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MINISTÉRIO DA SAÚDE
BRASÍLIA - DF / 2015
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
www.saude.gov.br/bvs
9 7 8 8 5 3 3 4 2 2 7 9 7
ISBN 978-85-334-2279-7
MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Brasília — DF / 2015
2015 Ministério da Saúde. Ministério da Educação.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons 
– Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 
4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em 
Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.
Tiragem: 1ª edição — 2015 — Versão eletrônica
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica
Edifício Premium, SAF Sul, Quadra 2 
Lotes 5/6, bloco II, subsolo
CEP: 70.070-600 – Brasília/DF
Tels.: (61) 3315-9090 / (61) 3315-9031
Site: dab@saude.gov.br
E-mail: dab.saude.gov.br
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Básica
Esplanada dos Ministérios, bloco L, Anexo II, sala 
300
CEP: 70047-090 – Brasília/DF
Tel: (61) 2022-9212
Site: www.mec.gov.br
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
SBS, Quadra 2, Edifício FNDE
CEP: 70070-929 – Brasília/DF
Tel: (61) 2022-5521
Editor geral:
Eduardo Alves Melo
Coordenação Tecnica Geral:
Patrícia Constante Jaime
Elaboração de texto:
Ana Maria Cavalcante de Lima
Caroline Zamboni de Souza
Élida Amorim Valentim
Gilsiane Nascimento Espinosa
Gisele Ane Bortolini
Janaína Calu Costa
Maria Fernanda Moratori Alves
Coordenação editorial:
Laetícia Jensen Eble
Marco Aurélio Santana
Projeto Gráfico, Diagramação e Capa:
Roosevelt Ribeiro 
Ilustrações:
Roosevelt Ribeiro 
Sávio Marques
Normalização:
Marjorie Fernandes Gonçalves – DAB/SAS/MS
Editora responsável:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria-Executiva
Subsecretaria de Assuntos Administrativos
Coordenação-Geral de Documentação e Informação
Coordenação de Gestão Editorial
SIA, Trecho 4, lotes 540/610
CEP: 71200-040 – Brasília/DF
Tels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794
Fax: (61) 3233-9558
Site: http://editora.saude.gov.br
E-mail: editora.ms@saude.gov.br
Equipe Editorial:
Normalização:
Daniela Ferreira Barros da Silva
Revisão:
Eveline de Assis
Khamila Silva
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. 
 NutriSUS: caderno de orientações : estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes
(vitaminas e minerais) em pó / Ministério da Saúde, Ministério da Educação. – Brasília : Ministério da 
Saúde, 2015. 
 23 p. : il.
Modo de acesso: World Wide Web: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/nutrisus_caderno_
orientacoes_fortificacao_alimentacao.pdf>
 ISBN 978-85-334-2279-7
 1. Alimentação e Nutrição. 2. Deficiência Nutricional. 3. Saúde da Criança. I. Título. II. Ministério da 
Educação.
CDU 613.95
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2015/0029
Títulos para indexação:
Em inglês: NutriSUS/Brazil: operational manual of the strategy for infant feeding fortification with multiple 
micronutrients powders (vitamins and minerals)
Em espanhol: NutriSUS/Brasil: manual de operacionalización de la estrategia de de fortificación de la 
alimentación infantil con micronutrientes en polvo (vitaminas y minerais)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................4
1 ESTRATégiA dE FORTiFicAÇÃO dA 
 AlimENTAÇÃO iNFANTil cOm 
micRONuTRiENTES Em Pó — NuTRiSuS............................................6 
 
 1.1 Operacionalização da estratégia de fortificação 
 da alimentação com micronutrientes no Brasil – NutriSUS................8
 1.1.1 Sobre a logística de distribuição, armazenamento 
 e o descarte dos sachês........................................................8
 1.2 Esquema de distribuição dos sachês...............................................9 
 1.3 Alimentação responsável................................................................10 
 1.4 O que NÃO deve ser feito com o sachê?........................................12 
 1.5 Quem fará a administração dos sachês nas refeições 
 das crianças?....................................................................................12
 1.6 Outras informações importantes sobre o uso do sachê 
 de micronutrientes............................................................................13
2 mONiTORAmENTO dA ESTRATégiA NuTRiSuS...............................16
3 RESPONSAbilidAdES............................................................................17 
 3.1 Cabe de forma compartilhada às equipes de 
 Atenção Básica e aos profissionais da Educação...........................17
 3.2 Cabe às equipes de Atenção Básica vinculadas às 
 creches (ou ao profissional responsável, da área da Saúde, 
 definido pelo GTI-M).........................................................................17
 3.3 Cabe aos profissionais da Educação...............................................18
 3.4 Cabe ao responsável técnico da alimentação escolar.....................18
REFERêNciAS..............................................................................................19
ANExOS.........................................................................................................21
Anexo A - Ficha de controle de distribuição dos sachês.................................22
Anexo b - Modelo de Termo de Consentimento dos pais e responsáveis
 para que a criança faça uso dos sachês na creche.....................................23
4
ApReSentAçãO
Os primeiros anos de vida configuram-se em um período de intenso 
crescimento e desenvolvimento, sendo, portanto, uma fase dependente de 
vários estímulos para garantir que as crianças se relacionem com a vida de 
modo saudável.
As práticas alimentares inadequadas nos primeiros anos de vida estão 
intimamente relacionadas à morbimortalidade de crianças, representada por 
doenças infecciosas, afecções respiratórias, cárie dental, desnutrição, excesso 
de peso e carências específicas de micronutrientes como ferro, zinco e vitamina 
A (WHO, 2011).
Estima-se que um quarto da população mundial tenha anemia, sendo 
considerada um grave problema de saúde pública, e considerada a deficiência 
nutricional de maior magnitude no Brasil. Entre os grupos mais susceptíveis 
para os efeitos prejudiciais da deficiência nutricional, estão as crianças 
menores de 2 anos, devido ao alto requerimento de ferro para o crescimento, 
que dificilmente será atingido somente pela alimentação. A deficiência de ferro 
é a principal causa da anemia em crianças, sendo que a deficiência de outros 
micronutrientes prejudica o metabolismo do ferro (WHO, 2001).
Por isso, o Ministério da Saúde recomenda uma série de ações voltadas 
para a prevenção e o controle da anemia, tais como: incentivo à amamentação 
exclusiva até o sexto mês de vida e a promoção da alimentação complementar 
saudável, e em tempo oportuno, por meio da Estratégia Amamenta e Alimenta 
Brasil; a suplementação profilática com ferro para crianças de 6 a 24 meses de 
idade, gestantes e mulheres no pós-parto, por meio do Programa Nacional de 
Suplementação de Ferro e a fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro 
e ácido fólico, ação definida pela Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa 
(RDC) nº 344, de 13 de dezembro de 2002 (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA, 2002).
A partir da prioridade de cuidado integral de crianças de 0 a 6 anos, o 
Ministério da Saúde lançou a Estratégia de fortificação da alimentação infantil 
com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó - NutriSUS, que consiste 
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - EstratégiadE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
5
na adição direta de nutrientes em pó aos alimentos. Essa estratégia visa 
potencializar o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle das 
deficiências de vitaminas e minerais na infância.
A fortificação com micronutrientes em pó é conhecida internacionalmente 
como Home Fortification ou fortificação caseira. Atualmente, existem diversas 
evidências acerca do impacto dessa intervenção. Revisão sistemática e 
metanálise sobre fortificação caseira sugerem que ela é tão efetiva como a 
suplementação com ferro no tratamento da anemia; no entanto, a fortificação 
caseira tem melhor aceitação em função dos reduzidos efeitos colaterais, 
recomendando-a para a prevenção e o tratamento da anemia leve ou moderada. 
O estudo também mostrou que a fortificação caseira é efetiva na prevenção da 
deficiência de ferro e na anemia ferropriva, estimando-se a redução desses 
distúrbios pela metade. Há evidências de impacto no desenvolvimento infantil 
e na ocorrência de morbidades (DEWEY; YANG; BOY, 2009). Outra revisão, 
conduzida pela Cochrane, mostrou que o uso dessa estratégia reduz, no 
período de um ano, a deficiência de ferro em 51% e de anemia em 31%, 
quando comparadas às crianças que receberam placebo ou não receberam 
intervenções (DE-REGIL et al., 2011).
Devido ao tempo que as crianças permanecem na escola, realizando 
refeições e estabelecendo uma rotina, a estratégia será implantada em 
creches participantes do Programa Saúde na Escola (PSE), potencializando 
a capacidade da escola, abrangendo crianças a partir dos 6 meses de idade.
Vale destacar que, especificamente no ambiente escolar, o Programa 
Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), gerenciado pelo Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação (FNDE), tem como objetivo principal contribuir 
para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, 
o rendimento escolar e para a formação de hábitos alimentares saudáveis 
dos estudantes. Para atendimento da educação infantil nas creches, o FNDE 
repassa atualmente o valor per capita de R$ 1,00, por dia, e a regulamentação 
do Programa estabelece o atendimento de 70% das necessidades nutricionais 
para os alunos que permanecem em período integral.
Este Caderno tem como objetivo orientar e apoiar os profissionais da 
Educação na operacionalização dessa estratégia.
6
eStRAtégIA de 
FORtIFIcAçãO dA 
AlIMentAçãO InFAntIl 
cOM MIcROnUtRIenteS 
eM pó - nUtRISUS
A integração das políticas de educação e saúde, dentro do território de 
localização da equipe de saúde, em que a escola está situada, é um dos desafios 
do Programa Saúde na Escola (PSE). Espera-se que a equipe de saúde com a 
equipe da educação encare a saúde dos educandos de forma integral, como 
parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos 
humanos. As ações devem ser ampliadas com um caráter progressivo, para a 
real efetivação da saúde como uma ação integral por parte das equipes e com 
foco nas necessidades das crianças, adolescentes e jovens. Além disso, as 
ações desenvolvidas têm o potencial de articular os saberes da comunidade 
com a participação de alunos, de pais, da comunidade escolar e da sociedade 
em geral na construção e no controle social da política (BRASIL,2014).
Assim, o PSE apresenta-se como uma janela de oportunidade para a am-
pliação das ações de alimentação e de nutrição entre crianças, em especial, 
o NutriSUS. A estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronu-
trientes em pó – NutriSUS consiste na adição de uma mistura de vitaminas e 
minerais em pó em uma das refeições oferecidas para as crianças diariamente. 
Os micronutrientes em pó são embalados individualmente na forma de sachês 
(1g) e deverão ser acrescentados e misturados às preparações alimentares, 
obrigatoriamente no momento em que a criança for comer. Os alimentos po-
dem ser facilmente fortificados em casa ou em qualquer outro local, como por 
exemplo, nas creches e nas escolas. 
1 
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
7
Quadro 1 – Composição dos sachês de micronutrientes utilizados no NutriSUS
composição dose
Vitamina A RE 400 µg
Vitamina D 5 µg
Vitamina E TE 5 mg
Vitamina C 30 mg
Vitamina B1 0,5 mg
Vitamina B2 0,5 mg
Vitamina B6 0,5 mg
Vitamina B12 0,9 µg
Niacina 6 mg
Ácido Fólico 150 µg
Ferro 10 mg
Zinco 4,1 mg
Cobre 0,56 mg
Selênio 17 µg
Iodo 90 µg
Fonte: HF-TAG,2011.
A fortificação com micronutrientes em pó é tão efetiva como a suplementação 
com ferro no tratamento da anemia, no entanto, possui melhor aceitação em 
função dos reduzidos efeitos colaterais quando comparado à administração 
de suplemento ferro isolado. A composição do sachê NutriSUS distribuída pelo 
Ministério da Saúde apresenta 15 micronutrientes. O quadro a seguir apresenta 
a composição do produto que será utilizado no Brasil.
8
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
1.1 Operacionalização da estratégia de fortificação da alimentação com 
micronutrientes no brasil – NutriSuS 
1.1.1 Sobre a logística de distribuição, armazenamento e o descarte dos 
sachês
Os sachês da estratégia de fortificação serão adquiridos de forma centra-
lizada pelo Ministério da Saúde e encaminhados diretamente aos municípios 
(central de recebimento de insumos da Secretaria Municipal de Saúde). Serão 
entregues embalados em caixa de papel contendo 30 envelopes de sachê em 
cada caixa. No município o armazenamento pode ser feito na Unidade Básica 
de Saúde de referência para o estabelecimento de ensino e deve ser distribuído 
gradualmente, conforme a demanda de uso nas creches partícipes da ação, 
sob supervisão e acompanhamento das equipes de Atenção Básica vinculadas 
às creches. Recomenda-se a articulação de representantes das áreas técni-
cas de Alimentação e Nutrição da Saúde, Atenção Básica, Saúde da Criança, 
Saúde da Mulher, Assistência Farmacêutica, Educação Infantil, Alimentação 
Escolar, com o Grupo de Trabalho Intersetorial Municipal (GTI-M) para que a 
estratégia seja implantada de forma adequada nos municípios, considerando 
as especificidades da escola e as diretrizes do PSE.
O fluxo da logística de distribuição dos sachês encontra-se a seguir:
Figura 1 – Fluxo da logística de distribuição de sachês
Fonte: CGAN/DAB/SAS/Ministério da Saúde.
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
9
imPORTANTE! Os produtos deverão ser encaminhados às creches em 
embalagens originais, identificados. Não devem ser distribuídos nem 
utilizados os produtos com prazo de validade vencido! A responsabilidade 
por essa supervisão caberá ao agente designado pela Saúde.
Nas creches o diretor ou alguém designado por ele será o responsável 
por receber as caixas com os sachês, que deverão ser armazenados em 
área específica, definida previamente, com restrição de acesso de alunos. 
O produto não deve ser refrigerado.
O prazo de validade dos produtos deve ser monitorado e, no caso de 
produtos com prazo de validade vencido, o responsável da Saúde pela 
ação na escola deve informar a equipe de Atenção Básica para realizar o 
descarte. Na redistribuição dos sachês para as creches, deve ser verificado 
o estoque ainda disponível para evitar desperdício.
1.2 Esquema de distribuição dos sachês
Para obter bons resultados, a estratégia de fortificação com micronutrientes 
em pó deve seguir um esquema de administração, tendo de respeitar a 
quantidade a ser administrada e a pausa entre os ciclos de administração. A 
intervenção consisteem duas etapas ou ciclos: administração de um sachê/dia 
(até completar 60 sachês) e pausa de administração de três a quatro meses. É 
imprescindível que a ação seja adaptada ao calendário escolar da creche para 
que não haja interrupção. 
Dessa forma, o GTI-M em conjunto com as creches e as unidades bá-
sicas de saúde devem estabelecer em cada semestre letivo o período a se 
realizar a ação.
A seguir, apresentamos a Tabela 1 com o resumo da intervenção e a 
Figura 1 com a proposta dos ciclos a serem realizados.
Tabela 1 – Resumo de administração
Público Período de administração
Frequência 
de uso
Pausa na 
administração
Crianças com 
idade entre 6 
meses a 48 
meses
60 sachês 
durante 60 dias 
(uso contínuo 
de 1 sachê/dia)
1 sachê diário
3 a 4 
meses sem 
administração 
de sachê
Fonte: HF-TAG, 2011.
10
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
1.3 como adicionar o conteúdo do sachê nas refeições das crianças?
O uso dos sachês é de fácil administração. Deverá ser adicionado na 
alimentação pronta servida à criança podendo ser no arroz e feijão, papas/
purês etc. Sugere-se que seja definida a refeição na qual, diariamente, será 
adicionado o sachê. O sachê não deve ser misturado aos líquidos nem a 
alimentos duros.
Para abrir o sachê, RASGUE com as mãos a ponta indicada em uma das 
extremidades. Não se recomenda a utilização de instrumentos cortantes ou 
perfurantes como facas, tesouras, estiletes, (nunca utilize os dentes) para abrir 
a embalagem em função do risco de contaminação do conteúdo.
O conteúdo em pó do sachê pode ser oferecido com qualquer uma das re-
feições do dia e não requer mudança de prática/rotina de preparação das refei-
ções. Assim, deve ser misturado, exclusivamente, aos alimentos prontos para o 
consumo, ou seja, diretamente no prato em que a criança vai comer a refeição. 
Ressalta-se que, para garantir o adequado aproveitamento dos nutrientes, o 
conteúdo do sachê depois de misturado à refeição deve ser oferecido à criança 
no prazo máximo de 1 hora.
Figura 2 – Calendário anual a ser realizado na estratégia de fortificação da 
alimentação infantil com micronutrientes em pó
Fonte: CGAN/DAB/SAS/Ministério da Saúde. 
início da 
fortificação
1 sachê por dia
(de segunda a sexta feira) 
em uma das refeições 
da criança (até finalizar 
o ciclo de 60 sachês)
início da 
fortificação
1 sachê por dia
(de segunda a sexta feira) 
em uma das refeições 
da criança (até finalizar 
o ciclo de 60 sachês)
Pausa na 
administração
(3 a 4 meses)
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
11
Em qual tipo de alimento devo acrescentar o sachê?
Na alimentação comum da criança, podendo ser de consistência 
pastosa (papas/purês de frutas ou legumes) ou no arroz e feijão.
NutriSUS
Sirva a quantidade que a 
criança tem o hábito de comer.
Misture o pó do sachê em uma pequena 
quantidade de comida e ofereça primeiro 
essa parte para a criança.
Em seguida, dê o restante da refeição.
Não misture em líquidos
(água, leite ou sucos).
Não coloque em alimentos duros.
Não aqueça.
12
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
1.5 Quem fará a administração dos sachês nas refeições das crianças?
A escola, com apoio da equipe de Atenção Básica, deverá definir o 
profissional para acompanhar as crianças durante as refeições realizadas 
nas creches, o qual será responsável pela inclusão do conteúdo do sachê 
no prato de comida.
Para a administração dos sachês nas refeições das crianças devem ser 
observadas as recomendações sobre as práticas de higiene no preparo de 
alimentos até a sua destinação para consumo, disponíveis no Manual de 
Boas Práticas para Serviços de Alimentação (RDC nº 216/2004 da Anvisa). 
Independentemente do uso dos sachês, as boas práticas de manipu-
lação garantem que a alimentação seja ofertada de forma adequada, com 
qualidade e higiene, sem oferecer nenhum risco à saúde das crianças e às 
demais pessoas que terão acesso às refeições. Esse tema deve ser asso-
ciado a hábitos saudáveis, estimulando a lavagem de mãos, a necessidade 
de ambiente limpo, livre de sujidades, animais e demais elementos que 
possam interferir na qualidade sanitária da alimentação. Cuidar do ambien-
te também é cuidar da saúde.
É imprescindível que as escolas observem a recomendação de guardar 
amostras dos alimentos (contraprova), constante da Portaria CVS-6, de 10 
de março de 1999.
1.4 O que NÃO deve ser feito com o sachê?
Não misture em líquidos (água, leite ou sucos) – a diluição não se dará por 
completo e a criança poderá rejeitar o alimento.
Não coloque em alimentos duros (ex.: pães, biscoitos), pois não haverá 
diluição do conteúdo e não será possível misturá-lo ao alimento.
Não aqueça – alguns dos componentes (vitaminas e minerais) são sensí-
veis a temperaturas muito altas e em caso de aquecimento podem perder as 
propriedades.
Não acrescente vários envelopes de sachê no momento da preparação da 
comida, pois o produto é de dose individual e deve ser colocado diretamente 
no prato da criança e não na panela de comida, para garantir que cada uma 
delas receba as quantidades necessárias de vitaminas e minerais. 
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
13
1.6 Outras informações importantes sobre o uso do sachê de 
micronutrientes
• Caso se esqueça de colocar o sachê na refeição da criança, NÃO 
deve duplicar o sachê no dia seguinte. A cada dia deve ser ofere-
cido um sachê até finalizar os 60 sachês do ciclo, o que corres-
ponde a 12 semanas de intervenção (considerando os cinco dias 
úteis da semana).
• A criança que falta à creche deve continuar a receber o sachê continua-
mente, seguindo o ciclo da intervenção determinado para a sua turma. 
Para contabilização do ciclo completo, a criança precisa receber pelo 
menos 36 sachês durante o ciclo de 12 semanas (HF-TAG, 2011). 
• O produto é administrado por via oral e NUNCA por via intramuscular 
ou endovenosa. 
• A superdosagem com o uso do sachê é pouco provável, pois muitos 
sachês precisam ser ingeridos no dia para que isso aconteça. Por 
exemplo, seria necessário consumir 20 sachês/dia para haver o risco 
de intoxicação por excesso de algum dos nutrientes da composição. 
Não há necessidade de administração de mais de um sachê/dia. 
• A criança que recebe a megadose de vitamina A, do Programa 
Nacional de Suplementação de Vitamina A, pode receber o sachê 
com micronutrientes.
• A criança que recebe o sachê de micronutrientes na creche não 
deverá receber os Suplementos de ferro, para fins preventivos, 
distribuídos na Unidade Básica de Saúde.
• Por ser uma ação de saúde pública de caráter universal e preventiva 
realizada nos estabelecimentos de educação infantil, como as creches, 
os sachês com micronutrientes em pó devem ser encaminhados 
pelas equipes de saúde e somente podem ser oferecidos à criança 
quando autorizado pelo responsável legal (ao final do Manual sugere-
se modelo de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para uso 
do sachê). 
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NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
• Em geral, a fortificação com o sachê de micronutrientes tem boa aceitação 
em função dos reduzidos efeitos colaterais evidenciado nas formas de 
administração de ferro isoladamente, como, por exemplo, desconforto 
intestinal, além disso não altera o sabor, a cor e a textura dos alimentosem que os micronutrientes foram adicionados proporcionando maior 
interação do ferro com outros nutrientes. O produto é bem tolerado e 
são raros os casos de diarreia, problemas estomacais, vômitos ou fezes 
ressecadas com o uso da fortificação caseira. 
• Em áreas endêmicas de malária, o fornecimento de ferro deve ser 
implantado com medidas adequadas para prevenir, diagnosticar e 
tratar a malária. Essa ação deve ser executada pela equipe de saúde. 
• Os profissionais de saúde e de educação envolvidos devem 
orientar os pais/responsáveis pela criança que, caso ela apresente 
diarreia leve, deve ser tratada como de costume, incrementada 
a ingestão de líquidos e não se deve interromper o consumo do 
sachê na creche. Os pais/responsáveis devem comunicar a equipe 
de saúde se a diarreia persistir para avaliação das causas. 
• Caso aconteça alguma intercorrência durante o uso do produto, as 
crianças deverão ser encaminhadas ao serviço de saúde. A equipe 
do estabelecimento de ensino, bem como as equipes de saúde, 
deve manter o registro da administração dos sachês e dos casos de 
ocorrência de reações adversas. A equipe de saúde vinculada à creche 
do PSE deve supervisionar a administração dos sachês na creche.
imPORTANTE:
Sobre os possíveis efeitos colaterais após o uso do sachê de vitaminas e 
minerais em pó, as evidências mostram que menos de 1% das crianças 
podem apresentar diarreia. No entanto, não é possível confirmar se o efeito 
causador realmente está relacionado ao uso do produto.
 
Recomenda-se que seu município realize rotineiramente a Monitorização 
de Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) para identificação na mudança do 
comportamento clínico epidemiológico dessas doenças. O aumento no 
número de casos acompanhado ou não por febre e/ou vômito - ou outros 
sinais e sintomas - deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica do 
município que seguirá os trâmites para investigação do evento.
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
15
AS CRIANÇAS QUE APRESENTAM DOENÇAS CAUSADAS PELO 
ACÚMULO DE FERRO, COMO ANEMIA FALCIFORME, TALASSEMIA E 
HEMOCROMATOSE DEVEM SER ACOMPANHADAS INDIVIDUALMENTE 
PARA QUE SEJA AVALIADA A INDICAÇÃO DO USO DO SACHÊ DE 
VITAMINAS E MINERAIS. É IMPORTANTE QUE A SITUAÇÃO DESSAS 
CRIANÇAS SEJA DISCUTIDA NO PLANEJAMENTO DA AÇÃO ENTRE 
CRECHES E UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE.
AO cONVERSAR cOm OS RESPONSÁVEiS PElAS cRiANÇAS, 
AlguNS PONTOS SÃO cENTRAiS, cOmO:
- EXPLICAR O FUNCIONAMENTO DA ESTRATÉGIA NUTRISUS. 
- APRESENTAR O TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
E REFORÇAR A IMPORTÂNCIA DO PREENCHIMENTO.
- ESCLARECER QUE CRIANÇAS QUE PARTICIPAM DA ESTRATÉGIA 
NUTRISUS NÃO DEVERÃO RECEBER O SULFATO FERROSO OU OUTRAS 
FORMAS DE SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO.
- ESCLARECER QUE CRIANÇAS QUE RECEBEM MEGADOSES DE 
VITAMINA A NA ATENÇÃO BÁSICA PODEM FAZER USO CONCOMITANTE 
DOS SACHÊS COM MÚLTIPLOS MICRONUTRIENTES NAS CRECHES. 
- SOLICITAR QUE DISPONIBILIZEM A CADERNETA DA CRIANÇA PARA 
QUE O ACOMPANHAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO DOS SACHÊS SEJA 
REALIZADO. 
- INFORMAR SOBRE A NECESSIDADE DE ACOMPANHAMENTO 
INDIVIDUALIZADO PELAS EQUIPES DE SAÚDE DOS CASOS DE 
DOENÇAS RELACIONADAS AO ACÚMULO DE FERRO, COMO DOENÇA 
FALCIFORME, TALASSEMIA E HEMOCROMATOSE.
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MOnItORAMentO dA 
eStRAtégIA nUtRISUS
O monitoramento da estratégia de fortificação com sachês de 
micronutrientes em pó será realizado da mesma maneira que as demais ações 
do Componente II, ou seja, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, 
Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec), no momento da 
avaliação anual do PSE. O controle de estoque dos sachês deverá ser 
realizado da mesma maneira que outros insumos sob responsabilidade das 
equipes de Atenção Básica.
Durante o monitoramento o principal indicador a ser analisado é o número 
de crianças suplementadas com o mínimo de 36 sachês (ciclo mínimo efetivo). 
Para facilitar o monitoramento, sugere-se a utilização da ficha de monitoramento 
proposta neste manual – Ficha de controle de distribuição dos suplementos 
(Anexo A) para posterior digitação dos números totais no Simec. É importante 
que o profissional de saúde registre a suplementação com sachês na Caderneta 
de Saúde da Criança.
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ReSpOnSAbIlIdAdeS
3.1 cabe de forma compartilhada às equipes de Atenção básica e aos 
profissionais da Educação
I. Formar os profissionais, gestores e comunidade escolar acerca da 
estratégia de fortificação da alimentação. 
II. Colher as assinaturas dos Termos de Consentimento. 
III. Acompanhar o armazenamento nas creches, o controle do estoque e o 
prazo de validade dos sachês. 
IV. Manter o registro da administração dos sachês e dos casos de reações 
adversas. 
V. Realizar avaliação do processo de implantação da estratégia NutriSUS.
3.2 cabe às equipes de Atenção básica vinculadas às creches (ou ao 
profissional responsável, da área da Saúde, definido pelo gTi-m)
I. Distribuir, gradualmente, os sachês nas creches, conforme demanda.
II. Realizar o descarte dos sachês com prazo de validade vencido.
III. Acompanhar, individualmente, os alunos com doenças causadas pelo 
acúmulo de ferro, bem como os alunos em áreas com endemia de 
malária. 
IV. Verificar se e quais as crianças que já recebem sulfato ferroso na 
Atenção Básica.
V. Registrar a administração dos sachês na Caderneta de Saúde da Crian-
ça.
VI. Fazer visitas aos estabelecimentos de ensino, pelo menos uma vez por 
mês, com o intuito de acompanhar a implementação da estratégia.
VII. Observar e acompanhar os casos de reação adversa que por ventura 
possam ocorrer.
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3.3 cabe aos profissionais da Educação
I. Acompanhar/executar a administração do sachê nos pratos dos alunos, 
identificando os alunos que não possuam o Termo de Consentimento, 
para evitar que recebam o sachê na alimentação. 
II. Registrar a administração dos sachês e os casos de reação adversa 
e comunicar às equipes de Atenção Básica, caso essas situações 
ocorram.
3.4 cabe ao responsável técnico da alimentação escolar
I. Apoiar o GTI-M na coordenação e na operacionalização da estratégia de 
fortificação. 
II. Apoiar as formações dos profissionais, dos gestores e da comunidade 
escolar. 
III. Adaptar o cardápio da alimentação escolar para contemplar a inclusão 
de preparações com a consistência necessária para a administração do 
sachê. 
IV. Observar as recomendações sobre as práticas de higiene no preparo 
dos alimentos.
19
ReFeRêncIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). 
Resolução RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002. Aprova 
o regulamento técnico para a fortificação das farinhas de 
trigo e das farinhas de milho com ferro e ácido fólico. 2002. 
Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/
f851a500474580668c83dc3fbc4c6735/RDC_344_2002.
pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 19 maio 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria CVS-6/99, de 10 de março de 
1999. Dispõe sobre os Parâmetros e critérios para o controle higiênico 
sanitário em estabelecimentos de alimentos. Brasília: Ministério da 
Saúde. 1999. Disponível em: <www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/E_PT-
CVS-06_100399.pdf>. Acesso em: 19 maio 2014.
DE-REGIL, L. M. et al. Home fortification of foods with multiple 
micronutrient powders for health and nutrition in children under two years 
of age. Cochrane Database of Systematic Reviews, [S.l.], n. 9, 2011.
DEWEY, K. G.; YANG, Z.; BOY, E. Systematic review and meta-analysis 
of home fortification of complementary foods. Maternal and Child 
Nutrition, [S.l.], v. 5, p. 283-321, 2009.
HOME FORTIFICATION-TECHNICAL ADVISORY GROUP. Programatic 
Guidance Brief on use of Micronutrient Powder (MNP) for Home 
Fortification. HF-TAG: 2011. Disponível em: <http://hftag.gainhealth.org/sites/hftag.gainhealth.org/files/HF-TAG_Program%20Brief%20
Dec%202011.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2014.
20
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Guideline: use of multiple 
micronutrient powders for home fortification of foods consumed by 
infants and children 6–23 months of age. Geneva, 2011.
______; UNITED NATIONS UNIVERSITY. United Nations Children’s Fund. 
Iron deficiency anaemia: assessment, prevention, and control: a guide 
for programme managers. Geneva: WHO, 2001.
21
AnexOS
Anexo A – Ficha de controle de distribuição dos sachês 
Anexo b – Modelo de Termo de Consentimento dos pais e responsáveis para que a 
criança faça uso dos sachês na creche
NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
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60Anexo A – Ficha de controle de distribuição dos sachês 
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NutriSUS - CaderNo de orieNtaçõeS - Estratégia 
dE FortiFicação da alimEntação inFantil com 
micronutriEntEs (vitaminas E minErais) Em pó
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Anexo b – modelo de Termo de consentimento dos pais e responsáveis para que 
a criança faça uso dos sachês na creche
A anemia é a diminuição da quantidade de células vermelhas no sangue causada pela falta de ferro e 
outros micronutrientes na alimentação. No Brasil, 1 em cada 5 crianças apresentam anemia.
Como prevenir e controlar a anemia em crianças?
– Garantindo uma alimentação adequada e saudável.
– Promovendo a suplementação da criança com suplementos de ferro e outros micronutrientes.
O NutriSUS é um composto de vitaminas e minerais em pó que, adicionado à comida da criança, fornece a 
quantidade de nutrientes que seu filho precisa para crescer forte e saudável!
Como funciona o NutriSUS?
As crianças com idade entre 6 meses e 4 anos atendidas em creches cadastradas no Programa Saúde na Escola 
poderão receber os sachês de vitaminas e minerais em uma das refeições oferecidas na creche.
Cada criança deve receber 1 sachê/dia na refeição, durante 12 semanas, totalizando 60 sachês.
É muito difícil que uma criança apresente vômitos ou diarreia devido ao uso do sachê de vitaminas e minerais.
Caso a criança apresente esses sintomas, deve procurar um prossional de saúde.
Caso a criança falte na creche, não tem problema, ao retornar ela poderá continuar a receber 1 sachê/dia com
a refeição.
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– Para evitar a falta de vitaminas e minerais.
– Para prevenir a anemia e outras doenças.
Atenção: Crianças que possuem alguma doença como: anemia falciforme, talassemia e hemocromatose só 
devem receber os suplementos de ferro se indicado pelo médico/pediatra.
Crianças que receberão o sachê na creche não precisa mais tomar os suplementos de ferro em casa. Avise o 
prossional de saúde se a criança está tomando algum outro suplemento de vitaminas e minerais em casa.
Qualquer dúvida sobre o NutriSUS procure o prossional de saúde que acompanha a sua criança, a professora 
ou a supervisora da creche.
Declaro estar ciente que a criança: 
receberá em uma das refeições oferecidas pela creche, o sachê de micronutrientes em pó preconizado pela 
estratégia NutriSUS para a prevenção e o controle da anemia e de outras deciências nutricionais.
Atesto que a criança não possui as doenças * anemia falciforme, talassemia e hemocromatose e que não está
tomando em casa nenhum suplemento de ferro fornecido pela Unidade Básica de Saúde.
Nome do responsável pela criança:
Nome do Estabelecimento de Educação Infantil:
Unidade Básica de Saúde de referência:
(Local)
Assinatura do responsável pela criança:
*Para saber se a criança possui anemia falciforme, talassemia ou hemocromatose verique se o seu município faz o diagnóstico pelo teste 
do pezinho e se existe o registro na Caderneta de Saúde da Criança.
, / /
MINISTÉRIO DA SAÚDE
BRASÍLIA - DF / 2015
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
www.saude.gov.br/bvs
9 7 8 8 5 3 3 4 2 2 7 9 7
ISBN 978-85-334-2279-7

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