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Contabilidade Empresarial e Trabalhista

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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
		
ELIANE CRISTINA DE SOUZA PEDRO
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
PLANALTINA, GOIÁS
2015
ELIANE CRISTINA DE SOUZA PEDRO
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Trabalho de Produção Textual Individual, apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Tutor eletrônico: Carlos Henrique Zago.
Tutora de sala: Deyla Cristina Sales de Sousa Barbosa.
PLANALTINA, GOIÁS
2015
ELIANE CRISTINA DE SOUZA PEDRO
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Trabalho de Produção Textual Individual aprovado, apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, no Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, com nota igual a ________, conferida pela Banca Examinadora formada pelos tutores:
Carlos Henrique Zago – Tutor eletrônico
Universidade Norte do Paraná
__________________________________________________________________
Deyla Cristina Sales de Souza Barbosa – Tutora de sala
Universidade Norte do Paraná
Planaltina, _____ de _____________ de 2.015
PEDRO, Eliane Cristina de Souza. Contabilidade Empresarial e Trabalhista, 2015. 22 folhas. Trabalho de Produção Textual Individual (Graduação em Ciências Contábeis) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Planaltina, 2015.
		
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo uma profunda reflexão de algumas nuances da Legislação Trabalhista conduzindo aos Direitos Constitucionais, estabelecidos pela Lei, ainda que dentro da esfera trabalhista. Dando continuidade ao assunto, ainda poderá ser questionado e refletido a aplicabilidade da Legislação em direitos simples do trabalhador, como o Seguro Desemprego, o FGTS, as correções vigentes para estes fins, entre outros.
Palavras - chave: Legislação. Direitos Constitucionais. Leis.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
PIB Produto Interno Bruto
MP Medida Provisória
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
TR Taxa Referencial
CDB Certificado de Depósito Bancário
RDB Recibo de Depósito Bancário
SFH Sistema Financeiro de Habitação
STJ Superior Tribunal de Justiça
CUT Central Única dos Trabalhadores
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	6
2	RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E SUAS MODALIDADES	7
3	SEGURO DESEMPREGO	11
3.1	NOVAS REGRAS DO SEGURO DESEMPREGO 2015	11
4	ÍNDICE DE DESEMPREGO POR REGIÃO	14
5	O FGTS, A CORREÇÃO MONETÁRIA E OS JUROS	16
5.1	O FGTS	16
5.1.1	A Correção Monetária e os Juros	16
6	ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM	20
7	CONCLUSÃO	21
8	REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
O Contrato de Trabalho é o meio pelo qual o empregado estabelece com o empregador uma relação de subordinação e confiança. Possuindo ambos direitos e deveres que, caso não sejam observados, podem culminar na Rescisão do Contrato de Trabalho. Esta, portanto, além de poder se originar do descumprimento de algum dever ou violação de algum direito que deveria ser observado, também poderá se realizar de outras formas, como, por exemplo, através da decisão amigável de ambos em romper a relação contratual.
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, conhecido pela sigla FGTS foi criado em 1.966 pela Lei n. 5.107 e regulamentado pelo Decreto 59.820/66, com o objetivo de proteger o trabalhador contra a demissão imotivada. Já foram publicadas diversas leis para regulamentar o FGTS, atualmente é regido pela Lei n. 8.036/90, principal fonte de consulta para as questões que o envolve. O FGTS constitui-se em um pecúlio disponibilizado quando da aposentadoria ou morte do trabalhador, e representa uma garantia para a indenização do tempo de serviço, nos casos de demissão imotivada. Formado por depósitos mensais efetuados pela empresa em nome do trabalhador, integrando um fundo unificado de reservas, com contas individualizadas em nome dos trabalhadores, criando uma poupança compulsória.
As novas regras inseridas pela Lei no Seguro Desemprego foram propostas pelo governo federal, por meio de Medida Provisória, e aprovadas pelo Congresso Nacional. Com alterações, que fazem parte do ajuste fiscal, governo gastará menos com o pagamento do seguro-desemprego.
O índice de desemprego representa a proporção de pessoas capazes de exercer uma profissão e que procuram um emprego remunerado, mas que, por diversas razões, não entram no mercado de trabalho. Também podem estar incluídos no índice de desemprego aqueles que exercem trabalhos não-remunerados. A taxa de desemprego é o número dos trabalhadores desempregados dividido pela força de trabalho total.
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E SUAS MODALIDADES
	
 A Rescisão do Contrato de Trabalho põe fim o vínculo jurídico da relação de emprego, sendo que são oito as modalidades existentes: Dispensa sem Justa Causa; Dispensa por Justa Causa; Pedido de Demissão; Rescisão Indireta; Rescisão em Contratos por Prazo Determinado; Culpa Recíproca; Extinção da Empresa; Falecimento do Empregador e Falecimento do Empregado. Dentre os tipos acima mencionados, podemos classificar a Dispensa Sem Justa Causa e o Pedido de Demissão como as modalidades mais corriqueiras, sendo que, por exemplo, a Rescisão Indireta e a Culpa Recíproca ocorrem, por vezes, através de Reclamação Trabalhista. 
A Dispensa sem Justa Causa ocorre quando parte do empregador a intenção em não manter o contrato ativo. Neste caso, é o empregador quem deve noticiar, por escrito, a intenção de dispensa ao empregado, através de comunicado formal com data e assinatura, bem como com as informações sobre o tipo de aviso prévio: se cumprido ou indenizado.
 No caso do aviso prévio cumprido, o empregado trabalhará normalmente pelo mês seguinte, recebendo o aviso como período efetivamente trabalhado (neste caso, há norma que determina que o empregador deva reduzir a jornada do empregado, no período do aviso trabalhado, em duas horas diárias ou sete dias corridos, sendo que a opção é do empregador – tudo sem prejuízo do pagamento de trinta dias de salário). Nesta situação, o empregador deve quitar as verbas rescisórias devidas no primeiro dia útil imediatamente ao término do contrato.
Já no caso do aviso prévio indenizado, o empregado é dispensado da prestação de serviços ao receber o aviso, não precisando mais trabalhar, e receberá os trinta dias subseqüentes como indenização. Neste caso, o empregador deve pagar as verbas devidas em até dez dias, contados da data de notificação da dispensa.
O empregador não precisa dar um motivo para a demissão, mas deverá pagar todos os direitos previstos na CLT. Vamos aos custos:
 a) Aviso prévio: O funcionário tem o direito de continuar no seu posto por mais 30 dias, com adição de 03 dias por cada ano trabalhado, até o limite de 90 dias. Se houver acordo, o empregador pode afastá-lo do trabalho e indenizar este tempo. O aviso prévio gera mais 1/12 de férias e 1/12 do décimo terceiro, como um salário normal.
b) 13º Salário: Proporcional aos meses trabalhados.
c) Férias: No caso de férias vencidas ou proporcionais, o funcionário deverá receber este valor integral mais 1/3, um valor previsto na constituição.
d) Saldo de salário: Salários dos dias trabalhados do último mês, mais comissões e horas extras.
e) FGTS: O empregador deverá arcar com uma multa de 50% dos depósitos do FGTS realizados, os quais são calculados por base de 8% de todos os salários brutos do período do contrato. 40% deste valorvão para o trabalhador mais 10% em impostos de contribuição social.
...a despedida desmotivada, também conhecida como dispensa arbitrária ou dispensa sem justa causa... aqui reitere-se a expressão dispensa desmotivada traduz a idéia de falta de um motivo legalmente tipificado. Não se refere, é claro, à ausência de uma motivação interna à empresa (que sempre há de existir); apenas significa ser irrelevante para o Direito essa motivação, não necessitando ser explicitada: trata-se, pois denuncia vazia do contrato. (DELGADO, 2007, p. 1.154) 
 A Dispensa por Justa Causa constitui a maior penalidade que pode ser aplicada ao empregado. Trata-se de ato extremo, resultado de falta grave ou conduta faltosa reiterada. Por se tratar de uma penalidade tão séria, a legislação é bem criteriosa para a configuração da justa causa, sendo que ela obedece ao que chamamos de “rol taxativo”: apenas nos casos expressamente previstos em lei, a justa causa poderá ser aplicada. São estes os casos: 
1) Ato de improbidade;
2) Incontinência de conduta ou mau procedimento;
3) Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
 4) Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
5) Desídia (descaso, negligência) no desempenho das respectivas funções;
6) Embriaguez habitual ou em serviço;
7) Violação de segredo da empresa; ato de indisciplina ou de insubordinação;
8) Abandono de emprego;
9) Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
 10) Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
 11) Prática constante de jogos de azar;
 12) Prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.
Justa causa é a forma de dispensa decorrente de ato grave praticado pelo empregado, implicando a cessação do contrato de trabalho por motivo devidamente evidenciado, de acordo com as hipóteses previstas em lei. (MARTINS, 2009, p. 357) 
A justa causa pode ser imediatamente aplicada em casos de relevante gravidade, por exemplo, empregado que é pego roubando, ou que agride alguém no local de trabalho, etc. Em situações de menor gravidade, é necessário que o empregado seja advertido por escrito, e posteriormente suspenso, para se chegar à justa causa, uma vez que o empregado deve ter ciência do ocorrido. É o que chamamos de “gradação da pena”.
É bastante conveniente que as situações que ensejam a justa causa possam ser provadas, além disso, no tocante às penalidades (advertências, suspensão e mesmo a justa causa), estas devem ser aplicadas tão logo a falta ocorra, para que não se configure o chamado “perdão tácito”. Chegando-se à efetiva justa causa, esta também deve ser comunicada por escrito, com a informação acerca do enquadramento do ato faltoso.
Ao empregado que é dispensado por justa causa, ou ao empregador que tem a intenção de rescindir o contrato de seu empregado por esta modalidade, sempre recomendamos a consulta a um advogado trabalhista, a fim de que seja devidamente assistido quanto à validade da penalidade e à forma de proceder. 
O empregado que é dispensado por justa causa tem direito a receber, apenas, o saldo de salário do período trabalhado, e férias simples e vencidas, se for o caso, acrescidas de 1/3. Não há direito ao aviso prévio, 13º salário, férias proporcionais, levantamento de FGTS, multa de 40%, nem seguro-desemprego. O motivo ou a modalidade da dispensa nunca podem ser anotados na carteira de trabalho do empregado, que contará apenas com a baixa e a data final do contrato.
SEGURO DESEMPREGO
O Seguro-Desemprego é um benefício integrante da seguridade social que tem por objetivo, além de prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado sem justa causa, auxiliá-lo na manutenção e na busca de emprego, promovendo para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional. 
“Se o empregador dispensa o empregado e não lhe fornece as guias para o recebimento de seguro-desemprego, o obreiro poderá postular a condenação do empregador na obrigação de entregar coisa certa”.  Carlos Henrique Leite (2008, p.203).
O trabalhador tem direito entre 03 a 05 parcelas de seguro desemprego. Mas as regras mudaram! Vamos conhecer as novas regras seguro desemprego 2015.
NOVAS REGRAS DO SEGURO DESEMPREGO 2015
As Novas Regras Seguro Desemprego 2015 vieram para mudar a forma de pagamento do benefício do seguro desemprego. Antes de falar aqui sobre as novas regras seguro desemprego é bom entender ou tentar entender o porquê que Governo Federal resolveu adotar estas mudanças para os beneficiários.
Para tentar sair do vermelho em 2015, o governo prometeu arrumar as contas públicas até o fim do ano, e para isso programou uma série de medidas para cortar despesas e aumentar a arrecadação. O objetivo de fato é economizar R$ 18 bilhões por ano ao Governo Federal: cerca de 0,3% do PIB. As mudanças não atingem os atuais beneficiários e serão válidas apenas daqui para frente. O foco principal das mudanças não são os trabalhadores que já estão no mercado de trabalho, mas os que ainda não ingressaram no mercado.
 “As regras atuais poderão diminuir a rotatividade de pessoal, contribuindo para uma melhor qualificação profissional e conseqüente melhoria na produtividade e resultados das empresas, por outro lado, prejudica os trabalhadores que terão um período maior de carência para a obtenção do benefício”.  Wagner Luiz Verquietini, especialista em Direito do Trabalho.
Desde sua publicação, em 30/12/2014, a Medida Provisória 665, que alterou a Lei 7.998/90, a qual regula o Programa do Seguro Desemprego, passou por diversas alterações na Câmara e no Senado.
Em 16/06/2015, a MP 665 foi sancionada e virou a Lei 13.134/15, a qual altera o Art. 3º, sobre o direito à percepção do benefício, e o Art. 4º, sobre os meses trabalhados e parcelas a receber, da Lei 7.998/90.
Agora o trabalhador demitido terá que comprovar além dos salários mensais recebidos para receber o seguro desemprego, é necessário também comprovar os meses trabalhados. A comprovação da quantidade de meses trabalhados agora é diferente e varia de acordo com a quantidade de vezes que o trabalhador solicitou o benefício do seguro desemprego.
As mudanças afetam basicamente àqueles que solicitam o seguro desemprego pela 1ª e 2ª vez, já, a partir da 3ª solicitação, as regras permanecem praticamente as mesmas.
Abaixo, confiram as mudanças que começaram a validar a partir de 17/06/2015:
- Primeira solicitação do seguro desemprego: o trabalhador deve comprovar o recebimento de salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada em pelo menos 12 meses, consecutivos ou não, nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data da dispensa. Isso quer dizer que, nos 18 meses anteriores à data da dispensa, o trabalhador tem que ter recebido salário em 12 meses. Só assim terá direito ao seguro desemprego pela primeira vez.
Quanto às parcelas a receber, para ter direito a 04 parcelas, deve comprovar ter trabalhado no mínimo 12 meses e no máximo 23 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses. Se comprovar ter trabalhado 24 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses, o trabalhador terá direito a 05 parcelas.
-Segunda solicitação do seguro desemprego: o trabalhador deve comprovar o recebimento de salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada em pelo menos 09 meses, consecutivos ou não, nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data da dispensa, ou seja, nos 12 meses anteriores a data da dispensa, o trabalhador tem que ter recebido salários em 09 meses.Só assim terá direito ao seguro desemprego pela segunda vez.
Quanto às parcelas a receber, para ter direito a 03 parcelas, deve comprovar ter trabalhado no mínimo 09 meses e no máximo 11 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses.
Para ter direito a 04 parcelas, deve comprovar ter trabalhado no mínimo 12 meses, e no máximo 23 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses, e, para ter direito a 05 parcelas, deve comprovar ter trabalhado no mínimo 24 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses.
- Terceira solicitação ou mais do seguro desemprego: o trabalhador deve comprovar o recebimento de salário de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada em pelo menos 06 meses imediatamente anteriores à data da dispensa, ou seja, nos 06 meses anteriores a data da dispensa, o trabalhador tem que ter recebido salários em todos esses 06 meses. Só assim terá direito ao seguro desemprego pela terceira vez ou mais que foi solicitado.
Quanto às parcelas a receber, para ter direito a 03 parcelas, deve comprovar ter trabalhado no mínimo 06 meses e no máximo 11 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses.
Para ter direito a 04 parcelas, deve comprovar ter trabalhado no mínimo 12 meses e no máximo 23 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses, e, para ter direito a 05 parcelas, deve comprovar ter trabalhado no mínimo 24 meses, consecutivos ou não, nos últimos 36 meses.
ÍNDICE DE DESEMPREGO POR REGIÃO
A fila de desempregados está aumentando no país a cada dia. A maior procura por trabalho e a menor abertura de novas vagas fizeram a taxa de desocupação subir para 8,3% no segundo trimestre de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), no qual foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levantando a maior taxa da série desemprego no país, iniciada em 2012. No primeiro trimestre deste ano, o índice foi de 7,9%, já no segundo trimestre de 2014, a taxa foi de 6,8%.
"Um terço das 27 unidades da federação marcaram nesse primeiro trimestre de 2015 a taxa mais alta, desde o início da série [2012], na taxa marcada inteira, desde sempre. Houve elevação da taxa de desocupação de várias regiões. Você tem aumento da desocupação, que é superior, em termos proporcionais ao aumento da ocupação. Em comparação com janeiro, fevereiro e março de 2014, houve elevação mesmo. Mas quando você compara com outubro, novembro e dezembro, é natural estar mais elevado, isso é sazonal”, Cimar Azeredo, coordenador de rendimento e trabalho do IBGE.
Por região, a taxa de desemprego cresceu em todas as áreas pesquisadas: Norte (de 7,2% para 8,5%); Nordeste (de 8,8% para 10,3%); Sudeste (de 6,9% para 8,3%); Sul (de 4,1% para 5,5%) e Centro-Oeste (de 5,6% para 7,4%).
Na região Centro-Oeste, a média foi de 7,4%. Já em Mato Grosso, esta média ficou em apenas 5,7%, sendo superada apenas pelos estados de Santa Catarina (3,9%), Rondônia (4,4%), Paraná (5,3%) e Rio Grande do Sul (5,6%).
Os vizinhos da região Centro-Oeste tiveram números menos otimistas em relação ao desemprego. O Distrito Federal, por exemplo, saltou acima da média nacional e registrou 10,8% no período, sendo seguido pelos 7% de Goiás e pelos 6,4% de Mato Grosso do Sul. 
Assim como no rendimento médio, a taxa de desemprego registrada no primeiro trimestre em Mato Grosso pode ter sido um número positivo na comparação com os demais estados do país e da região, mas não é o melhor desempenho do estado na história recente. Segundo o IBGE, a atual taxa de desemprego de Mato Grosso só não supera a do primeiro trimestre de 2012, que atingiu 6,6% da população, conforme a PNAD. Nos demais períodos, o estado vinha apresentando taxas que chegaram a apenas 3,7%.
Já o nível de ocupação (a proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade para trabalhar) em Mato Grosso ficou acima da média nacional. No estado, 61,6% da população com idade para trabalhar está ocupada, nível que superou a média nacional de 56,2% e ficou em segundo no país, atrás apenas de Santa Catarina (com 61,7% da população apta a trabalhar em atividade).
Na região Centro-Oeste, depois de Mato Grosso o melhor nível de ocupação registrado no primeiro trimestre de 2015 foi de Goiás (60,5%), seguido por Mato Grosso do Sul (60,4%) e Distrito Federal (58%). 
Mais uma vez, os números mostram desempenho superior de Mato Grosso no cenário nacional e local, mas não necessariamente imune à desaceleração do crescimento econômico. O nível de ocupação do estado vem sofrendo redução desde o segundo trimestre do ano passado, tendo já caído sete pontos percentuais, aproximando-se dos níveis de 2012, quando chegou a registrar taxa de ocupação de 60,5%.
O FGTS, A CORREÇÃO MONETÁRIA E OS JUROS
	
A atualização monetária aplicada nos recolhimentos devidos ao FGTS, quando realizados em atraso, em virtude do disposto na Lei nº 8.036/90 e Lei Complementar 110/2001 é calculada pela incidência da TR - Taxa Referencial sobre os valores devidos.
O FGTS
Até 1966, o empregado que completasse 10 anos de trabalho só poderia ser demitido por justa causa após a confirmação de falta grave por meio de inquérito administrativo. Era uma estabilidade garantida. 
O FGTS foi criado em 1966 em substituição a essa tal estabilidade. Foi instituído pela Lei nº 8.036/1990 e é regido “por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representantes de trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo” (art. 3º Lei 8.036/90 com redação dada pela Lei nº 9.649/1998). É formado por depósitos mensais, efetuados pelo empregador, em contas individuais e vinculadas em nome de cada trabalhador, correspondentes a 8% da remuneração mensal do empregado, incidindo também sobre o 13º salário e sobre o adicional de 1/3 de férias.
Sua função é, basicamente, garantir seguro social para o caso de aposentadoria, morte ou invalidez e desemprego do trabalhador e fonte de financiamento para habitação, saneamento e infra-estrutura urbana, e tem como objetivo auxiliar o trabalhador, caso esse seja demitido, em qualquer hipótese de encerramento da relação de emprego, seja ela por motivo de doenças graves e até catástrofes naturais. O FGTS não é descontado do salário do empregado, e sim uma obrigação do empregador.
	
A Correção Monetária e os Juros
Correção Monetária é a atualização do valor do dinheiro por meio de um índice de inflação, ou seja, são os reajustes feitos na economia para evitar a perda do valor da moeda. No Brasil, a Correção Monetária é considerada pelo Conselho Federal de Contabilidade como um Princípio Fundamental de Contabilidade.
A correção monetária das contas do FGTS está garantida em lei, no Art. 2º, onde diz que: “Art. 2º. O FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigações.” 
 Além da correção mensal, a lei do FGTS mantém a determinação de que sobre o saldo das contas vinculadas e de outros recursos a ele incorporados devem ser aplicados juros: “Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de 3% (três) por cento ao ano.”
“Art 1º - A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios.
§ 1º - Nas execuções de títulos de dívida líquida e certa, a correção será calculada a contar do respectivo vencimento. 
§ 2º - Nos demais casos, o cálculo far-se-á a partir do ajuizamento da ação. 
Art 2º - O Poder Executivo, no prazo de 60 (sessenta) dias, regulamentará a forma pela qual será efetuado o cálculo da correção monetária. 
 
As formas de correção dos depósitos vinculados ao FGTS sofreram várias mudanças ao longo dos anos. Essa correção foi trimestralaté 1969, semestral de 1969 a 1972, anual de 1972 a 1975, trimestral de 1975 a 1989 e, finalmente, mensal a partir de 1989. As correções trimestrais e semestrais dos saldos das contas foram extremamente danosas, representando perdas significativas para os trabalhadores. Além disso, nem sempre os índices utilizados para a correção dos saldos representavam a verdadeira evolução dos preços da economia. Tudo isso se constituía em confisco do patrimônio do trabalhador, especialmente durante a segunda metade dos anos de 1980 e início dos anos de 1990, período de inflação muito elevada e de vários planos de estabilização, quando ocorreram diversas mudanças nos critérios de cálculo da inflação, que resultaram em expurgos de parte da correção monetária devida sobre o saldo das contas vinculadas dos trabalhadores.
A Taxa Referencial (TR) foi instituída na economia brasileira pela Lei nº 8.177, de 31/03/1991, que ficou conhecida como Plano Collor II. Seu objetivo foi estabelecer regras para a desindexação da economia. À época, foi extinto um conjunto de indexadores que corrigiam os valores de contratos, fundos financeiros, fundos públicos, bem como as dívidas com a União, entre outros. 
A TR é calculada pelo Banco Central, a partir do cálculo dos juros médios pagos pelos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e RDB (Recibos de Depósito Bancário) pelos 30 maiores bancos. Em 1995, o Banco Central introduziu na fórmula um redutor sobre esse cálculo. A TR passou a corrigir os saldos do FGTS a partir de fevereiro de 1991, quando foi criada por meio da Lei nº 8.177/91, conforme art. 17: “Art. 17. A partir de fevereiro de 1991, os saldos das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passam a ser remunerados pela taxa aplicável à remuneração básica dos depósitos de poupança com data de aniversário no dia 1°, observada a periodicidade mensal para remuneração.”
O FGTS, assim como tudo o que foi corrigido pela TR entre 1991 e 2013, ficou abaixo do índice de inflação. Somente nos anos de 1992, 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998 a TR ficou acima dos índices de inflação, fazendo com que o trabalhador perdesse com a correção do FGTS através da TR. 
 Isso fez com que tornasse complicado resolver a questão do FGTS pela TR, por não se tratar apenas do FGTS, e sim, todo um sistema inter-relacionado. Um exemplo disso é a utilização da TR para a correção monetária dos empréstimos de financiamentos de bens imóveis. Assim, os trabalhadores de menor renda, que são beneficiários em programas de financiamento subsidiados pelo FGTS, poderiam sofrer impactos; o mesmo aconteceria aos trabalhadores com financiamento pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que têm sua dívida corrigida pela TR, além disso, o critério é legal e exige, portanto, uma alteração na lei para que se repense o sistema de remuneração global e as contas do FGTS. 
É fato que o trabalhador perdeu ao longo dos anos com a correção do saldo de seu FGTS pela TR; todavia, essa correção não é ilegal, pois atualmente a legislação e o STJ reconhecem a aplicação da TR para correção monetária do saldo do FGTS. Entretanto, o direito é dinâmico e muda conforme os anseios da sociedade. Apesar de a situação atual ser esta, não significa necessariamente que daqui alguns anos o cenário não possa mudar.
Até o momento nenhum trabalhador ganhou alguma ação nesse sentido, por isso, é preciso ter muita cautela sobre notícias que têm circulado com ganho de causa. O Sindicato não recomenda que o trabalhador proponha ação individual, pois, se não ganhar o processo, corre o risco de ter que arcar com os custos do processo e com os honorários advocatícios. Além disso, poderia haver decisões individuais conflitantes, ou seja, uma que conceda o direito e outra que o negue.
 Os sindicatos estão acompanhando de perto esse assunto e avaliando se os ganhos potenciais da categoria valem os riscos da ação e estão aguardando um posicionamento da CUT, que busca uma solução negociada para o problema, a fim de evitar a demora na solução pelo Judiciário e o risco de uma perda da ação, já que a matéria é complexa e envolveria alteração na legislação e no posicionamento do STJ.
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
Supondo um salário de R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% a.a, sendo que o capital aplicado é:
1500 * 0,08 = 120
M = C. (1 +  i)n
M =?
C = 120
i = 3% a.a. = 3/100 = 0,03
n = 12 meses = 1 ano
M = 120 . (1+0,03)^1
M = 120 . (1,03)^1
M = 120 . 1,03
M = 123,60
J = M - C
J = 123,60 - 120
J = 3,60
	MÊS
	CAPITAL APLICADO
	CAPITAL + JUROS
	Mês 01
	R$ 120,00
	R$ 123,60
	Mês 02
	R$ 123,60
	R$ 127,20
	Mês 03
	R$ 127,20
	R$ 130,80
	Mês 04
	R$ 130,80
	R$ 134,40
	Mês 05
	R$ 134,40
	R$ 138,00
	Mês 06
	R$ 138,00
	R$ 141,60
	Mês 07
	R$ 141,60
	R$ 145,20
	Mês 08
	R$ 145,20
	R$ 148,80
	Mês 09
	R$ 148,80
	R$ 152,40
	Mês 10
	R$ 152,40
	R$ 156,00
	Mês 11
	R$ 156,00
	R$ 159,60
	Mês 12
	R$ 159,60
	R$ 163,20
	Rendimento final dos 12 meses: R$ 43,20
CONCLUSÃO
A Rescisão de Contrato de Trabalho como pode perceber, é precedida da relação contratual. Sua terminologia serve para definir o término da relação. Encontramos nos estudos da relação contratual, tanto no trabalho, como nas demais atuações, outras terminologias que definem mais adequadamente a forma do fim do contrato. 
Foram abordados, de forma sucinta, os principais aspectos sobre o FGTS, destacando a sua importância como natureza trabalhista e sua relevância como fundo social. O FGTS possui um caráter multidimensional, apesar da existência pacifica de sua dimensão jus trabalhista é inegável sua destinação social, viabilizando a realização de programas de saneamento básico, habitação popular, dentre outros.
 Outro assunto debatido foi o desemprego, que ocorre quando um trabalhador é demitido ou entra no mercado de trabalho (está à procura de emprego) e não consegue uma vaga de trabalho. É uma situação difícil para o trabalhador, pois gera problemas financeiros e, em muitos casos, problemas psicológicos (depressão, ansiedade, etc.) no trabalhador e em sua família.
A correção monetária é a recuperação do poder de compra do valor emprestado. O índice para ser adotado para correção monetária deve estar expressamente pactuado em contrato, bem como substituído, caso haja a extinção do primeiro pactuado e os juros são conceituados como a remuneração do capital (dinheiro) emprestado durante um determinado período.
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. LTr, 2012.
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do trabalho: aplicação da norma trabalhista, dinâmica do contrato de trabalho, trabalho da mulher e do menor, negociação em conflitos coletivos, salário, direito de greve, direito sindical, direito constitucional do trabalho. Atlas, 2011.
BRAGHINI, Renata. Rescisão do Contrato de Trabalho e suas Modalidades, 05 de junho de 2014. 
Disponível em: <>www.formaes.com.br/vida-de-mae-2/leis-trabalhistas... 
Acessado em: 07 de setembro de 2015.
MARTINS, Renata. FGTS: tire suas dúvidas sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, criado em 17/01/14 e atualizado em 24/08/15.
Disponível em: <>www.ebc.com.br/.../fgts-tire-suas-duvidas-sobre-o-fundo-de-garantia-do... 
 
NEGÓCIO, Emprego &. O que muda com a nova lei do seguro desemprego, 2015.
Disponível em: <>www.empregoenegocio.com.br/o-que-muda-com-a-nova-lei-do-seguro-... 
Acesso em: 15/09/2015.
DIÓZ, Renê. MT tem 2ª maior renda média e menor taxa de desemprego do Centro – Oeste, 07 de maio de 2015.
Disponível em: <> g1.globo.com/.../mt-tem-2-maior-renda-media-e-menor-taxa-de-desemp... 
Acesso em: 16/09/2015.
QUÍMICOS – SP, Sindicato. FGTS: tire suas dúvidas sobre a correção, 2015. Disponível em: <> www.quimicosp.org.br/conteudo/fgts-tire-suas-duvidas-sobre-a-correcao/... 
Acessoem: 18/09/2015.

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