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Psicólogo Pesquisador

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Carla G. M. Guilhoto RA: B84560-0
Daniela Martha RA: B69464-5
Giannadrea Daidone RA: B73EJC-0
 Gleice Kelly RA: B78EAC-2
Santiago Gomes RA: B69AIA-0
O PSICOLOGO NO CONTEXTO DA PESQUISA
INTRODUÇÃO
 
FAZER PESQUISA É PRODUZIR CONHECIMENTO.
É a área da pesquisa que consiste em produzir conhecimento novo ou confirmar, ampliar e aprofundar conhecimento já produzido anteriormente. Essa atividade não se restringe a um único contexto, pode ser realizada em qualquer área citada nos trabalhos anteriores (clinica, educacional, institucional).Em geral a pesquisa começa com uma questão onde a resposta não se conhece e que a pesquisa deverá responder .
No Brasil a pesquisa psicologica realizada fora das universidades não é comum, como em empresas privadas.
Os métodos de trabalho do Psicólogo Pesquisador, como em outras áreas é a observação, entrevista e aplicação de métodos adequados à necessidade do objeto de estudo. Após coletas, os dados são analisados, interpretados e discutidos de forma que a pergunta original seja respondida, a pesquisa é relatada e divulgada através de meios como jornais e periódicos de comunicação cientifica, Congressos, Simpósios e Seminários, esta atividade de divulgação é essencial já que garante que o conhecimento possa ser compartilhado com outros profissionais e possa ser submetidos à criticas e avaliação de outros psicólogos e profissionais.
 
 
Abrangência Social
Sobre a abrangência social do trabalho do pesquisador, se levar em conta que o conhecimento produzido fica à disposição para que todos os outros profissionais utilizem, e que esse trabalho possa ser divulgado em jornais e Periódicos de Comunicação Cientifica a abrangência do pesquisador é bastante grande e muitos indivíduos poderão ser beneficiados, no entanto, se a divulgação do resultado da pesquisa chegar a poucos profissionais ou apenas àquele que a desenvolveu esse poder de abrangência será reduzido.
Órgãos Oficiais que patrocinam as pesquisas
FAPESP: Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo;
CNPq: Conselho Nacional do Desenvolvimento Cientifico e tecnologico;
CAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
 
METODOS DE INVESTIGAÇÃO
 
 O método de investigação que um pesquisador vai escolher depende em grande parte do que ele exatamente está estudando.
Existem dois tipos básicos de pesquisa e forma de investigação científica: pesquisa descritiva e pesquisa experimental.
Métodos de Investigação Descritiva: É um método utilizado para descrever os diferentes aspectos do comportamento ou um fenómeno psicológico. A pesquisa descritiva está interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los. Aqui, o pesquisador não interfere na realidade. Geralmente se usa a observação para levantamento de dados, ela também pode ser documental ou ainda através da aplicação de questionários e entrevistas.
 
Métodos de Investigação Experimental: Pretende dizer de que modo ou porque causas o fenômeno acontece. Nesta pesquisa o pesquisador manipula deliberadamente algum aspecto da realidade, dentro de condições anteriormente definidas, a fim de observar se produz efeitos. Os dados são coletados do próprio experimento. Após a coleta dos dados o pesquisador tem um amontoado de respostas, que precisam ser ordenadas e organizadas.
Aqui se faz uso de métodos estatísticos.
 
Para se definir um tema de pesquisa deve-se considerar se o mesmo:
Pode ser resolvido pela ciência
O momento atual permite
É relevante cientificamente
É viável ? (custo X benefício)
Existe amostra disponível/possível
Existe metodologia para suporte
Quais recursos / capacidade técnica / pessoal necessárias.
INFORMAÇÕES INICIAIS 
P1: Universidade e data da graduação: Universidade SÃO MARCOS (2006 - 2010)
Data de início das atividades como psicólogo: 2011
P2: Universidade e data da graduação: Universidade Paulista-UNIP - 2003
Data de início das atividades como psicólogo: 2013
P3: Universidade e data da graduação: Universidade Paulista – UNIP, em 2008.
Data de início das atividades como psicólogo: Janeiro de 2009
A) CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ATUAÇÃO
 
1 - Descreva sua(s) atividade (s) quando está fazendo uma pesquisa. E quando não há uma pesquisa em andamento?
P1: ” Eu tenho 3 áreas de atividade voltadas para psicologia ,uma área de pesquisa onde eu estou terminando a pesquisa do mestrado em psicologia clínica pela Universidade de São Paulo, também trabalho no consultório e a atividade docente, aonde eu do aula de psicologia.”
P2: ” Eu me preocupo em levantar materiais que já foram publicados relacionados aos assuntos de interesse, e procuro verificar a forma de coletas de dados dependendo o tipo de pesquisa que está em andamento.”
P3: “Eu faço parte de um grupo de pesquisa dentro da Universidade Federal do Estado de São Paulo, a UNIFESP, dentro do setor da Neurologia, que vai tratar do Distúrbio de Sono , então o que que acontece, não é só fazer pesquisa, mas é fazer parte de um grupo de pesquisa. Além da área de pesquisa eu trabalho como professora , numa Universidade particular e tenho atividade de consultório particular.”
2 - Como chegaram à forma de atuação profissional que exerce atualmente?
P1: “ Eu tive uma formação na graduação bem voltada para a clínica, nos primeiros anos já fazendo estágios em asilos, grupo de estudos também, grupo de supervisões, onde foi caminhando o meu percurso bastante voltado para clínica, já com alguns atendimento ao longo da graduação fez com que fizesse sentido além de eu exercer o trabalho clínico com os atendimentos também fazer pesquisa.”
P2: “Fiz formação em psicologia meu mestrado foi também em psicologia, estudando mais profundamente a Psicanálise.”
P3: “Comecei a trabalhar em clínica desde o momento que eu me formei. aí as coisas começaram a acontecer, eu tinha um trabalho, eu trabalhava com terceiro setor, eu era coordenadora de um projeto social, não atuava como psicóloga, mas como coordenadora. Ao mesmo tempo, eu tinha feito estágio neste hospital onde eu atuo como pesquisadora. Fui construindo os meus contatos e minha carreira lá dentro, e hoje eu faço parte dessa equipe.”
3 - Onde é e como é o seu ambiente de trabalho?
P1: “Eu trabalho em um consultório particular aqui no Ipiranga.”
P2: “Eu faço clínica , meu consultório fica na Vila Mariana.”
P3: “ É um ambulatório né, dentro de um hospital geral, a gente tem lá os consultoriozinhos montados, tem a questão do serviço público mesmo, de ser, não ter muita privacidade, você tá atendendo, o cara tá falando do lado e você tá escutando, aquela coisa de hospital... nem todas as salas tem uma pia pra você usar, as macas às vezes são destruidinhas, tem prontuário, às vezes não tem prontuário, esse é o lugar onde o grupo trabalha, onde eu trabalho pra minha pesquisa , é na minha casa no meu computador.”
4 - Você tem as condições necessárias para a realização de seu trabalho? Recebe financiamento para fazer suas pesquisas?
P1: “ Não recebo o financiamento da pesquisa, mas a Universidade de São Paulo oferece bastante possibilidade para eu realizar a minha pesquisa, que é mais teórica, então eu tenho a biblioteca à minha disposição ,professores a disposição, basicamente é isso que eu uso!”
P2: “No momento não recebo remuneração por fazer pesquisa, me preocupo agora em pensar no doutorado minha última pesquisa foi no mestrado e a remuneração nunca tive, sempre trabalhei como pesquisadora autônoma.”
P3: “Você só pode receber financiamento quando você está lá formalmente fazendo parte daquela instituição, significa estar matriculado. Esse ano eu consegui minha matrícula e consegui minha bolsa, eu trabalhei gratuitamente três anos, este ano né, eu consegui um financiamento da CAPs, que é um dos órgãos que financia no Brasil.”
 
5 - Você, nas suas atividades, trabalha com outros profissionais? 
P1: “Sim, na área da pesquisa eu trabalho normalmente com psicologos clínicos ou psicanalistas.”
P2: “Sempre trabalhei como pesquisadora autônoma.”
P3: “...o grupo é formado por neurologistas, tem os otorrinos, temos enfermeira, terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, fono, dentista e veterinário também.”
 
6 - Como se processa a comunicação dos resultados das pesquisas entre os psicólogos? 
P1: “Os resultados das pesquisas são passados entre os psicologos por meio de relatórios e laudos. De tempo em tempos eu tenho que estar informando a Universidade como esta a minha pesquisa, o que eu já elaborei. Tem alguns artigos que eu já fiz e esta para sair. Já participei de vários congressos, palestras, cursos.”
P2: “através de publicação por meio de artigos, alguns meios de divulgação em cima de livros, os trabalhos são também divulgados em simpósios, congressos, tive alguns trabalhos que foram levados através de orientações de alunos também para congressos, não só na área de psicologia mas de enfermagem e áreas da saúde em geral, e a divulgação da minha dissertação também está disponível em biblioteca ON LINE, da universidade São Marcos.”
P3: “O principal veículo de divulgação dos resultados é a publicação e é você levar isso em congresso e simpósios. Quando você publica, você não publica só pra psicólogo, você publica pra todo mundo que tá interessado em investigar algum tipo de conhecimento. Participo de congressos, já expus trabalho, pôster, o próprio grupo tem isso como premissa, a gente tem que levar as coisas para fora do nosso lugar de trabalho. E o grupo tem muito interesse em congresso internacional. “
7 – Você se considera satisfeito com seu trabalho, atualmente?
P1: “Sim, eu me considero sim, porque a psicologia e uma área bem enriquecedora, tanto no ponto de vista profissional quanto no pessoal.”
P2: “Considero satisfeita na docência e também na parte da clínica.”
P3: “Ah, eu me considero bastante satisfeita. Eu acho que a atuação em pesquisa alimenta muito a minha atuação com clínica, como docente.”
 
B – POPULAÇÃO ESTUDADA
8 - Como se caracterizam os sujeitos da sua pesquisa?
P1: “Eu não estudo pessoas na minha pesquisa, eu estudo obras de autores, então é uma pesquisa mais teórica, eu não realizo entrevistas.”
P2: “Baseado na última pesquisa que foi do mestrado meu estudo de caso tinha em torno de 40 a 50 anos do sexo feminino, com ensino superior completo e classe média alta.”
P3: “A minha pesquisa não é diretamente com os sujeitos, com as pessoas, mas pega dados de pesquisas que já foram realizadas por outras pessoas. Eu faço revisão sistemática é o tipo de pesquisa mais refinado que a gente tem. Porque, eu não vou submeter os meus pacientes a nenhum procedimento, mas eu vou pesquisar no mundo tudo que há publicado sobre determinado tema e vou fazer uma análise estatistica, se juntando todas essas publicações, se estatisticamente os resultados são significativos ou não.”
9 - Qual a imagem que os estudantes de psicologia e os outros psicólogos têm do pesquisador?
P1: ” Muitas vezes a imagem de que a gente tem mais de um cérebro e uma imagem intelectualizada, as pessoas acham que por a gente estudar alguns autores acham que a gente tem um QI a mais. Por outro lado as pessoas acham que somos mortos de fome.”
P2: “Parece que os alunos ainda tem uma visão dos pesquisadores, como sendo algo distante da realidade da prática profissional, como se estivessem muito distantes da nossa vivência prática de clínica rotineira.”
P3: “Perguntam: - você trabalha só com isso, trabalha com alguma outra coisa? Mas eu não acho que eles têm um olhar negativo do pesquisador, pelo menos que eu tenha percebido.”
 
 
10 - Como você vê a contribuição que o trabalho do pesquisador em Psicologia tem dado para a Sociedade?
P1: “Então, a psicologia é uma ciência que todo momento esta se transformando, pelo menos deveria estar se transformando, porque o Ser Humano tem uma complexidade muito grande, ele não esgota, nenhuma teoria dá conta de explicar o Ser humano na sua integra.”
P2: “A contribuição é muito grande, vem crescendo a cada ano, embora ainda exista uma certa resistência em dar como fidedignos os achados e investigados na psicologia quando fogem de uma pesquisa experimental. “
P3: “ As novas perguntas aparecem, as velhas respostas têm que ser repaginadas e reinvestigadas. É através da pesquisa que a gente muda nossa prática clínica, muda nosso olhar e a gente vai levar isso pra comunidade, pra sociedade. Acho que a pesquisa como um todo tem uma contribuição gigantesca, em todas as áreas, não só na Psicologia.”
 
C) FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA GRADUAÇÃO .
 11 - No seu ponto de vista, quais são os requisitos necessários para a formação do pesquisador? Seu curso de formação na graduação atendeu a esses requisitos?
P1: “A minha formação foi um tanto quanto clandestina, porque eu realmente acho a formação em psicologia muito pobre, porque ela é muito tecnica e extremamente teórica então eu não fiquei contente na minha graduação e não só no curso onde eu fazia, mas de um modo geral em todo os lugares que eu ia eu sentia esse excesso de tecnicas e isso não respondia o que eu procurava.”
P2: “O pesquisador precisa ser estimulado incentivado, pois é a partir da sua curiosidade que novas descobertas surgem no mercado e os avanços da ciência deixam suas marcas na nossa história, acredito que os estudantes deveriam então, ter um acesso maior a que seria o universo dos pesquisadores.”
P3: “Absolutamente não. infelizmente, a gente sai da faculdade, não sei se é de todas, mas algumas, sem saber fazer uma busca eficiente num banco de dados, sem saber buscar esses caminhos, sem a gente ter ferramentas para isso. Banco de dados quando eu falo é você ir buscar pesquisa, buscar informações do que tá saindo, tá sendo publicado. E isso eu acho que, até falando como docente, incentivar muito. A melhor coisa pra você se tornar um pesquisador, é que você se interesse por pesquisa, que você se interesse por essas perguntas e por essas respostas.”
 
12 – Necessidade de formação posterior á graduação para que se possa trabalhar como pesquisador.
P1: “A formação do psicologo é infinita nunca termina.”
P2: “O pré-requisito é a formação básica da graduação e assim por diante vão seguindo as demais pesquisas elencadas na pós-graduação podendo seguir com especialização aprimoramento, mestrado ,doutorado, livro docência mas sempre pensando em quanto profissional de formação geral.”
P3: “Eu não fui fazer pós graduação pra ser pesquisadora, eu virei pesquisadora por causa da pós graduação e eu acho que as coisas tendem a acontecer nesse sentido. Você não precisa de uma formação pra ser pesquisador, mas você precisa de informação. Você pode ser um pesquisador, se você faz iniciação científica você é um pesquisador.”
D) MERCADO DE TRABALHO
 
 
13 - “Mercado de trabalho” para psicólogos pesquisadores.
P1: “A área da pesquisa é uma das possibilidades de atuação do psicologo. Há psicologos que trabalham só com pesquisas, não necessariamente atende consultório, então a área de pesquisa, é uma possibilidade de trabalho do psicologo. “
P2: “Existem instituições que empregam pesquisadores mas elas se apresentam bastante restritas, neste mercado as oportunidades são mais limitadas.”
P3: “Acho que até tem campo de trabalho, mas acho difícil, esse mercado de pesquisa é consequência de um mercado que não é exatamente um mercado, não é exatamente um emprego. Você faz a sua atividade, teu compromisso é com você e às vezes com a instituição ao qual você está vinculado, então acho que até tem um mercado, mas é um mercado muito restrito. Pode até ser um mercado financeiramente interessante.”
 
14 - Que providências deveriam tomar os alunos da graduação que estiverem interessados em trabalhar com pesquisa quando formados? Você faria alguma previsão de como será o “mercado” futuro para esses alunos?
P1: “Então, acho que um bom jeito de começar, é você acompanhar alguém que já faz pesquisas, interessar, ter curiosidade, fazer uma entrevista, saber procurar qual é o cotidiano profissional dessa
pessoa. Saber o que ela estuda, eu acho que a área de pesquisa tende a crescer e se manter viva é o que eu acredito.”
P2: “Eu acredito que o mercado seja bastante amplo, sempre há muito interesse em novas investigações, a tendência é que aumente essas linhas de investigação porém o incentivo e remuneração para esse profissional deve sofrer ainda outros avanços para que esse mercado se torne mais interessante e justo para o profissional pesquisador.”
P3: “O que fazer, qual é a receita do bolo pra quem quer entrar nessa história, de verdade, eu acho que são os contatos que você faz, acho que primeiro é importante transitar nesse mundo, então quem tiver interesse em fazer isso, deve começar a fazer isso agora. Gruda num professor que faz pesquisa e vai trabalhar com ele entendeu? Vai ganhar experiência, vai fazer iniciação científica, comece.”
15 - Em termos de remuneração, como são as condições para o pesquisador? Você saberia citar valores médios de remuneração?
P1: “Hoje em dia é muito mais fácil você conseguir uma bolsa de pesquisador em outras áreas como por exemplo, em áreas de ciência biológica, farmacológica, que apresentam aparentemente resultados mais utilitários.Tem os orgãos da CAPS, FAPESP(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), CNPQ. As bolsas variam uma bolsa de mestrado hoje em dia está em torno de R$ 1.300,00 a R$ 1.500,00, na area da ciência humanas em psicologia pelo menos, de um modo geral.E uma bolsa de doutorado está em torno de DOIS MIL E POUCO a TRÊS MIL ,mais ou menos e uma bolsa de pós-doutorado esta em torno de TRÊS MIL.”
P2: “As remunerações são bastante limitadas tendo em vista o trabalho e a dedicação do profissional que deve dedicar exclusividade essa realidade de pesquisa os valores giram em torno de R$1.500 reais até e torno de R$2.500 em algumas agências de incentivo mas ainda é bastante restritos até pensando no processo seletivo das pessoas que seriam então congratulados com essas bolsas.”
P3: “Eu acho difícil alguém viver só de pesquisa porque as bolsas não são milionárias, você consegue viver, mas não em boas condições. Então a gente acaba sempre desenvolvendo outra atividade junto com a atividade de pesquisa, a bolsa do CNPq e da CAPs são bolsas menores, para Mestrado deve estar em torno de R$1300,00, de Doutorado deve estar dois, dois e pouco e as bolsas de FAPESP, de Doutorado deve estar uns R$ 3.500,00 e Mestrado uns R$2000,00. Todos os dinheiros vêm do governo. Isso não é só pra Psicologia tá, o cara que é médico ganha a mesma coisa que a gente. “
 
 
CONCLUSÃO
Percebemos que os profissionais em pesquisa relataram a necessidade de estar sempre buscando e se desenvolvendo em prol de novos conhecimentos. Mesmo após a graduação, o caminho se mantém independente das escolas, pois o ser humano , assim como as culturas, as sociedades estão em constante transformação.
 Isso corrobora para a busca de “mentores” ou orientadores como guias para um caminho não pragmatizado, mas sim de acordo com a necessidade e interesse de cada um. Percebemos através dos entrevistados a necessidade de se fazer bons contatos. Mas ainda assim, deve ser do interesse do psicólogo investigar e ter curiosidade para aprimorar seu conhecimento como profissional ao passo que também é importante encontrar uma forma eficiente para difundir o mesmo (artigos, laudos relatórios, simpósios entre outros). 
Em se tratando das condições necessárias, todos tem apoio de orientadores e, de uma forma geral, respaldo de uma equipe multidisciplinar, o que garante maior abrangência quando se fala de um conhecimento especifico. 
Acreditamos que os pesquisadores devem ser estimulados e incentivados para promover novos avanços da ciência da psicologia, mesmo que o mercado de trabalho como pesquisador seja um tanto restrita no que diz respeito a oportunidades na área específica, ainda assim é impostergável notar sua importância e valor para novas composições que contribuem para seu desenvolvimento. Portanto, é urgente notarmos que a pesquisa é a base de toda a psicologia, mas que o incentivo por parte dos sistemas (governo ou empresas privadas), não condizem com essa realidade.
Por parte dos entrevistados, os relatos remetem à conclusão de que financeiramente é difícil viver especificamente como pesquisador, mas a oportunidade e autonomia em realizar e muitas vezes financiar as próprias pesquisas, abrem portas para o desenvolvimento pessoal e profissional em vários e diferentes contextos, isso se observa na satisfação de todos os entrevistados.
A pesquisa beneficia não só os psicólogos e profissionais de outras áreas mas todas as pessoas que estejam interessadas no assunto.
 
“Pesquisem, para ser psicologo é fundamental pesquisar, a pesquisa sustenta uma posição de não saber, na nossa profissão é muito importante sustentar o não saber!”
 
 
http://www.psicologiananet.com.br/pesquisa-cientifica-em-psicologia-metodo-e-tipo-de-pesquisa/307/
http://jararaca.ufsm.br/websites/deaer/download/Cleia/projpesquisa.pdf
Apostila Psicologia: Ciência e Profissão . Elaborado pelo Prof. Dr. Walter Bettoi

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