Processo civil 73 comparado com o Novo Código de Processo Civil aula 1 de 7

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SERGIO REIS FERRADOZA 
ESTUDO COMPARADO ENTRE O CÓDIGO DE PROCESSO 
CIVIL DE 1973 
COM O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
PRINCIPAIS INOVAÇÕES DO NOVO CPC 
 
!  O NCPC baseou-se em inúmeros corolários, reduzidos a 
alguns tópicos programáticos que orientaram a elaboração 
dele, como por exemplo: 
 
1.  simplificação procedimental, 
2.  prestígio ao contraditório, 
3.  estímulo à uniformização da jurisprudência e à 
obediência aos precedentes, 
4.  consagração e positivação das orientações doutrinárias 
e jurisprudenciais majoritárias e 
5.  sistematização dos institutos. 
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!  O ministro Luiz Fux afirmou que o NCPC vai simplificar 
procedimentos judiciais. 
!  A previsão é de que o tempo para se obter uma resposta 
da Justiça seja reduzido em 50%. 
!  O NCPC tramitou por 5 anos até sua publicação. 
!  O projeto para modernização do Código iniciou em 2009 
por proposta do então Senador José Sarney. 
!  Proposta de Lei nº 166/2010. 
!  O atual Código de Processo Civil, já recebeu mais de 
60 alterações, mesmo assim, se tornou inoperante frente 
aos novos anseios sociais. 
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!  Quanto a quantidade de artigos : 
!  Vacátio legis de 1 ano: 
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
LEI Nº 13.105/2015 
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CPC 1973 NCPC 
1.220 1.072 
148 ARTIGOS A MENOS 
PUBLICAÇÃO INÍCIO VIGÊNCIA 
17/03/2015 17/03/2016 
!  Conforme Costa Machado, foram 40 figuras que 
desapareceram do NCPC: 
1)  A possibilidade jurídica do pedido, enquanto condição da 
ação (art. 267, VI). 
2)  A figura do representante judicial de incapazes e de 
ausentes a quem se atribuía a curatela especial (art. 9º, 
parágrafo único). 
3)  A ação declaratória incidental (arts. 50, 325 e 470). 
4)  O princípio da identidade física do juiz (art. 132). 
5)  A exceção de incompetência (arts. 297, 304 e 307 a 314). 
6)  A referência à analogia, aos costumes e aos princípios 
gerais de di- reito, como recursos utilizáveis pelo juiz à 
falta de normas legais (art. 126). 
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7)  A impugnação ao valor da causa (art. 261). 
8)  A oposição, enquanto modalidade de intervenção de 
terceiros (arts. 56 a 61). 
9)  A figura da nomeação à autoria (arts. 62 a 68). 
10)  O cabimento da denunciação da lide ao proprietário ou 
ao possuidor indireto (art. 70, II). 
11)  A previsão de intervenção do Ministério Público nas 
causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, 
tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de 
ausência e disposição de última vontade (art. 82, II) 
12)  O procedimento ordinário (arts. 272 e 282 e seguintes) 
13)  O procedimento sumário (arts. 275 a 281). 
14)  O prazo em quádruplo para a contestação da Fazenda 
Pública e do Ministério Público (art. 188). 
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15)  A antecipação da tutela, como figura autônoma (art. 273 
e parágrafos). 
16)  A previsão de que a ação se considera proposta tanto 
que a petição inicial seja despachada ou distribuída (art. 
17)  A regra geral a exigência e intimação das testemunhas 
arroladas por meio de ato do juízo (art. 412). 
18)  O Livro III – Do Processo Cautelar (arts. 796 a 889). 
19)  O procedimento cautelar incidental (art. 796, 2a 
previsão). 
20)  A figura do apensamento dos autos do procedimento 
cautelar aos do principal (art. 809) 
21)  A possibilidade de concessão de medidas cautelares de 
ofício pelo juiz (art. 797 do CPC de 1973). 
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22)  O arresto, o sequestro, a caução, a exibição, os 
alimentos provisio- nais e o arrolamento, enquanto 
procedimentos cautelares específicos (arts. 813 a 845 e 
852 a 860). 
23)  A exigência de prova literal de dívida líquida e certa para 
a concessão de medida cautelar de arresto (art. 814, I). 
24)  A produção antecipada de provas e o atentado, 
enquanto medidas cautelares (arts. 846 a 851 e 879 a 
881). 
25)  Os procedimentos da justificação, dos protestos, 
notificações e interpelações, homologação do penhor 
legal e posse em nome do nascituro, enquanto 
procedimentos cautelares (arts. 861 a 866, 867 a 873, 
874 a 876 e 877 a 878). 
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26)  Desaparece do sistema o procedimento do protesto e 
apreensão de títulos (arts. 882 a 887). 
27)  As medidas provisionais, enquanto medidas cautelares 
típicas submetidas ao procedimento cautelar comum 
(art. 888). 
28)  A ação de depósito, enquanto procedimento especial 
(arts. 901 a 906). 
29)  A ação de anulação e substituição de títulos ao portador, 
enquanto procedimento especial (arts. 907 a 913). 
30)  Desaparece a ação de prestação de contas movida por 
quem tem a obrigação de presta ́-las, enquanto 
procedimento especial (arts. 914, II, e 916). 
31)  A ação de nunciação de obra nova enquanto 
procedimento especial (arts. 934 a 940). 
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32)  O embargo extrajudicial da obra, via notificação verbal, 
que era conferido ao prejudicado (art. 935). 
33)  A ação de usucapião de terras particulares, enquanto 
procedimento especial (arts. 941 a 944). 
34)  As vendas a crédito com reserva de domínio, enquanto 
procedimento especial (arts. 1.070 e 1.071). 
35)  Desaparece a recorribilidade geral das decisões 
interlocutórias (art. 522, caput, previsão final). 
36)  O recurso de agravo retido e o agravo retido oral em 
audiência (arts. 522 e 523, § 3º). 
37)  A conversão do agravo de instrumento em agravo retido 
(art. 527, II). 
38)  O recurso de embargos infringentes (arts. 530 a 534). 
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39)  Desaparece, em apelação, a exigência de juízo de 
admissibilidade pelo órgão de primeiro grau (art. 518 e 
parágrafos). 
40)  Desaparece a figura do recurso extraordinário ou 
especial retido nos autos (art. 542, § 3º). 
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!  Conforme Costa Machado, foram 200 novidades. 
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NCPC 
RETIRADOS 40 
NOVIDADES 200 
OBJETIVO DESTE CURSO 
1)  Tornar a transação entre o velho e o novo CPC, o mais 
suave possível. 
2)  Em breve ele estará vigendo e os processos terão o seu 
desenvolvimento alterado significativamente. 
3)  Noutro ponto, para antecipar a preparação de academicos 
e profissionais que participam de concursos e provas de 
qualificação profissional (OAB). 
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MÓDULO 1 
 
Relação jurídica processual 
Processo e jurisdição 
Lide e pretensão 
Pressupostos processuais 
Teoria da ação 
Condições da ação 
Princípios que regem o processo civil 
 
 
 
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LEGENDA 
 
!  Texto escrito em AZUL – acrescentado pelo NCPC e 
não tem correspondência ao CPC/73. 
Art. 114 do CPC/15. O litisconsórcio será necessário por 
disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica 
controvertida, a eficácia da sentença depender da citação 
de todos que devam ser litisconsortes. 
!  Texto taxado – suprimido pelo NCPC 
Art. 2º do CPC/73: Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional 
senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos 
e forma legais. 
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!  Texto em vermelho – texto ou expressãomodificado 
pelo NCPC 
Art. 139 do CPC/73. São auxiliares do juízo, [...] 
 
Art. 149 do CPC/15. São auxiliares da Justiça, [...] 
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DEFINIÇÃO DE PROCESSO CIVIL 
 
Ramo da ciência jurídica que trata do complexo das normas 
reguladoras do exercício da jurisdição civil. (Theodoro Jr. 
2003, p. 6) 
 
" Não se confunde o direito processual civil com o 
direito material. 
 
•  DIREITO MATERIAL: cuida de ESTABELECER 
NORMAS que regulam relações jurídicas entre pessoas; 
•  DIREITO PROCESSUAL: visa REGULAMENTAR uma 
função pública estatal. 
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PRINCÍPIOS QUE REGEM O PROCESSO CIVIL 
 
 
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!  Os princípios fundamentais são divididos em relativos ao 
processo e os relativos ao procedimento: 
Princípios relativos ao processo: 
a)  Princípio do devido processo legal; 
b)  Princípio da ação ou da demanda; 
c)  Princípio do contraditório; 
d)  Princípio do duplo grau de jurisdição; 
e)  Princípio da boa-fé e da lealdade processual; 
f)  Princípio da verdade real. 
 
Princípios relativos ao procedimento: 
 
a)  Princípio da oralidade; 
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b)  Princípio da publicidade; 
c)  Princípio da economia processual; 
d)  Princípio da eventualidade ou da preclusão. 
 
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PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
 
!  Princípio constitucional que assegura a todos o direito 
a um processo justo e com todas as regras previstas 
em lei, bem como todas as garantias constitucionais. 
Art. 5º. [...] 
LIV. Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens 
sem o devido processo legal, 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e 
aos acusados em geral são assegurados o contraditório e 
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes 
!  É considerado o princípio fundamental do processo 
civil, tendo em vista que dele derivam todos os demais 
princípios. 
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!  A expressão devido processo legal é oriundo do direito 
anglo-saxão “due process of law”. 
!  Foi originado na Carta Magna de João Sem Terra em 1215, 
e representava uma garantia contra os abusos da coroa 
inglesa. 
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PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ 
 
 
 
 
 
!  Com a nova ordem processual, principalmente o processo 
judicial eletrônico, tendo por base a celeridade e economia 
processual, não há mais razão para a manutenção de 
certos preceitos e princípios, que, se tornam tornando 
entraves processuais. 
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Art. 132 do CPC/73. O juiz, titular ou substituto, que iniciar a 
audiência, concluirá a instrução, julgando a lide, salvo se for 
transferido, promovido ou aposentado; casos em que passará 
os autos ao seu sucessor. Ao recebê-los, o sucessor 
prosseguirá na audiência, mandando repetir, se entender 
necessário, as provas já produzidas. 
!!!!!
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!  Ex.: o processo virtual há colheita da prova oral num 
ambiente eletrônico, com registro em áudio e vídeo. 
!  Não é cabível a vinculação estrita do juiz ao julgamento da 
lide quando as provas colhidas permanecerão registradas 
de forma fiel, podendo ser consultadas por qualquer 
magistrado. 
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PRINCÍPIO DA AÇÃO OU DA DEMANDA 
 
!  A jurisdição é inerte e, para a sua movimentação, exige a 
provocação do interessado. 
!  É a isto que se denomina princípio da ação: nemo iudex sine 
actore. 
!  A tutela jurisdicional somente se dá mediante a provocação 
do interessado. 
 
Art. 2 do CPC/73. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional 
senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e 
formas legais. 
 
Art. 2 do CPC/15: O processo começa por iniciativa da parte e 
se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas 
em lei. 
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Art. 262 do CPC/73. O processo civil começa por iniciativa 
da parte, mas se desenvolve por impulso oficial. 
 
Art. 2 do CPC/15: O processo começa por iniciativa da parte 
e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções 
previstas em lei. 
 
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Exceção ao princípio da ação pela qual o órgão judicial 
pode dar início a ação. Pode agir o juiz de ofício: 
 
!  Inventário: art. 989 do CPC; 
Art. 989 do CPC/73. O juiz determinará, de ofício, que se 
inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas 
nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal. 
 
NOVO CPC não previu esta possibilidade, cabendo agora 
aos legitimados do art. 616, entre eles, o MP quando 
houver interesse de menores e da Fazenda Pública 
quando tiver interesse. 
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!  Habeas Corpus: § 2º do art. 654 do CPP: 
 
Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de 
ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de 
processo verificarem que alguém sofre ou está na 
iminência de sofrer coação ilegal. 
 
!  Execução penal e trabalhista; 
 
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!  Herança jacente;: art. 1.142 do CPC: 
 
Art. 1.142 do CPC/73: Nos casos em que a lei civil considere 
jacente a herança, o juiz, em cuja comarca tiver domicílio 
o falecido, procederá sem perda de tempo à arrecadação 
de todos os seus bens. 
Art. 738 do CPC/15. Nos casos em que a lei considere 
jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o 
falecido procederá imediatamente à arrecadação dos 
respectivos bens. 
 
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PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA 
 
!  O processo considera sob o prisma da igualdade ambas as 
partes do processo; 
!  O contraditório consiste na necessidade de ouvir a 
outra pessoa perante a qual será proferida a decisão, 
garantindo-lhe o pleno direito de defesa e de 
pronunciamento durante todo o curso do processo. 
!  Princípio absoluto e sua inobservância anula o 
processo. 
 
CF, art. 5º. [...] 
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, 
e aos acusados em geral são assegurados o contraditório 
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
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!  Contraditório na juntada de documentos aos autos: 
!  A principal alteração deste dispositivo foi o prazo 
aumentado para 15 dias, ao invés de 5 do Código 
de 73. 
 
 
 
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Art. 398 do CPC/73: Sempre que uma das partes requerer a 
juntada de documentos aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, 
a outra, no prazo de 5 dias. 
 
Art. 437 do CPC/15. 
§ 1o Sempre que uma das partes requerer a juntada de 
documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra 
parte, que disporá do prazo de 15 dias para adotar 
qualquer das posturas indicadas no art. 436. 
32 
!  O princípio do contraditório reclama, outrossim, que se 
dê oportunidade à parte não só de falar sobre as 
alegações do outro litigante, como também de fazer a 
prova contrária. (THEODORO JÚNIOR, 2003, p. 24) 
 
 
 
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Art. 436 do CPC/15. A parte, intimada a falar sobre documento 
constante dos autos, poderá: 
 
I - impugnar a admissibilidadeda prova documental; 
II - impugnar sua autenticidade; 
III - suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do 
incidente de arguição de falsidade; 
IV - manifestar-se sobre seu conteúdo. 
33 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA 
 
!  O princípio da igualdade domina todo o processo civil e, 
por força da isonomia constitucional de todos perante a lei, 
impõe que ambas as partes da lide possam desfrutar, na 
relação processual, de iguais faculdades e devam se 
sujeitar a iguais ônus e deveres. 
Art. 125 do CPC/73. O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, competindo-lhe: 
I – assegurar às partes igualdade de tratamento; 
 
Art. 139 do CPC/15. O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, incumbindo-lhe: 
I - assegurar às partes igualdade de tratamento; 
 
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CF, art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos 
termos seguintes: [...] 
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PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO 
 
!  Todo ato do juiz que possa prejudicar um direito ou um 
interesse da parte deve ser recorrível, como meio de evitar 
ou emendar erros e falhas inerentes aos julgamentos 
humanos. 
Jurisdição inferior – 1º grau 
 
!  Juízes da causa (competência originária). 
!  Na Justiça Estadual são os juízes de direito das 
Comarcas distribuídas por todo o Estado e Capital. 
!  Na Justiça Federal, os juízes federais monocráticos. 
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Jurisdição superior – 2º grau 
 
!  São os juízes dos recursos. 
 
!  Tribunais Superiores. Ex. TJ, TRFs, TRTs, TREs, STJ, TST, 
TSE, STF, etc. 
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37 
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E DA LEALDADE PROCESSUAL 
 
!  Leis processuais se assentam em procedimentos em que 
vigoram a boa fé e a lealdade das partes e do juiz. 
 
 
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Art. 332 do CPC/73. Todos os 
meios legais, bem como os 
moralmente legítimos, ainda 
que não especificados neste 
código, são hábeis para provar 
a verdade dos fatos, em que se 
funda a ação e a defesa. 
 
Art. 369 do CPC/15. As 
partes têm o direito de 
empregar todos os meios 
l e g a i s , b e m c o m o o s 
moralmente legítimos, ainda 
que não especificados neste 
C ó d i g o , p a r a p r o v a r a 
verdade dos fatos em que se 
funda o pedido ou a defesa e 
i n f l u i r e f i c a z m e n t e n a 
convicção do juiz. 
38 
CF, art. 5º [...] 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas 
por meios ilícitos; 
 
!  A lei não tolera a má fé, e orienta o magistrado para atuar 
de ofício contra a fraude processual: 
 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
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Art. 16 do CPC/73. Responde 
por perdas e danos aquele que 
pleitear de má-fé como autor, 
réu ou interveniente. 
Art. 79 do CPC/15. Responde 
por perdas e danos aquele que 
litigar de má-fé como autor, réu 
ou interveniente. 
 
39 
 
 
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Art. 18 do CPC/73. O juiz ou 
tribunal, de ofício ou a 
requerimento, condenará o 
litigante de má-fé a pagar 
multa não excedente a 1% 
sobre o valor da causa e a 
indenizar a parte contrária dos 
prejuízos que esta sofreu, mais 
os honorários advocatícios e 
todas as despesas que 
efetuou. 
 
Art. 81 do CPC/15. De 
ofício ou a requerimento, o 
juiz condenará o litigante de 
má-fé a pagar multa, que 
deverá ser superior a 1% e 
inferior a 10% do valor 
corrigido da causa, a 
indenizar a parte contrária 
pelos prejuízos que esta 
sofreu e a arcar com os 
honorários advocatícios e 
com todas as despesas que 
efetuou. 
40 
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Art. 129 do CPC/73. 
C o n v e n c e n d o - s e , p e l a s 
circunstâncias da causa, de 
que autor e réu se serviram do 
processo para praticar ato 
simulado ou conseguir fim 
proibido por lei, o juiz proferirá 
sentença que obste aos 
objetivos das partes. 
 
Art. 142 do CPC/15. 
Convencendo-se, pelas 
circunstâncias, de que autor 
e réu se serv i ram do 
processo para praticar ato 
simulado ou conseguir fim 
vedado por lei , o juiz 
p ro fe r i rá decisão que 
impeça os objetivos das 
par tes, apl icando, de 
ofício, as penalidades da 
litigância de má-fé. 
41 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 
!  É um princípio processual constitucional, que visa tornar 
transparente os atos processuais praticados pelo juiz 
durante a persecução civil ou penal. 
CF, art. 93. [...] 
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário 
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob 
pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em 
determinados atos, às próprias partes e seus advogado, 
ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do 
direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique 
o interesse público à informação; 
!  Há exceção quando for relevante o motivo ou quando 
tratar-se de questões de família. (segredo de justiça) 
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42 
CF, art. 5º. [...] 
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse 
processual exigirem; 
 
!  A presença do público nas audiências e a possibilidade do 
exame dos autos por qualquer pessoa representam o 
mais seguro instrumento de fiscalização popular sobre a 
obra dos magistrados, promotores públicos e advogados. 
(CINTRA, 2014, p. 88). 
!  Continua o mesmo autor: “o povo é o juiz do dos juízes.“ 
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43 
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO, CELERIDADE 
PROCESSUAL E ECONOMIA 
 
!  Processo civil deve inspirar-se no ideal de propiciar às 
partes uma Justiça barata e rápida, do que se extrai a 
regra de que deve tratar-se o maior resultado com mínimo 
de emprego de atividade processual. 
Art. 5º. [...] 
LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e os meios 
que garantam a celeridade de sua tramitação. 
 
!  A lei não tolera a má fé e confere ao juiz agir de ofício para 
indeferir as diligências inúteis ou meramente protelatórias 
(art. 130, CPC) 
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PROCESSO CIVIL DE 1973 
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Ferradoza	
Art. 130 do CPC/73. Caberá 
ao ju iz , de o f íc io ou a 
r e q u e r i m e n t o d a p a r t e , 
d e t e r m i n a r a s p r o v a s 
necessárias à instrução do 
processo, indeferindo as 
d i l i g ê n c i a s i n ú t e i s o u 
meramente protelatórias. 
 
A r t . 3 7 0 d o C P C /
15. Caberá ao juiz, de ofício 
ou a requer imento da 
parte,determinar as provas 
necessárias ao julgamento 
do mérito. 
Parágrafo único. O juiz 
indeferirá, em decisão 
f u n d a m e n t a d a , a s 
d i l i gênc i as i nú te i s ou 
meramente protelatórias. 
 
45 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL 
 
!  É a imparcialidade do Judiciário é a segurança do povo 
contra o arbítrio estatal 
CF, art. 5º. [...] 
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão 
pela autoridade competente; 
!  É garantia indispensáveis, podendo se afirmar que a 
instituição de um tribunal de exceção implica uma ferida 
mortal ao Estado de Direito. 
!  Juiz natural é somente aquele integrado no Poder 
Judiciário, com todasas garantias institucionais e 
pessoais previstas na CF. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
!  É garantia indispensáveis, podendo se afirmar que a 
instituição de um tribunal de exceção implica uma ferida 
mortal ao Estado de Direito. 
!  Juiz natural é somente aquele integrado no Poder 
Judiciário, com todas as garantias institucionais e pessoais 
previstas na CF. 
!  Cintra (2014, p. 71) assenta que a imparcialidade é uma 
garantia de justiça para as partes, e o Estado que assumiu 
a responsabilidade da função jurisdicional, tem dever de 
agir com imparcialidade. 
46 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
47 
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES 
 
!  Sobre a importância da fundamentação do processo em 
bases legais e sociais. 
!  A fundamentação da sentença é sem dúvida uma grande 
garantia da justiça quando consegue reproduzir 
exatamente, como num levantamento topográfico, o 
itinerário lógico que o juiz percorreu para chegar à sua 
conclusão, pois se esta é errada, pode facilmente encontrar-
se, através dos fundamentos, em que altura do caminho o 
magistrado se desorientou ou foi induzido a um erro. 
CF, art. 93. [...] 
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário 
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob 
pena de nulidade [...] 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
A exigência de motivação dos atos jurisdicionais 
constitui, hoje, postulado constitucional inafastável, que 
traduz, em sua concepção básica, poderoso fator de 
limitação do próprio poder estatal, além de constituir 
instrumento essencial de respeito e proteção às liberdades 
públicas. Atos jurisdicionais, que descumpram a 
obrigação constitucional de adequada motivação 
decisória, são atos estatais nulos.(Min. Celso de Mello, do 
STF, relator do HC 68.530/SP) 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 458 do CPC/73: São 
requisitos essenciais da 
sentença: 
II – os fundamentos, em que o 
juiz analisará as questões de 
fato e de direito; 
 
Art. 489 do CPC/15. São 
elementos essenciais da 
sentença: 
II - os fundamentos, em que o 
juiz analisará as questões de 
fato e de direito; 
49 
PRINCÍPIO DA INDECLINABILIDADE 
OU NON LIQUET 
 
!  O juiz não pode se abster de julgar. 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 126 do CPC/73. O juiz 
não se exime de sentenciar 
ou despachar alegando 
lacuna ou obscuridade da lei. 
No julgamento da lide caber-
lhe-á aplicar as normas 
legais; não as havendo, 
recorrerá À ANALOGIA, AOS 
C O S T U M E S E A O S 
PRINCÍPIOS GERAIS DE 
DIREITO. 
Art. 140 do CPC/15. O juiz 
não se exime de decidir sob a 
a l egação de l acuna ou 
obscuridade do ordenamento 
jurídico. 
 
50 
CF, art. 5, XXXV: A lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
 
Art. 4º da LINDB. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá 
o caso de acordo com A ANALOGIA, OS COSTUMES E 
OS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO. 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
51 
PRINCÍPIO DA AÇÃO OU DA DEMANDA 
 
!  A jurisdição é inerte e, para a sua movimentação, exige 
a provocação do interessado. 
!  É a isto que se denomina princípio da ação: nemo iudex 
sine actore. 
!  A tutela jurisdicional somente se dá mediante a provocação 
do interessado. 
!  O particular provoca o Estado-Juiz para o exercício da 
função jurisdicional. 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
!  Os órgãos jurisdicionais são inertes. 
!  O titular de uma pretensão vem a juízo pedir a prolação de 
um provimento que satisfaça a sua pretensão e com isso 
elimine o estado de insatisfação. 
 
Art. 24º do CPP: nos crimes de ação pública, esta será 
promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, 
quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou 
de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para 
representá-lo 
52 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
53 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
INÉRCIA: O JUIZ, EM REGRA, DEVE AGUARDAR A 
PROVOCAÇÃO DAS PARTES. 
Art. 2 do CPC/73: Nenhum 
j u i z p r e s t a r á a t u t e l a 
jurisdicional senão quando a 
parte ou o interessado a 
requerer, nos casos e forma 
legais. 
 
Art. 2 do CPC/15. O processo 
começa por iniciativa da parte 
e se desenvolve por impulso 
oficial, salvo as exceções 
previstas em lei. 
 
 
Art. 262 do CPC/73. O 
processo civil começa por 
iniciativa da parte, mas se 
desenvolve por impulso oficial. 
54 
PARTICULARIDADES DA INÉRCIA 
 
•  CPP: nos crimes de ação pública, a ação penal será 
promovida pelo MP (art. 24); 
•  Execução trabalhista: pode ter início de ofício por ato do 
Juiz (art. 878 da CLT); 
•  Execução Penal: pode ser de ofício, mediante expedição 
de carta de guia para cumprimento da pena (art. 105 da 
LEP); 
•  HC: pode ser concedido de ofício (art. 654, § 2º, do CPP) 
etc. 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
55 
PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA OU ADSTRIÇÃO 
 
!  O magistrado deve decidir a lide dentro dos limites 
objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença 
de forma EXTRA, ULTRA OU INFRA PETITA. 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 128 do CPC/73. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi 
proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não 
suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. 
 
Art. 141 do CPC/15. O juiz decidirá o mérito nos limites 
propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de 
questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da 
parte. 
56 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 460 do CPC/73. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor 
do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o 
réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi 
demandado. 
 
Art. 492 do CPC/15. É vedado ao juiz proferir decisão de 
natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em 
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi 
demandado. 
57 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
 
EXTRA PETITA 
É aquela proferida fora dos 
pedidos ou autor, ou seja, que 
concede ALGO ALÉM DO ROL 
POSTULADO. 
 
 
 
ULTRA PETITA 
É aquela que aprecia o pedido e 
lhe atribui uma extensão 
maior do que a pretendida 
pela parte. 
 
 
INFRA/CITRA PETITA 
Deixa de apreciar pedido 
formulado pelo autor. 
 
 
JURISDIÇÃO, PROCESSO E AÇÃO 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
JURISDIÇÃO, PROCESSO E AÇÃO 
!  Através da função legislativa, o Estado estabelece a 
ordem jurídica, fixando em forma preventiva e hipotética as 
normas que deverão incidir sobre as situações ou relações 
que possam vir a ocorrer no convício social dos homens. 
!  Desta forma, o ordenamento jurídico atribui aos cidadãos 
“seus direitos”, prefixando as pretensões que cada um 
pode ostentar diante de outros. 
!  Da mesma forma, o ordenamento jurídico estabelece 
deveres dos vários integrantes dos vários integrantes 
do grupamentos social juridicamente organizado. 
 
!  GERALMENTE TAIS COMANDOS SÃO ACEITOS. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
59 
Ferradoza	
!  Como nem sempre isso acontece, visto alguns membros 
da sociedade INSISTIREM em desobedecer comandos da 
ordem jurídica. 
!  Cabe ao Estado a adoção de medidas de coação para 
que não venha seu ordenamento transformar-seem letra 
morta e desacreditada. (Theodoro Jr. 2003, p. 41) 
!  Estas medidas são realizadas por intermédio de um 
PROCESSO que recebe o nome de CIVIL, PENAL, 
TRABALHISTA, ADMINISTRATIVO, ELEITORAL ETC. 
!  Conforme o ramo que instaurou o conflito de interesses. 
!  A este processo necessário para dirimir os conflitos 
chamamos, para o Direito Civil, de PROCESSO CIVIL. 
60 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
JURISDIÇÃO 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
62 
CARACTERÍSTICAS 
DA JURISDIÇÃO 
1. SUBSTITUTIVIDADE: 
2. FINALIDADE DE 
REALIZAR O DIREITO 
3. INÉRCIA 
4. PRODUÇÃO DA COISA 
JULGADA 
5. PRESENÇA DE LIDE 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
SUBSTITUTIVIDADE 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
64 
 
!  Quando os litigantes não conseguem mais encontrar uma 
solução, o ESTADO SUBSTITUI A ATIVIDADE DOS 
LITIGANTES e no lugar deles, PASSA A DIZER O 
DIREITO. 
!  A e s t a s u b s t i t u i ç ã o , c h a m a m o s d e 
SUBSTITUTIVIDADE. 
!  É uma das características da jurisdição. 
Em sentido genérico É O PODER DO ESTADO DE 
FAZER JUSTIÇA – DE DIZER O DIREITO (JUS 
DICERE) 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
65 
!  Tecnicamente, é uma função do Estado, exercida através 
do juiz, dentro de um processo, visando solucionar um 
litígio entre as partes. 
!  É o duplo o papel assumido pelo Estado: 
 
1.  REALIZAR O DIREITO OBJETIVO: quando a lei, que 
incidiu num caso, não foi aplicada, cabe a ele aplicá-la. 
2.  DIRIMIR AS CONTENDAS: que perturbariam a ordem 
social e levariam para o campo da força bruta a solução 
das divergências. 
O!Estado,!é!a!única!en0dade!dotada!de!poder!soberano,!é!o!
0tular!exclusivo!de!punir!(para!alguns,!PODER=DEVER!de!
punir)!(Capez,!Processo!Penal,!p.!45)!
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
LIDE 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
67 
LIDE E A PRETENSÃO 
 
!  A CAUSA DO PROCESSO É A JURISDIÇÃO (porque é o 
seu instrumento) 
!  A CAUSA DA JURISDIÇÃO É A LIDE (porque delimita o 
mérito da demanda) 
 
 LIDE 
CONFLITO DE 
INTERESSES qualificado 
por uma PRETENSÃO 
CONTESTADA 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
CONFLITO DE INTERESSES É o elemento material 
PRETENSÃO E A 
RESISTÊNCIA 
São os elementos 
formais 
68 
 
 
 
INTERESSE! Necessidade de satisfazer uma 
necessidade 
PRETENSÃO!
É a subordinação de um 
interesse alheio a um interesse 
próprio 
INTERESSE'de'
UMA'pessoa'
INTERESSE'
OUTRA'
pessoa'
For!
INCOMPATÍVEL 
 
CONFLITO DE 
INTERESSES 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
69 
EM RESUMO, 
 
!  JURISDIÇÃO é o poder do Estado destinado a eliminar 
conflitos. 
 
!  É a antítese da defesa privada. 
!  Ele almeja efetivar a justa composição da LIDE que é um 
CONFLITO DE INTERESSES qualificado por uma 
PRETENSÃO. 
!  A PRETENSÃO surge para o titular que teve seu direito 
violado e que se extingue pela prescrição, seguindo um 
regime de direito objetivo, através de órgão alheio aos 
interesses concretos dos litigante que é a JURISDIÇÃO. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
NORMAS DIREITO MATERIAL 
DIREITO PROCESSUAL 
DIREITO FORMAL 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
NORMAS DE DIREITO 
 
 
MATERIAL 
 
PROCESSUAL FORMAL 
São as normas 
para convivência 
em sociedade. 
 
O direito 
MATERIAL 
descreve O 
QUE SE TEM 
DIREITO, 
Se alguma norma 
de direito material 
precisar ser 
discutida em juízo, 
será necessária 
uma ação judicial 
para solucionar o 
conflito. 
O PROCESSO. 
O direito FORMAL 
descreve COMO  
OBTER ESTE 
DIREITO. 
 
71 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
MATERIAL PROCESSUAL FORMAL 
 
Elas dizem o que 
é permitido, 
proibido, 
obrigatório, que 
definem alguma 
situação etc. 
 
Por isso, existem 
as normas de 
Direito Processual, 
que são aquelas 
que dizem como 
funcionará o 
processo. 
O Rito a ser 
perseguido. 
Ex.: normas do 
Código Civil, do 
Código Penal etc. 
Ex.: CPC, CPP etc. 
 
Rito ordinário, 
Sumário, 
Sumaríssimo. 
72 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
O ordinário e o sumário foram 
substituídos pelo PROCEDIMENTO 
ÚNICO no NCPC 
 
FORMAS DE COMPOSIÇÃO DA LIDE 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
74 
!  LIDE que é um CONFLITO DE INTERESSES qualificado 
por uma PRETENSÃO. 
 
 
 
LIDE!
CONFLITO DE INTERESSES 
qualificado por uma 
PRETENSÃO CONTESTADA 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
INTERESSE'de'
UMA'pessoa'
INTERESSE'
OUTRA'
pessoa'
For!
INCOMPATÍVEL 
 
CONFLITO DE 
INTERESSES 
!  Existem FORMAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS OU 
FORMAS DE COMPOSIÇÃO DA LIDE 
 
 
75 
Formas 
para 
composição 
da lide 
AUTOTUTELA 
AUTOCOMPOSIÇÃO 
JURISDIÇÃO 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
a) AUTOTUTELA ou AUTODEFESA: Ou justiça de mão 
própria. 
!  Forma de resolução de conflitos primitiva, quando ainda 
não existia, acima dos indivíduos, uma autoridade capaz de 
decidir e impor decisões aos contendores, sobrava o 
emprego da força material ou força bruta contra o 
adversário, para vencer sua resistência (ALVIN, 2002, p.13). 
!  Nos primórdios da humanidade, aquele que pretendesse 
determinado bem da vida, e encontrava obstáculos, os 
removia por seus próprios meios. 
Imperava a lei do mais forte, em que o conflito era resolvido 
pelos próprios indivíduos (ALVIN, 2002, p.13). 
76 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
!  As contendas são satisfeitas diretamente, sem intervenção 
de um terceiro estranho à causa. 
!  O direito penal não contempla esta forma de composição da 
lide, conforma art. 345 do CP (Exercício arbitrário das 
próprias razões) 
Art. 345 do CP - Fazer justiça pelas próprias mãos, para 
satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o 
permite: Pena - detenção, de 15 dias a um mês, ou multa, 
além da pena correspondente à violência. 
77 
Características da AUTOTUTELA: 
1.  Falta de um juiz imparcial na tomada das decisões; 
2.  Imposição da vontade de uma parte sobre a outra. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Exceções a AUTOTUTELA: 
!  Desforço imediato: art. 1.210 do CC (legítima defesa da 
posse). 
 
!  Legítima defesa: art. 25 do CP (quem, usando 
moderadamente dos meios necessários, repele injusta 
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
!  Estado de necessidade: art. 24 do CP 
!  Prisão em flagrante: (art. 302 do CPP) 
78 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
!  Homologação do penhor legal: hospedeiros, donos de prédios 
rústicos ou urbanos, apreendem bens do devedor, a fim de 
garantir pagamento da hospedagem ou do aluguel, quando o 
consumidor se negar a efetuar o pagamento. 
 
79 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 874 do CPC/73. Tomado o penhor legal nos casos previstos 
em lei, requererá o credor, ato contínuo, a homologação. Na 
petição inicial, instruída com a conta pormenorizada das despesas, 
a tabela dos preços e a relação dos objetos retidos, pedirá a 
citação do devedor para, em 24 horas, pagar ou alegar defesa. 
Art. 703 do CPC/15.Tomado o penhor legal nos casos previstos 
em lei, requererá o credor, ato contínuo, a homologação. 
§ 1o Na petição inicial, instruída com o contrato de locação ou a 
conta pormenorizada das despesas, a tabela dos preços e a 
relação dos objetos retidos, o credor pedirá a citação do devedor 
para pagar ou contestar na audiência preliminar que for 
designada. 
 
!  Direito de retenção: Faculdade legal conferida ao credor de 
conservar em seu poder a coisa que possui de boa-fé, 
pertencente ao devedor, ou de recusar-se a restituí-la até 
que seja satisfeita a obrigação. 
 
Se o possuidor realizar benfeitorias na coisa, deve ser 
indenizado pelo proprietário da coisa, devido a valoração 
que a coisa sofreu pelos melhoramentos. 
 
Se o proprietário não indenizar, o possuidor poderá 
exercer o direito de retenção, ou seja, terá o direito de 
reter (conservar, manter) a coisa em seu poder em garantia 
dessa indenização (desse crédito) contra o proprietário. 
 
80 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
b) AUTOCOMPOSIÇÃO: supera a autotutela e escolhe um 
terceiro – imparcial - para resolver a lide. 
 
!  São 3 formas de autocomposição (Alvin, 2002, p. 15): 
 
-  Renúncia (ou desistência); 
-  Submissão (ou reconhecimento); 
-  Transação (concessões recíprocas). 
 
!  Alvin (2002, p. 15) salienta que a autocomposição aparece 
como uma expressão altruista (aquele que se dedica 
aos outros, solidário). 
!  O motivo, segundo Alvin, é que a autocomposição traduz 
atitudes de renúncia ou reconhecimento em favor do 
adversário. 
 
 
81 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
c) JURISDIÇÃO: o Estado substitui os titulares dos interesses 
do conflito para, imparcialmente, buscar um meio de 
pacificação. 
 
!  Cintra (2014, p. 42) chama de função estatal pacificadora. 
 
82 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
DIVISÃO DA JURISDIÇÃO 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
84 
DIVISÃO DA JURISDIÇÃO: 
 
 Estadual (art. 125 a 126 CF) 
 Civil 
 Comum Federal (art. 106 a 110 CF) 
 
 Estadual 
Jurisdição Penal 
 Federal 
 
 Militar (art. 122 a 124 CF) 
 Especial Trabalhista (art. 111 a 117 CF) 
 Eleitoral (art. 118 a 121 da CF) 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
85 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
JURISDIÇÃO ESPECIAL E COMUM 
 
!  Justiças que exercem JUSTIÇA COMUM: 
 
86 
Estaduais 
comum e penal 
Solucionar conflitos que possam 
surgir entre pessoas, instituições 
públicas e privadas, empresas. 
Esta justiça impõem penas 
àqueles que cometem algum 
crime. 
Justiça federal 
julga casos que forem de 
interesse da União, das 
autarquias ou das empresas 
públicas 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
!  Justiças que exercem JUSTIÇA ESPECIAL: 
 
 
87 
Justiça militar processa e julga os crimes militares. 
Justiça eleitoral garante que o processo eleitoral seja idôneo. 
Justiça trabalhista busca resolver conflitos entre 
trabalhadores e empregadores. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
RELAÇÃO'JURÍDICA'PROCESSUAL'
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
89 
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL 
 
!  É a relação jurídica processual ocorrente entre as partes e 
o juiz. 
!  O processo é considerado como RELAÇÃO JURÍDICA, 
pelo fato DE DEMANDANTE, DEMANDADO E JUIZ 
ESTABELECEREM UMA RELAÇÃO JURÍDICA que 
incumbirá na decisão de prolatar sentença definindo o ato 
jurisdicional, seguindo os direitos e obrigações criados nos 
procedimentos desta relação. 
!  Neste processo existem 2 categorias distintas de relações 
jurídicas: 
A!material! A!formal!
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
90 
Ex.: da relação jurídica material e a formal: 
 
!  Demandante peticiona exigindo pagamento de um valor 
previsto contratualmente. 
!  Significa que antes do Demandante iniciar a lide, já 
constatava vínculo entre as partes (Credor e Devedor) 
!  Esta seria a RELAÇÃO MATERIAL - vínculo entre as 
partes e o juiz. 
 
!  Somente após o não cumprimento da obrigação prevista, o 
Credor exercerá seu direito à tutela dos bens jurídicos 
estatal, aí sim criando uma relação jurídica processual 
ou, DIREITO FORMAL. 
!  É a REGULAMENTAÇÃO pela norma jurídica 
produzindo uma nova situação para as partes. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
91 
Obs.: 
!  Somente após ajuizada a ação é que se constituirá a 
relação autor-juiz e; 
!  Somente intimado o réu, este irá fazer parte da relação 
processual, uma vez que, mesmo na relação material, este 
não estaria se relacionando juridicamente até sua citação. 
 
Em resumo a relação jurídica processual será: 
 
!  Existência de uma relação jurídica entre partes; 
!  O sujeito ativo declara querer o reconhecimento de que algo 
é direito seu, seguindo as obrigações formais da petição 
inicial; 
!  Enquanto o direito material descreve o que se tem direito, o 
direito formal descreve como obter este direito. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
92 
!  O juiz tem a obrigação de apreciar a matéria, e o direito de 
obrigar umas das partes da lide a comparecer em 
audiência; 
!  O Réu terá o dever de comparecer e o direito de produzir 
as provas que achar necessária para a as defesa; 
!  São os atos procedimentais das partes – obrigações e 
deveres. 
!  Após todo o procedimento, o juiz terá a obrigação de 
exercer o poder estatal de proteção dos bens jurídicos 
tutelados. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
94 
JURISDIÇÃO 
CONTENCIOSA 
JURISDIÇÃO 
VOLUNTÁRIA 
Conhecida como jurisdição 
propriamente dita 
Existe controvérsia Inexiste controvérsia 
Ocorre coisa julgada 
Havendo controvérsia, há 
coisa julgada. 
Não há coisa julgada 
Não havendo litígio, não 
ocorre o trânsito em julgado 
Apenas ocorre uma sentença 
homologatória 
Há processo 
Existe uma relação jurídica 
com obrigações e deveres das 
partes. 
Mero procedimento 
Existe uma somatória de atos 
unidos entre si (procedimento) 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
95 
JURISDIÇÃO 
CONTENCIOSA 
JURISDIÇÃO 
VOLUNTÁRIA 
Existência de partes 
Autor e réu 
Existência de interessados 
Não existe partes mas 
interessados, pois não ocorre 
a controvérsia. 
Papel do juiz 
Papel de notário. É uma 
função meramente 
administrativa. 
Aqui temos lide ou conflito de 
interesses. 
Aqui temos atos ou negócios 
jurídicos. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
EXEMPLOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA NO CPC: 
DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL CONSENTIMENTO 
 
96 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.124-A. A separação 
c o n s e n s u a l e o d i v ó r c i o 
consensual, não havendo filhos 
menores ou incapazes do casal e 
observados os requisitos legais 
quanto aos prazos, poderão ser 
realizados por escritura pública, da 
qual constarão as disposições 
relativas à descrição e à partilha 
dos bens comuns e à pensão 
alimentícia e, ainda, ao acordo 
quanto à retomada pelo cônjuge 
de seu nome de solteiro ou à 
manutenção do nome adotado 
quando se deu o casamento. 
Art. 733 do CPC/15. O 
divórc io consensual , a 
separação consensual e a 
extinção consensual de 
união estável, não havendon a s c i t u r o o u f i l h o s 
incapazes e observados os 
requisitos legais, poderão 
ser realizados por escritura 
pública, da qual constarão 
as disposições de que trata 
o art. 731. 
 
!  Não pode haver filhos menores ou incapazes, o que 
exigiria a fiscalização judicial e do Ministério Público. 
!  Necessário a assistência de advogado, que pode ser 
comum, ou de cada um, cuja qualificação e assinatura 
constará do ato notarial. 
!  Da escritura constarão as regras sobre partilha de bens, 
alimentos e o nome que os cônjuges usarão, após a 
extinção da sociedade conjugal. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
ALIENAÇÕES JUDICIAIS 
!  É considerado uma modalidade cautelar para casos em que 
a constrição judicial recair sobre bens de fácil 
deterioração, que se encontrem avariados, que exijam 
grandes despesas para sua guarda, ou, ainda, em se 
tratando de semoventes. 
!  P o d e o c o r r e r d u r a n t e o p r o c e s s o ( I N C I D E N T E 
ACAUTELATÓRIO) como ser promovida isoladamente, 
independentemente de outros processos. 
!  Previsto no art. 670 do CPC/73. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
!  Pode ser decretado de ofício ou no curso do processo 
como o requerimento dos interessados ou depositários. 
!  Em regra a alienação judiciária será por meio de leilão, 
podendo ser por alienação direta se os interessados 
concordarem. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 670 do CPC/73. O juiz autorizará a alienação antecipada 
dos bens penhorados quando: 
I - sujeitos a deterioração ou depreciação; 
II - houver manifesta vantagem. 
Art. 852 CPC/15: O juiz determinará a alienação antecipada 
dos bens penhorados quando: 
I. Se tratar de veículos automotores, de pedras e metais 
preciosos e de outros bens móveis sujeitos à depreciação ou à 
deterioração; 
II. Houver manifesta vantagem. 
TESTAMENTO E CODICILO 
!  Codicilo: ato jurídico unilateral DE ÚLTIMA VONTADE, 
necessariamente escrito, pelo qual o autor da herança 
discorre sobre o COMO SERÁ SEU ENTERRO OU 
DESTINA PEQUENOS VALORES PARA O ENTERRO. 
!  A abertura do testamento e codicilo será perante o juiz. 
!  Não há litígio, por isso é de jurisdição voluntária. 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
 
 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.125 do CPC/73. Ao receber testamento cerrado, o juiz, 
após verificar se está intacto, o abrirá e mandará que o 
escrivão o leia em presença de quem o entregou. 
 
 
Art. 735 do CPC/15. Recebendo testamento cerrado, o juiz, 
se não achar vício externo que o torne suspeito de nulidade 
ou falsidade, o abrirá e mandará que o escrivão o leia em 
presença do apresentante. 
HERANÇA JACENTE 
!  Ocorre quando o de cujus NÃO TEM HERDEIROS OU 
SUCESSORES. 
!  Processa-se no juízo do domicílio do falecido. 
!  É nomeado um curador provisório para guardar, conservar e 
administrar os bens deixados, até a apresentação de algum 
sucessor que se habilite ou até a declaração da vacância da 
herança. 
!  Após 1 ano da publicação do 1º edital será declarada a 
vacância da herança. 
!  Em 5 anos serão os bens incorpodos ao ativo do Estado. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.142 do CPC/73. Nos casos em que a lei civil considere 
jacente a herança, o juiz, em cuja comarca tiver domicílio o 
falecido, procederá sem perda de tempo à arrecadação de 
todos os seus bens. 
'
Art. 738 do CPC/15. Nos casos em que a lei considere jacente 
a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido 
procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens. 
!
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.143 do CPC/73. A herança jacente ficará sob a guarda, 
conservação e administração de um curador até a respectiva 
entrega ao sucessor legalmente habilitado, ou até a declaração 
de vacância; caso em que será incorporada ao domínio da 
União, do Estado ou do Distrito Federal. 
'
Art. 739 do CPC/15. A herança jacente ficará sob a guarda, a 
conservação e a administração de um curador até a respectiva 
entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração 
de vacância. 
BENS DO AUSENTE 
 
!  Ausente é o que desaparece de seu domícilio sem deixar 
representante ou procurador para administrar-lhe os bens. 
!
Art. 22 do CC/02. Desaparecendo uma pessoa do seu 
domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado 
representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe 
os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou 
do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á 
curador. 
!  Aos bens arrecadados será nomeado curador e a cada 2 
meses durante 1 ano serão publicados editais anunciando a 
arrecadação dos bens do ausente e o convocando a 
comparecer em juízo. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
A r t . 1 . 1 5 9 d o C P C / 7 3 . 
Desaparecendo alguém do seu 
d o m i c í l i o s e m d e i x a r 
representante a quem caiba 
administrar-lhe os bens, ou 
deixando mandatário que não 
queira ou não possa continuar 
a exercer o mandato, declarar-
se-á a sua ausência. 
A r t . 7 4 4 d o C P C / 1 5 . 
Declarada a ausência nos 
casos previstos em lei, o juiz 
mandará arrecadar os bens do 
ausente e nomear- lhes-á 
curador na forma estabelecida 
na Seção VI observado o 
disposto na lei. 
 
Art. 1.160 do CPC/73. O juiz 
mandará arrecadar os bens do 
ausente e nomear - lhe-á 
curador na forma estabelecida 
no Capítulo antecedente. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.161 do CPC/73. 
Feita a arrecadação, o juiz 
mandará publicar editais 
d u r a n t e 1 a n o , 
reproduzidos de dois em 
dois meses, anunciando a 
arrecadação e chamando o 
ausente a entrar na posse 
de seus bens. 
 
Art. 745 do CPC/15. Feita a 
arrecadação, o juiz mandará 
publicar editais na rede mundial 
de computadores, no sítio do 
tribunal a que estiver vinculado 
e na plataforma de editais do 
Conselho Nacional de Justiça, 
onde permanecerá por 1 ano, 
ou, não havendo sítio, no órgão 
of ic ia l e na imprensa da 
c o m a r c a , d u r a n t e 1 a n o , 
reproduzida de 2 em 2 meses, 
anunciando a arrecadação e 
chamando o ausente a entrar na 
posse de seus bens. 
COISA VAGA 
 
!  Coisa vaga é coisa achada. 
!  Um bem da vida alheio perdido que é encontrado. 
 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.170 do CPC/73. Aquele que achar coisa alheia perdida, 
não Ihe conhecendo o dono ou legítimo possuidor, a 
entregará à autoridade judiciária ou policial, que a 
arrecadará, mandando lavrar o respectivo auto, dele constando 
a sua descrição e as declarações do inventor. 
 
Art. 746 do CPC/15. Recebendo do descobridor coisa alheia 
perdida, o juiz mandará lavrar o respectivo auto, do qual 
constará a descrição do bem e as declarações do descobridor. 
 
!  O CP em seu art. 169, II, prevê pena de detenção de 1 mês a 
1 ano ou multa, para quem se apropriar de coisa perdida. 
Art. 169 do CP - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao 
seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: 
Pena - detenção, de 1 mês a 1 ano, ou multa. 
II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total 
ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou 
legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade 
competente, dentro no prazo de 15 dias. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
!  A coisa achada deverá ser entregue a umaautoridade 
policial ou judiciária que lavrará respectivo auto com a 
descrição do objeto. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.170 do CPC/73: [...] 
Parágrafo único. A coisa, 
com o auto, será logo 
remetida ao juiz competente, 
quando a entrega tiver sido 
feita à autoridade policial ou 
a outro juiz. 
 
Art. 746 do CPC/15: […] 
§ 1º: Recebida a coisa por 
autoridade policial, esta a 
remeterá em seguida ao 
juízo competente 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 1.171 do CPC/73: 
Depositada a coisa, o juiz 
mandará publicar edital, 
por duas vezes, no órgão 
oficial, com intervalo de 10 
dias, para que o dono ou 
leg í t imo possu idor a 
reclame. 
 
§ 2o Tratando-se de coisa 
de pequeno valor, o edital 
será apenas afixado no 
átrio do edifício do forum. 
 
Art. 746 do CPC/15: […] 
§ 2o Depositada a coisa, o juiz 
mandará publicar edital na rede 
mundial de computadores, no sítio 
do tribunal a que estiver vinculado 
e na plataforma de editais do 
Conselho Nacional de Justiça ou, 
não havendo sítio, no órgão oficial 
e na imprensa da comarca, para 
que o dono ou o legítimo possuidor a 
reclame, salvo se se tratar de coisa 
de pequeno valor e não for possível 
a publicação no sítio do tribunal, 
caso em que o edital será apenas 
afixado no átrio do edifício do fórum. 
RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL 
 
!  No procedimento de retificação de registro, não há parte 
contrária, trata-se de procedimento de jurisdição voluntária. 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 109 da Lei nº 6.015/73: Quem pretender que se 
restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, 
requererá, em petição fundamentada e instruída com 
documentos ou com indicação de testemunhas, que o Juiz o 
ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, 
no prazo de cinco dias, que correrá em cartório. 
 
DIFERENÇA'ENTRE'PROCESSO'E'PROCEDIMENTO'
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
114 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
PROCESSO 
 
PROCEDIMENTO 
É instrumento da jurisdição. 
A relação que acontece entre 
as partes e o juiz. 
É a forma com que o processo 
se exterioriza. Como o 
processo se torna efetivo. 
 
É o meio pelo qual o Estado 
procede à composição da 
lide. 
São os ônus das partes, 
poderes, faculdades, 
sujeições. 
 
RELAÇÃO'JURÍDICA'PROCESSUAL'
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
116 
CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO JURÍDICA 
PROCESSUAL 
 
!  A relação jurídica processual observa determinados 
requisitos e características próprias. 
 
AUTONOMIA 
 
!  O juiz, em seu poder estatal, deve direcionar seus 
poderes apenas para a relação processual. 
!  Não pode interferir em favor das partes, materialmente seria 
ir contra o princípio da parcialidade do juiz. 
!  O juiz NÃO deve interferir na litigância do objeto de forma a 
ferir os princípios do devido processo legal. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
117 
INSTRUMENTALIDADE 
 
!  Permite a aplicação do direito objetivo ao conflito. 
 
PROGRESSIVIDADE 
!  A evolução do processo se dá por atos (caráter preclusivo). 
 
UNICIDADE 
 
!  Em havendo diversos procedimentos, haverá diversas 
posições subjetivas assumidas pelas partes. 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
118 
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL 
 
!  Os atos processuais são relacionados para o fim desejado, 
qual seja, a sentença do juiz. 
!  Esta relação tem a propriedade de permanecer única até o 
seu fim, na jurisdição, mesmo que ocorram modificações 
subjetivas (das partes ou do juiz) ou objetivas (o pedido). 
!  Portanto, o juiz participa na relação jurídica, investido dos 
poderes estatais, com obrigação de prolatar decisão final 
em sentença, não raro sendo decisões absolutas e 
coercitivas. 
!  Temos alguns elementos desta relação jurídica: 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
119 
TEORIA LINEAR 
 
!  Teoria linear os direitos e deveres do processo se 
estabeleceriam entre Autor e Réu sem a presença do juiz. 
!  O INÍCIO da demanda, ANTES da citação do Réu, o 
processo se dá dessa forma. 
!  Seria a relação material tornada litigiosa. 
AUTOR RÉU 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
120 
TEORIA TRIANGULAR 
 
!  Direitos e deveres entre as partes e para o juiz; 
 
 
 
AUTOR 
JUIZ 
RÉU 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
121 
!  Além de ligar Autor e Réu ao estado juiz, ela também liga 
Autor e Réu entre si. 
!  Ou seja, nem todas as relações que ocorrem dentro do 
processo tem de passar pelo estado juiz. 
!  Há ocasiões com relação direta entre o Autor e Réu. 
Ex.: 
!  Art. 265, II do CPC/73 = ao art. 313 do CPC/15, suspensão 
do processo por convenção das partes: As partes 
convencionam suspender o processo por determinado prazo 
desde que não exceda o limite legal. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
122 
!  Art. 14, II, dever de lealdade processual: As partes devem 
agir expondo os fatos de forma verdadeira e sem distorções. 
Dever de lealdade existe entre autor e réu, não tem que passar 
pelo estado juiz. 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
Art. 14 do CPC/73. São deveres das partes e de todos 
aqueles que de qualquer forma participam do processo: 
II - proceder com lealdade e boa-fé; 
 
Art. 77 do CPC/15. Além de outros previstos neste Código, 
são deveres das partes, de seus procuradores e de todos 
aqueles que de qualquer forma participem do processo: 
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando 
cientes de que são destituídas de fundamento; 
123 
TEORIA ANGULAR 
 
!  Para Humberto Teodoro Júnior, há a teoria angular. 
!  Para alguns doutrinadores é apenas variação e 
complementação teórica da teoria bilateral. 
!  O juiz se relaciona de forma superior às partes, uma vez 
que representa o poder estatal e essas estariam 
submetidas à sua soberania, fazendo com que elas 
obtivessem direitos e deveres voltados para o juiz. 
!  É a mais adequada pois coloca direitos e deveres de cada 
um voltados para o juiz. 
!  As partes não se comunicam no processo. 
!  Suas relações são com o juiz. 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
124 
 
 
 
JUIZ 
AUTOR RÉU 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
SERGIO REIS FERRADOZA 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada 
Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do 
processo. 30 ed. Revista, atualizada e aumentada. São 
Paulo : Malheiros, 2014. 
 
CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria geral do 
processo. 5 ed. São Paulo : Saraiva, 2009. 
 
BRASIL. Lei nº 5.569, de 11/01/1973. Código de Processo 
Civil. 
 
______. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Novo Código 
de Processo Civil. 
 
 
 
 
 
 
126 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR 
 
MARLON REIS; colaboradores: Sergio Ferradoza e Dalvan 
tavares. Direito eleitoral brasileiro. Imprensa: Brasília, Alumnus, 
2012. 
 
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 20 ed. De 
acordo com a Lei nº 12.736/2012. São Paulo: Saraiva, 2012. 
 
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil 
esquematizado. 3 ed. rev. e atual. São Paulo; Saraiva, 2013. 
 
ROCHA, José de Albuquerque.Teoria geral do processo. 5° 
ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros Editores, 2001. 
 
 
127 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual 
Civil: Rio de Janeiro: Forense, 2003. 
 
DONIZETTI, Elpídio. Novo Código de Processo Civil 
Comparado. CPC/73 para o NCPC e NCPC para o CPC/73: 
São Paulo : Atlas, 2015. 
 
MACHADO, Costa Novo CPC: sintetizado e resumido. São 
Paulo: Atlas, 2015 
 
Figura inicial disponível: 
<https://dialogospoliticos.wordpress.com/2015/03/18/dilma-
rousseff-sanciona-novo-codigo-de-processo-civil-do-pais/> 
 
 
 
128 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza	
BIBLIOGRAFIA DE MATERIAIS DIDÁTICOS DO AUTOR 
DISPONÍVEIS NA INTERNET 
 
Teoria Geral do Processo, módulo 3 já comparado como o 
NCPN: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgzVcAK/teoria-
geral-processo-modulo-3-ja-comparado-com-novo-codigo-
processo-civil. 
 
Teoria Geral do Processo, módulo 2, conforme NPC: http://
www.ebah.com.br/content/ABAAAgxh0AA/teoria-geral-
processo-modulo-2-conforme-novo-codigo-processo-civil 
 
Teoria Geral do Processo, módulo 1: http://
www.ebah.com.br/content/ABAAAgqPcAK/teoria-geral-
processo-modulo-1 
 
 
 
 
 
 
129 
PROCESSO CIVIL DE 1973 
COMPARADO COM O NCPC 
Ferradoza