações, Empresas Publicas e Sociedade de Economia Mista
 : objetivo, material ou funcional: Preocupação com a própria função administrativa e não com quem a desempenha. “Designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes, nesse sentido, admção pública é a própria função adm que incumbe predominantemente ao poder executivo”. Ex:poder de policia; fomento dado à iniciativa privada quando do interesse publico – intervenção direita (Ex: BB) ou indireta (Ex.: Regulamentação, Fiscalização Pública); Subvenções: parcela do orçamento publico separada para fomentar atv privada; Financiamentos: Financiamento em condições privilegiadas. Ex.: Bco público estabelece juros abaixo do mercado para fomentar determinada área. Favores Fiscais: Ex.: Diminuição de impostos; 
Desapropriações: Desapropriar áreas para usar em favor da sociedade; Polícia administrativa – limitações administrativas (restrições impostas na lei dos dtos individuais) – limitar o exercício dos dtos individuais em prol do coletivo. Ex.: Alvarás de edificações prediais ( limitações para construções. Serviço Público: atv exercida pela adm direta ou indireta para atender as necessidades coletivas sobre regime de dto público.
- Intervenções no Domínio Econômico	- Direta: Fiscalizando, Regulando um determinado Setor Econômico. Ex.: Agências Reguladoras. Ex.2: BACEN - Indireta: Atua do lado de empresas privadas. Ex.: Banco do Brasil.
Adm Pública ≠ Governo – Governo: atos de natureza política e de soberania. “Em sentido amplo a adm publica compreende no aspecto subjetivo tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais (governo), aos quais incumbe traçar os planos de ação, dirigir, comandar, como também os órgãos adm, subordinados, dependentes e que lhe incumbem executar os planos governamentais; ainda em sentido amplo, mais objetivamente considerado, a adm publica compreende a função política que traça as diretrizes governamentais e as funções adm que as executa. Em sentido estrito, a admção compreende apenas os órgãos adm (sentido sub) e apenas a função adm (sentido obj)” Maris Sylvia Zanello Di Pietra
Governo tem uma idéia de transitoriedade, com metas. Já na administração publica estão as pessoas estão encarregadas em concretizar as metas feitas pelos governos. É permanente.
Órgãos Públicos
São unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do estado.
■ não possuem personalidade jurídica, não é pessoa!
Competência Pública
Competência é o círculo compreensivo de um plexo de deveres públicos a serem satisfeitos mediante o exercício de correlatos e demarcados poderes instrumentais, legalmente conferidos à satisfação do interesse publico. A competência tem que estar na lei, por isso é de exercício obrigatório, irrenunciável (vontade legal), intransferível (salvo casos de delegação e avocação), imodificável e imprescritível.
Regime Jurídico Administrativo – Princípios
1) Moralidade Administrativa / Probidade Administrativa
	- Ética, honra, decoro e boa fé.
	- Padrões éticos de “boa administração”
	- Art. 37 – Principio da Moralidade expresso.
	- Art. 5º, LXXIII – qualquer cidadão pode entrar com uma ação popular para atacar um ato que reputa-se ser violador a moralidade administrativa.
	- Art. 37, §4º - Sanções à atos de improbidade administrativa.
	- Art. 85 – Crime de responsabilidade do Presidente
	- Lei 8.429/92 – Prevê sanções para atos de improbidade.
2) Publicidade – Transparência e Visibilidade da atuação do Poder Público.
	- Divulgação: dar ciência de que estar praticando um determinado ato. Para que se permita controle sobre os atos praticados.
	- Livre Acesso: Permitir o acesso para quem quer verificar os atos praticados.
	-	- Art. 5, XXXIII – Interesse coletivo junto com o particular
		- Art. 5, XXXIV
		- Vencimento Básico deve ser divulgado.
3) Eficiência
	- Agente Público: 
	- Administração Pública: busca uma eficiência não buscando lucro, eventualmente, uma eficiência dentro do principio da legalidade.
	- Tem uma conotação econômica, sendo assim, a correta aplicação dos recursos públicos para o bem do coletivo.
	- Uma vedação ao desperdício ou má utilização das verbas para o interesse coletivo.
4) Razoabilidade e Proporcionalidade
	- Razoabilidade: tem que haver uma adequação de meios e fins objetivados.
	- Proporcionalidade: análise da intensidade da aplicaçãodos meios, a forca que são aplicados os meios, para saber se o meio é correto para a finalidade.
	- Canotilho ( Razoabilidade Proporcionalidade É uma proibição do excesso da administração. 
	- A constitucionalidade faz parte da razoabilidade e proporcionalidade
	- A Razoabilidade tem aplicação em atos discricionários.
( Ato Vinculado: a lei não dá margem ao exercício de subjetivismo do agente. Ex.: Licença para Construir Casa – Se a pessoa cumprir todos os requisitos para receber o Alvará, ele terá o direito e o agente não pode fazer nada.
( Ato Discricionário: na sua edição o administrador pode exercer sua subjetividade, em juízo de conveniência e oportunidade.
5) Continuidade do Serviço Público
	- Greve: Art. 37, VII ( Assegura o direito de greve, nos termos e limites definidos por lei específica. Porém esta lei ainda não foi feita.
		- Lei 7.783/89 – Não se aplica completamente à administração pública.
		- STF – mesmo na ausência de lei, é admissível o direito de greve, desde que respeitadas as necessidades mínimas da atividade essenciais. 
	- Suplência / Delegação: Delegar a função em homenagem ao principio da continuidade do sv público. Suplente ( Substituir em caso de saída.
	- “Exception non Adimpleti Contratus” – Exceção de Contrato não cumprido. Art. 476, CC ( Pensamento Clássico ( Ninguém pode completar este artigo contra a administração. ( Pensamento Moderno ( Amenizado. A Lei 8666/ 95, Art. 78, XV – Prevê que se a adm público não cumprir sua obrigação, pode o privado entrar na justiça para que cumpra.
	- O serviço publico não pode parar. Tem que ser uma atividade de atendimento as necessidades da coletiva, sendo assim, não pode haver paralisação. Ex.: Saúde Pública não pode parar.
6) Presunção de Legalidade e Veracidade
	- “juristantum” ( Presunção relativa ( admite prova contrária. 
	- presume-se em favor do ato administrativo que ele é legal e o que se invocou, ocorreu. 
	- Celso Antonio de Melo: Só vai até o momento em que o ato é atacado administrativamente. Se o cidadão ataca o ato em juízo, a administração terá que provar a legalidade e veracidade. 
- Marçal: pensa que no caso em juízo a veracidade ainda é válida. 
7) Auto-tutela: A administração tem o poder de controlar seus próprios atos, pode anular seus próprios atos ilegais e revogar e atos inconvenientes e inoportunos, sem precisar ir ao judiciário. - STF 396/473
8) Motivação:
	- Apresentação dos motivos fáticos e do respaldo legal que justifique a pratica do determinado ato.
	- Não importa a natureza do ato, sempre deverá ser motivado.
	- A motivação tem que ser prévia ou no momento do ato.
9) Devido Processo Legal, Ampla Defesa e Contraditório - Art. 5º, LIV, LV
10) Fontes do Direito Administrativo ( formas de exteriorização do direito.
	- Lei: sentido amplo ( CF, EC, LO,LC, Regulamentos...
	- Jurisprudência: decisões reiteradas dos tribunais.
	- Costumes: praticas que se repetem, em termo de decisões administrativas.
	- Princípios: tem força vinculante. Como se fosse uma regra.
	- Doutrina: o que os doutrinadores escrevem também servem.
Poderes da Administração Pública
- vinculado - discricionário - hierárquico - disciplinar - regulamentar - de policia
1. Poder Hierárquico
	A administração pública é organizada como uma pirâmide e se extrutura de maneira hierarquizada
	 Chefe do Executivo
 Ministros de Estados
Secretários de Estado e assim por diante
	Hierarquia é a superposição harmônica de muitos graus (José Cretella jr.)
	São esses os poderes que decorrem da hierarquia:
	1º - Dar ordens – quer dizer qual a atitude que subordinado deverá tomar. Em relação a isso há o dever de obediência – Art. 5º, II, CF
	2º - Controlar – aqui é o controle para as pessoas se manterem dentro da legalidade. É a fiscalização dos subordinados.
	3º - Rever – é para manter ou corrigir atos dos subordinados. A revisão anula atos ilegais e revoga atos que não mais interessam, mesmo que seja legais.
	4º - Delegar – é passar uma atribuição sua a um subordinado seu.
		- A delegação tem que ter limitações, não pode ser recusada pelo subordinado, nem sub-delegar o serviço a alguém sem que o chefe concorde.
		- Não se admite a delegação em tarefas exclusivas de determinados agentes. O que é função exclusiva de um servidor público não pode ser delegada.
Obs.: Delegante e delegatório tem responsabilidade solidária.
	5º - Avocar- é puxar para si uma atribuição que foi dada a um subordinado. Esse ato é inerente a uma administração hierarquizada. Na avocação, quem puxa a responsabilidade para si responde pelo ato. O subordinado que tinha a responsabilidade não responde.
Obs.: Se a atribuição é exclusiva de alguém, não pode ser avocada.
A hierarquia é típica do exercício da função administrativa. Não há hierarquia na função jurisdicional e legislativa.
2. Poder Disciplinar
	O poder disciplinar é para apurar e punir infrações que são praticados por pessoas que tem vinculo com a administração pública e servidores públicos.
	O poder disciplinar não se confunde com o poder punitiva do Estado.
	O poder disciplinar é discricionário porque se pode analisar as circunstâncias agravantes da falta para que a pena seja aplicada. É uma melhor adequação à punição.
	- Poder-dever: diante da noticia da infração, o agente tem o dever de apurar a infração e aplicar a pena devida.
Obs.: É preciso respeitar, quanto ao acusado, a ampla defesa e o contraditório. 
Para a aplicação de uma determinada pena, o agnte tem que deixar claro os motivos que vão levar à punição. Art. 128.
	- vinculo especial com a administração pública - poder disciplinar e hierárquico - poder disciplinar e poder punitivo do Estado – discricionariedade - poder-dever - devido processo legal, ampla defesa contraditória – motivação
	Poderes tem que ser entendidos como deveres e o exercício desses poderes é irrenunciável.
São 6 os poderes da administração pública: - vinculado – discricionário – hierárquico – disciplinar – regulamentar - de polícia
	Obs.: Alguns autores não trabalham o vinculado e o discricionário. 
	Os atos administrativos dividem-se em: vinculado e discricionário
Poder Regulamentar / Normativo
 A Adm Pub edita normas (regras) que tem caráter geral e abstrato.
1. Atos Normativos – Miguel Reale
1.1 Originários
	- Inovar a ordem jurídica.
	- Institui direito novo.
	- Atos normativos são outorgados para o Estado, diretamente pela CF.
1.2 Derivados
	- Não inovar a ordem jurídica.
	- Não institui direito novo.
	- Para dar cumprimento a uma lei.
	- Dar mais objetividade a uma lei.
2. Poder Regulamentar – Chefe do Executivo
	- Privativo do Chefe do Executivo de editar atos com conteúdo regulamentar(normativo) através de Decretos.
	- Art. 84, IV, CF - Compete privativamente ao Presidente da República: sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
	- Para o Governador – Art. 87, V, CE
	- Para o Prefeito – Art. 72, IV, LOM
2.1 Decreto
2.1.1 Decreto de Execução 
	- Ato normativo derivado. 	- Explicitar uma lei que seja anterior. - Dar aplicação de lei anterior. - Não pode nem ampliar, nem restringir. - Deve facilitar a aplicação da lei.
2.1.2 Conteúdo
	- modus operandi: estabelecer os procedimentos da adm pub para aplicação de determinada lei. Para dar isonomia pelos agentes na aplicação da lei. - conceitos vagos: dar clareza a conceitos vagos na lei. Dando objetividade na aplicação de determinada norma. - discriminação do conteúdo legal: A discriminar numericamente o que já está objetivamente escrito na norma.
2.1.3 Decreto Autônomo
	- As leis podem ser regulamentadas, mesmo que não haja previsão nela, através do decreto autônomo. - Decreto Independente da Lei Anterior. - Atos normativos originários - Inovar a ordem Jurídica - Criar direitos e obrigações. - Princípio da Legalidade – Art. 5, II, CF - Art. 84, IV, CF - ...expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; - Art. 84, VI, “a” - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicaraumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; ( Única exceção em que o Presidente da República pode criar decretos sem lei anterior. - Art. 84, VI, “b” - b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos ( Não é exercício de poder normativo, o presidente está praticando atos com efeitos concretos.
3. Poder Normativo de outros agentes da Administração Pública
- Outros Agentes: Ministros do Estados (art. 87, § Ú, II, CF), Secretários do Estado do Paraná (art. 90, II, CE), ANVISA (Art. 7º,IV, Lei 7.782/99), entre outros. - Não podem criar regras para fora da Adm Pub, apenas facilitar lei anterior. - Meios Possíveis de Atos Normativos: - Portaria: estabelecer modus operandi, conceitos vagos, discriminação do conteúdo legal. Pode também ter cunho concreto (ex.: criar uma sindicância). Não pode expor para fora da Adm Pub, mas doutrinadores que dizem que podem(ex.: portarias de trânsito). Então, se a portaria não criar, mas apenas dá aplicação a lei, poderá ter aplicação externa a Adm Pub. – Instrução – Circular - Resolução: utilizados por altas autoridades. Ex.: Órgãos Colegiados, Ministros. - Regimento: Regras a serem observadas dentro do órgão público.
4. Denominação 	- Decreto = Presidente da Republica 
5. Atos normativos e lei
5.1 Semelhança 	- Atos normativos e Lei têm caráter geral e abstrato.
5.2 Diferenças
5.2.1 Origem
5.2.2 Posição
- Atos Normativos da Adm Pub(Exec, Judic e Legis): é subordinado a lei. É hierarquicamente inferior a lei. Tem que ser baseado a lei anterior.
5.2.3 Inovação da Ordem Jurídica - A lei pode inovar, o ato não.
6. Controle do Poder Legislativo - Art. 49, V, CF – sustar os efeitos de um ato que esteja estrapolando. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
7. Controle do Poder Judiciário - Art. 102, I, “a”, CF – é um controle direto. Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
8. Omissão - O Poder Público omite de editar ato normativo. - Remédios: - Mandado de Injunção – Art. 5, LXXI, CF - Ação de Inconstitucionalidade por Omissão – Art. 103, § 2º, CF. 
Poder de Polícia
Poder de Polícia aplica-se à todos os cidadãos, o Poder Disciplinar é para os agentes públicos.
1. Autoridade da Administração Pública e Liberdade dos Indivíduos
	- AP condiciona(limita) os direitos das liberdades individuais para o bem-estar da comunidade, através do poder de polícia. 	- Tudo aquilo que é juridicamente garantido é também juridicamente limitado.
2. Fundamento para exercer o Poder de Polícia
2.1 Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Interesse Privado - Os interesses privados são exercitados até o limite que não prejudique o interesse coletivo.
3. Objeto - Qualquer Direito, Atividade ou Bem que tem repercussão para a coletividade, pode ser condicionado pelo poder de polícia. Ex.: Direito de ir e vir – limitações legais – tem que respeitar as leis dos trânsitos para ir e vir de carro.
4. Conceito Atividade do Estado que limita os direitos individuais em benefício ao interesse coletivo. Contenção / Frenagem do abuso do exercício dos direitos individuais. - CTN – Art. 78 ( A taxa é um tributo que pode ser cobrada em virtude do poder de polícia. Ex.: Taxa da CVM, que policia nas área de valores mobiliários. - Poder ser exercido pela U,E,M e DF.
5. Poderes Legislativo e Executivo - As limitações administrativa sempre devem ser previstas em lei. O poder legislativa que irá limitar e o poder executivo irá aplicar a lei aos casos concretos.
6. Meios de Atuação 
6.1 Atos Normativos - Lei: ato normativo originário, que limita a administração. - Adm Pública: através de decretos, resolução, entre outros dá efetivação as normas limitadoras.
6.2 Atos Materiais - visam impedir a violação do interesse coletivo. - Preventivos: Ex.: Verificação de documentos e condições de uma obra antes de emitir um alvará de licença. - Repressivos: Ex.: Apreensão de Mercadoria, aplicação de multa
7. Polícia Administrativa e Polícia Judiciária - Polícia Administrativa: caráter preventivo, quando houver prática de ilícito administrativo, exercido por maior número de órgãos. - Polícia judiciária: caráter repreensivo, quando houver prática de ilícito penal, exercido por menor número de órgãos. 
8. Características
8.1 Discricionariedade (Oportunidade e Conveniência) e Vinculação (Lei determina o que deve ser feito)
	- Licença = Vinculação ( A outorga da licença é atv vinculada da adm pública. Há requisitos objetivos para que a pessoa tem que realizar para receber a licença, se realizar ele terá o direito à licença.
	- Autorização = Discricionário ( Na expedição há um juízo discricionário, pode até haver alguns requisitos objetivos, mas o agente pode analisar a conveniência e oportunidade para autorizar. Ex.: Autorização para o porte de arma ( Preenche um requisito objetivo, mas no final há uma discricionariedade em autorizar ou não.
	- Não necessariamente a licença será vinculada e a autorização discricionária, depende da normatização (a lei dirá se é vinculado ou discricionário).
8.2 Coercibilidade
	- São imperativas ( se impõe ao destinatário.
	- Não existe medida de polícia facultativa, as medidas de coerção tem a finalidade de que a ato seja cumprido pelo cidadão.
8.3 Auto-executoriedade
	- Não precisa de autorização judicial para agir. Ex.: Embargar uma obra não precisa de autorização judicial, o fiscal do trabalho pode fazê-lo sem autorização judicial.
9. Limites – todo ato administrativo tem esses elementos
	- competência: que o sujeito tenha atribuição legal. - forma: tem que respeitar um formato estabelecido em lei, afim que se possibilite o controle sobre ela. Ex.: Um ato de infração, já é estabelecido como fazê-lo, não pode fazer de qualquer maneira. - motivo: todo ato adm tem que ter motivo e quando prática o ato tem que explicitar o motivo, ou seja, especificar as circunstancias de fato e de direito para a prática do ato. - finalidade: buscar o interesse coletivo.- objeto: conteúdo do ato, o que o ato dispõe. Ex.: Uma única sanção possível para aquele ato deve ser respeitado. Se a lei admitia 3 sanções possíveis, então ele só pode escolher entre essas 3, não pode criar uma 4º sanção. 
Delegação – admiti-se a delegação para: - Pessoas Governamentais: agentes publicas indiretas – autarquias, fundações, empresas publicas e sociedade de economia mista(tem quem acredita que não pode receber delegação, por ter capital privado). Delega-se SEMPRE através de LEI. - Particulares: Não se admite a delegação para particulares. Pois o Estado não pode transferir um direito de exercer uma coerção física de um particular sobre outro particular, uma superioridade sobre um outro particular. Porém determinadas medidas preparatórias do poder de polícia, uma formalização prévia para que o particular não concorra sobre uma subjetividade, pode ser exercida pelo particular. Ex.: Empresas que tem radares na cidade. Se o carro que passou no radar, a empresa apenas constata o carro e manda para o poder público para analisar e dizer se é uma infração ou não.
Bens Públicos
1. Conceito 1.1 Critérios 1.1.1 Titularidade - Todo o bem pertencente a uma pessoa jurídica estatal. - Pessoas de Direitos Públicos ou Privados que fazem parte do Estado. - Apenas Aqueles pertencentes a pessoa jurídica de direito público ( Outra vertente doutrinária. 1.1.2 Regime Jurídico - O bem sujeito ao regime de direito público, não importa sua titularidade. Celso Antonio Bandeira de Melo: Bem que pertencem a pessoa de direito público e aqueles que estão sobre um regime de direito público ( Titularidade + Regime Jurídico. Então, U, E, M, autarquias e fundações com direito público são bens públicos. Se uma empresa deeconomia mista ou uma empresa publica, se tiverem um parte que preste um serviço publico, então esta parte também será um bem publico. 1.2 Domínio Público - É mais amplo que a propriedade que o Estado tem sobre alguns bens. 2. Classificação - Art. 99, CC – 3 tipos de bem publico: - Podem ser agrupados em duas: - Bens do Uso Comum do Povo + Uso Especial = Bem de Domínio Publico do Estado. - Bem Dominicais = Bem de Domínio Privado do Estado. 2.1 Bens de Uso Comum do Povo – Inciso I, art 99, CC - Estão livres a utilização indistinta de qualquer pessoa. 2.2 Bens de Uso Especial –Inciso II, art 99, CC - Destinado a prestação de serviço ou para instalação de repartições publicas, 2.3 Bens Dominicais – Inciso III, art 99, CC - Estão na titularidade da Adm Public, mas não estão destinados nem para o uso do povo e nem para uso especial. Ex.: Um terreno cercado que não há nada instalado lá e não pode ser ocupado pelo povo. 3. Afetação e Desafetação 3.1 Bem de Uso Comum do povo 3.1.1 Afetação - Destinação do bem público para uso comum do povo ou para uso especial. 3.1.1.1 Natureza do Bem 	- Há bens que pela sua própria natureza já estão afetados para sua destinação. Ex.: O Mar é naturalmente destinado para uso comum do povo. 3.1.1.2 Ato Formal - Por lei ( através da lei vai destinar um determinado bem dominical à uma finalidade de uso comum do povo. 3.1.1.3 Ato Material - Ex.: Construir uma praça num terreno(bem dominical), tornando em um bem de uso comum do povo. 3.1.2 Desafetação - Retirar a destinação de um determinado bem de uso comum do povo e transpassando para uma categoria de bem dominical. 3.1.2.1 Ato Formal - Por lei retira o uso comum do povo e transforma em bem dominical. - A doutrina acredita que sempre a desafetação tem que ser meio formal. 3.2 Bem de Uso Especial 3.2.1 Afetação 3.2.1.1 Ato Formal - Decide por lei transformar um bem dominical em de uso especial. Ex.: Pegar um terreno e criar um hospital publico. 3.2.1.2 Ato Material - Construir diretamente sem utilizar-se de meio legal. 3.2.2 Desafetação 3.2.2.1 Ato Formal - A lei pode retirar a destinação especifica. 3.2.2.2 Ato Material - Simplesmente retira-se o imóvel de um terreno, desafetando o bem. 3.2.2.3 Fato da Natureza - Ex.: Um terremoto destrói o posto de saúde, então aquele bem será desafetado. ( Não há como afetar um bem para se tornar um bem dominical e nem dá para desafetar um bem dominical. 4. Regime Jurídico 4.1 Restrições à Alienação – Art. 100, CC - Os bens públicos normalmente são inalienáveis, enquanto conservarem sua função que lei determinar. Ou seja, para que seja alienável tem que desafetar o bem(de uso comum ou de uso especial). - Há bens que pela própria natureza seriam inalienáveis. Ex.: O Mar. -Entre pessoas governamentais é possível a alienabilidade entre os bens. 4.2 Impenhorabilidade - São impenhoráveis. A forma de executar o poder público está no art. 100 CF ( através de precatória. 4.3 imprescritibilidade - a prescrição aquisitiva(usucapião do bem publico) não é possível. - Art. 200, DL. 9.760/46 – Súmula 340 STF – Art. 183 §3º e 191, §Ú, CF – Art. 102, CC. 4.4 Ausência de Formalidades Privadas - Di Pietro: Há casos em que a Adm Publica adquiri o bem sem seguir algumas formalidades privadas. - Art. 22, L. 6766/79 5. Formas de Aquisição e Alienação 5.1 Aquisição - Através de formas de Direito Privado (Compra e Venda, Doação, Permuta...). - através de formas de Direito Público (Desapropriação.- Determinação legal) 5.2 Alienação - O que tem que oferecer para alienar? - Art. 17 a 19, L. 8666/93 – 4 requisitos 5.2.1 Demonstração de Interesse Público - Efetiva demonstração de interesse publico 5.2.2 Avaliação - Tem que haver uma avaliação de mercado. 5.2.3 Autorização Legislativa - Uma autorização legislativa específica. 5.2.4 Licitação - Procedimento Licitatório. - Casos com Dispensas de Licitações: - Art. 17 – L. 8666/93 – Outra pessoa de direito de público. - Art. 24,X , L. 8666/93 – Investidura ( Alienação de bem publico inaproveitável para proprietário lindeiro ( Pois só esse proprietário teria interesse sobre aquele bem. 6. Formas de Utilização 6.1 Utilização Normal 6.2 Bem Uso Comum do Povo - Utilizado através do regramento consuetudinário. - Ex.: Se for uma rua, através do respeito às regras daquela rua. 6.3 Bem Uso Especial - Se respeitar as regras daquele estabelecimento. Ex.: Pagar o ingresso para entrar num Museu Público. - Art. 103, CC – A utilização não precisa ser de forma gratuita. - Ex.: Uma reserva ecológica tem que haver uma vedação para se proteger o interesse coletivo, a integridade do bem. 6.4 Bem Dominical - Normalmente não são destinados a nada. - Alugar um bem para auferir renda. 7. Utilização Extraordinária – Privativa - O bem é publico, mas pode ser utilizado por alguém. 7.1 Autorização de Uso - Ato unilateral, precário(pode ser revogado a qualquer tempo, sem direito à indenização), discricionário(pode exercer o direito subjetivo) e uso transitório de um bem. - Ex.: Passeios Ciclísticos – autorização de fechar a rua para realizar as competição. - Podem ser gratuitas ou onerosas de acordo com a lei 7.2 Permissão de Uso - Ato unilateral, precário, discricionário e de uso permanente. - Mas pode ter prazo determinado, neste caso pode haver indenização caso revogue a permissão. - Ex.: Colocar cadeiras de um bar na rua frente ao bar. Tem que pedir a permissão. - Podem ser gratuitas ou onerosas de acordo com a lei. - Se houver pluralidade de pessoas com interesse sobre o bem publico tem que haver uma licitação. 7.3 Concessão de Uso - Ato bilateral(contrato). Pode haver indenização se revogado antes do termino do Contrato. - Se houver pluralidade de pessoas com interesse sobre o bem publico tem que haver uma licitação.
Organização Administrativa
	- Desconcentração e Descentralização de Funções na Adm Pub
1. Desconcentração Adm - Só 1 Pessoa Jurídica - Desconcentra quando dentro de uma pj que compõe a adm pub, distribui funções internamente -Ex.: União distribui ( Ministros que distribui( Secretários que distribui ( Agentes...
1.1 Matéria - Assunto - Ex.: União divide atribuições internamente para diversos ministérios. Assuntos de Saúde para o Ministério da Saúde.
1.2 Grau – Hierarquia - Ex.: Chefe do Executivo que passa para Ministro que passa para Secretários...
1.3 Território - Distribui entre o território. - Ex.: Ministério da Fazenda(União) ( Secretarias Regionais
1.4 Órgão - Unidade que agrega as funções e materiais necessários, que vão buscar as necessidades da sociedades que lhe competem. - Secretaria Municipal de Saúde – destinado a atender as necessidades de saúde. - A criação e extinção dependem de lei. ( Art. 48, XI – Art. 61, §1º, II, CF
1.4.1 Competência - Feixe de atribuições prevista em lei. - Afim de que o órgão possa exerceu sua função. 
1.4.2 Teoria do Órgão (Otto Gierre) - Principio da Impessoalidade 	- Entre um órgão e uma pj em qual faz parte existe uma relação de imputação. - O órgão não é dotado de personalidade jurídica, então os ato praticados pelo órgão é imputado a pj. Ex.: Secretaria de Transporte não responde, e sim a União. 	- A vontade se manifesta pela pessoa jurídica que é dono do órgão.
2. Descentralização Administrativa 2.1 Centralização - Quando a Adm Pub Direita ou Central exerce a atv adm.
2.2 Descentralização + de 1 Pessoa ( geralmente uma PJ. - Uma pessoa diferente da pessoa publica central.
2.3 ≠ Desconcentração 2.3.1 Nº de Pessoas - Desconcentração ( Única pessoa jurídica envolvida - Descentralização ( Outra pessoa envolvida, além do ente da adm direta.
2.3.2 Hierarquia (Controle ou Tutela) - Medidas que possam ser exercitas entre os Entes Centrais com os Descentralizados - DL 200/67 – Art 26, 28
2.4 Tipos 2.4.1 Por Serviço - Adm Direita Cria outra pessoa jurídica (Adm Indireta). Autarquia, Fundações, E.P. SEM - Titularidade e execução ( passam por Lei da Adm Direta para a Adm Indireta. - Para que sejam retomados pela Adm Direta, tem que haver outra lei. 2.4.2 Por Colaboração - a Adm Direita passarão por contrato ou ato unilaterala execução de determinado serviço a um pessoa jurídica já existente. - Concessionários e Permissionários - Só Execução é passada para as outras pessoas jurídica, em regra, particulares. - A titularidade permanece com a Adm Pub. - 8987/95 e 8666/93
4.1 Autarquias - PJ Dto Pub - Não tem capacidade política(legislar). - Capacidade de Auto Administração. - Ex.: INSS, Agencias Reguladoras, BACEN, IBAMA
4.2 Fundações - Dto Publ ou Dto Priv - Teatro Guairá.
4.3 Empresas Públicas - Dto Priv - Pode ser formatada em qualquer formato. Ex.: S/A - Capital Integralmente Público - Para prestar sv pub ou exercer atv econômica. - Correios, Cx Econômica, INFRAERO
4.4 Sociedades de Economia Mista - Dto Privado - Constituída da forma S/A - Conjugação entre capital privada e público.- Maioria das ações com direito a voto tem que estar sobre o poder público. Senão será apenas uma empresa com capital público.- Prestar sv pub ou atv econômica. - Petrobras, Copel, Sanepar, Vale do Rio Doce.
5. Regime Jurídico de AP Indireta
- PJ Dto Público ( Similaridade das prerrogativa e sujeições que tem a Adm Direita.
-PJ Dto Privado ( Rege-se por direito privado, mas sempre terá alguma prerrogativa e sujeição de uma Adm Direta.
AUTARQUIA
1. Características - Etimologicamente: Autos + Arquia = Comando Próprio
1.1 Lei 	- Criação sempre mediante lei – Art. 37, XIX, CF
1.2 PJ Dto Público - Vai se colocar nas relações jurídicas, com as mesma prerrogativas e limites que uma adm direita teria. - Sujeito ao Sistema Jurídico Administrativo.
1.3 Auto-Administração 	- Ora com menor ora com maior dependência, dependendo da sua lei que a lhe disciplina. - Não tem capacidade política
1.4 Especialização - Destaca-se uma atv do poder publico e a autarquia administrará este destaque. - Não pode desviar do seu fim previsto na lei.
1.5 Controle/Tutela - Controle e tutela da Adm Direta - Dl. 200/67 – Art. 26 e 28.
2. Conceito - Maria Sylvia di Pietro – Autarquia seria uma Pj de Dta Publica, criada por lei, com capacidade de auto-administrativa, especializada e sobre o controle da Adm Direta. - Descentralização da Adm Direta para um autarquia que atue em um fim específico.
3. Relações com a AP Direta – Celso Antonio Bandeira de Melo. 
3.1 Criação / Extinção - A autarquia é criada ou extinguida mediante Adm Direta, por força de lei.
3.2 Controle - Fiscalização da Adm Direta sobre a Autarquia. 	- Serve para que a autarquia não se desvia da suas finalidades institucionais.
4. Relações com Terceiros - comporta-se como fosse uma adm direta.
4.1 Atos - Atos administrativos - Presunção Relativa de Veracidade e Legalidade
4.2 Contratos - Contratos Administrativos – Lei 8666/93 – Licitações – Art. 37, XXI, CF
4.3 Responsabilidade - Responsabilidade Direta sobre seus atos praticados. - E a Administração que a criou responde subsidiariamente. - Responsabilidade Objetiva da Autarquia – é responsabilidade independente de culpa. - §6º, Art. 37, CF
4.4 Prescrição - Regra Geral: 5 anos – Decreto 20910/32 - Se a lei prever prazos menores um situações especificas, aplica-se o prazo menor.
4.5 Bens - Bens Públicos. - Não há usucapião contra bem autárquico.
4.6 Imunidade de Impostos - Art. 150, VI, a, CF Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes
5. Relações Internas 5.1 Finanças
	- L 4320/64 – Normas de Dto Financeiro para montagem de Orçamento
	- L 101/ 00 – Lei de Responsabilidade Fiscal
5.2 Pessoal - Reg. Jdco Estatuário e/ou CLT
6 Outros Aspectos - Regra Geral: Os dirigentes livre nomeação ou exoneração a cargo do Chefe do Executivo. - Algumas agências reguladoras não possuem livre exoneração. - Juízo privativo – Art. 109, I, CF - Ex.: Se for uma autarquia vinculada a União, vão mitigar em Juizados Federais. - Sujeitas ao TCU e PL – Art. 49, 70 e 71, CF - Ex.: Universidades, BACEN...
FUNDAÇÃO
1. Características- O Estado pode criar uma fundação e atribuir a esta uma personalidade de Dto Publ ou Priv. Se for Dto Publ = Reg Dto Publ, Se for Dto Priv = Reg Dto Priv.
1.1 Lei Autorizatória - Lei autorizada para criação (diferente de autarquia que cria ela). 	- Esta fundação é criada com base a Lei de Fundações – Dl 200/67 – Art. 5º, §3º 	- Art. 37, XIX, CF
1.2 Dotação Patrimonial 	- Parte do Patrimônio Público se separa e dá uma destinação especifica.
1.3 PJ Dto Público ou Privado	- Conforme a Lei que a Discipline.
1.4 Âmbito Social - Sem fins lucrativos	- Benefício a terceiros.	- Atuar no âmbito social.
1.5 Auto-Administração 	- DL 200/ 67, art. 26 e 27.
1.6 Controle / Tutela 
2. Conceito- Maria di Pietro.
3. Fundação de Dto Público - Tudo que se aplica às autarquia, aplica-se às fundações.- Tem gente que diz que é uma Autarquia Fundacional.
4. Fundação de Dto Privado
5. Fundação de Dto Privado ≠ Fundação Dto Privado - Particulares
	Fundação de Dto Privado – Estado
- Não há desvinculação completa do Estado.
- Visa o interesse coletivo, que pode variar, gerando uma modificação da fundação. Então o Estado pode editar uma lei e modificar o Fundação. 
- O Estado comumente fomenta a fundação.
- Se houver interesse publico, pode extinguir como mero criador dela – DL 200/67, Art. 78.
- Os bens que são do Estado não pode ser penhorável(quando prestadora de sv público), já a parte de particulares, pode.
- CLT
- Controle Econômico Igual das Autarquias: TC e PL - Art. 49, 70 e 71, CF
- O emprego pode ser acumulado com outro. Art. 37, II, XVI, XVII
- Atos estão sujeitos de Mandado de Segurança e Ação Popular.
- Pode propor(Legitimidade Ativa) Ação Civil Pública.
- Possui Imunidades de Impostos.
	Fundação Dto Privado – Particulares
- Se para o destino do patrimônio separado e uma vez criada a fundação, separa-se completamente o patrimônio da fundação.
- Depois de criada, o particular mero criado não pode modificar ou extinguir, ao não ser que faça parte da administração da fundação.
- São Bens Penhoráveis, ou seja, não são bens públicos.
- CLT
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista
1. Características
1.1 EP 	- Criação mediante lei autorizatória - PJ Dto Privado 	- Pode adquirir qualquer forma admitidas em Dto, em geral é uma S/A. - Capital Integralmente Público - Empresa Estatal - Ex.: Correio, INFRAERO e Caixa Econômica Federal
1.2 SEM - Criada por lei autorizatória.- PJ Dto Privado - Sempre uma S/A – Lei 6404/76 – Art. 235 a 242 - Conjugação de capital Público e Privado, sendo que a maior parte das ações são do Estado. - Empresa Estatal - Ex.: BB, Petrobrás, URBS e Copel.
2. Finalidades da Estatal Econômica 
2.1 Exploradoras de Atividade Econômica – Art. 173, CF	- Imperatividade de Segurança Nacional - Interesse Coletivo Relevante - Área Privada – o Estado explora excepcionalmente. - Normalmente um regime jurídico de dto privado.
2.2 Prestadoras de Serviços Públicos - Opção Constitucional ou de Norma Infraconstitucional Legal. - Ex.: Art 21(Correio, Energia Elétrica...), 194(Segurariedade Social), 196(Saúde) e 205, CF. 	- Normalmente um fluxo público, mais normas de dto público, mas não deixa de ser de regime jurídico de dto privado.
3. Normas Derrogatórias do Dto Comum 	- Art. 37, XIX, CF – Lei autorizatória. - Art. 37, II, CF – Necessidade de Concurso Público para contratação. - Art. 37, XVII, CF – Proibição de acumulação de emprego, cargo ou função publico previstas na constituição. - Art. 49, 70, 71 e 75, CF – Controle do Legislativo e do TCU. - L. 4.320/64 e LC 101/00 – Regras Orçamentárias e Lei de Resp Fiscal. - Atos atacados por MS, AP - Legitimada para propor ACP - Prazo de Prescrição 5 anos para Prestadoras de Serviços Públicos(PSP) , mas STJ entende que empresas que exploram atv econômica(EAE) é o prazo comum,previstos no CPC.
4. Relações com a AP Direta 4.1 Criação - Por lei específica para autorização. - Subscrição das Ações. - Estatuto e Registro da Empresa - Se for EAE, a lei tem que explicitar qual o imperativo de segurança nacional ou o interesse coletivo relevante para a criação da empresa. 4.2 Extinção - Por lei 4.2.1 Falência - Discute-se se as empresas estatais podem falir. - Se pode falir: - Se for EAE, o curso da falência em igual a de um entidade privada. Art. 173, § 1º, II, CF. E também não pode haver a garantia de responsabilidade subsidiária da Adm Direta. - Se for PSP, a diferencial da empresas privadas, pois os bens não entrariam no montante arrecadado para a falência. Responsabilidade Subsidiária da Adm Direta - Se não pode falir: - Não pode admitir que um credor privado possa administrar um bem público. - Não importa se a empresa estatal é EAE e PSP, sempre haverá responsabilidade subsidiária da adm direta - Existe uma vedação legal de falência da empresas estatais – L. 11.101/05 – art. 2º
4.3 Controle - L 200/67, Art. 26 a 28 – Medidas de Controle e Tutela.
5. Relações com Terceiros
5.1 Contratos e Licitações 
	- EAE: -Não são considerados contratos administrativos, então serão regidos por contratos privados. Art. 173, §1º, III, CF. - Apenas respeitam os princípios gerais da L. 8666/93 - As atv fim delas não exigem licitações, mas as atv meio exigem licitação. – Entendimento do TCU, 121/98
	- PSP: 	- Contratos considerados administrativos, sujeitos integralmente à L. 8666/93 
5.2 Regime Tributário - EAE: - Deve ser igual a qualquer entidade do mesmo setor em que atua.
	- PSP: - Benefícios do Art. 150, VI, “a”, CF, mas o §3º - fica afastado este benefícios se a empresa cobrar pela prestação de serviço público. 
5.3 Responsabilidade
	- EAE: Subjetiva 	- As mesmas que se aplicam os entes privados, ou seja, responsabilidade subjetiva. E defendem alguns que não haveria a resp subsidiária da adm direta, mas futuramente não será mais este entendimento.
	- PSP: Objetiva 	- Responsabilidade objetiva para ato comissivos, mas para atos omissivos seria uma responsabilidade subjetiva.
6. Relações Internas - Todos seriam celetistas.
7. Traços Comuns – EP e SEM - Criação mediante lei autorizatória. - PJ Dto Privado, com um pouco de Dto Público. - Sujeitas ao Controle e Tutela - Criadas para fins específicos, dos quais não podem se desviar.
8. Diferenças – EP e SEM 
	EP
- Capital Público
- Qualquer Forma
- Juízo Privativo – Art. 109, I, CF
	SEM
- Capital Privado
- Sempre S/A
- Não tem juízo privativo. Súmula 556 do STF
Agências Reguladoras
1. Legislação 
	Não existe uma lei geral das agências reguladoras.
	- Há um projeto de lei enviado em 2004, mas não teve seu trâmite ainda.
	- Cada Agência tem sua lei própria, que disciplina especificadamente.
2. Atribuições
Elas servem para regular quando hajam PSP ou EAE, pelo Estado ou por Particulares.
2.1 Regular
	- Atos Normativos – Anatel – Art. 19, XII – As Agências editam atos normativos.
	- Licitar – Aneel – Art. 3º, II – Elas promovem licitações que vão ter permissionários ou concessionários.
	- Contratar – Aneel – Art. 3º, IV – Celebrar ou gerar contratos.
	- Controlar Tarifas – Anatel – Art. 19, VII – Controlar, acompanhar e proceder as tarifas nos terminados setores, para terminar o equilíbrio finaceiro.
	- Controlar Serviços – Aneel - Art. 3º, IX
	- Aplicar Sanções – ANS – Art. 4º, XXX – aplicar penalidades àqueles que violam as normas da agência.
	- Solucionar Conflitos – Aneel – Art. 3º, V – divergências entre os permissionários, concessionários com os consumidores.
	- Ouvidor – ANS – Art. 5º
3. Natureza Jurídica 
3.1 Autarquia Especial
	- Tudo que aplica-se as autarquias, vale também para as agências.
3.1.1 Autonomia Financeira – Taxa de Regulação 
	- Sempre há uma fonte específica de renda institucionalizada através da taxa de regulação.
3.1.2 Autonomia Normativa – Atos normativos derivados.
3.1.3 Autonomia Administrativa
	- Diferencial das Autarquias normais. 
	- Mandatos dos Dirigentes – o dirigente tem prazo fixo, por lei. L. 9.986/00 – Art. 5º, 6º e 9º.
4. Brasil
	- Aneel – 9.427/96
	- Anatel – 9472/97 – Disciplina as Operadoras de Telefonia, de EAE, pelo Particular.
	- ANP – 9.478/97 – Regular o Exercício da Atv Econômica no Ramo Petrolífero, EAE e PSP, Estado e Particular.
	- ANVISA – 9.782/99
	- ANS – 9.961/00 – Plano de Privado de Saúde, EAE, de particular.
	- ANA – 9.984/00
	- ANTT – 10.233/01
	- ANTAQ – 10.233/01 – Regula Setor que há PSP pelo Estado nos Portos.
	- ANCINE – 10.454/02
	- ANAC – 11.182/05
5. Contrato de Gestão
	- Fixadas metas para a atv. O descumprimento pode retirar o dirigente da agência.
	- Se atingidas as metas tem benefícios.
6. Servidores 
Lei de Recursos Humanos da Agencias Reguladoras 
– L. 9.986/00 (Regime CLT) – Houve uma ADIN que revogou o Regime CLT. 
- 10.871/04 – Regime aplicado Estatutário.
Agências Executivas
1. Legislação 
	- L. 9.649/98 – Art. 51 e 52(Decreto 2487 e 2488) – Autarquias e Fundações se preenchidas alguns requisitos se tornariam agências executivas.
	- L 8.666/93 – Licitações Específicas para Agências.
2. Natureza Jurídica
2.1 Autarquia/Fundação Especial
3. Qualificação 
- Plano Estratégico de Reestruturação e Desenvolvimento Institucional – Conteúdo mínimo está no art. 2º e Art. 4º da Decreto 2.487/98 
 - Contrato de Gestão: fixadas metas com benefícios específicos.
4. Publicidade
	- Tem ser público todos os atos.
5. Efeito Prático
	- L. 8666/93 – A Dispensa de Licitação – Normalmente: Art. 24, I e II – Obras e Serviços de Engenharia com valores de até 15 mil reais e compras e outros serviços até 8 mil reais. Diferencial: Os valores dobram para AE. §Ú
6. A.E no Brasil
	- JUCEMA e INMETRO
Contrato de Gestão 
AP – AP Indireta – DL 200/67 – Art. 27 e 28 – afastar por contrato uma prerrogativa legal.
AP – Entidade Paraestatal (Organizações Sociais) – L. 9.637/98 – fixar metas para que haja privilégios fomentares. 
AP – Órgão – Art. 37, §8º,CF
Terceiro Setor
- Entidades sem fins lucrativos mas que sobre o Regime Privado fazem funções de interesse do Estado e por isso recebe fomento.
1. Organizações Sociais
	- 
2. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
	-
3. Serviços Sociais Autônomos – “Sistema S” – SENAI, SESI, SENAC, SEC, SEBRAE, SEST, SENAT
	- Parte da Contribuição do INSS vão para estas Entidades.
4. Fundações de Apoio
	- Criadas por servidores públicos.
Ato Administrativo
1. Fato Jurídico 
	- Conceito amplo: todo evento que suscita efeito jurídico.
	- Eventos que dependem ou não do homem que tem efeitos jurídicos. 
1.1 Fato Jurídico Sentido Estrito
	- Evento independente da vontade do homem que gere efeitos jurídicos.
	- Ex.: Um tempestade que destruiu um veículo assegurado.
	- Ex.: Morte de um servidor público ( gera vacância, independente da vontade do homem, no cargo do servidor.
1.2 Ato jurídico
	- Manifestação de vontade humana, que gera efeitos jurídicos – criando, modificando ou extinguindo.
	- Ex.: Aplicar uma multa a alguém.
2. Atos da Administração
	- Manifestação de vontade da administração pública, com efeitos de criar, modificar e extinguir.
2.1 Atos de Dto Privado
	- Ato Regidos pelo Direito Privado.
	- Ex.: A Sociedade de Economia Mista pode ter atos de direito privado.
2.2 Atos Materiais
	- Atos com comportamentos meramente materiais, sem manifestação de vontade pública. Mas no final é tem uma finalidade pública.
	- Ex.: Um gari varrendo a rua.
2.3 Atos Políticos ou de Governo
	- Ampla discricionariedade.
	- Exercidos por força de competência outorgada diretamente da CF.
	- Ex.: Declaração de Guerra, Declaração de Estado de Emergência.
2.4 Atos de Conhecimento, Opinião, Juízo ou Valor
	- Não é uma manifestação de vontade.
- Manifestação de Conhecimento – Ex.: Atestado e Certidões
	- Manifestação de Opinião – Ex.: Parecer
	- Manifestação de Juízo ou Valor – formador de vontades da administração pública – Ex.: Votos dados em Colegiados.
2.5 Contratos
	- Atosbilaterais 
	- Se for entender que o contrato é unilateral, retira-se do conceito de espécies de ato da administração.
2.6 Atos Normativos
	- Editados no exercício do poder regulamentar
	- Generalidade
	- Abstração.
	- Se pensar que um ato normativo for um ato concreto, retira-se do conceito de espécies de ato da administração 
2.7 Atos Administrativos
3. Ato Administrativo
3.1 Conceito
3.1.1 Critérios
3.2.1 Subjetivo
	- Editado pelo Poder Executivo.
3.2.2 Objetivo
	- Praticado no exercício de Função Administrativa(atender as necessidade coletivas, com a característica de parcialidade – a administração pública fazer parte da relação).
3.3 Cabimento
	- Declaração – manifestação de vontade
	- Manifestação do Estado ou de quem lhe faca às vezes (Adm Pública Direta ou Indireta).
	- Sob Regime de Dto Público 
	- Inferior à Lei - Infralegal.
	- Controle Jurisdicional
3.4 Atributos
	- Presunção de Legalidade e Veracidade – efeitos: Inversão do Ônus da Prova.
	- Imperatividade
	- Exigibilidade: pode-se tomar medidas para que o ato tenha efeitos. Ex.: Aplicar a multa.
	- Auto-Executoriedade – Ex.: O Código Ambiental – permite que o agente administrativo apreenda matérias ilegais, sem precisar ir ao judiciário. Art. 1467 e 1283, CC
	- Tipicidade – MSZP – figura preestabelecidas por lei e aptas para atingir finalidades especificas. Obediência da forma tipificada na lei, para que o ato seja produzido seja válido. Limitação do Ato Administrativo.
3.5 Ato Existente/Perfeito
	- Ato que completa seu ciclo de formação.
	- Completa as fases que devem ser observadas.
	- Ex.: Decreto de Desapropriação – Edita o Decreto que tem que estar motivado, assinado e publicado, para que seja considerado existente.
3.6 Ato Válido
	- Com observância as normas legais para sua edição.
	- Ex.: Um Decreto tem que ser motivado em fatos verdadeiros(reais), assinado por uma autoridade competente e publicado da forma que a lei determina.
3.7 Ato Eficaz
	- Ato que está apto a produzir seus efeitos jurídico.
	- Não existe nenhum evento futuro certo ou incerto que impeça a produção dos efeitos do ato.
- Pode Existir:
- Um ato existente, válido e eficaz
	- Um ato inexistente.
	- Um ato existente, mas inválido.
	- Um ato existente, válido, mas ineficaz.
Trabalho Terceiro Setor – 2 ptos – Entrega: 08/06
Atos Administrativos – Elementos
1. Sujeito = Capaz + Competente
1.1 Capacidade
	- A pessoa que a lei determina a praticar os atos administrativos.
1.2 Competência
	- Lei: atribui a competência para praticar o ato administrativo – a competência sempre deriva da lei.
	- Inderrogável: uma vez estando a pessoa investida no cargo, ela tem o dever de exercer a função do cargo para atingira finalidade coletiva. A pessoa não tem disposição dos interesses coletivos.
	- Delegação / Avocação : desde que não se trate de competência exclusiva.
2. Objeto – Conteúdo do ato, a essência do ato
	- Licito: estar em conformidade com a lei.
	- Possível: tem que ser executável de fato e de direito.
	- Certo: determinação acerca do ato administrativo. Tem que haver certeza.
	- Moral: aplicação do princípio da moralidade. Padrões estéticos, comuns e da administração pública.
3. Forma
	- Tem caráter instrumental. A formalização ajuda ao controle do ato administrativo. Em regra o ato é escrito. O silêncio pode ser uma forma de manifestação.
3.1 Concepções 
	- Restrita: entendida como o ato se exterioriza. Seria a roupagem do ato. Ex.: Forma escrita, verbal, alvará, etc.
	- Ampla: entendida como todas as formalidade para que o ato seja produzido. Desde da sua formação até sua publicidade.
4. Motivo – circunstância fática e jurídica que leva a pratica do ato, o evento e a lei que levam a pratica do ato administrativo.
	- Motivação: explicitação do motivo. Pode ser tomada como “considerando tal coisa, pratico o ato administrativo”.
	- Teoria dos Motivos Determinantes: uma vez motivado o ato administrativo em um determinado evento, a validade deste ato está vinculado a efetiva existência do ato administrativo. Se os motivos forem falsos ou inexistentes, levam a nulidade do ato.
5. Finalidade – resultado objetivado pela AP
	- ≠ Motivo – O motivo antecede a pratica do ato. E a finalidade sucede a pratica do ato.
5.1 Concepções 
	- Ampla: todo e qualquer ato administrativo tem que visar o interesse coletivo.
	-	- Restrita: determinados ato administrativos tem finalidade especificas que não podem ser abandonados. Ex.: A remoção de um servidor não pode ser feito por desobediência do o subordinado ao chefe, não pode ter a remoção como uma finalidade punitiva. Para que a se faça a punição, o modo correto poderia ser a Advertência.
Classificação do Ato Administrativo
1. Individual e Geral
- Individual
- Singular
- Plúrimo
- Geral
2. Concreto e Abstrato
- Concreto
- Abstrato: Ex.: Atos Normativos da Adm Pública. 
3. Discricionário e Vinculado
- Discricionário: Oportunidade e Conveniência. Ex: Autorização para porte da arma.
- Vinculado: Conceitos objetivos a serem seguidos. Ex.: Licenças. 
4. Constitutivo, Declaratório e Enunciativo
- Constitutivo: Implica na modificação, criação ou extinção de direitos. 
- Declaratório: Declara e reconhece um direito pré-existente. Ex: Declarar que casa são habitáveis.
- Enunciativo: Atestar ou certificar algo, sem reconhecer nenhum direito. Ex.: Atestado e Certidões emitidos. 
5. Ampliativo e Restritivo
- Ampliativo: Amplia a esfera jurídica do destinatário.
- Restritivo: Restringe a esfera jurídica do destinatário.
6. Interno e Externo
- Interno: efeitos para dentro da Adm Pública. Ex.: Uma infração cometido por um agente.
- Externo: efeitos para fora da Adm Pública. Ex.: Uma multa aplicada para alguém de fora da Adm. Pública.
7. Simples, Complexo, Composto
- Simples: manifestação de vontade de um único órgão da adm.
- Singular: advém de uma única autoridade que fala em nome do órgão.
- Colegiado: advém de votos de um grupo, um conselho, que manifestação a vontade de um único órgão.
- Complexo: dois ou mais órgão, vontade que se fundem na edição de um único ato. Ex.: Decreto editado pelo Chefe de Executivo e Ratificado por um Ministro da Fazenda.
- Composto: dois ou mais órgãos com duas ou mais manifestações gerando dois ou mais atos. O Ato principal depende do ato acessória para que o ato principal gere efeitos. Ex.: L. 8666 – Lei de Licitações – Dispensa de Licitação – para que haja dispensa é necessário que outro órgão homologue, autorizando a dispensa.
8. Unilateral e Bilateral
- Unilateral: Declaração jurídica de uma única parte. Ex.: Aplicação de uma multa a alguém.
- Bilateral: Um acordo de vontades ente duas partes. 
9. De Império e De Gestão 
- De Império: pratica utilizando-se de suas prerrogativas. Ex.: Desapropriação de um bem.
- De Gestão: na exerce prerrogativa. Ex.: quando ocorre relações privadas.
Atos Administrativos In Specie
1. Conteúdo
1.1 Concessão – é sempre um Contrato, Bilateral. A revogação implica no dever de indenizar a concessionário. 
- Exercício de Serviço Público – L. 8987/95
- Execução Obras Públicas com Direito de Exploração – L. 8987/95 – Ex.: Reforma de um Rodovia com Direito de Explorar a Rodovia.
- Uso do bem Público – Ex.: Concessão de Boxes de Mercados Municipais.
( PPP (Parceira Públicas e Privadas) - L. 11.079/04 – Neste caso há uma contra-prestação da Adm. Pública. – É um tipo de concessão.
1.2 Permissão – Ato Unilateral, Discricionário e Precariedade. Não implica em indenização quando houver a revogação, salvo se feito sobre contrato.
 - Execução de Serviço Público - L. 8987/95
- Uso Bem Público
- Hoje não é correto dizer qua permissão é unilateral – Art. 175, ú, I – neste artigo diz que as permissões devem ser formalizados através de contratos ou seja, um ato bilateral.
1.3 Autorização – Unilateral, Discricionário e Precário
	- Exerc. Atividade Privada - Se exercer a atividade sem autorização, é estar praticando ilegalmente. – Ex.: Art. 176, §1 e 3, CF.
	- Uso do Bem Público
1.4 Licença – Unilateral,Vinculadoe Precário.
	- Exercício de Atividade Privada.
1.5 Aprovação – Unilateral, Discricionário, Juízo a Priore ou Posteriore sobre outro ato adm, de forma Discricionária.
	- A aprovação pode ser prévia – Art. 90, I, CF. – Intervenção Federal.
	- A aprovação pode ser posterior – Art. 52, XI, CF. – Exoneração.
1.6 Homologação – Unilateral, Vinculado, Juízo Posteriore.
	- Exercido sobre outro ato determinado.
	- Sempre a posteriore.
	 - Ex.: Art. 43, IV, L. 8666 – Homologação de uma Licitação. 
1.7 Admissão – Unilateral, Vinculado.
	- A possibilidade de alguém usufruir de uma atividade jurídica na adm pública.
	- Ex.: Admissão para ser usuário de uma Biblioteca Pública
2. Forma
	- Decreto: Privativa sua edição por parte do Ch Executivo. Pode ser: ato normativo(geral e abstrato) ou ato concreto.
	- Portaria: Pode ser para atos normativos ou atos concretos. 
	- Instrução: Dar andamento na adm. Pública. 
	- Circular: Dar andamento na adm. Pública. 
	- Ordem de Serviço: Dar andamento na adm. Pública. 
	- Resolução: Conteúdo Normativo.
	- Alvará: forma de outorga licenças ou autorizações.
	- Parecer: adotado por órgãos técnico e jurídicos para explanar a opinião sobre alguma assunto.
	- Ofício: forma oficial de qual os agentes públicos se comunicam.
	- Regimento: utilizado para estabelecer regras internas do órgão.
Atos Administrativo – Discricionariedade
1. Ato Vinculado
	- aquele que quando da sua edição a administração pública não exerce qualquer subjetividade.
	- uma única atuação por parte da adm pública.
2. Ato Discricionário 
	- Permite por lei o juízo subjetivo.
	- Permite fazer uma escolha entre as possíveis, que melhor atenda o interessa da coletividade.
	- Não há ato totalmente discricionário, pois a norma irá trazer vinculadamente quem poderá agir a discricionariedade.
3. Onde há Discricionariedade
	- Momento da Prática do Ato: a lei pode dar a possibilidade ao administrador de escolher o momento de praticar o ato. Muito visto noas Atividades Fiscalizatórias.
	- Escolha entre Agir e Não Agir: Art. 49, Lei 8666 – A Adm Pública pode optar em contratar ou não. Há hipóteses que não tem essa possibilidade. Ex.: Encontrado uma infração, o agente tem a obrigação de agir (vinculado).
	- Sujeito: Sempre é Vinculado a competência ao sujeito.
	- Finalidade: Pode haver vinculação ou discricionariedade. Todo ato adm é vinculado a satisfação do interesse coletivo(finalidade no sentido amplo), mas em sentido mais estrito a finalidade é específica (ex.: Servidor que cometer uma infração, o Administração ao invés de punir pretende remover o servidor do local. Mas não pode).
	- Forma: Pode haver vinculação se a lei estabelecer(ex.: L. 8666- Concorrência Pública, tem que ser feito por edital, obrigatoriamente). Mas também pode haver discricionariedade(Ex.: Proc Adm Disciplinar – Duas formas possíveis para cientificar o processado, a escolha da administração)
	- Motivo: Pressuposto fático que leva a causa do ato pode ser vinculado ou discricionário. Vinculado quando estiver colocado na norma objetivamente(Aposentar quando atingir 70 anos, compulsoriamente). Discricionário quando a lei não especifica o motivo (Exoneração de cargos de comissão é discricionário) ou a lei define vagamente o motivo (Ex.: Falta grave).
	- Objeto: do conteúdo do ato pode haver vinculação ou discricionariedade. Vinculado – Lei define, Discricionário – a Lei das duas ou mais opções(Ex.: Sanções possíveis por um tipo de infração).
4. Mérito do Ato Adm
	- Diz respeito aos atos discricionários, exatamente naquela parte discricionária no ato.
	- Analise a opção feita pelo administrado.
	- O juiz não pode entrar no mérito do ato, mas pode acabar analisando se extrapolar as possibilidades legais da discricionariedade.
5. Discricionariedade e Controle pelo Poder Judiciário
	- Ato Vinculado: não existe restrição de controle.
	- Ato Discricionário: o judiciário irá ver primeiro os elementos que há vinculação e depois examinar:
		- Exame dos Motivos: verifica se são verdadeiros os motivos, se os fatos realmente ocorreram.
		- Exame da Finalidade: verifica se houve o interesse coletivo na pratica do ato.
		- Conceitos Jurídicos Indeterminados: A discricionariedade só atinge a Zona que se enquadra entre a Zona de Certeza Positiva e a Zona de Certeza Negativa.
			- Zona de Certeza Positiva: Ex.: Não há dúvida da pobreza de alguém.
			- Zona de Certeza Negativa: Ex.: Não há Duvida da não pobreza de alguém.
		- Exame do Caso Concreto: analisar a lei à luz do caso concreto. Pois na lei pode haver várias possibilidades, porém no caso concreto pode haver menos possibilidades possível. Ex.: Lei – 10 possibilidade, Caso Concreto – 5 possibilidade ou até 1 possibilidade.
		- Razoabilidade: se a conduta do administrador, ao exercer sua discricionariedade, era razoável e proporcional.
Extinção dos Atos Administrativos
1. Modalidades de Extinção 
1.1 Cumprimento de seus efeitos
	- Esgotamento do conteúdo jurídico 
	- Execução Material
	- Implemento de Condição ou Termo Resolutivo
1.2 Desaparecimento do Sujeito ou do Objeto
	- Ex.: A morte de um funcionário público 
1.3 Retirada do Ato: a administração vai editar um outro ato que vai retirar os efeitos do ato anterior.
	- Revogação: retirada de um ato anterior, por conveniência e oportunidade. 
	- Invalidação: retirada por uma ilegalidade do ato.
	- Cassação: o destinatário deixa de cumprir condições que deviam ser observadas para que gozasse de uma situação jurídica.
	- Caducidade: quando sobrevém uma norma jurídica que faz a outra norma não ter condições de existir. Ex: O parque de diversão tinha uma alvará pra ter o parque no local, mas uma nova norma muda o local para uma região de hospitais, então o parque terá seu alvará caducado.
	- Contraposição: edita-se um ato posteriormente que terá efeitos contrapostos do ato que está sendo retirado. Ex.: Alguém que tinha um cargo, foi exonerado. A Exoneração contrapõe à Nomeação.
1.4 Renúncia
	- Ex.: Um secretário renuncia sua função.
2. Revogação 
2.1 Conceito 
	- Extinção de um ato por razão de conveniência e oportunidade
	- Por interesse coletivo.
2.2 Efeitos
	- Respeita-se os efeitos precedentes.
	- O que foi produzido pelo ato não se revoga, apenas deixarão de produzir novos efeitos a partir do momento da revogação.
	- Os efeitos serão ex nunc 
2.3 Sujeito Ativo
	- Só a administração pública pode revogar seus atos.
	- Só quem editou o ato ou superior hierárquico (pois tem o poder de rever os atos de quem editou) que pode revogar.
	- Se o ato influenciar interesse de terceiros, é haver um prazo para a manutenção do ato, até que seja revogado e o terceiro resolva-se. 
	- Não se admite que o Poder Judiciário revogue os atos administrativos, pois a um juízo discricionário.
2.4 Fundamentos
	- A necessidade de perseguir sempre os interesses coletivos.
2.5 Limites
	- Atos Vinculados: pois não há qualquer juízo subjetivo sobre o ato editado e assim não poderia haver nenhuma subjetividade para revogá-lo. Mas não quer dizer que é irrevogável, mas se for revogável e se houver danos a alguém, este será resolvida em perdas e danos.
	- Atos com Efeitos Exauridos: se o ato já parou de fazer efeitos, a revogação não tem função nenhuma, já que a função da revogação é retirar os efeitos do ato.
	- Exaurimento da competência: então aquele agente que era competente e não é mais, não poderá revogar mais o ato por ele feito.
	- Certidões, Atestados e Votos
	- Atos de Procedimento: Ex.: Contratação de servidores, haverá um processo administrativo, a publicação do edital... classificação dos candidatos e a nomeação deles. Passada a fase posterior, não poderá falar em revogação de atos da fase anterior.
	- Direito Adquirido: Súmula 473, STF – Pode anular seus próprios atos e revogá-los, desde que respeitado seus direitos adquiridos. 
2.6 Indenização 
	- Havendo revogação em algum dos limites da revogação, resolverá em perdas e danos.
3. Invalidação (Anulação)
3.1 Conceito
	- Quando um ato é ilegal, tem que seranulado.
3.2 Efeitos
	- O ato invalidatório retroagirá ao status quo
	- Efeitos ex tunc.
3.3 Sujeito Ativo
	- Administração Pública(mediante provocação ou ao ser percebido) e o Poder Judiciário(somente mediante provocação).
	- Se for anular uma concessão, tem que se abrir o ampla defesa e contraditório para a concessionária.
	- Se atingir direitos e interesses de terceiros, tem que dar oportunidade ao contraditório e ampla defesa a ele.
	- Ex.: Há ilegalidade do ato, pois há vício da finalidade e vício de competência do ato.
3.4 Fundamento
	- Tem por dever respeitar a legalidade, se não respeitar, o ato deve ser anulado.
	- O judiciário no exercício da sua função típica deve anular o ato ilegal.
3.5 Indenização 
	- Requisitos:
		- Que haja dano
		- Tem que haver boa-fé da pessoa que está pleiteando a indenização, ou seja, ela não pode ter concorrido pela ilegalidade(provavelmente ela seria ré, uma litisconsorte passiva).
3.6 Faculdade ou Dever de Anular?
	- Diante de uma ilegalidade, há um dever de anular o ato.
	- Obs.: Se não houver o caso de convalidação, então o ato deverá ser anulado.
	- Se a anulação gerar um prejuízo maior para Adm Pública que a manutenção do ato, então este ato poderá não ser anulado. Mas isso não quer dizer quem praticou aquela ilegalidade não deve ser punido, tem que haver um processo disciplinar.
	Revogação 
- Analisa-se o Mérito 
- Efeitos Ex Nunc
- Sujeito Ativo: AP
	Invalidação 
- Analisa-se a Ilegalidade
- Efeitos Ex Tunc
- Sujeito Ativo: AP/PJ
Aula 17 – Direito Administrativo I – 11Mai10 
Atos Inválidos
	- Praticado em desacordo com a lei.
1. Vícios
	- Sujeito, Objeto, Motivo, Finalidade
1.1. Sujeito
1.1.1 Incompetência: quando o sujeito for incompetente ou quando competente, extrapolar a competência dela.
	- Usurpação de função: é crime (art. 328, CP) – a pessoa não tem qualquer titulo de cargo ou função pública, mas age como se tivesse. Não pode ser convalidado. Ato Nulo.
	- Excesso de Poder: em casos que a pessoa tenha a atribuição legal, mas mais além do é permitido a sua competência. Tipo de Abuso de Poder. Ato Nulo. Não pode ser Convalidado.
	- Função de Fato: o servidor é titular ao título público, mas há um vício temporário, ou seja, não poderia estar exercendo sua função. Esses atos até pode ser considerados válidos desde que haja um véu de legalidade sobre o ato e que haja a boa-fé dos sujeitos atingidos por este ato. Ato Convalidáveis.
1.1.2 Incapacidade – Art. 3º a 5º, CC e Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal) - Podem ser Convalidados, desde que não haja a impedimento ou suspeição da autoridade convalidadora.
	- Impedimento – Art. 18, L. 9.784/99
	- Suspeição – Art. 20, L. 9.784/99
1.2. Objeto
	- Ilícito: Ex.: Uma multa que não haja aplicação legal que preveja esta aplicação.
	- Impossível: Ex.: Nomeação para um cargo, que não haja quadro para ele.
	- Imoral: Ex.: Atos de Improbidades Administrativas.
	- Incerto: 
1.3. Forma	
	- Vicio na sua roupagem exterior. - Ex.: Um ato tem que ser escrito e não foi.
	- Não se observou as fases para a produção do ato. Ex.: Um ato que tinha que ser publicado e não foi.
1.4. Motivo
	- Inexistente/Falso: Teoria do Motivos Determinantes. Se o motivo for falso ou inexistente.
1.5. Finalidade
	- Desvio de Poder ou de Finalidade: Tipo de Abuso de Poder. Usa o ato para atos específicos que não servem ou que não sejam para o interesse público. 
2. Conseqüências dos Vícios
	- Só nulos: alguns doutrinadores dizem que são sempre nulos. Art. 166/171 CC. Todo e qualquer vício do ato administrativo gera ato nulo. Para eles anuláveis sao atos que podem ser convalidados(interesses privados), nulos são atos que violam interesses públicos, portanto, indisponíveis, não passiveis de convalidação. Mas não é uma corrente Adotada
Adotado pela jurisprudência: - Celso Antonio Bandeira de Melo e outros.
	- Nulos: quando a lei expressamente diz que é nulo. Vícios que atingem o Motivo, Finalidade e o Objeto. Retroatividade.
	- Anuláveis: quando ser materialmente convalidado. Se consegue repetir o mesmo conteúdo e sem repetir o vício. Alguns vícios relacionados ao Sujeito e a Forma. Irretroatividade.
	- Inexistentes: são condutas criminosas, atitudes fora do possível a ser admitido. Mesmos efeitos do ato nulo.
	- Irregulares: tem vícios irrelevantes, que atingem a essência do ato e que se quer precisa ser corrigido. Ex.: Erro ortográfico.
3. Convalidação 
3.1 Conceito
	- É edição de um ato posterior ao ato invalido, ato este que terá o mesmo conteúdo do ato invalido, mas não existirá mais o mesmo vício.
	- Através deste ato, conserta o erro do outro ato e legitimando os efeitos do ato viciado, desde de seu início. 
3.2 Atos passíveis de Convalidação 
	- Sujeito: Convalidados. Admite-se, desde que não seja competência exclusiva. Chamada de Ratificação. Ex.: O administrador ratifica o ato para corrigir a competência.
	- Forma: Convalidados. Atos não essenciais.
	- Motivo: Não Convalidados.Geram atos Nulos
	- Finalidade: Não Convalidados. Geram atos nulos.
	- Objeto: Não Convalidados. Geram atos nulos. Mas se admitem conversão do conteúdo do ato em um ato de outra ordem, ou seja, vai editar um outro ato com conteúdo diverso, mas não pode haver prejuízo coletivo e nem prejuízo para interessados no caso. Ex.: Cometi um infração de transito. A Adm emite um ato de cassação, mas cassação não pode haver, tem que ser uma Suspensão �. Então a administração vai emitir um novo ato para que se torne suspensão. 
3.3 Poder ou Dever? (Weida Zancaner)
	- A doutrina tem entendido que diante de um ato ilegal convalidável, há um DEVER de convalidar. SALVO se se tratar de um ato discricionário que seja por vício de incompetência.
	- A convalidação é uma recomposição da legalidade.
Agentes Públicos
Regime Jurídico Estatutário
1. Alteração Unilateral pela AP
2. Acessibilidade – 
	- 37, I - Brasileiro e Estrangeiros
	- 37, II - Emprego Efetivo – Concurso, Provas ou Provas e Títulos(emprego efetivo), salvo cargos de comissão, empregos públicos.
3. Estabilidade e Vitaliciedade – 41, CF
	- Permanência do cargo
	- Estágio Probatório: 3 anos. 
	- Após os 3 anos haverá uma avaliação.
	- Art. 20, L. 8.112/90 – Exoneração daquele que não passou no Estágio Probatório ou Recondução para o Cargo que já era Estável.
	- Súmula 21, STF – Garantir Ampla Defesa e Contraditório para a Avaliação do Estágio Probatório.
	- Perda do Cargo – Art. 41 §1º ou 164, §4 – L 9.801/99
	- Vitaliciedade: só perde o cargo em sentença judicial trânsito em julgado. Não quer dizer que tem o cargo até morrer. Casos: Magistrado (Art. 95, I, CF), Membros do TCU (Art. 73 e 75) e Membros do MP (Art. 128, § 5, I).
4. Institutos Específicos
4.1 Remoção: desempenhar as suas atribuições em uma lugar diferente
	- A Pedido: pode até ser um direito do servidor (art. 36, III, a – L.8112/90)
	- De Ofício: instituto de atender uma necessidade do serviço em outro local.
4.2 Licença: deixar de exerce sua função quando houver interesse alheios da adm pub. Pode ser remunerada ou não. Art. 39, §3º, 7, XVIII, XIX CF
4.3 Afastamento: deixar de exerce sua função quando continuará a prestar alguma atv de interesse público. Ex.: Art. 93, 94 – L 8.112/90
4.4 Disponibilidade: quando houver a inexistência do cargo como, por exemplo, a extinção do cargo. Art. 41, §3º, CF
5. Remuneração
- Vencimento + Vantagens
- Subsídios: Art. 39, § 4º, 73, §3º, 128, §5º, I, c, 135, 144, §9º, CF
- Fixação e Revisão: Lei, 37, X, CF
- Irredutibilidade: 37, XI, XIV, XV, 39, § 4º, 150, II, 153, III, §2º, I, CF
- Limites:
	- Gerais: 19, LC 101/00
	- Individuais
		- Máximo – 37, XI, §9º, CF
		- Mínimo - 7º, VI, CF
	- Vantagens
		- Adicionais
		- Gratificação
	- Acumulação de Cargos: 37, XVI, XVII, §1º, 95, §Ú, I, 128, §4º, 11, d, CF
	- Férias e 13º - 39, §3º, CF
	- Greve – 37, XII, CF – STF L. 7783/89
	- Sindicalização – 37, VI, CF
Agentes Públicos
1. Deveres-Lei
	- Assiduidade: estar em horário predeterminado na partição pública.

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