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Sentença arbitral

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A sentença Arbitral:Capítulo V da lei 9.307 de 23 de setembro de 1996.
 A Lei nº 9.307/96 alterou a denominação do ato decisório do árbitro para “sentença” (art.
23). E dois são os principais motivos que o levaram a isso: o primeiro diz respeito à
própria natureza jurídica da arbitragem, uma vez que não se justificaria a adoção de
diferença entre a decisão do juiz togado e a do árbitro, já que a lei equiparou a eficácia
das decisões proferidas por ambos; o segundo é a intenção do legislador em fortalecer o
resultado prático da atividade arbitral, equiparando-a ao juízo estatal.
Por não depender de homologação judicial, a sentença arbitral, por si só, produz “entre as
partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do
Poder Judiciário”, constituindo, inclusive, título executivo, na hipótese desta ser
condenatória, conforme dispõe o artigo 31 da Lei de Arbitragem. 
 
Classificação das sentenças arbitrais
No processo arbitral são possíveis sentenças tanto terminativas, ou seja, aquelas de
conteúdo meramente processual, que põem fim ao processo sem julgamento do mérito,
quanto às definitivas, isto é, aquelas julgadoras do mérito, aplicando o direito material ao
caso concreto.
As sentenças arbitrais também são classificáveis em razão do resultado que
proporcionarão aos litigantes, podendo ser declaratórias, isto é, aquelas que limitam-se a
afirmar a existência ou a inexistência da relação jurídica pretendida ou a falsidade de
determinado documento.
Poderão ser constitutivas, quando além de declarar o direito pretendido por um dos
litigantes, acrescentem a constituição, a modificação, ou a extinção de uma relação
jurídica. Ou poderão ser condenatórias quando, além da declaração do direito, impuserem
ao vencido o cumprimento de uma prestação a qual esteja obrigado. 
Sentença arbitral: artigo 23 ao 33 da lei 9.307/96
Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada
tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença é de seis
meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro.
O artigo acima exposta vem através do seu caput estabelecer o prazo para o proferimento
da sentença arbitral, tal propósito, busca atender aos princípios e vantagens da
arbitragem, no caso do artigo acima exposto a questão da celeridade.Nesse contexto
embora o processo arbitral nem tenha um prazo preclusivo para terminar, exceto nas
convenções de arbitragem discutidas no artigo 12 desta lei, o artigo acima tem o escopo
de ser eficiente e findar-se no menor tempo possível.Em casos mais complexos a
arbitragem costuma durar mais de seis meses, muitas vezes pela indisponibilidade de
árbitros, das partes ou ate mesmo da realização de perícias.Todavia as partes do
processo de arbitragem devem estar equipadas da ideia da celeridade processual.Esse
prazo previsto de seis meses deve ser visto como um objetivo, mais que não é absoluto,
pois deve respeitar dois princípios indispensáveis que são os princípios da autonomia da
vontade e da razuabilidade, principalmente em face das características do caso concreto.
§ 1o Os árbitros poderão proferir sentenças parciais.
 A figura da sentença parcial é típica do processo arbitral.Sua função é especialmente
dirigida para casos em que se discute a jurisdição do árbitro.e definições a existência de
dívidas e quantias devidas .Por exemplo,uma parte do litígio é definida enquanto a outra
fica para a sentença final.
§ 2o As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para
proferir a sentença final.
 O paragrafo acima irá deliberar sobre a prorrogação da sentença arbitral,no entanto
deve ser respeitado a razoabilidade do processo, ou seja, deve-se evitar o prolongamento
desmotivado do julgamento da questão. Se a demora se da em questão de fatos
indispensáveis para o processo, como finalização de uma prova pericial, essa parece
razoável, não sendo considerado razoável prorrogações injustificadas ou decorrente de
questões subjetivas.
Art. 24. A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em documento escrito.
 O documento escrito serão importantes,já que posteriormente poderão ser objetos de
ações,como de anulação de sentença arbitral ou de cumprimento imediato de
sentença.Sendo assim seu translato a outros juízes que irão efetivar as medidas ou
analisar questões jurídicas no processo ficaria facilitada. 
§ 1º Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não
houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral.
 Regra geral o julgamento se da pela maioria dos votos a favor de um determinado
entendimento , contudo poderá haver diferença de interpretações > Nesse caso como
prevê a parte final do artigo, o julgamento ficará sujeito ao entendimento do presidente do
painel de árbitros.
§ 2º O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em
separado.
 Essa não é uma figura comum na arbitragem, embora sua ocorrência passa ser
verificada na prática. Um voto divergente contundente e motivado poderá ensejar uma
ação de anulação de sentença arbitral, ,com isso o voto declarado divergente da maioria,
verifica que uma decisão unânime não está imune a pedidos de anulação de sentença
Art.25. Revogado
Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral:
 Refere-se aos elementos estruturais que a sentença arbitral deve conter, sob pena da
sentença não produzir efeito.
I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio;
 É a história do litígio, ou seja, o conflito de interesses que levou as partes a procurarem
a intermediação do juiz arbitral, narrando os principais acontecimentos, bem como os
fatos os atos e os argumentos apresentados no decurso do processo arbitral, todas elas
detalhadas. Haverá também a individualização das partes.
II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de
direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por equidade;
 É o momento da análise crítica das questões de fato e de direito, de modo a considerar
qual a legislação escolhida ou a equidade, devendo essa ser indicada.É o momento de
correção dos fatos alegados.
III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem
submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; 
 Dar a cada um o que é seu,nessa parte será declarada a decisão final sobre o
conflito,apontando qual será o caminha a ser seguido pelas partes .Nesse momento
decidirá se os pedidos são procedentes, improcedentes ou parcialmente procedentes ,
com as relativas consequências as partes.
IV - a data e o lugar em que foi proferida.
 A data e o local são dois requisitos importantes para as consequências da sentença
arbitral, pois é através da data do proferimento que questões como indicativos de prazos
para ações de anulação de sentença, para indicativos de prazos prescricionais, e respeito
aos limites temporais estabelecidos para o processo arbitral. Já o lugar do proferimento
da sentença irá orientar a cerca da jurisdição a qual a sentença deverá ser executada.
Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos os
árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou alguns dos
árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.
 A assinatura de todos os árbitros do processo é importante para as partes terem
consciência do trabalho em conjunto e do resultado alcançado.mesmo havendo
divergência na questão.O fato de algum árbitro não querer ou não puder assinar a
sentença, não acarretará emprejuízo da decisão nem a validade da mesma,devendo o
presidente do tribunal arbitral apenas certificar-se da situação.
Art. 27. A sentença arbitral decidirá sobre a responsabilidade das partes acerca das
custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente de
litigância de má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições da convenção de
arbitragem, se houver. 
 Na sentença arbitral também constará as custas e despesas com arbitragem e que
serão responsabilidades das partes, sendo assim as partes devem estar atentas para as
regras que regulamentam a quem deve arcar com as sucumbências.
Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a acordo quanto ao
litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das partes, declarar tal fato
mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta Lei. 
 O objetivo desse dispositivo e prestigiar a combinação de métodos de solução de
conflitos ,no caso a arbitragem e a conciliação.Busca-se também a economia processual,
já que dentro do processo qualquer decisão consensual entre as partes confere a eficácia
da sentença.Resolve-se assim completamente os litígios trazidos pelas partes.
Art. 29. Proferida a sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o
árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, enviar cópia da decisão às partes, por
via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de
recebimento, ou, ainda, entregando-a diretamente às partes, mediante recibo. 
 Normalmente a jurisdição arbitral encerra-se com proferimento da sentença ,estando
cumprido o encargo assumido pelos árbitros e atribuídos pelas partes.Para sacramentar
esse momento o árbitro enviará as partes uma cópia da sentença,normalmente também é
usado uma lista de endereços daqueles que participaram do processo arbitral e que foram
intimados.Tal procedimento é importante para o desencadeamento de outros prazos e a
produção de efeitos gerados pela sentença,tudo para facilitar o trabalho e garantir a
rigidez do processo de arbitragem.
Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação ou da
ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as
partes, a parte interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar ao
árbitro ou ao tribunal arbitral que:
I - corrija qualquer erro material da sentença arbitral;
II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou se
pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão.
Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias
ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e notificará as
partes na forma do art. 29.
 Mesmo após o profermento da sentença ,há uma possibilidade do não encerramento da
jurisdição arbitral.Pode ser que uma das partes ou ambas requeiram um esclarecimento
ou correções na sentença, por meio de uma petição análoga aos embargos declaratórios
do processo civil tradicional.Por se tratar da última oportunidade das partes se dirigirem
aos árbitros para tentarem alterar algum ponto da decisão , essa manifestação conterá
efeitos infringentes.Caberá aos árbitros analisarem a questão, e também permite-se
apenas o esclarecimento de pontos obscuros, controvertidos, duvidosos, contraditórios,
ou a correção de erros materiais, não reformando jamais o mérito da decisão. 
 O parágrafo único confere aos árbitros o prazo de dez dias para o julgamento dos
pedidos de esclarecimentos ,porém como em outros casos esse prazo e bastante
flexível,podendo ser alterado por acordo entre as partes. A nova decisão deve ser
notificada as partes assim como a sentença objeto do pedido de esclarecimento foi.
Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos
efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo
condenatória, constitui título executivo. 
 No CPC de 1973, a sentença arbitral após proferida tinha que ser encaminhada ao
judiciário para este realizar a sua homologação.Esse procedimento gerou grande
dificuldade paa o desenvolvimento da arbitragem no país.Nesse sentido a expressão
“laudo arbitral” caiu em desuso e hoje é somente uma lembrança do tempo em que a
sentença arbitral dependia de qualquer apreciação dos órgãos do judiciário, fazendo
assim com que as decisões tomadas pelos árbitros tenham os mesmos efeitos das
sentenças judiciais , sem a necessidade de qualquer outra medida adicional.A sentença
arbitral constituiria inclusive título executório quanto envolvendo questões de existência de
obrigações de fazer, não fazer,entregar coisa ou pagar quantia.
Art. 32. É nula a sentença arbitral se:
I - for nula a convenção de arbitragem;
II - emanou de quem não podia ser árbitro;
III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei;
IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem;
V - não decidir todo o litígio submetido à arbitragem;
VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção
passiva;
VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e
VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2º, desta Lei.
1-Convenção nula: o compromisso arbitral devera sempre ser nulo quando não presente
os requisitos do artigo 10 desta lei,se o defeito ou a falta de requisitos não foi sanada, a
única possibilidade e a anulação da sentença arbitral.
2-Quem pode ser árbitro? Se o indivíduo que usou atribuições de árbitro não for maior,
capaz e de confiança das partes, além dos requisitos nos termos do artigo 13 desta
lei.Nesse caso a arbitragem poderá ser anulada.
3- artigo 26
4-A convenção de arbitragem via regra aplica-se para todos os litígios decorrentes do
negócio jurídico em que está contida ou a que se refira.Por exemplo em um cotrato de
compra e venda apenas os vícios dos produtos do contrato são levados ao juiz arbitral,
não sendo de capacidade da convenção de arbitragem definir assuntos como a fixação de
preço por exemplo.
6-As condutas retratadas no inciso VI desse artigo, só podem ser praticadas por
funcionários públicos ou alguém equiparados a eles.Sendo assim o árbitro deverá ficar
atento,pois a arbitragem tem função equipara a função judicial de jurisdicionar.Todas
essas condutas estão previstas no código penal brasileiro.Havendo alguma situação na
arbitragem que se amolde a uma dessas condutas deve então ser anulada a sentença
arbitral.
7-Fixado o prazo para o proferimento da sentença e notificado os árbitros a respeito do
adiamento do prazo fixado no compromisso arbitral , a sentença arbitral pode ser anulada.
8-A arbitragem também deverá atender a alguns princípios como o do contraditório,da
igualdade das partes,a imparcialidade do arbitro e seu livre convencimento.Caberá a parte
autora da ação de anulação da sentença alegar quais os fatos no processo que
ensejaram o pedido de anulação e quias os princípios que foram ofendidos.
Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário
competente a declaração de nulidade da sentença arbitral, nos casos previstos
nesta Lei.
§ 1o A demanda para a declaração de nulidade da sentença arbitral, parcial ou final,
seguirá as regras do procedimento comum, previstas na Lei no 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser proposta no prazo de até
90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da respectiva sentença, parcial
ou final, ou da decisão do pedido de esclarecimentos.
§ 2o A sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da sentença
arbitral, nos casos do art. 32, e determinará, se for o caso, que o árbitro ou o
tribunalprofira nova sentença arbitral.
§ 3o A declaração de nulidade da sentença arbitral também poderá ser arguida
mediante impugnação, conforme o art. 475-L e seguintes da Lei n o 5.869, de 11 de 
janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), se houver execução judicial.
§ 4o A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação de
sentença arbitral complementar, se o árbitro não decidir todos os pedidos
submetidos à arbitragem.
 A ação de anulação de sentença arbitral não difere muito de qualquer ação que siga o
procedimento comum ordinário. Basicamente haverá uma fase postulatória, uma fase
probatória e uma fase decisória. A análise do caso e das questões em discussão será
feita horizontalmente nos limites das questões presentes nos incisos do art. 32 da Lei de
Arbitragem, mas verticalmente sua análise deve ser bastante profunda, sendo viáveis
todos os meios de prova em direito admitidos. É uma análise parecida com aquela feita
em segunda instância de acordo com o art. 515, § 3º. A cognição do julgador, nesses
casos é parcial e exauriente. Como se vê, é possível ainda não só o requerimento, mas
como o provimento de medidas de urgência nesse caso para as hipóteses em que se
julgue necessário suspender qualquer possibilidade de execução da sentença arbitral.A
premissa deve ser a de que a sentença arbitral é rígida e só em situações
excepcionalíssimas ela deve ser alterada ou ter a sua execução suspensão por meio de
ação de anulação. O procedimento comum será o ordinário ou o sumário conforme o valor
da causa em discussão.
2. Prazo para propositura. Natureza. O prazo para propositura da ação de anulação da
sentença arbitral é de 90 (noventa) dias contados a partir do recebimento da notificação
da sentença arbitral ou de seu aditamento, resultado de eventuais pedidos de
esclarecimentos apresentados. Esse prazo é decadencial, o que significa que não se
interrompe e nem se suspende, fazendo com que a parte interessada deve apressar ao
máximo a apresentação de seus argumentos em juízo por via da ação de anulação da
sentença arbitral, como se viu acima, ou por meio da impugnação na fase de
cumprimento de sentença, como se verá abaixo. A alteração da lei já nasce inadequada
porque já há um novo Código de Processo Civil promulgado
 1. A decretação de anulação e, casos de cumprimento de sentença. Nesse inciso
também deve ser feita uma correção atinente à disciplina da fase de execução
(cumprimento de sentença) inserida no sistema jurídico brasileiro pela lei n. 11.232, de 22
de dezembro 2005 e passou a tratar o principal meio de defesa do executado pelo nome
de impugnação e por meio do art. 475L do Código de Processo Civil. Todavia, a
apresentação de argumentos que possam levar à anulação da sentença arbitral por meio
da impugnação só é viável se respeitado o prazo de 90 (noventa) dias indicado no caput
deste art. 33 da Lei de Arbitragem comentado acima. Nessa hipótese, além das matérias
atinentes ao art. 32 da Lei de Arbitragem, o executado poderá discutir: falta ou nulidade
da citação, se o processo correu; à revelia; inexigibilidade do título; penhora incorreta ou
avaliação errônea; ilegitimidade das partes; excesso de execução; qualquer causa
impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação,
compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença, que são as
matérias previstas no art. 475L. A alteração da lei já nasce inadequada porque já há um
novo Código de Processo Civil promulgado.

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