Buscar

Epistemologia#Razão#Kant

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Epistemologia – Relaciona-se aos conceitos, princípios e resultados de
uma determinada teoria. Estuda as articulações da ideias referentes à teoria
em questão.
• A palavra filosofia  tem suas origens no mundo grego,
sendo formada por derivados de philia (amizade, respeito) e sophia (sabedoria).
Deste modo, filosofia carrega em si o significado do amor ao saber, bem
como respeito à sabedoria.
apenas na Idade Moderna a Teoria do Conhecimento surge como uma
teoria, através de Immanuel Kant.
 A partir deste processo, tem-se a construção de um processo dinâmico do
conhecimento:
• O sujeito se projeta em relação ao objeto;
• O sujeito entra, assim, na esfera do objeto;
• O sujeito capta, portanto; as propriedades do objeto;
• O sujeito retorna a si próprio, mas com uma nova consciência: surge a
consciência do objeto captado pela imagem.
O conhecimento se origina na razão ou na experiência?
O Racionalismo e o Empirismo, são duas respostas diferentes dadas para os questionamentos levantados sobre o conhecimento humano.
O Racionalismo é uma corrente que tem na razão a fonte do conhecimento humano.Esta posição epistemológica é observada na Idade Moderna, através de Descartes, porém sua forma mais antiga tem sua origem em Platão, na Idade Antiga.
Ambos os filósofos se ocuparam de defender a tese da razão enquanto fonte verdadeira do conhecimento humano.
Para o filósofo Platão da Idade Antiga, a razão é inata. O ato de conhecer permite a recordação, ou seja, o ser humano ao se deparar com uma ideia verdadeira, posto que já teria nascido com a verdade, se recordaria da mesma, aquela passando portanto a fazer sentido. Deste modo, o filósofo defende que nasceríamos com a razão e a verdade, e ao longo da vida seria possível reconhecer o verdadeiro quando nos deparamos com ele, sendo a razão, portanto, inerente ao ser humano, ou seja, inata. Afinal, para antes de nascermos de modo físico no mundo, fomos uma alma que existiu no mundo das ideias (que são perfeitas).
No mundo sensível, recebemos as cópias criadas das “fôrmas” do mundo das Ideias 
A Razão na Idade Moderna
Descartes considerado o pai da Filosofia Moderna e também da Matemática. 
O filósofo francês defende a ideia de que o espírito humano possui ideias inatas, ou seja, a pessoa já nasceria com as ideias. Descartes afirma que estas são inteiramente racionais, e são colocadas no espírito humano por Deus.
Deste modo, partindo do criador, tais ideias seriam sempre verdadeiras.
Descartes prioriza o sujeito ao objeto Autor da Teoria das Ideias
Inatas , formula a famosa ideia cartesiana a seguir: A frase “penso, logo existo” “Discurso do Método”. “Eu sou, eu existo”. 
O Racionalismo destacou a importância do fator racional no conhecimento humano. Teve grande importância nos séculos seguintes, tecendo um pensamento novo na história do conhecimento do mundo. Entretanto, ao considerar o pensamento como a única forma de conhecimento, deixou espaço para que novas teorias surgissem, especialmente soluções para o problema do conhecimento que não consideravam a razão como forma exclusiva de formação do ato de conhecer. Surge então o Empirismo.
Emperistas David Hume (1711-1776) - John Locke (1632-1704) 
Empirismo a razão, a verdade e as ideias são adquiridas através da experiência humana. Diferente do racionalismo,os pensadores empiristas acreditavam na ideia de que o ser humano é uma tabula rasa, ou papel em branco; ou seja, nada é inato e o conhecimento vai sendo adquirido na vida humana através das experiências.
John Locke é o responsável pela obra “Ensaio sobre o Entendimento
Humano”. O autor foi um dos empiristas ingleses contrários à ideia defendida pelo Racionalismo, de que as ideias humanas seriam inatas.As ideias de Locke eram baseadas em ideias sobre a vida, liberdade e Defendia a posição de que todos os homens tem direitos naturais, ou seja, o homem quando nasce deve ter algumas necessidades básicas atendidas: o direito à vida, o direito à liberdade e o direito à propriedade.
 
Kant e a RevoluçãoCopernicana doConhecimento  
Após os movimentos do Racionalismo e o Empirismo, surgem diversas questões, e Kant traz em sua teoria um novo olhar para o mundo e a sociedade da época, revolucionando o pensamento na Era Moderna com suas Ideias.
Immanuel Kant é considerado um dos últimos filósofos da Era Moderna. Escreveu a importante obra “A Crítica da Razão Pura”.
A revolução copernicana primeiro existiu na astronomia, séculos antes de existir na filosofia. De acordo com Chauí (1995), a tradição antiga considerava que o mundo era limitado e a Terra se encontrava no centro do mundo. Sendo o Planeta Terra o centro de tudo, imóvel, tudo girava em torno dela. Esta teoria levava o nome de Geocentrismo.
Copérnico surgiu então como um grande estudioso da época, apontando que
tais teorias estavam incorretas. Segundo Chauí (1995) apontou, assim, que:
• O mundo não é finito, mas infinito
• O centro do universo não é a Terra
• O Sol não é um planeta
• Os astros não são presos em esferas.
• Sol se move, mas não ao redor da Terra.
Deste modo, o sistema de Copérnico foi chamado de Heliocentrismo
Immanuel Kant colocou a Razão no foco de seus estudos, e não a Realidade ou Experiência.
A priori e a posteriori De acordo com Kant, a estrutura da razão vem a priori, ou seja, se encontra antes da experiência do sujeito. Mas a razão possui elementos. Estes elementos dependem da experiência.
A experiência fornecerá, portanto ao sujeito a matéria, e esta irá dar a forma ao
conhecimento. Deste modo, a matéria do conhecimento vem após a experiência,
ou seja, a posteriori.
Deste modo, a experiência não é a causa das ideias, como pensavam os empiristas,
mas é a oportunidade para que a razão receba este conteúdo e assim,formule as ideias. 
De acordo com Kant, a estrutura da razão vem a priori, ou seja, se encontra antes da
experiência do sujeito. 
A possibilidade de se autogovernar
Seguindo as ideias propostas pelo pensador, também podemos encontrar outros conceitos sobre as possibilidadas do ser humano. Em sua obra,Kant discorre a respeito de uma possibilidade do indivíduo se autogovernar.A ideia da qual parte Kant está relacionada a um elemento já encontrado nos gregos, que vem a ser: a autarquia, ou a possibilidade do indivíduo se autogovernar, de modo que seu agir esteja completamente desvinculado de uma imposição externa. O indivíduo será encarado como um fim em si mesmo, sendo cada um é legislador de si. A proposta kantiana para a moral não está vinculada ao estabelecimento do certo ou errado, mas de demonstrar que toda a ação moral, em sentido estrito,é conseqüência de uma razão livre e autônoma. Todo agir moral é preconizado por uma lei moral. Este agir é despertado por um desejo que pertence ao homem razoável, na medida em que age segundo um ideal. 
 Pensamento kantiano sobre a felicidade
E de forma particular, o que é a felicidade para você?
Alguns dizem ser o objetivo; outros, dizem ser a felicidade o próprio caminho.
Kant possuía uma maneira muito particular de pensar a felicidade.
Segundo o autor, a felicidade não é possível como fundamento para determinação
do agir moral, se assim o fosse a liberdade estaria comprometida.
Como vimos anteriormente, a liberdade em Kant é abordada não como condição
da natureza humana, mas como ausência de corrupções para a deliberação racional.
E o que seria a uma razão corrompida? – Podemos nos perguntar.
Uma razão corrompida pode ser concebida por meio de suas intenções. O aspecto
intencional em Kant é muito forte, pois determina o real fim para a ação.

Outros materiais