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CONCEITO INICIAL DE TRIBUTO: É toda prestação pecuniária compulsória, em moedas, cujo valor nela se possa exprimir, que não se constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. PODER DE TRIBUTAR: Poder do Estado/governo tem de criar, alterar, diminuir tributos. Absoluto?? NÃO! LIMITADO. LIMITES AO PODER DE TRIBUTOS? Princípio de direito tributário; imunidades. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (art. 150, I, da CF/88) Somente criado por lei, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sem não conforme a lei. HÁ EXCEÇÕES: 1- Lei complementar: empréstimo compulsório; impostos residual da união; impostos sobre grandes fortunas e contribuição residual. 2- Casos em que o tributo ser regulamentado por meio de Decreto Presidencial são chamados: a. Impostos extrafiscais – () b. Função regulatória do mercado. (II, IT, IPI, IOF, CIDE combustível e ICMS combustível) i. Casos em que for autorizado o uso de medida provisória para regular tributo - CIDE combustível e ICMS combustível PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU DA ISONOMIA (art. 150, II, da CF/88) Todos são iguais perante a lei. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (do exercício e nonagesimal) (art. 150, III, “b” e “c” da CF/88) É vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro (ano) e antes de decorridos noventa dias em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Anual – tributo novo deve ser cobrado no ano fiscal seguinte Nonagesimal – prazo de 90 dias. EXCEÇÕES: Princípio anual Princípio da Nanogesimal princípio anual + nanogesimal IPI IR II - IEG CIDE Combustível BC IPVA IE - empréstimo compulsório ICMS Combustível BC IPTU IOF PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA = equidade (art. 145, §1º da CF/88) Quem tem maiores rendimentos recolhe mais, e quem tem menos rendimentos paga menos. PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO DE COISAS E PESSOAS (art. 150, V da CF/88) Não pode tributar o poder de ir e vir das pessoas (locomoção), exceto pedágio e ICMS. PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA (Art. 151,I da CF/88) O poder público estabelece as regras de maneira uniforme. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE (Art. 155, §2º, I, art. 153, §3º, II, e art. 154, I da CF/88) Quanto ao ICMS, IPI e Impostos Residuais da União deve-se compensar o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS: Imunidade (situações não-tributavéis): É uma hipótese de não-incidência tributária constitucionalmente qualificada. Isenção (lei - infraconstitucional): Para alguns autores, é uma hipótese de não-incidência legalmente qualificada. Para outros se trata de uma exceção do crédito tributário, pois embora tenha acontecido o fato gerador do tributo (haja incidência), o ente tributante está impedido de constituir e cobrar o crédito tributário. Art. 150, VI. (...) é vedado aos entes tributantes (federativos): VI – instituir impostos sobre: IMUNIDADES SUBJETIVAS: - pessoas/ “entes” a) Imunidade Recíproca ou Intergovernamental Os entes tributantes ou federativos não poderão instituir impostos uns dos outros, em razão do princípio federativo no brasil – União, Estado, município e DF. b) Imunidades para templos Possui a finalidade de preservar o caráter leigo do Estado brasileiro. Esta regra abarca a atividade essencial de difusão da religiosidade. Portanto, a propriedade rural adquirida por uma igreja, por exemplo, e utilizada para retiros espirituais estará protegida pela regra. c) Entidades filantrópicas: c.1) Partidos Políticos - Trata-se de uma regra protetiva ao regime democrático do pluripartidarismo (art. 1, V, CRFB). A imunidade deve abranger os partidos registrados no TSE – Tribunal Superior Eleitoral. c.2) Entidades Sindicais dos trabalhadores c.3) Instituições de educação c.4) Entidades de Assistência Social IMUNIDADES OBJETIVAS: d) Imunidades para livros É conhecida como imunidade subjetivo, porque atinge bens, livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão. TRIBUTO: gênero- várias espécies de tributos: A) IMPOSTOS – (sujeito ajo; sujeito pago): Imposto é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte Assim, podemos afirmar que o imposto é um tributo UNILATERAL. B) TAXAS (Estado age; sujeito paga): É um tributo que tem como fato gerador exercício regular do poder de polícia ou utilização, efetiva ou potencial de serviço público específico e divisivel prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. É um tributo vinculado a uma atividade estatal específica. É bilateral, contraprestacional e sinalagmático. Quem efetua a ação ensejadora da taxa é o Estado (União, Estado, Município, Distrito Federal), razão pela qual tal tributo se refere à atividade pública e não à privada. Assim, quem age é o Estado, e não o particular. Logo: “O Estado age, o usuário (efetivo ou potencial) paga!” No Brasil, existem apenas duas modalidades de taxas: • taxa de serviço ou de utilização – Prestação de serviço público • taxa de polícia ou fiscalização – Efetivo poder de polícia. A taxa de serviço público ou taxa de utilização será cobrada em ramo de um serviço público “específico e divisível”. O serviço público singular (específico) é aquele descartável em unidades autônomas de utilização, permitindo-se identificar o sujeito passivo ou discriminar o usuário. Direciona-se a um número determinado de pessoas. O serviço público divisível é aquele passível de individualização, ou seja, suscetível de utilização individual pelo contribuinte, ou seja, quantificável, que traz um benefício individualizado para do destinatário da ação estatal. C) CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: as contribuições de melhoria se originam da realização de obra pública que implique valorização de imóvel do contribuinte. Por exemplo: benfeitorias no entorno do imóvel residencial. Quem pode criar? (Competência): União, Estado, Município e DF. É instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. A base para cálculo da contribuição é o valor agregado ao imóvel pela obra pública. D) EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS: têm por finalidade buscar receitas para o Estado a fim de promover o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse nacional esteja presente e; E) CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS: são tributos instituídos para promover o financiamento de atividades públicas. São, portanto, tributos finalísticos, ou seja, a sua essência pode ser encontrada no destino dado, pela lei, ao que foi arrecadado.
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