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Pti - Gest. Ambiental - Produção Textual Individual

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	SUMÁRIO	
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................03
2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................03
3. CONCLUSÃO........................................................................................................07
4. REFERÊNCIAS.....................................................................................................08
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INTRODUÇÃO
Os aterros chamados de controlados, geralmente são antigos lixões que passaram por um processo de remediação da área do aterro, ou seja, isolamento do entorno para minimizar os efeitos do chorume gerado, canalização deste chorume para tratamento adequado, remoção dos gases produzidos em diferentes profundidades do aterro, recobrimento das células expostas na superfície, compactação adequada, e gerenciamento do recebimento de novos resíduos. O gerenciamento de todas essas características permite que o aterro passe a ser controlado
O objetivo deste trabalho é Produzir um artigo de revisão bibliográfica abordando as técnicas de remediação que podem ser utilizadas em áreas de aterro sanitário e lixão.
2. DESENVOLVIMENTO
 De acordo com Lima (2004), lixo pode ser definido como todo e qualquer resíduo que resulte das atividades diárias do homem e sociedade. Diversas destinações podem ser dadas à sua disposição final, todavia, a pior delas é o “lixão”, definido por Braga et al, Op.cit, como o local no qual se deposita o lixo, sem projeto ou cuidado com a saúde pública e o meio ambiente, sem tratamento e sem qualquer critério de engenharia. A disposição inadequada dos resíduos sólidos urbanos representa um grave passivo ambiental para a maioria dos municípios brasileiros, configurando-se, inclusive, como um problema ambiental e de saúde pública, contrariando o Art.225. Do Cap. VI, da Constituição Federal de 1988 que assim versa: 
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, atribuindo ao Poder Público, e também à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 2003).
 Diversos têm sido os termos utilizados para conceituar o processo realizado em áreas degradadas visando o retorno de suas características mais próximas antes da ação que as deteriorou. Dentre eles se destacam o termo Recuperação, Reabilitação, Restauração e Remediação. Devido a essa diversidade de conceitos, abordados de com olhares diferentes por autores distintos para definir a temática, faz-se necessário uma revisão bibliográfica a cerca desses conceitos, ressaltando o que é definido pela legislação.
 As definições dos termos restauração, recuperação e reabilitação são muito próximas, pois todas possuem um objetivo em comum, que é a melhoria das condições ambientais de uma área degrada. Bitar (1997), distingue os termos da seguinte forma: Restauração é a reprodução das condições existentes na área antes da perturbação. Para ele, a possibilidade de restauração é bastante improvável, senão, impossível; Recuperação é utilizada no sentido de estabilizar a área degradada; Reabilitação é a recuperação em que a área degradada é adequada a um novo uso determinado, segundo um projeto prévio. Conforme o texto acima, exposto por Bitar (1997) e Sánchez (2000), será adotado neste trabalho, o termo recuperação de áreas degradadas, uma vez que este está presente na legislação O Artigo 2°, inciso VIII, da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, em seus objetivos, estabelece como princípio a recuperação de áreas degradadas e regulamenta a partir daí o Decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989, que institui o plano de recuperação de área degradada para os setores de mineração.
 A Lei n° 9.985 de 18/07/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, no artigo 2°, define a recuperação como a “Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original”. Na mesma Lei o termo Restauração é definido como “restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original”. Esse último termo é o mais impróprio a ser utilizado para os processos que normalmente são executados. Pois o retorno ao estado original entende-se que todos os aspectos relacionados com topografia, vegetação, fauna, solo, hidrologia, etc., devem apresentar as mesmas características de antes da degradação. Logo, trata-se de um objetivo praticamente inatingível, ou seja, fazer a restauração de um ecossistema, para consequentemente recuperar sua função, é técnica e economicamente questionável, embora alguns profissionais que atuam na área ambiental tenham equivocadamente essa meta, torna-se necessária uma nova conscientização dos mesmos sobre a inviabilidade deste processo (TAVARES, 2008).
 Segundo Florentino Santos et al, Op. cit, a recuperação de uma área degradada pressupõe a adoção de medidas de melhoria do meio físico que possam restabelecer a mínima condição do local, tal qual ao seu estado original ou em condições de utilização para outro fim, devendo resultar em uma paisagem estável, que promova a autossuficiência do solo e devolva a sua capacidade produtiva, restabelecendo a fauna, minimizando os níveis de poluição do ar e da água. Esta recuperação representa devolver ao ambiente uma condição de uso conforme as características preexistentes, atribuindo ao mesmo à capacidade de desenvolver uma situação de equilíbrio que permita a formação de um novo solo e de uma nova paisagem, porém compatíveis com os aspectos físicos, estéticos e sociais das áreas adjacentes podendo superar o estado paisagístico de origem. Uma importante questão a ser ressaltar é que cada área envolve um processo de recuperação relacionada ao tipo de atividades ali realizadas e aos impactos decorrentes dela.
 De acordo com a FEAM (2010), as usinas de triagem e compostagem são locais utilizados para a separação manual dos diversos componentes dos resíduos, que são divididos em grupos, de acordo com a sua natureza: matéria orgânica, materiais potencialmente recicláveis, rejeitos e resíduos especiais. Dessas tipologias apresentadas a que mais gera impactos ambientais são os lixões. Segundo a FEAM (2010), os lixões acarretam problemas de saúde pública, como a proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos) e em termos ambientais e sociais. Em termos sociais, os lixões a céu aberto interferem na estrutura local, pois a área torna-se atraente para as populações de baixa renda do entorno, que buscam, na separação e comercialização de materiais recicláveis, uma alternativa de trabalho, apesar das condições insalubres e subumanas da atividade. 
 Outra técnica empregada é transformação de um lixão em aterro controlado/sanitário. Essa técnica visa promover a recuperação gradual da área degradada mantendo sua operação e prolongando a vida útil do aterro, minimizando os seus impactos socioambientais (ALBERTE, CARNEIRO e KAN, 2005). Adota-se essa alternativa levando em consideração a dificuldades em se encontrar novas áreas para disposição de resíduos, ressaltando que sua prática depende da existência de espaço suficiente para disposição de lixo na área por um prazo futuro significativo. Quando não há possibilidade de se realizar a técnicas citadas acima, seja por recursos técnicos ou financeiros, recorre-se ao encapsulamento dos resíduos dispostos no lixão, sendo esta uma medida de recuperação simplificada. Há ainda as ações de recuperação parcial ou completa que vão depender do nível de tratamento realizado, sendo que as ações parciais envolvem apenas o tratamento primário, a partir do secundário são consideradasações de recuperação completa.
 No Brasil o manuseio e eliminação de resíduos sólidos é um dos fatores de maior impacto ambiental que põe em risco a saúde pública (DIDONET, 1997). A falta de locais adequados para disposição final dos RS ainda é uma problema enfrentado pela maioria dos municípios brasileiros. Segundo dados obtidos na pesquisa nacional de saneamento básico, realizada pelo instituto brasileiro de geografia e estatística, cerca de 50,8% dos resíduos produzidos no país ainda são lançados em vazadouros a céu aberto. O problema é mais agravante na região norte do país, onde aproximadamente 59% dos municípios lançam seus resíduos em lixões (ABRELPE, 2010). Quando dispostos de forma inadequada, os resíduos sólidos podem causar a poluição da água, do ar e do solo, além de criar ambiente propicio para a proliferação de macro e micro vetores causadora de doenças (BESEN, 2011), com consequências desastrosas para o meio ambiente e para a qualidade de vida da população. 
 A poluição das águas superficiais ocorre principalmente pelo lançamento indiscriminado de RS no solo que permite o deslocamento do chorume para as redes de drenagens de águas superficiais. Segundo MORALES (2002) a poluição das águas pela disposição inadequada de RS pode ser física, química e biológica, sendo as principais alterações físicas relacionadas ao aumento da turbidez e variações de gradientes de temperatura. A poluição biológica caracteriza-se pelo aumento de coliformes totais e fecais, já a poluição química reduz drasticamente o nível de oxigênio e aumenta a DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio). Outras propriedades químicas da água como a dureza, a condutividade e o PH podem ser alteradas e tornar o sistema aquático impróprio para o uso humano. A poluição do ar se dá principalmente pela queima irregular dos resíduos e pela alta produção do biogás no processo de decomposição anaeróbica. Enquanto a poluição do solo ocorre pela alteração de suas propriedades físicas e químicas devido ao alto teor energético de algumas substâncias presentes nos RS (LIMA, 2004).
CONCLUSÃO
 A deposição de resíduos sólidos em vazadouros a céu aberto é responsável pela degradação sanitária e ambiental de grandes extensões de solo. Os aterros recebem resíduos de diversas origens, desde aqueles de baixa periculosidade, como o lixo domiciliar e comercial até aqueles altamente poluentes, como o lixo industrial e hospitalar, liberando, portanto, uma infinidade de substâncias orgânicas e inorgânicas que são carreadas pela água para os horizontes profundos do solo, comprometendo a qualidade e o uso desse recurso (SISINNO & MOREIRA, 1996). 
 As áreas que recebem resíduos sólidos de forma inadequada durante muitos anos, mesmo depois de desativadas terão seu uso futuro comprometido. Materiais tóxicos poderão ser retidos pelos solos e assimilados pelos vegetais, não sendo recomendada, deste modo, a utilização de culturas para alimentação. Vale ressaltar que muitas substâncias contidas nos resíduos urbanos são corrosivas para alguns materiais de construção e apresentam risco de explosões devido o acumulo de gases mesmo após anos, inviabilizando a urbanização na área (SISINNO, 2002).
REFERÊNCIAS
ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil, 2010.
ALBERTE, E.P.V.; CARNEIRO, A.P. e KAN, L. Recuperação de Áreas Degradadas por Disposição de Resíduos Sólidos Urbanos. Diálogos & Ciência - Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano III. Feira de Santana, BA: 2005.
BESEN, G. R. Coleta seletiva com inclusão de catadores: construção participativa de indicadores e índices de sustentabilidade. São Paulo, 2011.
BITAR, O. Y. Avaliação da Recuperação de Áreas Degradadas por Mineração na Região Metropolitana de São Paulo. Tese de Doutorado, Departamento de Engenharia de Minas, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP,: 1997 .
BRAGA, B., HESPANHOL, I., CONEJO, J. G. L., BARROS, M. T. L., SPENCER, M., PORTO, M., NUCCI, N., JULIANO, N., EIGER, S. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil De 1988. Constituição federal de 1998. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 05 out. 1988.
DIDONET, M. Águas – Goles de Pura Informação. Livro zero, 1, 2, 3, 4. 6. ed. Rio de Janeiro: CIMA, 1997a.
FLORENTINO SANTOS, D. et al. O Meio Físico na Recuperação de Áreas Degradadas. Revista da Ciência da Administração Recife, PE: 2011.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM. Caderno técnico de reabilitação de áreas degradadas por resíduos sólidos urbanos. Fundação Israel Pinheiro. Belo Horizonte: 2010. 
IBAMA. Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de revegetação. Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Dos Recursos Naturais Renováveis, IBAMA, 1990.
LIMA, L. M. Q. Lixo, tratamento e biorremediação. São Paulo: Ed. Hemus, 2004.
MORALES, G. P. Avaliação ambiental dos recursos hídricos, solos e sedimentos na área de abrangência do Depósito de Resíduos Sólidos do Aurá. Universidade Federal do Pará, Belém: 2002.
SÁNCHEZ, L. E. Recuperação de Áreas Degradadas Pela Mineração. Notas de aula. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, SP: 2000. 
SISINNO, C. L. S.; MOREIRA, J. C. Avaliação da contaminação e poluição ambiental na área de influência do aterro controlado do Morro do Céu, Niterói, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 12 p. 515-523, 1996. 
SISINNO, C.L.S. Destino dos resíduos sólidos urbanos e industriais no estado do Rio de Janeiro: avaliação da toxicidade dos resíduos e suas implicações para o ambiente e para a saúde humana. Escola nacional de saúde pública, Rio de janeiro, 2002.
TAVARES, S. R. de L. Curso de recuperação de áreas degradadas: a visão da Ciência do Solo no contexto do diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e estratégias de recuperação. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2008.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
EDILTON LIMA
técnicas de remediação que podem ser utilizadas em áreas de aterro sanitário e lixão.
JARU/RO
2015
EDILTON LIMA
técnicas de remediação que podem ser utilizadas em áreas de aterro sanitário e lixão.
Trabalho de produção textual individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplina de Cartografia e Geoprocessamento ambiental; Fundamentos de Geomorfologia e Geologia; Recuperação de Áreas Degradas; Estatística e Indicadores Ambientais; Seminário Interdisciplinar IV
Orientadores Igor Fernando Santini Zanatta; Tais Cristina Berbet; Jamile Ruthes Bernardes; Luciana Andréa Pires; Kenia Zanetti Moliari; Tiago Garbim.
Tutor eletrônico: Juliana Augusta Januncio da Silva
Tutor de sala: Girlene Maria Ferreira
JARU/RO
2015

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