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Contabilidade_Basica-Prof.jose_Carlos_Marion

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� CONCEITO
� APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
� USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
� PARA QUEM É MANTIDA A 
CONTABILIDADE
� O PROFISSIONAL CONTÁBIL
� PILARES DA CONTABILIDADE
� CONCEITO
� APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
� USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
� PARA QUEM É MANTIDA A 
CONTABILIDADE
� O PROFISSIONAL CONTÁBIL
� PILARES DA CONTABILIDADE
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
1
A Contabilidade pode ser estudada de modo geral 
(para todas as empresas) ou em particular (aplicada 
em certo ramo de atividade ou setor da economia).
O enfoque deste livro é a Contabilidade Geral, 
também conhecida como Contabilidade Financeira, 
que pode ser aplicada a diversos ramos de atividades. 
Quando a Contabilidade Geral for aplicada a 
empresas:
�comerciais, denomina-se Contabilidade Comercial;
�industriais, denomina-se Contabilidade Industrial;
�públicas, denomina-se Contabilidade Pública;
�bancárias; denomina-se Contabilidade Bancária;
�hospitalares, denomina-se Contabilidade Hospitalar;
�agropecuárias, denomina-se Contabilidade Agropecuária;
�de seguros, denomina-se Contabilidade Securitária etc.
A Contabilidade pode ser estudada de modo geral 
(para todas as empresas) ou em particular (aplicada 
em certo ramo de atividade ou setor da economia).
O enfoque deste livro é a Contabilidade Geral, 
também conhecida como Contabilidade Financeira, 
que pode ser aplicada a diversos ramos de atividades. 
Quando a Contabilidade Geral for aplicada a 
empresas:
�comerciais, denomina-se Contabilidade Comercial;
�industriais, denomina-se Contabilidade Industrial;
�públicas, denomina-se Contabilidade Pública;
�bancárias; denomina-se Contabilidade Bancária;
�hospitalares, denomina-se Contabilidade Hospitalar;
�agropecuárias, denomina-se Contabilidade Agropecuária;
�de seguros, denomina-se Contabilidade Securitária etc.
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
2 
Os usuários são as pessoas que se utilizam da 
Contabilidade, que se interessam pela sua situação da 
empresa e buscam na Contabilidade as suas respostas.
Os usuários são as pessoas que se utilizam da 
Contabilidade, que se interessam pela sua situação da 
empresa e buscam na Contabilidade as suas respostas.
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou 
Pessoa Jurídica. Considera-se pessoa, juridicamente 
falando, todo ser capaz de direitos e obrigações.
A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou 
Pessoa Jurídica. Considera-se pessoa, juridicamente 
falando, todo ser capaz de direitos e obrigações.
� PESSOA FÍSICA é a pessoa natural, é todo ser 
humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). A 
existência da pessoa física termina com a morte.
� PESSOA JURÍDICA é a união de indivíduos que, 
através de um contrato reconhecido por lei, formam uma 
nova pessoa, com personalidade distinta da de seus 
membros. As pessoas jurídicas pode ter fins lucrativos 
(empresas industriais, comerciais etc.) ou não 
(cooperativas, associações culturais, religiosas etc.). 
Normalmente, as pessoas jurídicas denominam-se 
empresas.
� PESSOA FÍSICA é a pessoa natural, é todo ser 
humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). A 
existência da pessoa física termina com a morte.
� PESSOA JURÍDICA é a união de indivíduos que, 
através de um contrato reconhecido por lei, formam uma 
nova pessoa, com personalidade distinta da de seus 
membros. As pessoas jurídicas pode ter fins lucrativos 
(empresas industriais, comerciais etc.) ou não 
(cooperativas, associações culturais, religiosas etc.). 
Normalmente, as pessoas jurídicas denominam-se 
empresas.
3
Pilares da Contabilidade são as regras básicas da 
Contabilidade e dividem-se em: postulados, princípios e 
convenções contábeis.
A Contabilidade repousa, basicamente, em dois 
pilares da teoria contábil: a entidade contábil e a 
continuidade da empresa.
Em primeiro lugar há necessidade da existência da 
entidade contábil, ou seja, uma pessoa para quem é 
mantida a contabilidade. Não havendo entidade 
contábil, não há, evidentemente, a contabilidade 
aplicada.
Desse primeiro conceito deduz-se que a 
contabilidade é mantida para a entidade como pessoa 
distinta dos sócios. A contabilidade é realizada para a 
entidade, devendo o contador fazer um esforço para não 
misturar as movimentações da entidade com as dos 
proprietários. Pessoas físicas e jurídicas não devem ser 
confundidas.
O segundo pilar é baseado no pressuposto de que a 
empresa é algo em andamento, em continuidade, que 
funcionará por prazo indeterminado. Uma empresa em 
processo de extinção (descontinuidade) ou liquidação 
será contabilizada por outras regras que não são 
estudadas neste livro.
Pilares da Contabilidade são as regras básicas da 
Contabilidade e dividem-se em: postulados, princípios e 
convenções contábeis.
A Contabilidade repousa, basicamente, em dois 
pilares da teoria contábil: a entidade contábil e a 
continuidade da empresa.
Em primeiro lugar há necessidade da existência da 
entidade contábil, ou seja, uma pessoa para quem é 
mantida a contabilidade. Não havendo entidade 
contábil, não há, evidentemente, a contabilidade 
aplicada.
Desse primeiro conceito deduz-se que a 
contabilidade é mantida para a entidade como pessoa 
distinta dos sócios. A contabilidade é realizada para a 
entidade, devendo o contador fazer um esforço para não 
misturar as movimentações da entidade com as dos 
proprietários. Pessoas físicas e jurídicas não devem ser 
confundidas.
O segundo pilar é baseado no pressuposto de que a 
empresa é algo em andamento, em continuidade, que 
funcionará por prazo indeterminado. Uma empresa em 
processo de extinção (descontinuidade) ou liquidação 
será contabilizada por outras regras que não são 
estudadas neste livro.
4
� CONCEITO
� BENS
� DIREITOS
� OBRIGAÇÕES
� PATRIMÔNIO LÍQUIDO
� CONCEITO
� BENS
� DIREITOS
� OBRIGAÇÕES
� PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
5
Bens e Direitos (a receber) Obrigações (a serem pagas) 
Entende-se po bens as coisa úteis, capazes de 
satisfazer às necessidades das pessoas e das empresas. Se 
eles têm forma física, são palpáveis, denominam-se bens 
tangíveis: veículos, imóveis, estoques de mercadorias, 
dinheiro, móveis e utensílios (móveis de escritório), 
ferramentas etc.
Os bens incorpóreos, isto é, não palpáveis, não 
constituídos de matéria, denominam-se bens intangíveis. 
Normalmente, as marcas que constituem um bem 
significativo para as empresas (Mappin, Cica) e as 
patentes de invenção (documento pelo qual o Estado 
garante a uma pessoa ou empresa o direito exclusivo de 
explorar uma invenção) são exemplos de bens intangíveis.
O Código Civil brasileiro distingue os bens em:
Entende-se po bens as coisa úteis, capazes de 
satisfazer às necessidades das pessoas e das empresas. Se 
eles têm forma física, são palpáveis, denominam-se bens 
tangíveis: veículos, imóveis, estoques de mercadorias, 
dinheiro, móveis e utensílios (móveis de escritório), 
ferramentas etc.
Os bens incorpóreos, isto é, não palpáveis, não 
constituídos de matéria, denominam-se bens intangíveis. 
Normalmente, as marcas que constituem um bem 
significativo para as empresas (Mappin, Cica) e as 
patentes de invenção (documento pelo qual o Estado 
garante a uma pessoa ou empresa o direito exclusivo de 
explorar uma invenção) são exemplos de bens intangíveis.
O Código Civil brasileiro distingue os bens em:
� Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não 
podem ser retirados sem destruição ou danos: edifícios, 
construções, árvore etc.
� Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos por 
si próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, 
equipamentos, estoques de mercadorias etc.
� Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não 
podem ser retirados sem destruição ou danos: edifícios, 
construções, árvore etc.
� Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos por 
si próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, 
equipamentos, estoques de mercadorias etc.
6
Em Contabilidadeentende-se por Direito ou Direito a Receber o 
poder de exigir alguma coisa. São valores a receber, títulos a receber, 
contas a receber etc.
Após um mês de trabalho, desde que o pagamento estabelecido seja
mensal, você tem o direito de receber o seu salário. Assim, salários a 
receber é um direito. Depositando determinada quantia num banco você 
tem direito de sacar esse depósito a qualquer momento. Assim, dinheiro 
depositado em bancos é um direito.
Em relação à empresa, o direito a receber mais comum decorre das
vendas a prazo, ou seja quando se vendem mercadorias a outras empresas, 
o pagamento não é efetuado no ato, mas no futuro; a empresa vendedora 
emite uma duplicata como um documento comprobatório. Esse direito 
denomina-se duplicatas a receber.
Como exemplos de outros direitos podem ser citados: aluguéis a 
receber, promissórias a receber, ações a receber etc.
Em Contabilidade entende-se por Direito ou Direito a Receber o 
poder de exigir alguma coisa. São valores a receber, títulos a receber, 
contas a receber etc.
Após um mês de trabalho, desde que o pagamento estabelecido seja
mensal, você tem o direito de receber o seu salário. Assim, salários a 
receber é um direito. Depositando determinada quantia num banco você 
tem direito de sacar esse depósito a qualquer momento. Assim, dinheiro 
depositado em bancos é um direito.
Em relação à empresa, o direito a receber mais comum decorre das
vendas a prazo, ou seja quando se vendem mercadorias a outras empresas, 
o pagamento não é efetuado no ato, mas no futuro; a empresa vendedora 
emite uma duplicata como um documento comprobatório. Esse direito 
denomina-se duplicatas a receber.
Como exemplos de outros direitos podem ser citados: aluguéis a 
receber, promissórias a receber, ações a receber etc.
São dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade tais dívida são
denominadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão
reclamados, exigidos: pagamento na data do vencimento.
Em caso de um empréstimo bancário, você fica devendo ao banco 
(empréstimo a pagar). Se a dívida não for liquidada na data do 
vencimento, o banco exigirá o pagamento.
Uma obrigação exigível bastante comum nas empresas é a compra 
de mercadorias a prazo (exatamente o contrário de duplicatas a receber): 
ao comprar a prazo, a empresa fica devendo para o fornecedor da 
mercadoria; por essa razão, essa dívida é conhecida como fornecedores, 
embora também possa ser denominada duplicatas a pagar.
Outras obrigações exigíveis são: com os funcionários - salários a 
pagar; com o governo - imposto a pagar; com as financeiras -
financiamentos; com a Previdência Social e FGTS - encargos sociais a 
pagar; com o locador do prédio - aluguéis a pagar; diversas contas de luz, 
água, gás etc. - contas a pagar etc.
São dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade tais dívida são
denominadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão
reclamados, exigidos: pagamento na data do vencimento.
Em caso de um empréstimo bancário, você fica devendo ao banco 
(empréstimo a pagar). Se a dívida não for liquidada na data do 
vencimento, o banco exigirá o pagamento.
Uma obrigação exigível bastante comum nas empresas é a compra 
de mercadorias a prazo (exatamente o contrário de duplicatas a receber): 
ao comprar a prazo, a empresa fica devendo para o fornecedor da 
mercadoria; por essa razão, essa dívida é conhecida como fornecedores, 
embora também possa ser denominada duplicatas a pagar.
Outras obrigações exigíveis são: com os funcionários - salários a 
pagar; com o governo - imposto a pagar; com as financeiras -
financiamentos; com a Previdência Social e FGTS - encargos sociais a 
pagar; com o locador do prédio - aluguéis a pagar; diversas contas de luz, 
água, gás etc. - contas a pagar etc.
7
BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
Bens
Dinheiro
Mercadoria em Estoques
Veículos
Imóveis
Máquinas
Ferramentas
Móveis e Utensílios
Marcas e Patentes
Direitos 
Depósitos em Bancos
Duplicatas a Receber
Títulos a Receber
Aluguéis a Receber
Ações
Obrigações
Empréstimos a Pagar
Salários a Pagar
Fornecedores (Duplicatas a pagar)
Financiamentos
Impostos a Pagar
Encargos Sociais a Pagar
Aluguéis a Pagar
Títulos a Pagar
Promissórias a Pagar
Contas a Pagar 
Ao passar por uma auto-estrada e avistar uma empresa imponente, com 
letreiros luminosos, jardins ao redor, uma pessoa pode imaginar: “Como é grande o 
patrimônio desta empresa!” Há possibilidade, no entanto, de essa pessoa estar errada, 
pois patrimônio envolve também obrigações. A empresa poderá estar a um passo da 
falência ou totalmente endividada, embora os números do seu patrimônio sejam 
elevados. Disso se conclui que patrimônio por si só não mede a efetiva riqueza de uma 
empresa.
Assim também, se um amigo seu tem um grande apartamento, um carro novo e 
outros bens, esse patrimônio elevado não significa necessariamente grandes posses: 
pode ser que ele deva muitas prestações ao banco financiador, que seu carro e outros 
bens tenham sido financiados, que sua dívida seja consideravelmente grande. Riqueza, 
portanto, não se mede somente pelo patrimônio.
Na verdade, é necessário conhecer a riqueza líquida da pessoa ou empresa: 
somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-se as obrigações; os resultado é 
a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa. 
Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida.
Ao passar por uma auto-estrada e avistar uma empresa imponente, com 
letreiros luminosos, jardins ao redor, uma pessoa pode imaginar: “Como é grande o 
patrimônio desta empresa!” Há possibilidade, no entanto, de essa pessoa estar errada, 
pois patrimônio envolve também obrigações. A empresa poderá estar a um passo da 
falência ou totalmente endividada, embora os números do seu patrimônio sejam 
elevados. Disso se conclui que patrimônio por si só não mede a efetiva riqueza de uma 
empresa.
Assim também, se um amigo seu tem um grande apartamento, um carro novo e 
outros bens, esse patrimônio elevado não significa necessariamente grandes posses: 
pode ser que ele deva muitas prestações ao banco financiador, que seu carro e outros 
bens tenham sido financiados, que sua dívida seja consideravelmente grande. Riqueza, 
portanto, não se mede somente pelo patrimônio.
Na verdade, é necessário conhecer a riqueza líquida da pessoa ou empresa: 
somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-se as obrigações; os resultado é 
a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa. 
Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida.
Patrimônio Líquido = Bens + Direitos (-) Obrigações
8
� CONCEITO
� PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS
� PERÍODOS DE APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
� REQUISITOS PARA PUBLICAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
� CONCEITO
� PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS
� PERÍODOS DE APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
� REQUISITOS PARA PUBLICAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
9
As três principais demonstrações financeiras obrigatórias por lei são:As três principais demonstrações financeiras obrigatórias por lei são:
� Balanço Patrimonial (BP).
� Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
� Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPAc)
� Balanço Patrimonial (BP).
� Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
� Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPAc)
Sociedades
Anônimas
Sociedades
Limitadas
Relatórios Contábeis
Obrigatórios
Relatórios Contábeis
Obrigatórios
Para
Publicação em Jornais
e Imposto de Renda
Para
Imposto de Renda
10
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em $ milhares
Balanço Patrimonial
Data ____/___/____
Em d
uas co
lunas
Demonstração do Resultado
do Exercício
Data ____/___/____
Em d
uas co
lunas
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS
ACUMULADOS
Data ____/___/____
Em d
uas co
lunas
Notas Explicativas: (notas de rodapé)
______________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________
11
� IDENTIFICAÇÃO
� ATIVO
� PASSIVO
� PATRIMÔNIO LÍQUIDO
� O TERMO “CAPITAL” EM CONTABILIDADE
� ORIGENS X APLICAÇÕES
� PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOS
� EXPLICAÇÃO DA EXPRESSÃO: 
“BALANÇO PATRIMONIAL”
� IDENTIFICAÇÃO
� ATIVO
� PASSIVO
� PATRIMÔNIO LÍQUIDO
� O TERMO “CAPITAL” EM CONTABILIDADE
� ORIGENS X APLICAÇÕES
� PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOS
� EXPLICAÇÃO DA EXPRESSÃO: 
“BALANÇO PATRIMONIAL”
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
12
Representação Gráfica do Patrimônio
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido 
lado Esquerdo lado direito
É o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São os 
itens positivos do patrimônio; trazem benefícios, proporcionam ganho 
para a empresa.
É o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São os 
itens positivos do patrimônio; trazem benefícios, proporcionam ganho 
para a empresa.
Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que 
serão cobradas, reclamadas a partir da data do seu vencimento. É
denominado também passivo exigível, procurando-se neste caso dar mais 
ênfase ao aspecto exigibilidade.
Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que 
serão cobradas, reclamadas a partir da data do seu vencimento. É
denominado também passivo exigível, procurando-se neste caso dar mais 
ênfase ao aspecto exigibilidade.
Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa.Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa.
13
Todos os recursos que entram numa empresa passam pelo passivo e 
patrimônio líquido. Os recursos (financeiros ou materiais) são originados 
dos proprietários (PL), fornecedores, governo, bancos, financeiras etc. que 
representam origens de recursos. Através do passivo e do patrimônio 
líquido, portanto, identificam-se as origens de recursos.
O ativo, por sua vez, evidencia todas as aplicações de recursos:
aplicação no caixa, em estoque, em máquina, em imóveis etc.
A empresa, na verdade, só pode aplicar (ativo) aquilo que tem 
origem (passivo e PL). Evidentemente, havendo origem de $ 2,96 milhões, 
a aplicação deve ser de $ 2,96 milhões. Dessa forma, fica bastante simples 
entender por que o Ativo será sempre igual ao Passivo + PL.
Todos os recursos que entram numa empresa passam pelo passivo e 
patrimônio líquido. Os recursos (financeiros ou materiais) são originados 
dos proprietários (PL), fornecedores, governo, bancos, financeiras etc. que 
representam origens de recursos. Através do passivo e do patrimônio 
líquido, portanto, identificam-se as origens de recursos.
O ativo, por sua vez, evidencia todas as aplicações de recursos:
aplicação no caixa, em estoque, em máquina, em imóveis etc.
A empresa, na verdade, só pode aplicar (ativo) aquilo que tem 
origem (passivo e PL). Evidentemente, havendo origem de $ 2,96 milhões, 
a aplicação deve ser de $ 2,96 milhões. Dessa forma, fica bastante simples 
entender por que o Ativo será sempre igual ao Passivo + PL.
Se o total do Passivo Patrimônio Líquido for $ 294.321, qual o total 
do Ativo ? O total é $ 294.321. Por quê ? Porque havendo origem de $ 
294.321, só pode aplicar a quantia de $ 294.321, nem um centavo a mais, 
nem um centavo a menos.
Se o total do Passivo Patrimônio Líquido for $ 294.321, qual o total 
do Ativo ? O total é $ 294.321. Por quê ? Porque havendo origem de $ 
294.321, só pode aplicar a quantia de $ 294.321, nem um centavo a mais, 
nem um centavo a menos.
Ativo P e PL (origens)
Aplicações
De terceiros
e próprio$$$$$$$$
$$$$$$$$
$$$
$
$$$$$$$$$
14
A palavra balanço decorre do equilíbrio: Ativo = Passivo + PL , ou 
da igualdade: Aplicações = Origens . Parte-se da idéia de uma balança 
de dois pratos, onde sempre encontrarmos a igualdade. Mas em vez de se 
denominar balança (como balança comercial...) denomina-se balanço.
O termo patrimonial tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, 
conjunto de bens, direitos e obrigações. Daí o chamar-se patrimonial.
Juntando-se ambas as palavras, obtém-se balanço patrimonial, 
equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o 
balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada 
data.
A palavra balanço decorre do equilíbrio: Ativo = Passivo + PL , ou 
da igualdade: Aplicações = Origens . Parte-se da idéia de uma balança 
de dois pratos, onde sempre encontrarmos a igualdade. Mas em vez de se 
denominar balança (como balança comercial...) denomina-se balanço.
O termo patrimonial tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, 
conjunto de bens, direitos e obrigações. Daí o chamar-se patrimonial.
Juntando-se ambas as palavras, obtém-se balanço patrimonial, 
equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o 
balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada 
data.
AtivoAtivo Passivo e PLPassivo e PL
15
� INTRODUÇÃO� INTRODUÇÃO
� CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS NA 
CONTABILIDADE
� CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS NA 
CONTABILIDADE
� ATIVO
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
� ATIVO
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
� PASSIVO
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido 
� PASSIVO
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido 
� AS PRINCIPAIS DEDUÇÕES DO ATIVO E 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Dedução do Ativo Circulante
Dedução do Ativo Permanente
Dedução do Patrimônio Líquido 
� AS PRINCIPAIS DEDUÇÕES DO ATIVO E 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Dedução do Ativo Circulante
Dedução do Ativo Permanente
Dedução do Patrimônio Líquido 
� BALANÇO PATRIMONIAL - UM RESUMO� BALANÇO PATRIMONIAL - UM RESUMO
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
16
COMPANHIA MAGNUN 
(Incluindo as deduções)
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido 
Circulante 
Disponível
Duplicatas a Receber
(-) Prov. Dev. Duvud.
(-) Dupl. Descontadas
Estoque
______
______
(-)
(-)
______
______
______
(-)
(-)
______
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
Circulante 
31/12/x7 31/12/x6 31/12/x7 31/12/x6
______
______
______
______
______
______
______
______
______
______
Realizável L. P. ______ ______ Exigível L. P. ______ ______
Permanente
Investimentos
Imobilizado
-Prédios
-Veículos
-Móveis Utens.
-Maqs. Equip.
(-) Deprec. Ac.
Diferido
P. Líquido 
Capital
Lucros Acumul.
(-) Prejuízo Exerc.
_________________
_________________
_________________
_________________
_________________
______
______
______
______
______
______
(-)
______
______
______
______
______
______
______
(-)
______
______
______
(-)
______
______
______
______
______
______
______
(-)
______
______
______
______
______
17
O Balanço Patrimonial divide-se em grupos de contas, de características 
semelhantes, facilitando, dessa forma, a sua leitura, interpretação e análise.
O Balanço Patrimonial divide-se em grupos de contas, de características 
semelhantes, facilitando, dessa forma, a sua leitura, interpretação e análise.
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido 
Circulante 
Compreende contas que estão 
constantemente em giro - em movimento, 
sua conversão em dinheiro ocorrerá, no 
máximo, até o próximo exercício social.
Realizável a Longo Prazo
Incluem-se nessa conta bens e direitos 
que se transformarão em dinheiro após o 
exercício seguinte.
Permanente
São bens e direitos que não se destinam a 
venda e têm vida útil longa, no caso de 
bens.
� Investimento
São as aplicações de caráter 
permanente que geram rendimentos 
não necessários à manutenção da 
atividade principal da empresa.
� Imobilizado
Abarca itens de natureza permanente 
que serão utilizados para a 
manutenção da atividade básica da 
empresa.
� Diferido
São aplicações que beneficiarão 
resultados de exercícios futuros.
Circulante 
Compreende obrigações exigíveis que serão 
liquidadas no próximo exercício social: nos 
próximos 365 dias após o levantamento do 
balanço.
Exigível a Longo Prazo
Relacionam-se nessa conta obrigaçõesexigíveis que serão liquidadas com prazo 
superior a um ano - dívidas a longo prazo.
Patrimônio Líquido
São recursos dos proprietários aplicados na 
empresa. Os recursos significam o capital 
mais o seu rendimento - lucros e reservas. 
Se houver prejuízo, o total dos 
investimentos proprietários será reduzido.
Observação: há outras contas pertencentes 
ao balanço patrimonial que serão tratadas 
em momento oportuno.
18
� APURAÇÃO DO RESULTADO� APURAÇÃO DO RESULTADO
� O CONCEITO DE RECEITA E DESPESA� O CONCEITO DE RECEITA E DESPESA
� REGIME DE CAIXA� REGIME DE CAIXA
� BALANÇO PATRIMONIAL x DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO DO EXERCÍCIO E REGIME DE 
COMPETÊNCIA
Outros ajustes em relação ao Regime de Competência
O efeito do Lucro no Balanço
� BALANÇO PATRIMONIAL x DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO DO EXERCÍCIO E REGIME DE 
COMPETÊNCIA
Outros ajustes em relação ao Regime de Competência
O efeito do Lucro no Balanço
� DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO� DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO
� REGIME DE COMPETÊNCIA� REGIME DE COMPETÊNCIA
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
19
A cada exercício social (normalmente, um ano) a empresa deve apurar o 
resultado dos seus negócios. Para saber se obteve lucro ou prejuízo, a 
contabilidade confronta a receita (vendas) com as despesas. Se a receita foi maior 
que a despesa, a empresa teve lucro, Se a receita foi menor que a despesa, teve 
prejuízo.
A cada exercício social (normalmente, um ano) a empresa deve apurar o 
resultado dos seus negócios. Para saber se obteve lucro ou prejuízo, a 
contabilidade confronta a receita (vendas) com as despesas. Se a receita foi maior 
que a despesa, a empresa teve lucro, Se a receita foi menor que a despesa, teve 
prejuízo.
A receita corresponde, em geral, a vendas de mercadorias ou prestações de 
serviços. Ela é refletida no balanço através da entrada de dinheiro no Caixa 
(Receita à Vista) ou entrada em forma de direitos a receber (Receita a Prazo) -
Duplicatas a Receber.
A Despesa é todo sacrifício, todo esforço da empresa para obter Receita. 
(Todo consumo de bens ou serviços com o objetivo de obter Receita é um 
sacrifício, um esforço para a empresa.) Ela é refletida no balanço através de uma 
redução do Caixa (quando é pago no ato - à vista) ou mediante um aumento de 
uma dívida - Passivo (quando a despesa é contraída no presente para ser paga no 
futuro - a prazo). A despesa pode, ainda, originar-se de outras reduções de Ativo 
(além do caixa), como é o caso de desgastes de máquinas (depreciação) e outros.
A receita corresponde, em geral, a vendas de mercadorias ou prestações de 
serviços. Ela é refletida no balanço através da entrada de dinheiro no Caixa 
(Receita à Vista) ou entrada em forma de direitos a receber (Receita a Prazo) -
Duplicatas a Receber.
A Despesa é todo sacrifício, todo esforço da empresa para obter Receita. 
(Todo consumo de bens ou serviços com o objetivo de obter Receita é um 
sacrifício, um esforço para a empresa.) Ela é refletida no balanço através de uma 
redução do Caixa (quando é pago no ato - à vista) ou mediante um aumento de 
uma dívida - Passivo (quando a despesa é contraída no presente para ser paga no 
futuro - a prazo). A despesa pode, ainda, originar-se de outras reduções de Ativo 
(além do caixa), como é o caso de desgastes de máquinas (depreciação) e outros.
OPERAÇÕES A PRAZO À VISTA
Receita
Despesa
Demonstração
de Resultado
+ Dupl. a Receber
Ativo
Balanço Patrimonial
+ Contas a Pagar
Passivo 
+ Caixa (encaixe)
Ativo 
(-) Caixa (desembolso)
Ativo 
20
Este regime é universalmente adotado, aceito e recomendado pelo 
Imposto de Renda. Evidencia o resultado da empresa (lucro ou prejuízo) de 
forma mais adequada e completa. As regras básicas para a contabilidade pelo 
regime de competência são:
Este regime é universalmente adotado, aceito e recomendado pelo 
Imposto de Renda. Evidencia o resultado da empresa (lucro ou prejuízo) de 
forma mais adequada e completa. As regras básicas para a contabilidade pelo 
regime de competência são:
� A receita será contabilizada no período em que for gerada, 
independentemente do seu recebimento. Assim, se a empresa 
vendeu a prazo em dezembro do ano T1 para receber somente em 
T2 ; pelo Regime de Competência, considere-se que a receita foi 
gerada em T1; portanto, ela pertence a T1 .
� A despesa será contabilizada como tal no período em que for 
consumida, incorrida, utilizada, independentemente do pagamento.
Assim, se em 10 de janeiro de T2 a empresa pagar seus funcionários 
(que trabalharam em dezembro de T1), a despesa compete a T1, pois 
nesse período ela incorreu efetivamente.
� A receita será contabilizada no período em que for gerada, 
independentemente do seu recebimento. Assim, se a empresa 
vendeu a prazo em dezembro do ano T1 para receber somente em 
T2 ; pelo Regime de Competência, considere-se que a receita foi 
gerada em T1; portanto, ela pertence a T1 .
� A despesa será contabilizada como tal no período em que for 
consumida, incorrida, utilizada, independentemente do pagamento.
Assim, se em 10 de janeiro de T2 a empresa pagar seus funcionários 
(que trabalharam em dezembro de T1), a despesa compete a T1, pois 
nesse período ela incorreu efetivamente.
O lucro será apurado, portanto, considerando-se determinado período, 
normalmente um ano: toda a despesa gerada no período (mesmo que ainda não 
tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo 
período (mesmo que ainda não tenha sido recebida). 
O lucro será apurado, portanto, considerando-se determinado período, 
normalmente um ano: toda a despesa gerada no período (mesmo que ainda não 
tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo 
período (mesmo que ainda não tenha sido recebida). 
Regime de competência:
Toda a receita ganha em 19x5
Toda a despesa incorrida em 19x5
Apuração do
resultado em
19x5
O regime de Caixa é uma forma simplificada de contabilidade, é aplicado 
basicamente às microempresas ou às entidades sem fins lucrativos, tais como 
igrejas, clubes, sociedades filantrópicas etc.
O regime de Caixa é uma forma simplificada de contabilidade, é aplicado 
basicamente às microempresas ou às entidades sem fins lucrativos, tais como 
igrejas, clubes, sociedades filantrópicas etc.
As regras básicas para a contabilidade por esse regime são: As regras básicas para a contabilidade por esse regime são: 
� A receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, 
quando entrar dinheiro no caixa (encaixe).
� A despesa será contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando 
sair dinheiro do caixa (desembolso).
� A receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, 
quando entrar dinheiro no caixa (encaixe).
� A despesa será contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando 
sair dinheiro do caixa (desembolso).
21
A Cia. Ventríloca vendeu 19x1 $ 20.000 e só recebeu $ 12.000 (o restante 
receberá no futuro); teve como despesa incorrida $ 16.000 e pagou até o último 
dia do ano $ 10.000.
A Cia. Ventríloca vendeu 19x1 $ 20.000 e só recebeu $ 12.000 (o restante 
receberá no futuro); teve como despesa incorrida $ 16.000 e pagou até o último 
dia do ano $ 10.000.
Exemplo de Regime de Caixa e de CompetênciaExemplo de Regime de Caixa e de Competência
As contas (as cifras contábeis) só podem ser classificadas em duas 
demonstrações: ou balanço patrimonial (BP) ou demonstração do resultado do 
exercício (DRE). Se não for classificada no balanço, será na demonstração do 
resultado ou vice-versa.
As contas (as cifras contábeis) só podem ser classificadas em duas 
demonstrações: ou balanço patrimonial (BP) ou demonstração do resultado do 
exercício (DRE). Se não for classificada no balanço, será na demonstração do 
resultado ou vice-versa.
DRE Regime de Competência
Receita
(-) Despesas
Lucro
20.000
(16.000)
4.000
12.000
(10.000)
2.000 
Regime de Caixa
ATIVO PASSIVO E PL
Circulante
� Disponível
� Duplicatas a Receber 
� Estoques
� Despesas do Exerc. seguintecompreendem itens que trarão benefícios à 
empresa, mas serão utilizados (consumidos) 
no próximo ano, tornando-se despesas.
- - - - -
- - - - -
- - - - -
22
31-12-x131-12-x1
ATIVO PASSIVO E PL
Circulante
� ______________ _ _ _ _ _
� ______________ _ _ _ _ _
� Desp. Exerc. Seguinte
– Seguros 13.500
– Mat. de escrit.* 2.000
em $ milem $ mil
* Poderia ser classificado como Estoque de Consumo.
DREDRE
Cia. Desconfiada
19x1
Receita
(-) Despesa
________________
________________
Seguros
Material Escritório 
________________
________________
Lucro / Prejuízo
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
4.500.000
8.000.000
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
23
Este assunto será fartamente estudado em Contabilidade de Custos; aqui 
será dada apenas uma diferenciação no tratamento de custo e despesa.
Numa indústria custo significa todos os gastos na fábrica (produção): 
matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica, manutenção, embalagem etc. 
Despesa significa os gastos no escritório, seja na administração, seja no 
departamento de vendas, seja no departamento de finanças.
Este assunto será fartamente estudado em Contabilidade de Custos; aqui 
será dada apenas uma diferenciação no tratamento de custo e despesa.
Numa indústria custo significa todos os gastos na fábrica (produção): 
matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica, manutenção, embalagem etc. 
Despesa significa os gastos no escritório, seja na administração, seja no 
departamento de vendas, seja no departamento de finanças.
CUSTOCUSTOCUSTO DESPESADESPESADESPESA
24
� DEMONSTRAÇÃO DEDUTIVA� DEMONSTRAÇÃO DEDUTIVA
� COMO APURAR A RECEITA LÍQUIDA� COMO APURAR A RECEITA LÍQUIDA
� CUSTO DAS VENDAS� CUSTO DAS VENDAS
� COMO APURAR O LUCRO OPERACIONAL
Despesas Operacionais
� COMO APURAR O LUCRO OPERACIONAL
Despesas Operacionais
� COMO APURAR O LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE 
RENDA
� COMO APURAR O LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE 
RENDA
� COMO APURAR O LUCRO BRUTO� COMO APURAR O LUCRO BRUTO
� COMO APURAR O LUCRO LÍQUIDO
Distribuição do Lucro
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
� COMO APURAR O LUCRO LÍQUIDO
Distribuição do Lucro
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
� COMO APURAR O LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE 
RENDA
� COMO APURAR O LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE 
RENDA
25
A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os 
impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram 
subtraídas as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) 
ocorridos no período.
Impostos e Taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da 
venda; variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de 
vendas, maior será o imposto. São os mais comuns:
A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os 
impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram 
subtraídas as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) 
ocorridos no período.
Impostos e Taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da 
venda; variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de 
vendas, maior será o imposto. São os mais comuns:
Receita Bruta
(-) Deduções 
Receita Líquida
� IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (governo federal).
� ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (governo estadual).
� ISS - Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (governo municipal).
� PIS - Programa de Integração Social-taxa sobre o faturamento (governo federal).
� COFINS - Contribuição para a Securidade Social.
� IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (governo federal).
� ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (governo estadual).
� ISS - Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (governo municipal).
� PIS - Programa de Integração Social-taxa sobre o faturamento (governo federal).
� COFINS - Contribuição para a Securidade Social.
Admita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma nota fiscal 
de venda cujo preço do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está 
incluso no preço do produto:
Admita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma nota fiscal 
de venda cujo preço do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está 
incluso no preço do produto:
Nota Fiscal__________ Cia. Balanceada
___________________ R.......................
___________________ S/P - São Paulo
Preço do Produto 10.000
+ IPI (30%) 3.000
Preço Total 13.000
ICMS incluso no Preço 18% x
$ 10.000 $ 1.800
______________ = ________________
______________ ________________
DRE - Cia. Balanceada
Receita Bruta $ 13.000
(-) Deduções IPI � $ (3.000)
ICMS � $ (1.800)
Receita Líquida $ 8.200
26
RECEITA BRUTA
(-) Deduções
Receita Líquida
(-) Custo das Vendas
Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Lucro operacional
Despesas Operacionais
As despesas operacionais são as necessárias para vender os produtos, 
administrar a empresa e financiar as operações. Enfim, são todas as despesas que 
contribuem para a manutenção da atividade operacional da empresa. Os 
principais grupos de Despesas Operacionais são especificados a seguir:
Despesas Operacionais
As despesas operacionais são as necessárias para vender os produtos, 
administrar a empresa e financiar as operações. Enfim, são todas as despesas que 
contribuem para a manutenção da atividade operacional da empresa. Os 
principais grupos de Despesas Operacionais são especificados a seguir:
a) Despesas de vendas
Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao 
consumidor (comercialização e distribuição). São despesas com o 
pessoal da área de venda, comissões sobre vendas, propaganda e 
publicidade, marketing, estimativa de perdas com duplicatas derivadas 
de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos) etc.
b)Despesas administrativas
São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira 
geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da 
empresa.
Pode-se citar como exemplos: honorários administrativos, salários e 
encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, 
materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e 
utensílios, assinaturas de jornais etc.
c) Despesas Financeiras
São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou 
incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre 
empréstimos, descontos concedidos, juros de mora pagos etc.
a) Despesas de vendas
Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao 
consumidor (comercialização e distribuição). São despesas com o 
pessoal da área de venda, comissões sobre vendas, propaganda e 
publicidade, marketing, estimativa de perdas com duplicatas derivadas 
de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos) etc.
b)Despesas administrativas
São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira 
geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da 
empresa.
Pode-se citar como exemplos: honorários administrativos, salários e 
encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, 
materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e 
utensílios, assinaturas de jornais etc.
c) Despesas Financeiras
São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou 
incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre 
empréstimos, descontos concedidos, juros de mora pagos etc.
27
Lucro Operacional
(-) Despesas não operacionais
(+) Receitas não Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
As despesas e receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do 
negócio da empresa são classificadas como Não Operacionais.
As despesas e receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do 
negócio da empresa são classificadas como Não Operacionais.
Lucro Antes do Impostode Renda
(-) Provisão para Imposto de Renda
= Lucro Depois do Imposto de Renda
O Imposto de Renda incide sobre o lucro da empresa.
Quando se apura no exercício social um lucro de $ 100 milhões, declara-se 
e recolhe-se aos cofres públicos (governo federal), geralmente 15% (quinze por 
cento) sobre o lucro referente a Imposto Renda normal (15 milhões = 15% de $ 
100 milhões). Na verdade, é uma parcela do lucro canalizada para o governo.
O Imposto de Renda incide sobre o lucro da empresa.
Quando se apura no exercício social um lucro de $ 100 milhões, declara-se 
e recolhe-se aos cofres públicos (governo federal), geralmente 15% (quinze por 
cento) sobre o lucro referente a Imposto Renda normal (15 milhões = 15% de $ 
100 milhões). Na verdade, é uma parcela do lucro canalizada para o governo.
Lucro Depois do Imposto de Renda
(-) Doações e Contribuições
(-) Participações
Lucro Líquido
O lucro líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários (sócios ou 
acionistas).
O lucro líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários (sócios ou 
acionistas).
28
Evidencia o “destino” do lucro, a canalização, a distribuição do lucro do exercício.
Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas 
sobras são adicionadas ao lucro do exercício atual.
Daí a expressão Lucros Acumulados.
Dessa forma,o roteiro contábil é: em primeiro lugar apurar o lucro (ou prejuízo); 
em segundo lugar transferi-lo para Lucros Acumulados; e em terceiro lugar, após 
distribuição do lucro aos proprietários (dividendos), canalizar o lucro retido (não 
distribuído) para o patrimônio líquido (conta dos proprietários):
Evidencia o “destino” do lucro, a canalização, a distribuição do lucro do exercício.
Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas 
sobras são adicionadas ao lucro do exercício atual.
Daí a expressão Lucros Acumulados.
Dessa forma,o roteiro contábil é: em primeiro lugar apurar o lucro (ou prejuízo); 
em segundo lugar transferi-lo para Lucros Acumulados; e em terceiro lugar, após 
distribuição do lucro aos proprietários (dividendos), canalizar o lucro retido (não 
distribuído) para o patrimônio líquido (conta dos proprietários):
D.R.E
Receita
(-) Despesa/Custo
1
Lucro Líquido
D.L.P.Ac.
Saldo de Ano(s) 
Anterior(es)
+ Lucro Líquido deste 
exerc.
D
ividendos
Capital de Terceiros
(outras fontes)
2
3
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
Aplicacões
de
Recursos
Investidores
(sócios / acionistas)
Lucro RetidosP. Líquido
29
� INTRODUÇÃO� INTRODUÇÃO
� PLANO DE CONTAS “IMPORTADO”� PLANO DE CONTAS “IMPORTADO”
� PLANO DE CONTAS E O USUÁRIO DA 
CONTABILIDADE
� PLANO DE CONTAS E O USUÁRIO DA 
CONTABILIDADE
� PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO� PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO
� COMO ADEQUAR O PLANO DE CONTAS A OUTRAS 
ATIVIDADES
� COMO ADEQUAR O PLANO DE CONTAS A OUTRAS 
ATIVIDADES
� A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE CONTAS� A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE CONTAS
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
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31
� METODOLOGIA DO ENSINO DA CONTABILIDADE� METODOLOGIA DO ENSINO DA CONTABILIDADE
� ASPECTOS NA CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA� ASPECTOS NA CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA
� OPERAÇÕES
Constituição do Capital
Aquisição de Bens a Vista
Aquisição de Bens a Prazo
Financiamento a Longo Prazo
Aquisição de Bens (metade a prazo + metade a vista)
� OPERAÇÕES
Constituição do Capital
Aquisição de Bens a Vista
Aquisição de Bens a Prazo
Financiamento a Longo Prazo
Aquisição de Bens (metade a prazo + metade a vista)
� A CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS� A CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
32
� O MÉTODO BALANÇOS SUCESSIVOS� O MÉTODO BALANÇOS SUCESSIVOS
� RAZONETE
Lançamentos nos Razonetes
� RAZONETE
Lançamentos nos Razonetes
� UMA PAUSA PARA MEMORIZAR AS REGRAS� UMA PAUSA PARA MEMORIZAR AS REGRAS
� SALDO DAS CONTAS (Devedor e Credor)� SALDO DAS CONTAS (Devedor e Credor)
� DÉBITO E CRÉDITO� DÉBITO E CRÉDITO
� CONCLUSÃO� CONCLUSÃO
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
33
1ª Operação:1ª Operação: Constituição da Companhia Transportadora com um capital de $ 900.000 
(PL) aplicado totalmente na conta Bancos c/ Movimento.
Constituição da Companhia Transportadora com um capital de $ 900.000 
(PL) aplicado totalmente na conta Bancos c/ Movimento.
ATIVO PASSIVO e PL
Bancos c/ Movimento 900.000 Capital 900.000
As contas movimentadas foram Bancos e Capital; por isso
será aberto um razonete para cada conta:
Por uma questão de coerência, os $ 900.000 da conta Bancos 
c/ Movimento serão lançados no lado esquerdo do razonete, pois 
as contas de Ativo devem ser lançadas no lado esquerdo do 
Balanço Patrimonial. Da mesma forma, os $ 900.000 da conta 
Capital serão lançado no lado direito do razonete (Capital), pois 
trata-se de uma conta de Patrimônio Líquido, e o Patrimônio 
Líquido está situadono lado direito do Balanço Patrimonial.
Bancos c/ Movimento Capital
Bancos c/ Movimento Capital
900.000900.000
Conclusões: Toda conta de Ativo e todo acréscimo de Ativo serão lançados, por coerência, 
no lado esquerdo do razonete.
Toda conta de Passivo ou Patrimônio Líquido, bem como os acréscimos, por 
coerência, serão lançados no lado direito do razonete.
a) 
b) 
34
Tecnicamente seria inadequado denominar lado esquerdo e lado direito da conta (ou 
razonete). O lado esquerdo chama-se débito e o lado direito, crédito.
Tecnicamente seria inadequado denominar lado esquerdo e lado direito da conta (ou 
razonete). O lado esquerdo chama-se débito e o lado direito, crédito.
Por muito tempo, no Brasil, conceitos de débito e crédito foram dados aos estudantes 
de Contabilidade de maneira complexa, de forma tal que muitos contadores deixavam a 
faculdade sem saber debitar e creditar.
A tentativa de conceituar débito e crédito encontrava séria resistência no iniciante em 
Contabilidade, pois era levado a pensar que débito significava coisa desfavorável e crédito 
significava coisa favorável.
Com o advento da Escola Contábil Americana no Brasil, basicamente introduzida pelo 
livro Contabilidade Introdutória por uma equipe de professores da FEA/USP, houve uma 
notável simplificação para o estudante de Contabilidade, uma vez que aquela escola dispõe que 
tais denominações (débito e crédito), “atualmente, são simplesmente conversões contábeis”.
Dessa forma, em vez de se chamar “lado esquerdo do razonete”, denomina-se débito 
(portanto, débito é como se chama o lado esquerdo de uma conta e crédito é o nome do lado 
direito da conta).
RAZONETES
Lado 
esquerdo
Lado 
direito
Débito Crédito
Lado 
esquerdo
Lado 
direito
Débito Crédito
Contas do Ativo Contas Passivo e PL
Dessa forma, debitar significa lançar valores no lado esquerdo de um razonete; creditar 
significa lançar valores no lado direito de uma conta (ou razonete).
� Todo aumento de Ativo (lança-se no lado esquerdo do razonete): debita-se.
� Toda diminuição de Ativo (lança-se no lado direito do razonete): credita-se.
� Todo aumento de Passivo e PL (lança-se no lado direito do razonete): credita-se.
� Toda diminuição de Passivo e PL (lança-se no lado esquerdo do razonete): debita-se.
REGRAS GERAIS:
ATIVO PASSIVO e PL
Aumenta Diminui
(-)+
Diminui Aumenta
+(-)
DÉBITO CRÉDITO 
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
35
� BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
� MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
� PARTIDAS SIMPLES
� BALANCETE E PARTIDAS DOBRADAS
� IDENTIFICAÇÃO DO ERRO DE LANÇAMENTO
� ERROS QUE O BALANCETE NÃO DETECTA
� BALANCETE DE VÁRIAS COLUNAS
� A APRESENTAÇÃO DO BALANCETE
� O BALANCETE COMO INSTRUMENTO DE 
DECISÃO
� BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
� MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
� PARTIDAS SIMPLES
� BALANCETE E PARTIDAS DOBRADAS
� IDENTIFICAÇÃO DO ERRO DE LANÇAMENTO
� ERROS QUE O BALANCETE NÃO DETECTA
� BALANCETE DE VÁRIAS COLUNAS
� A APRESENTAÇÃO DO BALANCETE
� O BALANCETE COMO INSTRUMENTO DE 
DECISÃO
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
36
Neste momento, faz-se uma pausa na sequência dos lançamentos contábeis para 
averiguação de sua exatidão.
Periodicamente (diariamente, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente...), os 
responsáveis pela contabilidade devem verificar se os lançamentos contábeis realizados no 
período estão corretos.
Um técnica bastante utilizada para atingir tal objetivo é o Balancete de Verificação. Este 
instrumento, embora de muita utilidade, não detectará, entretanto, toda a amplitude de erros 
que possam existir nos lançamentos contábeis, como será visto adiante.
O balancete não se presta exclusivamente para detectar erros de lançamentos contábeis, é 
também um importante instrumento contábil para tomada de decisões.
O Balancete de Verificação é um resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela 
contabilidade.
Neste momento, faz-se uma pausa na sequência dos lançamentos contábeis para 
averiguação de sua exatidão.
Periodicamente (diariamente, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente...), os 
responsáveis pela contabilidade devem verificar se os lançamentos contábeis realizados no 
período estão corretos.
Um técnica bastante utilizada para atingir tal objetivo é o Balancete de Verificação. Este 
instrumento, embora de muita utilidade, não detectará, entretanto, toda a amplitude de erros 
que possam existir nos lançamentos contábeis, como será visto adiante.
O balancete não se presta exclusivamente para detectar erros de lançamentos contábeis, é 
também um importante instrumento contábil para tomada de decisões.
O Balancete de Verificação é um resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela 
contabilidade.
Este método, desenvolvido pelo Frá Luca Pacioli, na Itália, século XV, hoje 
universalmente aceito, dá início a uma nova fase para a Contabilidade como disciplina adulta, 
além de desabrochar a Escola Contábil Italiana, que iria dominar o cenário contábil até o início 
do século XX.
O método consiste no fato de que para qualquer operação há um débito e um crédito de 
igual valor ou um débito (ou mais débitos) de valor idêntico a um crédito (ou mais créditos). 
Portanto, não há débitos sem créditos correspondentes.
Este método, desenvolvido pelo Frá Luca Pacioli, na Itália, século XV, hoje 
universalmente aceito, dá início a uma nova fase para a Contabilidade como disciplina adulta, 
além de desabrochar a Escola Contábil Italiana, que iria dominar o cenário contábil até o início 
do século XX.
O método consiste no fato de que para qualquer operação há um débito e um crédito de 
igual valor ou um débito (ou mais débitos) de valor idêntico a um crédito (ou mais créditos). 
Portanto, não há débitos sem créditos correspondentes.
XXXXXXXXDD CC YYYYYYDD CC
vvvvvvvv vvvvvvvv
37
� CONTAS DE RESULTADO
� CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS DE BALANÇO 
PATRIMONIAL
� REGRAS DE CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS DE 
RESULTADO
� APURAÇÃO CONTÁBIL DO RESULTADO
� ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE 
RESULTADO
� LANÇAMENTO DE ENCERRAMENTO
� APURAÇÃO DO RESULTADO
� CONTABILIZAÇÃO DO RESULTADO
� CONTAS DE RESULTADO
� CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS DE BALANÇO 
PATRIMONIAL
� REGRAS DE CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS DE 
RESULTADO
� APURAÇÃO CONTÁBIL DO RESULTADO
� ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE 
RESULTADO
� LANÇAMENTO DE ENCERRAMENTO
� APURAÇÃO DO RESULTADO
� CONTABILIZAÇÃO DO RESULTADO
CONTABILIDADE BÁSICA PROF. JOSÉ CARLOS MARION
38
A contabilização das contas de resultados, como será vista adiante, é decorrência da 
própria contabilização das contas de balanço. Daí a necessidade de rápida recordação.
A contabilização das contas de resultados, como será vista adiante, é decorrência da 
própria contabilização das contas de balanço. Daí a necessidade de rápida recordação.
BALANÇO PATRIMONIAL.BALANÇO PATRIMONIAL.
Contas de Ativo Contas de Passivo e PL
Qualquer Conta de Ativo Qualquer Conta de Ativo Qualquer Conta de Passivo e PLQualquer Conta de Passivo e PL
DébitoDébito CréditoCrédito
Aumento de
conta de 
Ativo
Aumento de
conta de 
Ativo
Diminuição
de conta
de Ativo 
Diminuição
de conta
de Ativo 
DébitoDébito CréditoCrédito
Diminuição 
de conta de
Passivo e PL
Diminuição 
de conta de
Passivo e PL
Aumento
de conta de
Passivo e PL 
Aumento
de conta de
Passivo e PL 
É fácil compreender que toda receita aumenta o lucro: quanto maior a receita, maior o 
lucro; que todo lucro não distribuído aumenta o Patrimônio Líquido: quanto maior o lucro, 
maior o reinvestimento pelos proprietários, maior o PL. Assim:
É fácil compreender que toda receita aumenta o lucro: quanto maior a receita, maior o 
lucro; que todo lucro não distribuído aumenta o Patrimônio Líquido: quanto maior o lucro, 
maior o reinvestimento pelos proprietários, maior o PL. Assim:
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo e PL
_______ ___
_______ ___
_______ ___
_______ ___
_______ ___
_______ ___
P. Líquido
_______ __________ ___
Lucros
Acumulados +
DRE (Apuração do Resultado)
Receita
(-) Despesa
Receita
LucroLucro
+
+
+PL
39Tenham-se presentes as contas de resultado da Companhia Magnelândia do exemplo anterios:Tenham-se presentes as contas de resultado da Companhia Magnelândia do exemplo anterios:
Desp. Salários
16.000
Desp.Mat.Escritório
7.000
Receita
45.000
Encerram-se agora essas contas, igualando-se o saldo a zero (assim, para o ano seguinte, inicia-se 
a acumulação de despesas e receita novamente). Para encerrar as contas de despesas, basta creditar 
idêntico valor (a contrapartida será débito de ARE-Apuração de Resultado do Exercício). Para encerrar 
a conta receita, basta debitar valor idêntico - $ 45.000 (a contrapartida será crédito de ARE).
Encerram-se agora essas contas, igualando-se o saldo a zero (assim, para o ano seguinte, inicia-se 
a acumulação de despesas e receita novamente). Para encerrar as contas de despesas, basta creditar 
idêntico valor (a contrapartida será débito de ARE-Apuração de Resultado do Exercício). Para encerrar 
a conta receita, basta debitar valor idêntico - $ 45.000 (a contrapartida será crédito de ARE).
Apur. Result. Exercício
16.000
7.000
45.000
Desp. Salários
16.000 16.000
Receita
45.00045.000
Desp.Mat.Escritório
7.000 7.000
40
Caixa
D
Sl 1.000.000
C
800.000 
200.000
Saldo
Devedor
(D)
Equipamentos
D
800.000
C
Saldo
Devedor
(D)
Conta: Caixa
Data
20-02-x5
Histórico
Saldo já existente
Compra Equipamentos 800.000
D
D
1.000.000
200.000
D/C Valores 
Saldo
Débito Crédito
Código: 1.1.1 (Plano de Contas)
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