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Condutas Típicas

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CONDUTAS TÍPICAS
CONCEITO
São manifestações comportamentais típicas de indivíduos com síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento da pessoa e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.
CARACTERÍSTICAS
As Condutas Típicas (C.T) podem ser representadas por duas extremidades: 
Comportamentos voltados para si próprio;
 Comportamentos voltados para o ambiente externo/para o outro.
Avaliação
Adaptações Curriculares
CONCEITO DE NORMALIDADE
Como se define normal?
Existe o normal?
 Mas o que realmente é normal?
Por que nos importamos tanto com a normalidade?
Conceito de normalidade
Na idade média;
Conceito de normalidade
Na Primeira revolução industrial (final do século XVIII, início do século XIV)
Conceito de normalidade
Segunda revolução industrial (Segunda metade do século XIX)
LINHA DE PRODUÇÃO
TELÉGRAFO
Terceira revolução industrial, também chamada de revolução técnico-científica informacional (meados do século XX até os dias de hoje)
CONCEITO DE NORMALIDADE
Como se define normal?
Existe o normal?
 Mas o que realmente é normal?
Por que nos importamos tanto com a normalidade?
DOENÇA MENTAL X DEFICIÊNCIA MENTAL
DOENÇA MENTAL X DEFICIÊNCIA MENTAL
Conceito de Doença Mental
Conceito de Deficiência Mental
Afinal, qual a diferença?
CONVULSÃO, EPILEPSIA E SÍNDROME DE WEST
CONVULSÃO (?)
DEFINIÇÃO
Descarga de energia elétrica que tem origem no cérebro;
Provocam alterações involuntárias no organismo;
Alterando o nível de consciência, tenacidade muscular e até mesmo os esfíncteres;
Tais alterações diferem-se de acordo com a zona do cérebro que a descarga elétrica ocorreu.
Não são recorrentes;
Pode ser ocasionada por: drogas, venenos, febre, etc.
AS ALTERAÇÕES, NO GERAL SÃO:
Agitação psicomotora;
Olhar ausente;
Os olhos podem ficar fixos na parte superior lateral;
Perda de consciência;
Espasmos musculares com movimentos de contração e flexão muscular, podendo ser suaves ou muito fortes;
Aumento da produção de saliva;
Encerramento da boca com muita força;
Descontrole dos esfíncteres ou incontinência urinária.
QUAIS OS TIPOS DE CRISES CONVULSIVAS?
Dependendo da região cerebral onde ocorre a descarga elétrica anormal, podemos distinguir as crises em:
Parciais ou Focais;
Generalizadas;
Crises Parciais secundariamente Generalizadas*.
PARCIAIS OU FOCAIS
Manifestação clínica envolve uma porção de um hemisfério cerebral.
GENERALIZADAS:
Sem evidência de início localizado, descargas eletrográficas são desde o início bilaterais, a consciência pode estar comprometida
CRISES PARCIAIS SIMPLES:
São sintomas resultantes de descargas limitadas a uma área muito restrita do cérebro e que, por isso, não causam perda de consciência. Ex: distorção dos sentidos (visão, olfato, do gosto, da audição);
Experiências relacionadas à memória como a sensação de “já visto” (déja vu) e “nunca visto” (jamais vu);
Sensação desagradável no estômago que ascende até a garganta;
Formigamentos, arrepios;
Manifestações motoras (movimentos localizados);
CRISES PARCIAIS COMPLEXAS:
Manifesta-se como se a pessoa estivesse "alerta" 
Não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente
Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida.
 Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. 
CRISES GENERALIZADAS
Tônico-Clônica;
Ausência;
Mioclônica (Juvenil).
TÔNICO-CLÔNICA (GRANDE MAL)
Perda súbita da consciência. O quadro dura poucos segundos ou até mesmo alguns minutos. Na fase tônica, todos os músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos, contraídos e estendidos e a face adquire coloração azulada. Em seguida, a pessoa entra na fase clônica e começa a sofrer contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis. Em ambas as situações, a saliva pode ser abundante e ficar espumosa e há também o encerramento dos dentes.
AUSÊNCIA (PEQUENO MAL)
 A pessoa acometida fica durante alguns segundos, com o olhar perdido, como se estivessem no mundo da lua, e não respondem quando chamadas. Quando a ausência dura mais de dez segundos, o paciente pode manifestar movimentos automáticos, como piscar de olhos e tremor dos lábios, por exemplo. Essas crises chegam a ser tão breves que, às vezes, ele nem sequer se dá conta do que aconteceu.
MIOCLÔNICA (JUVENIL)
A convulsão mioclônica juvenil (EMJ) é um tipo de convulsão generalizada, caracterizada por movimentos mioclônicos (tremores rápidos no corpo), e às vezes desenvolvimento para crises convulsivas generalizadas tônico-clônica ou de ausência. É um tipo de convulsão relativamente comum, de caráter benigno, respondendo bem aos tratamentos anticunvulsivantes (nos casos de epilepsia) tradicionais.
CONVULSÃO FEBRIL
A convulsão febril é um tipo de convulsão generalizada (que acontece com sintomas de perda da consciência da criança, abalos generalizados nos braços e pernas, virada dos olhos para cima e dificuldade de respiração) que costuma durar poucos minutos, sempre em crianças pequenas (de meses a alguns anos de vida), associadas a elevação rápida da temperatura corpórea (febre) devido a alguma infecção, como resposta do cérebro desta criança à condição e à velocidade de elevação da febre.
EPILEPSIA (?)
HIPÓCRATES (460-377 a.C)
“Tudo acontece no Cérebro”
DEFINIÇÃO
Doença neurológica crônica, caracterizada por crises epilépticas recorrentes e que afeta aproximadamente 1% da população mundial;
Manifesta comportamentos de ordem motora, sensitiva, psíquica ou neurovegetativa em geral uma perturbação física patológica transitória causada por uma descarga espontânea e excessiva de neurônios.
São crises súbitas e imprevisíveis
Afeta o cognitivo e o corpo do indivíduo durante segundos ou até mesmo minutos
QUAIS AS FORMAS PATOLÓGICAS MAIS FREQUENTES?
Anormalidades congênitas ou lesões perinatais;
Lesões no cérebro a partir de batidas na cabeça;
Doenças vasculares;
Doenças infecciosas;
Doenças degenerativas;
Idiopática.
Causas das Crises Epilépticas Segundo a Idade
Neonatos
Lactantes e crianças
Adolescentes
Adultos jovens
Adultos de mais idade e idosos
Doença cerebrovascular
-Tumor cerebral
-Abstinência ao álcool
-Distúrbios metabólicos
-Doença de Alzheimer e outras doenças degenerativas do SNC
-Idiopáticas
Traumatismo
-Abstinência de álcool
-Drogas ilícitas
-Tumor cerebral
Idiopáticas
Traumatismo
-Distúrbios genéticos
-Infecção (vírus)
-Tumor cerebral
-Drogas ilícitas
-Idiopáticas
Convulsões febris 
-Distúrbios genéticos
-Infecção do SNC
-Distúrbios do desenvolvimento
-Traumatismo
Idiopática
Anóxia/Hipóxia e isquemia perinatais
-Traumatismo craniano e hemorragia
-Infecção aguda do SNC
-Distúrbios metabólicos
-Abstinência de fármacos
-Distúrbios do desenvolvimento e genéticos
QUAIS AS FORMAS QUE A EPILEPSIA SE APRESENTA?
-CRISES PARCIAIS (SIMPLES E COMPLEXA)
-CRISES GENERALIZADAS (TÔNICO-CLÔNICA, AUSÊNCIA E MIOCLÔNICA)
PERCEBERAM QUE AS CARACTERÍSTICAS DA EPILEPSIA E CONVULSÃO SÃO SEMELHANTES???
PORÉM...
Epilepsia: é uma patologia neurológica caracterizada por crises convulsivas porém de formas recorrentes, desde que estas ocorram sem condições tóxicas, metabólicas ou febris.
Convulsão: pode ocorrer somente uma vez durante toda a vida do indivíduo e está mais ligada a um fator desencadeante (ex: drogas).
EPILEPSIA: DEFICIÊNCIA MENTAL OU DOENÇA MENTAL?
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO EPILÉPTICO
Insegurança;
Papéis Sociais;
Dificuldades de arranjar emprego;
Estigma religioso.
EXAMES PARA IDENTIFICAR AS CRISES:
Eletroencefalograma;
Tomografia computadorizada;
Ressonância magnética.
MEDICAMENTOS UTILIZADOS
Clonazepam;
Rivotril;
Topiramato;
Tegretol (Carbamezapina);
Valproato;
Canabidiol (Cannabis)*
TRATAMENTO (CUIDADOS)
Tratamento de longo prazo, podendo durar
para o resto da vida;
Os medicamentos devem ser cuidadosamente ministrados e orientados;
Não dar o medicamento para a pessoa no momento da crise;
É importante que siga o acompanhamento do médico para que possam identificar possíveis fatores que estejam aumentando ou possibilitando as crises;
O médico fará a avaliação do caso e fornecerá a receita para a medicação correta;
Podem haver efeitos colaterais dependendo da medicação receitada;
Evitar uso de drogas ou bebidas alcoólicas;
Não esquecer de tomar os medicamentos;
Não dobrar a dose do medicamento caso haja o esquecimento;
Não suspender o uso da medicação sem orientações médicas (por achar que já está curado);
Afastar-se de locais onde hajam piscinas ou mar;
Cuidar ao subir em locais altos.
SÍNDROME DE WEST
DEFINIÇÃO GERAL
É uma forma de epilepsia generalizada que se inicia no primeiro ano de vida, com pico de incidência entre 5 e 8 meses, caracterizada por espasmos ou mioclônias maciças, regressão do desenvolvimento neuropsicomotor e alteração eletroencefalográfica denominada hipsarritmia.
HISTÓRIA DA SÍNDROME
Em 1841 foi descrita pela primeira vez por West em seu próprio filho, sendo caracterizada por crises epilépticas associadas a retardo mental, com pobre resposta à terapêutica.
Em 1951, a síndrome foi descrita completamente por Vasquez e Turner, associando o quadro clínico, caracterizado por crises em flexão generalizada e retardo mental, com padrão eletroencefalográfico (EEG) típico que, posteriormente, foi denominado hipsarritmia.
Em 1958, foi introduzido o primeiro tratamento de sucesso para esta síndrome com o uso do ACTH.
Em 1964, Gastaut e col. Introduziram o termo espasmo infantil, para designar uma tríade sintomática: espasmos, deterioração mental e hipsaritmia.
DIAGNÓSTICO
Segundo alguns autores, o diagnóstico pode ser feito em pacientes com:
1) Espasmos e encefalopatia sem hipsarritmia, mas com anormalidades no EEG;
2) Espasmos e hipsarritmia sem encefalopatia;
3) Encefalopatia e hipsarritmia sem espasmos.
CLASSIFICAÇÃO
Formas Criptogenéticas;
Formas Sintomáticas.
EXAMES
Método ELISA;
Raio-X simples de crânio nas posições frente e perfil;
Tomografia computadorizada de crânio (TC);
Eletroencefalograma.
TRATAMENTO
Nas formas Criptogenéticas a droga que pode ser usada é o ACTH, podendo ser associado com benzodiazepínicos (nitrazepan) ou Valproato.
Já nas formas Sintomáticas, a droga utilizada é o Valproato.
TDA E TDAH
Transtorno por déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade – TDA/TDAH
O que é ?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. 
Sinais de alerta
Encontra-se em crianças menores de 5 anos com os sintomas em maior ou em menor grau:
Impersistência em atividades que exijam esforço cognitivo;
Desatenção e alta distrabilidade
Não completa as atividades
Desorganização das atividades
Imprudência e impulsividade
Maior propensão para acidentar-se
Insociabilidade
Geralmente desinibidos e impopulares
Baixa autoestima
Rendimento escola defasado
Quais são as causas?
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Causas
Hereditariedade
Substâncias ingeridas na gravidez
Sofrimento fetal
Exposição do Chumbo
Problemas familiares
Outras Causas
Diagnóstico
História familiar, história escolar
Avaliação multiprofissional e interdisciplinar
Condições gerais de saúde, descarte de problema sensoriais, intelectuais e distúrbios psiquiátricos significativos.
Tratamento
Apoio e orientação a família 
Psicoterapia para a baixa auto-estima, controle de impulsos e capacitação social.
Tratamento medicamentoso: Metilfenidrato (70% toleram bem a esta medicação); Imipramina (antidepressivo tricíclico) – usado principalmente nos casos de enurese.
Dicas e orientações aos professores.
SÍNDROME DE GILLES DE LA TOURETTE
OU 
SÍNDROME DE TOURETTE (ST)
CONCEITO DA S.T
A síndrome de Tourette é uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques múltiplos, motores ou vocais, ou seja, reações rápidas, movimentos repentinos ou vocalizações que ocorrem repetidamente da mesma maneira e que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância.
HISTÓRIA
O termo S.T foi criado por um neurólogo francês e foi descrita pela primeira vez em 1825, pelo médico francês Jean Itard, que descreveu os sintomas de uma nobre francesa, a Marquesa de Dampierre, de 80 anos, que sofria de movimentos e vocalizações repetitivas desde os 7 anos de idade.
EPIDEMIOLOGIA
CONCEITO DE TIQUES
De acordo com o DSM-IV, tiques são movimentos involuntários, súbitos, rápidos, recorrentes, não rítmicos e estereotipados. Aparecem também na forma de vocalizações (barulhos). Às vezes são precedidos por uma sensação desconfortável e freqüentemente seguidos por uma sensação de alívio.
CLASSIFICAÇÃO DOS TIQUES MAIS FREQUENTES
 Tiques Motores:
Tem início geralmente na infância e é caracterizado por contrações, abalos ou movimentos corporais. Podendo ser:
 Tiques Vocais ou Fônicos:
Começam, geralmente, após o início dos tiques motores, embora possam ser os primeiros tipos de tiques, são caracterizados por súbita emissão de sons. Podendo ser:
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Tiques motores múltiplos e um ou mais tiques vocais devem manifestar-se durante algum tempo, mas não necessariamente ao mesmo tempo; 
 Os tiques devem ocorrer diversas vezes por dia, quase todos os dias ou intermitentemente por um período de pelo menos três meses consecutivos;
 O quadro deve começar antes dos 18 anos de idade.
O que causa a S.T?
TRATAMENTO
Se tratando de uma desordem que não tem cura, o seu tratamento consiste em duas abordagens associadas: o tratamento psicológico e o farmacológico.
PRINCIPAIS COMORBIDADES
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), foi salientada por Gilles de La Tourette em sua descrição do transtorno, que é prevalente em aproximadamente 50% dos casos de S.T; 
O TDAH ocorre em indivíduos com S.T na freqüência de 21% a 90%. Estima-se que 10% das crianças com TDAH apresentam tiques e que aproximadamente 50% das crianças e adolescentes com S.T tenham TDAH associado.
MEDICAMENTOS ESTIMULANTES
PSICOSE
PSICOSE
São distúrbios mentais mais graves, caracterizados por comportamentos inadequados e estranhos, aos padrões considerados “normais”. 
O paciente perde a noção de realidade, assumindo estágios de desorganização, passando a gravitar em torno de situações imaginárias.
Apresenta crises onde ocorrem distúrbios de percepção, com a presença de alucinações e ilusões, e também distúrbios de pensamento representados por delírios.
PSICOSE
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia pode se apresentar de várias maneiras. Alguns quadros comuns são o afastamento da realidade por meio de alucinações e/ou delírios.. "Trata-se de um transtorno crônico, que pode apresentar crises diante de conflitos ou situações em que faltam ao paciente recursos para simbolizar e suportar o sofrimento, como normalmente fazem as outras pessoas“.
ESQUIZOFRENIA
TRANSTORNO BIPOLAR
TRANSTORNO BIPOLAR
É uma doença com causas biológicas, neuroquímicas e psicossociais em que existe uma alteração do humor, cujos sintomas podem ser classificados
da seguinte forma: episódios depressivos alternando com episódios de euforia (também chamada de mania ou hipomania, dependendo da intensidade e da duração) e casos em que há uma mescla dos episódios depressivos com os de euforia. ABRATA, Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos do Humor.
Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, atualmente o transtorno afetivo bipolar atinge cerca de 2,2% da população geral, e é considerada uma das principais causas de incapacitação entre todas as doenças.
O que é Transtorno Bipolar?
É uma doença com causas biológicas, neuroquímicas e psicossociais em que existe uma alteração do humor, cujos sintomas podem ser classificados da seguinte forma: episódios depressivos alternando com episódios de euforia (também chamada de mania ou hipomania, dependendo da intensidade e da duração) e casos em que há uma mescla dos episódios depressivos com os de euforia. ABRATA, Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos do Humor.
Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, atualmente o transtorno afetivo bipolar atinge cerca de 2,2% da população geral, e é considerada uma das principais causas de incapacitação entre todas as doenças.
Alguns Depoimentos...
“Tenho medo de enlouquecer. Ontem surtei com a minha mãe. Ninguém segura a gente em um momento de agressividade. Fico muito irritado, alucinado mesmo, quando me perguntam: “Tudo bem?”. Sinto vontade de matar a pessoa! Fico com as minhas mãos coçando para grudar em seu pescoço e estrangulá-la!” Homem de 35 anos, separado há dois anos, diagnosticado o TAB há um ano. Hoje reside sozinho no interior de São Paulo
“Sempre fui diferente. Na escola fazia coisas demais, era brilhante demais e, de repente, ficava triste. Passei parte da vida tentando entender por que tinha os sentimentos tão violentos. Achava que ninguém era mais competente do que eu. Meu pensamento era em alta voltagem. Se uma pessoa falasse devagar, já me irritava. Enquanto eu conversava, fazia na cabeça a agenda do dia.” Cristina Oliveira, 63 anos
“Tinha problemas com depressão desde adolescente. Também vivia fases de euforia, mas achava que era normal. Você não vai ao médico quando está bem, certo? Com 38 anos tive uma crise profunda. Melancólico, sem força, tentei suicídio. Então fui ao médico. Tive apenas o diagnóstico de depressão e fui internado. Quando você é bipolar e toma antidepressivo pode ter um episódio de euforia. Foi o que aconteceu. Fiquei muito pior. Ousado, irresponsável. Chutei o balde, acabei deixando a família e o emprego. Passei a gastar demais. Fui internado de novo. No hospital, onde fiquei 30 dias, tive a convicção de que era o Rambo. Minha mente girava em uma frequência totalmente anormal, o que me dava prazer. Cheguei a fazer 2.000 abdominais em menos de uma hora, corri à exaustão, tentei pular o muro do hospital. Eu acreditava mesmo que era feito de aço. Depois de ter mais crises de mania e ir a seis psiquiatras, chegaram à conclusão de que eu tinha bipolaridade. Quando soube, pensei ‘ah que bom, não é falha de caráter’. Foi um grande alívio. Só fiquei estável depois de três meses de tratamento. Isso já faz uns oito anos.” Alexandre Fiuza, 48, aposentado, autor do livro “Digerindo a Bipolaridade” (Editora da UFSC)
Alguns Depoimentos...
DSM V
3 Tipos de Transtorno Bipolar:
Bipolar 1: Há o sintoma maníaco e/ou hipomaníaco
Bipolar 2: Há o sintoma hipomaníaco (e nunca o maníaco)
 
Bipolar sem outra especificação: quando não satisfaz a todos os critérios
Como se caracteriza
Nos episódios depressivos, além do humor depressivo ou irritável, pode ocorrer uma alteração do ânimo, desinteresse ou falta de prazer nas atividades habituais, falta de concentração, esquecimentos, dificuldade para tomar decisões, isolamento social, uma experiência subjetiva de grande sofrimento, perda ou aumento de apetite, sentimentos de culpa, pensamentos de morte e de suicídio, comprometendo a vida como um todo. 
Nos episódios de euforia, além da exaltação do humor (eufórico, expansivo ou irritável), pode ocorrer aumento de energia, aceleração do pensamento, fala rápida e difícil de ser interrompida com frequentes mudanças de assunto, maior interesse sexual, desinibição exagerada e delírios em casos de mania mais graves. 
ABRATA, Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos do Humor.
O que ocasiona a doença?
A causa exata do transtorno afetivo bipolar é desconhecida. No entanto, estudos sugerem que o problema possa estar associado com um desequilíbrio de substâncias químicas do cérebro, tais como noradrenalina e serotonina entre outras substâncias. Esse desequilíbrio de substâncias químicas reflete uma base genética, ou hereditária para o transtorno.
ABRATA, Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos do Humor.
Causas
A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas a ciência acredita que diversos fatores possam estar envolvidos nas oscilações de humor provocadas pela doença, como:
Peculiaridades biológicas: pessoas com transtorno bipolar parecem apresentar diferenças físicas em seus cérebros, o que pode levar os cientistas a descobrirem as causas exatas da doença
Neurotransmissores: um desequilíbrio entre os neurotransmissores parece ser um importante fator nas causas do transtorno bipolar
Hormônios: desequilíbrio hormonal também está entre as possíveis causas
Hereditariedade: pessoas que tenham parentes com histórico de transtorno bipolar são mais suscetíveis à doença, o que leva muitos cientistas a acreditarem que a genética possa estar envolvida nas causas da doença
Meio ambiente: fatores exógenos, como estresse, abuso sexual e outras experiências traumáticas (como a morte de algum ente querido), também podem estar relacionadas ao desenvolvimento do transtorno bipolar.
Fatores de Riscos
Histórico familiar da doença
Estresse intenso
Uso e abuso de drogas recreativas e/ou álcool
Mudanças de vida e experiências traumáticas
Ter entre 15 e 25 anos.
Homens e mulheres possuem as mesmas chances de desenvolver a doença.
Diagnóstico
Quando há suspeita de transtorno bipolar, os médicos geralmente recomendam uma série de exames e testes, que poderão confirmar o diagnóstico por meio da eliminação de possíveis outras causas. Além disso, os exames poderão identificar possíveis complicações decorrentes da doença.
O caminho para o diagnóstico geralmente começa com um exame físico e testes laboratoriais, com exames de urina e de sangue. Depois, o paciente é encaminhado para uma análise psicológica. O médico observará por algum tempo o padrão de comportamento do paciente, bem como suas possíveis alterações de humor.
Se houver suspeita de que outras doenças possam estar causando os sintomas descritos pelo paciente, o médico deverá solicitar a realização de exames específicos, mas estes costumam depender de pessoa para pessoa.
Uma conversa sobre o histórico médico do paciente e de sua família também podem ajudar a confirmar o diagnóstico.
Tratamento 
Mudança do Estilo de Vida: quem tem TAB deve procurar um vida mais regular, evitar privações excessivas de sono, evitar uso de drogas e álcool e manter atividades físicas (principalmente aeróbicas) regulamente.
Psicoterapia: Pode ser muito útil em alguns casos. Existem várias técnicas e possibilidades, seja individualmente, seja em grupo.
Medicamentos: Importante ASPECTO do tratamento. A descoberta e utilização de ESTABILIZADORES DE HUMOR mudou radicalmente a evolução dos casos mais graves, reduzindo risco de suicídio, evitando internações e promovendo mais qualidade de vida para o paciente e familiares. Os medicamentos podem ser usados na REVERSÃO do estado POLARIZADO (Depressão Vs Mania) e na prevenção. São utilizados medicamentos de diversas categorias de acordo com o tipo e status clínico atual do paciente (estabilizadores de humor / antidepressivos, antipsicóticos, tranquilizantes, etc.).
Medicamentos
De acordo com o tipo,
gravidade e evolução da doença, a prescrição de medicamentos neurolépticos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, ansiolíticos e estabilizadores de humor, especialmente o carbonato de lítio, tem-se mostrado útil para reverter os quadros agudos de euforia e evitar a recorrência das crises. 
A associação de lítio com antidepressivos e anticonvulsivantes tem demonstrado maior eficácia para prevenir recaídas. No entanto, os antidepressivos devem ser utilizados com cuidado, porque podem provocar uma guinada rápida da depressão para a euforia, ou acelerar a incidência das crises.
Os medicamentos mais usados para tratar os sintomas de transtorno bipolar são:
Clonazepam
Risperidona
Rivotril
ZAP
Alheamento
Alheamento
Há crianças que se esquivam, ou mesmo se recusam terminantemente a manter contato com outras pessoas, ou com qualquer outro aspecto do ambiente sócio-cultural no qual se encontram inseridas. 
Em sua manifestação mais leve, encontram-se crianças que não iniciam contato verbal, não respondem quando solicitadas, não brincam com outras crianças, ou mesmo que mostram falta de interesse pelos estímulos ou acontecimentos do ambiente. 
Por outro lado, em sua manifestação mais severa, encontram-se crianças que não fazem contato com a realidade, parecendo desenvolver e viver em um mundo só seu, à parte da realidade.
Possíveis Causas
Biológicas: herança genética, anormalidade bioquímica, anormalidade neurológica, lesões no sistema nervoso central.
Auto conhecimento: conhecimento equivocado sobre si mesmo.
Psicológicas: experiências traumáticas, funcionamento da mente (id, ego, superego).
Comportamentais: falha na aprendizagem de comportamentos adaptativos.
Sociológicas: rotulação, desorganização social, comunicação destorcida, interações negativas com outras pessoas.
AUTISMO
AUTISMO
ASPERGER
ASPERGER
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
ETIOLOGIA
TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais - DSM.IV” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Estudos epidemiológicos coordenados pela OMS mostram que aproximadamente 1 a 2% da população mundial tenha TOC. No Brasil, são cerca de quatro milhões de pessoas sofrendo com este distúrbio psiquiátrico.
TOC atinge a mulheres e homens na mesma proporção e, na maioria dos casos.
CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos de TOC:
TOC Subclínico  As obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da pessoa;
TOC propriamente dito  As obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade.
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
Indivíduos com TOC podem desenvolver complicações que não são necessariamente causadas pelo distúrbio, tais como:
Queda no desempenho do trabalho, nos estudos ou em atividades sociais;
Desenvolvimento de relacionamentos problemáticos;
Má qualidade de vida;
Transtornos de ansiedade;
Depressão;
Pensamentos e possíveis tentativas de suicídio;
Transtornos alimentares;
Alcoolismo e abuso de drogas ou outras substâncias;
Dermatite de contato.
CATEGORIAS
A maioria das pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo enquadra-se numa das seguintes categorias:
Os higiênicos;
Os céticos e os pecadores;
Os contadores e consertadores, são obcecados com a ordem e simetria;
Os armazenadores.
TRATAMENTO
O TOC NÃO TEM CURA, mas o tratamento disponível para o transtorno pode ajudar a controlar os sintomas e evitar que eles interfiram ainda mais na qualidade de vida do paciente. Algumas pessoas precisam de tratamento para o resto da vida.
As duas principais abordagens de tratamento para TOC são a psicoterapia e o uso de medicamentos. No entanto, o tratamento é mais eficaz quando há uma combinação das duas.
PSICOTERAPIA
A psicoterapia é considerada pelos médicos como uma das formas mais eficientes de tratamento para TOC. As técnicas psicoterápicas consistem em expor a pessoa gradualmente a situações em que, normalmente, ela lançaria mão de obsessões e compulsões para lidar.
Esse processo continua até que o paciente consiga aprender maneiras saudáveis de lidar com a própria ansiedade, sem recorrer a essas características.
MEDICAMENTOS
Certos medicamentos psiquiátricos podem ajudar a controlar as obsessões e compulsões do TOC. Em geral, costuma-se optar primeiramente por antidepressivos. Outras medicações psiquiátricas podem ser usadas também para tratar TOC.
Os medicamentos mais usados para o tratamento do TOC são:
Citalopram;
Fluoxetina;
Sertralina;
Escitalopram.
RELACIONAMENTO COM INDIVIDUOS QUE SOFREM COM O TOC
Veja os comportamentos obsessivo-compulsivos do seu familiar ou amigo como sintomas, e não falhas de caráter ou características da sua personalidade;
Não permita que o TOC condicione toda a vida familiar;
Não participe nos rituais do seu familiar ou amigo;
Comunique-se positivamente, de forma direta e clara;
Misture o apoio com o humor.
RECOMENDAÇÕES
Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele se repete a ponto de prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa de tratamento;
Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve chamar a atenção dos pais a intensidade e a frequência desses episódios. O limite entre normalidade e TOC é muito tênue;
Os pais não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade;
O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento;
Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é um péssimo caminho. Quanto mais se adia o tratamento, mais grave fica a doença.
EXPECTATIVAS
O TOC é uma doença crônica para a qual não há cura;
Os sinais e sintomas da doença oscilam entre períodos de melhora e piora;
Não é comum, no entanto, que uma pessoa diagnosticada com este transtorno vivencie períodos sem absolutamente nenhum sintoma aparente;
Faz-se imprescindível que pacientes com TOC sigam à risca o tratamento recomendado;
A qualidade de vida tende a melhorar muito com a psicoterapia aliada ao uso de medicamentos, bem como o apoio social e familiar.
NEUROSES
TOC
DEPRESSAO
DEPRESSAO
AGRESSIVIDADE FISICA E VERBAL
AGRESSIVIDADE FISICA E VERBAL
A agressividade física e verbal se constituem de ações destrutivas dirigidas a si próprio, a outras pessoas ou objetos do ambiente. 
A agressividade passa ser considerada conduta típica quando a intensidade, frequência e duração ultrapassam o esporádico, focal e passageiro. 
Ela pode variar desde manifestações negativistas , mal humoradas, ate atos de violência, brutalidade, destruição, causando danos físicos a si próprio e a outras pessoas. 
Até uma fase do desenvolvimento infantil é normal o aparecimento de condutas agressivas.
O comportamento agressivo pode ser classificado de duas formas : Conduta manipulativa e conduta hostil.
ONDE EXISTE MAIS AGRESSIVIDADE
ONDE EXISTE MAIS AGRESSIVIDADE
EQUIPE:
ANDREIA DOS SANTOS
CLEURI V. R. CAMARGO
DIONATAN CHISLINSKI
JOSIANE KROLL DETROZ
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