Defeitos do negócio jurídico

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1. Analise os Fatos Jurídicos narrados abaixo e comente-os dentro da matéria estudada: 
a) José comprou um lindo anel de ouro para presentear sua mãe na noite de natal. Feliz com o presente José mostra para sua irmã Joseline para saber a opinião da mesma. Joseline diz que a peça é realmente muito bonita, mas que não se trata de ouro e sim de uma bijuteria fina. José fica deveras desapontado. 
b) Em dezembro de 2010, Alan compra um iate em Angra dos Reis, à vista, de Fortunato, famoso vendedor Angrense. Rapidamente inicia uma reforma completa na embarcação para poder aproveitar o verão com total segurança e conforto. Passados 4 meses, antes mesmo de poder usufruir do iate, Alan recebe uma citação da 1ª Vara Cível daquele município onde Renan pleiteia a posse do referido bem sob a alegação de ser ele, Renan, o real proprietário. Para comprovar tais fatos Renan junta farta documentação, inclusive um vídeo gravado por uma rede de TV local onde o próprio Fortunato aparece dizendo para a câmera: “Pode gravar aí, meu filho, eu sou o melhor vendedor de todos os tempos! Sou tão bom, mas tão bom, que eu vendo tudo que aparece na minha mão, até o que não é meu....”(sic). Todos os fatos foram comprovados. 
c) Jeremias, ruralista, herdou de seu antigo patrão. Coronel Jesuíno, uma cobertura, na capital do Estado do Rio de Janeiro, no bairro Leblon. Adamastor, sabendo que Jesuíno possui agora um imóvel na cidade grande convence Jeremias a fazer um contrato de locação por vinte meses, pagando cem reais, pelo aluguel. 
d) Simão diz a Pedro que se caso Pedro consiga ficar um mês inteiro sem acessar a internet, João lhe doará na abertura da Copa, uma TV Slim LED 50" Full HD Samsung. 
e) Heisenberg grande físico combina com seu melhor aluno Jesse que doará uma bolsa de estudos em Viena caso Jesse resolva pessoalmente, no prazo de 48 horas, uma intrincada equação matemática. Jesse envia a equação para os seus amigos no facebook, via inbox, até tê-la resolvida no prazo de 24h. Afoito, Jesse entrega a equação resolvida para seu mestre, que fica muito feliz com o acerto de seu pupilo.
2. Assinale a alternativa incorreta:
(A) Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado, respectivamente, fala-se em representação legal e representação voluntária.
(B) É inválido o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo, exceto se o permitir a lei ou o representado.
(C) O representante também é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes.
(D) Extrapolando os limites de seus poderes, a manifestação de vontade pelo representante, produz efeitos em relação ao representado.
(E) É inválido o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.
3. Assinale a alternativa incorreta:
(A) Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
(B) As condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita, também invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados.
(C) Se for suspensiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
(D) Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas à condição suspensiva e resolutiva.
(E) Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer.
4. Assinale a alternativa incorreta:
(A) Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização, por se tratar de dolo reciproco.
(B) Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite.
(C) No dolo do representante convencional o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.
(D) Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento.
(E) Ocorrendo coação de terceiro o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coactor.