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Resumo I Unidade Iury

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RESUMO 
								Iury Portela
INTRODUÇÃO
Ciência Política
Conceituações
É o estudo sistemático de todas as idéias e fatos contemporâneos pretéritos, visando demonstrar, de maneira genérica, as principais instituições relativas ao funcionamento do Estado e, por conseguinte, da sociedade. Além disso, lança idéias sobre a formação de uma consciência política(despertar da civilidade) ao facilitar a compreensão das bases estruturais da sociedade, do poder do estado e das demais relações sociais. Assim, faz uma síntese das acepções do conhecimento humano para explicar e compreender o estado, bem como das suas instituições destinadas a proporcionar o bem-estar coletivo.
Conceito amplo por Paulo Bonavides: É o estudo dos grupos e indivíduos que têm o poder de tomar decisões políticas.
Conceito restrito por Darcy Azambuja: Estuda o estudo do estado.
 
Relaciona-se intimamente com:
Direito Constitucional, pois está entrelaçado ao explicar o que é estado.
Sociologia Política, já que ambas as disciplinas se voltam ao estudo do comportamento do indivíduo na sociedade.
Filosofia Política, tendo em vista que foram os filósofos os primeiros a refletir sobre a política.
 
Percepção Histórica: os sofistas foram os primeiros “professores” de política que se valiam da retórica para tornar os indivíduos seres políticos.
Finalidade:
Prestar informes necessários para exercer o civismo;
Estudar sistematicamente o fenômeno estatal desde o surgimento, englobando funcionamento, finalidade e objetivo;
Instruir o cidadão para que ele atue melhor no campo político.
Teoria Geral do Estado
Noção: É o uso das informações das diversas ciências para buscar o aperfeiçoamento do Estado tanto como fato social quanto como ordem, procurando atingir os fins com eficácia e justiça.
Finalidade: Estudar o Estado sob todos os aspectos, como origem, organização, funcionamento, finalidade. Além disso, os componentes e os fatores que influem sobre ele.
Percepção histórica
 Aparece no séc. XIX, porém já na antiguidade Greco-romana havia objetos que se enquadravam no estudo atual da TGE.
 Posteriormente, n a Idade Média, Santo Agostinho e São Tomas de Aquino escreveram sobre a preocupação que tinham de justificar a ordem existente mediante às considerações teológicas.
 Por fim, no séc. XIX, houve a revolução nos estudos políticos com o abandono dos fundamentos teológicos e da busca por generalizações da própria realidade como fizera Maquiavel. Leva-se em consideração os valores humanos, a organização e a atuação do Estado, bem como o Direito Natural(Locke, Hobbes, Rousseau, Montesquieu) e a sistematização jurídica dos fenômenos políticos(Gerber e Jellinek)
 TGE iguala-se Ciência Política pelo conceito estrito
 TGE difere da Ciência política pelo conceito amplo, já que CP abrange a TGE e outros estudos.
SOCIEDADE HUMANA
Origem e Essencialidade
#Argumentos:
Estudos Científicos – Cícero afirmava que a primeira causa da agregação de uns homens a outros é o instinto de sociabilidade que está inatos a todos. Assim, a espécie humana não nasceu para viver isolado mesmo com a abundância de todos os bens, necessitando sempre do apoio comum(Teoria Naturalista); Sem viver em grupos, os seres humanos não se desenvolvem plenamente apesar de sobreviverem.
Análise do ocorrente com seres irracionais – O ser humano se diferencia dos demais animais por ser racional, o que para Aristóteles é conhecido como animal político, já que a nossa razão(intelecto) nos proporciona isso. É por isso que não vivemos de forma desordenada, por possuirmos o Estado que nos impõe regras as quais mesmo não concordamos, respeitamos.
Observação da vida humana - O fenômeno social é tão somente a escolha do homem que opta a viver em sociedade e não isolado por meio de “contratos”. Isso também se deve pelo fato sãs pessoas não respeitarem os outro, necessitando da existência do Estado.
 
Conceito: A sociedade, como um conjunto de pessoas que têm interesses em comum, tem por finalidade o bem comum que deve ser alcançado por meio da reiteração, da ordem, da adequação e da hierarquia.
Tipos:
De fins particulares: A finalidade é BEM definida. Ex.: Empresas – lucro.
De fins gerais: A finalidade NÃO é bem definida, pois há vários grupos sociais que compõem a sociedade. Ex.: Estado
Política: Surgiu com o aumento de conflitos das diversas sociedades, logo é um sociedade complexa, ampla e institucionalizada que nasce para nos regular e para tal possui necessidades:
Um exército para a defesa contra inimigos;
Ordem, justiça e segurança, já que a ordem e a segurança garantem a justiça;
Manutenção da infraestrutura ;
Prestação de serviços essenciais, como saúde, educação.
Internacional: O Estado não atua apenas em seu território, havendo, assim, uma sociedade entre Estados.
#Críticas à expressão:
Contemporaneamente não igualdade entre os termos Nação e Estado apesar do fato de só existir esse tipo de sociedade, já que há uma relação coordenada e plural.
4- Sociedade x Comunidade
 4.1.Sociedade
Ação racional
 Relacionamento com separação
 Surgiu depois
 É forma e origem
 Solidariedade mecânica
 Governa-se pela razão
 É uma organização
 Nós estamos
 É um contrato, logo há cooperação
 
 4.2.Comunidade
 Vínculos afetivos
 Caráter irracional
 Surgiu primeiro
 Matéria e substancia
 Solidariedade orgânica
 Governa-se pela vida e pelos instintos
 É um organismo
 Nós somos
5- Ordem Social e Ordem Jurídica
 5.1. Ordem Social: é a ordem pré-jurídica decidida pelos mais velhos ou pelos membros do clero. Assim, com o aumento da complexidade das relações surge a Ordem Jurídica.
	 5.2. Ordem Jurídica: ordem mais complexa e ampla, já que abrange várias sociedades e para manter o mínimo de convivência entre essas sociedades surgem as leis.
 ESTADO
 
1. Conceito – A palavra “Estado” vem do latim (status), que significa estar firme, designado uma convivência permanente e constante, relacionada às sociedades de uma forma geral. Sendo, portanto, uma sociedade diferenciada onde um conjunto de pessoas que residem em um determinado espaço físico delimitado onde há um poder soberano que se instrumentaliza(poderes) pelo interesse público
A partir do século XVI, a expressão Estado veio atrelada à nação de sociedade política, assim, o Estado do ponto jurídico, pode ser explicado como uma sociedade política, na qual há uma reunião de pessoas, que estão ali aglomeradas em prol da realização de seus interesses, que somente se tornarão possíveis devido ao controle e poder exercido pelo Estado. 
O objetivo genérico do Estado é o bem comum, que será alcançado mediante limites e regras pré-estabelecidas na ordem jurídica. 
É importante dizer que a palavra Estado poderá ser usada em vários outros sentidos. Pode ser referir, também, ao modo de ser ou de estar de uma pessoa. Ex.: estado civil: solteiro;casado, quando é assim usa-se letra minúscula. 
 2. Denominação 
2.1. Estado Antigo – É a mais remota forma de estado que se têm noticias. Há dois traços marcantes a característica da unidade ( consiste num todo, que não comportava divisões; sem divisão do poder ou de funções; poder concentrado) e o caráter religioso (aponta para a existência das influências divinas no poder).
2.2. Estado Grego – Não houve um estado que abrangesse todo o território e população. Existência da “polis”, ou seja, cidades-estados ou sociedades políticas, organizada em “pequenos burgos”, que juntos formavam as cidades. (cultura de subsistência); Apenas parte da população tinha participação política, ou seja, participava das decisões tomadas pelo governo do Estado. 
2.3.Estado Romano – Não existe totalmente delimitada as características fundamentais dessa forma de Estado. Característica marcante é a sua base de formação, que partiu de entidades familiares que se expandiram até a formação do verdadeira Estado. 
Participação do povo nas decisões políticas de seu Estado; povo é apenas parte da população; 
Civitas; Respublica. Imperium. 
2.4.EstadoMedieval – Três fatores se sobressaem na criação dessa forma, são ele: o cristianismo, as invasões bárbaras e o feudalismo. Existe grande instabilidade pois era o poder do imperador x poder dos senhores feudais. Teeritótium ; Land. 
2.5.Estado Moderno – A instabilidade do Estado Medieval deixava clara a necessidade de um poder centralizado que organizasse a ordem política, econômica e social. Soberania, povo, território e finalidade. Pela primeira vez chamado com Estado por Maquiavel em “O Príncipe”. 
3. Origem / Formação do Estado (momento constitutivo) 
Muitas teorias tentam explicar o surgimento do Estado. Há três posições principais. A primeira sustenta a posição de que o estado sempre existiu, pois desde as sociedades primitivas há a existência de um controle e organização, para viabilizar uma convivência pacifica. 
A segunda corrente entende que a sociedade é anterior ao surgimento do Estado, uma vez que existiu um determinado tempo sem o Estado; pouco depois em razão das várias necessidades de determinada sociedade, surgiram os Estados. 
Já a terceira posição somente admite a existência dos estados no séc. XVII com a assinatura do Tratado de Westfália que reconhecia a soberania estatal, uma vez que o conceito é determinado. Tal posição desconsidera os Estado Antigos.
3.1 Formação originária(Causas)
 3.1.1 Natural – decorre de um processo espontâneo que não teria relação com a vontade, mas por várias causa livres. 
 3.1.1.1 Aperfeiçoamento familiar – família cresce e sente a necessidade de ter um estado, para organizá-los. Ex.: Roma
 3.1.1.2 Atos de força – legitima a exploração dos ricos/fortes sob os pobres/fracos. Ex.: URSS
 3.1.1.3 Causas econômicas – necessidade de obter seus objetivos unindo-se com outro. 
 3.1.1.4 Desenvolvimento interno da sociedade(Aumento da complexidade das relações)
 3.1.2 Contratual – haveria a participação de vontade dos membros que compõem a sociedade de constituírem os Estados. ; Pacto social através de um contrato. Idéia de Hobbes(homem é o lobo do homem) e Rousseau(homem nasce puro e a sociedade o corrompe)
3.2 Formação Derivada - É aquele pelo qual os Estados são formados a partir de um Estado pré-existente. 
 3.2.1 Fracionamento – ocorre quando um Estado tem parte de seu território separado, e essa parte forma sozinha, um novo Estado. Ex: colônias que ficam independentes; movimentos separatistas. Ex.: Iugoslávia
 3.2.2 União – É aquele que dois Estado ou mais resolvem se unir, formando um novo Estado, distinto dos anteriores. Ex.: Itália e Alemanha
Segunda Classificação (Bemfica)
- Teoria da origem familiar = Aperfeiçoamento Familiar – Roma 
- Teoria da origem contratual ou Convencional – A partir de um pacto
- Teoria da origem violenta – legitimação dos fortes sobre os fraco
- Teoria da formação natural = Origem Familiar
- Teoria da formação histórica: originária numa época mais remota / secundária que leva a União ou o Fracionamento. 
 Teoria da formação jurídica = O estado só surge quando tem constituição reconhecida
 Extensão do Estado = Quando perece o interesse em comum; quando falta soberania, o território ou a população 
 Momento de formalização(relativo ao reconhecimento) = Não confundir com a formação(relativa a causa); Divergência doutrinária; tem que ser reconhecida internacionalmente. 
 Justificação do Estado = Buscar o fundamento; existe pela necessidade humana; obrigatoriedade. 
FINALIDADE DO ESTADO
1. Definição – Há duas correntes principais: uma negativa, que afirma se esse tema de natureza meramente política, não importando ao estudo da disciplina e outra afirmativa, que defende que uma vez que se conhece a finalidade do Estado, se sabe de que forma irá ocorrer a atuação de acordo com o fim pré-estabelecido. 
- Bem comum; qualidade de vida; interesses públicos. 
- Para Dallari: concretização do desenvolvimento humano a partir da consecução do bem comum(serviços essenciais). 
2. Classificações
	1° Classificação 	
 2.1 Fins objetivos do Estado – Dizem respeito a uma finalidade buscada pelo Estado condicionada a determinado período histórico e cultural. 
 2.1.1 Fins Universais objetivos – Que não vão variar de estado para Estado. 
 2.1.2 Fins particulares objetivos – Dependendo do interesse e das peculiaridades de cada um, pois cada Estado tem necessidades peculiares. 
 2.2 Fins subjetivos do Estado – Levariam em conta a vontade dos integrantes do Estado, pois a partir do momento que a vontade humana resolveu formar o estado, esse ente não poderá ter outra finalidade, se não aquela buscada pelos seus interesses. Ou seja, seria a sínteses das vontades da maioria dos componentes do Estado.
2° Classificação 
 2.1 Fins expansivos - O Estado buscaria se expandir, de forma que fosse alcançar o máximo desenvolvimento material, concedendo às pessoas condições de bem estar, e de outro lado, o Estado deveria se expandir de forma ética, para se criar um Estado moral. (Estados totalitários) 
 2.2 Fins Limitados - O Estado deverá atuar da forma menos intervencionista possível, de forma que os próprios indivíduos possam, utilizando a liberdade alcançar o bem estar e o desenvolvimento, sanando as carências
 a. Estado-policia – Vai interferir na liberdade dos indivíduos na medida em que houver perturbação à segurança e a ordem. 
 b. Estado Liberal – busca a redução da atividade do Estado, sobretudo na economia. 
 c. Estado de Direito – o papel do Estado é seguir e aplicar corretamente as leis estabelecidas, pois as leis emanam da vontade do povo, e o estado não pode se afastar dessa vontade comum. Assim, o que impera é a Lei(direito) e não a vontade de alguém, pois todos devem ser igualmente tratados apesar da diversidade.
 2.3 Fins Relativos – Coloca como função do Estado apenas conservar, ordenar e ajudar a sociedade. 
3° Classificação 
 2.1 Fins exclusivos – só o Estado pode intervir em determinadas áreas. Ex.: segurança interna e externa
 2.2 Fins Concorrentes – Áreas que tanto o Estado quanto o privado pode intervir. Ex.: Saúde, educação
PERSONALIDADE DO ESTADO
 1. Momento inicial da discussão – Surgiu quando apareceu os contratualistas; o Estado surgiu através de um contrato ou pacto social, ou seja, o contrato social é a vontade do povo. 
 2. Teorias sobre a personalidade do Estado 
 2.1 Negativista – diz que de fato o Estado não tem personalidade por ser abstrato, mas temos que acreditar que tem para poder existir ordem. 
 2.2 Organicista – reconhece que o Estado tem personalidade, reconhece que tem vontade própria e até distinta da vontade de seu constituinte. 
 2.3 Hipótese extremada – compara com estruturas orgânicas , que interfere na vida das pessoas. 
 3. Em defesa da personalidade do Estado: (Bemfica) O Estado tem sua personalidade; representa a vontade e a opinião pública(consciência, vontade e sentimento social). 
 4. Para o professor, o Estado é só meio, pois só tem vontade(fim) por nós termos o autorizado a agir de tal forma mesmo que discordemos.
Evolução Histórica do Estado 
1. Estado antigo 
- Império teocrático 
- O estado é constituído e mantido pelas armas 
- Estado unitário 
- Estado não-nacionais(sem uniformidade dos povos) 
- Monarquias absolutas 
- Base física indefinida (território não era tio como constituinte do Estado por conta dos conflitos territoriais)
2. Estado Grego 
- Democracia grega – excludente 
- Separação entre Estado e Religião 
- “Polis” onipotente 
3. Estado Romano 
- Origem familiar 
- Monarquia – Republica ; Império 
- Atuação centrada na promoção da segurança 
- Proteção da Propriedade Privada 
- Cumprimento das leis 
- A vontade da nação era ponte legitima do direito 
- Estado Municipal - cidade que se tornou Estado
4. Estado Medieval 
- Cristianismo 
- Invasões bárbaras 
- Feudalismo 
- Forma Monárquico 
- Supremacia do direito natural que era determinado pela Igreja
- Confusão entre os direitos público e privado 
- Relevância dapropriedade(poder)
5. Estado Moderno 
 - Soberania concentrada no monarca
Elementos Constitutivos do Estado 
 1. Soberania 
 1.1 Conceituação – poder supremo e ilimitado dos monarcas. 
 a. Nada mais é do que o poder. 
 b. É a qualidade do poder. 
Obs.: O povo pode desrespeitar a lei raramente, já que a soberania na democracia só existe por conta da existência do povo. Porém ao desrespeitar a lei implica em acabar com o Estado de Direito(oriundo da Constituição), logo se faz necessária a criação de uma nova Constituição e, por sua vez, de um novo Estado de Direito
 1.2 Conceituações outras 
 a. Política – Não haveria nada que pudesse ir contra aos objetivos das grandes potências; Ser soberano é ter o poder pleno para estabelecer competência; A soberania expressaria a plena eficácia do poder. 
 b. Jurídica – A soberania vai ser repassada para o Estado; poder dizendo o que é ilícito, ilegal. 
 c. Reale – Seria o poder de organizar-se juridicamente; ter o poder e ter a consciência de exercer; soberania depende da ética. 
 1.3 Características da soberania 
 1.3.1 Una – por não admitir que duas soberanias coexistam num mesmo Estado. 
 1.3.2 Indivisível – No sentido de se referir a todos os fatos ocorridos num determinado Estado, não admitindo várias partes separadas. 
 1.3.3 Inalienável – Por não poder ser repassado a outros que não seus legítimos titulares. 
 1.3.4 Imprescritível – Por não ter tempo pré-estabelecido para o seu exercício. 
 1.3.5 Originária – Pois nasce junto com o Estado. 
 1.3.6 Exclusiva – Pois somente pode existir dentro de um Estado. 
 1.3.7 Incondicionada – Só há limites no próprio Estado. 
 1.3.8 Coativa – Pois encontra no Estado meios de fazer impor seu poder. 
 1.4 Justificação e titularidade da Soberania 
 1.4.1 Teorias teocráticas – Por vontade de deus
 1.4.1.1 Direito divino sobrenatural – Todas as pessoas devem seguir pois o representante é o escolhido direto de Deus
 1.4.1.2 Direito divino providencial – O monarca tem que ser respeitado pois Deus quer assim. Deus deu poder ao povo que, por sua vez, deu ao monarca 
 1.4.2 Teorias Democráticas – Nos despimos de parte de nossa liberdade para que assim tivéssemos a segurança, a paz. 
1.5 Soberania interna¹ e internacional² 
1- Todas as decisões tomadas internamente tem que ser aceita (subordinação); ter poder suficiente para que todos respeitem. Ou seja, a população tem de respeitar o Estado que o rege.
2- Cada Estado tem que respeitar e ser reconhecido pelo outro. É a igualdade entre Estados(autodeterminação) 
2. Território – Estabelecido por Tratados e convenções
 2.1 Definição – O espaço físico que compreende e limita uma determinada ordem jurídica, que será exercida dentro daquele determinado local. 
 2.2 Teorias relativas à relação mantida entre o Estado e seu território 
 2.2.1 Teoria da relação de domínio - O território é um bem do estado e pode dispor desse bem. 
 2.2.2 Teoria do direito reflexo – O território pertence as pessoas que nele reside, no entanto as pessoas são subordinadas ao Estado, então pertence ao Estado. 
 2.2.3 Teoria espacial – É o espaço físico delimitado onde o Estado exerce sua soberania. 
 2.3 Considerações relevante sobre território 
 2.3.1 Não existe Estado sem Território. 
 2.3.2 O território estabelece a delimitação da ação soberana do Estado. 
 2.3.3 O território também é o objeto de direito do Estado. 
 2.3.4 O território deve ser fixo e determinado. 
 2.4 Limites Territoriais 
 2.4.1 Em relação a terra firme - acordo entre os Estados. 
 2.4.2 Extensão do território sobre o mar 
 a. Mar territorial – corresponde as 12 primeiras milhas; espaço com total soberania do Estado, não podendo proibir, a priori, a passagem inocente. 
 b. Zona contigua – 12 milhas seguintes; função fiscalizadora. A ZEE abrange tal território 
 c. Zona econômica exclusiva – 188 milhas e abrange a zona contigua; tem o direito de explorar economicamente e obrigação de preservar o meio ambiente. 
 2.4.3 Soberania sobre o espaço aéreo – Espaço existente acima do território pertence ao Estado. Convencionado entre os Estados o direito a passagem inofensiva. Fixação de determinado limite de altitude para o exercício do Estado. 
3. População¹ ; Povo² ; Nação³ 
 1- Dado censitário; conjunto de todos que estão no país; mera expressão numérica de pessoas que habitam um determinado território. 
 2- Sobre a população se um determinado território devera existir uma relação de subordinação e coordenação. População regrada. É uma sociedade
 3- Estado que possui na população uma unidade homogênea, ou seja, pessoas de mesma origem, cultura e costumes. Representa a vontade da população. É uma comunidade
Funções Estatais 
1. Separação dos Poderes 
 Os poderes notabilizam a democracia e sua separação visa uma maior eficiência no trabalho de cada um deles. A separação assegura a independência de cada um dos poderes, mas nele são interligados.
 1.1 “Evolução Histórica” – O antecedente mais remoto da separação de poderes encontra-se em Aristóteles, que considera injusto e perigoso atribuir-se a um só individuo o exercício do poder, havendo também em sua obra uma ligeira referencia ao problema da eficiência. A concepção moderna da separação de poderes foi sendo construída gradativamente, de acordo com o desenvolvimento do Estado e em função dos grandes conflitos político-sociais. No século XIV, apareceu Marsílio de Pádua, estabelecendo a distinção entre o poder legislativo e o executivo. Na obra de Maquiavel no século XVI, já se encontrava na França três poderes. Maquiavel apoia essa organização porque dava mais liberdade e segurança ao rei. No século XVII é que vai surgir uma primeira sistematização doutrinaria da separação de poderes, com a obra de Locke, apontando a existência de quatro funções fundamentais, exercidas por dois órgãos de poder. Finalmente com Montesquieu, a teoria da separação de poderes já é concebida como um sistema em que se conjugam um legislativo, um executivo e um judiciário, harmônicos e independentes entre si, tomando, praticamente, a configuração que iria aparecer na maioria das Constituições. 
 1.2 Objetivos – Não seria apenas assegurar a eficiência do próprio Estado e sim a certeza de que a liberdade do individuo seja sempre respeitada. 
 1.3 Sistema de “Freios e Contrapesos” – Segundo essa teoria os atos que o Estado pratica podem ser de duas espécies: ou são atos gerais ou são especiais. Os gerais, que só podem ser praticados pelo legislativo, constituem-se a emissão de regras gerais e abstratas, não se sabendo, no momento de serem emitidas, a quem ela irão atingir. Os especiais, o executivo dispõe de meios concretos para agir, mas está igualmente impossibilitado de atuar discricionariamente, porque todos os seus atos estão limitados pelos atos gerais praticados pelo legislativo. Tal sistema intenta a fiscalização entre os poderes para evitar que os poderes transponha suas competências.
 1.3.1 Executivo em relação ao Legislativo - A previsão constitucional da possibilidade do VETO do Poder Executivo à elaboração legislativa é exemplo mais difundido de forma de controle da atividade típica do Poder Legislativo por parte Executivo. Ex.: sansão presidencial(Emenda constitucional não se aplica, pois o povo é soberano)
 1.3.2 Executivo em relação ao Judiciário - possibilidade do veto do chefe do Poder Executivo a propostas legislativasde iniciativa do Poder Judiciário. 
 1.3.3 Legislativo em relação ao Executivo - Como fruto do desenvolvimento do princípio da separação dos poderes, e, mesmo da concepção dos regimes representativos, o parlamento passou a se caracterizar pelo exercício da dupla missão, legislar e fiscalizar, de modo que hodiernamente, não se nos afigura correto tratar o dever de fiscalizar do Poder Legislativo como exercício de função atípica. Ex.: O Legislativo aprova os tratados internacionais para que eles passem a vigorar internamente.
 1.3.4 Legislativo em relação ao Judiciário - o importante instrumento de controle do Poder Legislativo, que também pode recair sobre o Poder Judiciário, o controle de fiscalização exercido através das Comissões Parlamentares de Inquérito. Ex.: O Judiciário envia proposta da remuneração ao Legislativo que pode ou não aprovar.
	#Impeachment vincula os 3 poderes.
 1.4 Funções Típicas e Atípicas 
 1.4.1 Executivo – 
Função típica: administrar a coisa pública (república). Ex.: Concurso Público
 Funções atípicas: legislar e julgar. Ex.: vetos, medidas provisórias
 1.4.2 Legislativo – 
Funções típicas: legislar e fiscalizar 
Funções atípicas: administrar (organização interna) e julgar. 
 1.4.3 Judiciário – 
Função típica: julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses. 
Funções atípicas: as de natureza administrativa e legislativa. Ex.: Concurso público para o judiciário.
Formas de Estado 
 1. Objetivo de estudo – Trata de estudar os órgãos de governo, através de sua estrutura fundamental e da maneira como estão relacionados. 
 2. Espécies de Estado 
 2.1 Considerando o Direito Público Internacional 
 2.1.1 Estado simples – é aquele estado constituído por uma população homogênea; centralizada / descentralizada. Ex.: Estados Unitários
 2.1.2 Estado composto – Estado que surge da união de dois ou mais estado que se une levando em consideração interesses próprios. 
 2.1.2.1 União Pessoal – União de duas ou mais monarquias; temporal; entes gozam de autonomia político-administrativa; Ex: casamento, conquista, dominação. 
 2.1.2.2 União Real – União de duas ou mais monarquias; é permanente; menos autônoma; Ex: Noruega e Suécia. 
 2.1.2.3 União Incorporada – Surgimento de um Estado pela desintegração de Estado pré-existente. Ex.: Grã-Bretanha. 
 2.1.2.4 Confederação – Fruto da união de interesses específicos; tratados internacionais; resguarda sua soberania; é permanente. 
 2.2 Considerando o Direito público interno – Documento; Constituição. 
 2.2.1 Estado unitário – França; Bélgica; Governo único. 
 2.2.2 Estado Federal - Constituído de entes federais; não é autônomo. 
3. Diferença entre Confederação e Federação 
 3.1 Confederação 
- É uma simples pessoa de direito público 
- Não é soberana 
- Ação centrada nos negócios externos 
- Manutenção da nacionalidade 
- Presença de um tratado (por ser entre Estados soberanos)
- Direito de retirada 
- Decisões unânimes é o ideal
- Direito de nulificação – Estados podem ou não cumprir as determinações do Tratado caso tenha sido feito mediante decisões majoritárias
- Presença de parlamento para coordenar as ações. Os membros são representantes de cada Estado e a população ao se sentir representada seguirá os pontos acordados nos tratados.
 3.2 Federação 
- É um Estado soberano 
- Ações que abrangem as relações externas 
- Nacionalidade do Estado Federal 
- Constituição 
- Não se pode abandonar a federação 
- Decisões por maioria 
- Decisões obrigatórias 
4. O caso norte-americano e o brasileiro 
	#EUA - A Federação surgiu a partir da Confederação. Tal mudança se deu pelo fato das transações se tornarem menos “burocráticas, já que os Estados têm maior autonomia. Ou seja, na Confederação os Estados tinham menos autonomia e queria maior autonomia.
	#Brasil – Estados têm menos autonomia, pois nunca tiveram uma autonomia ampla
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