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1 NUTRIÇÃO APLICADA I Arícia Motta Arantes aricia@terra.com.br (62) 259 0474 O HOMEM E A BIOÉTICA • BIOÉTICA: – Beneficência; – Não-maleficência; – Autonomia; – Justiça. QUEM BUSCA O ATENDIMENTO? O mais importante é conhecer o indivíduo. As suas necessidades como pessoa e não tratá-lo como um mero “resultado”! O QUE BUSCA ESTE INDIVÍDUO? QUALIDADE DE VIDA É a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e no sistema de valores que ele vive, em relação aos seus objetivos, padrões e preocupações (WHO apud DANTAS, 1994). NUTRIÇÃO • “é a combinação dos processos pelos quais os organismos vivos recebem e utilizam os materiais (alimentos) necessários para a manutenção de suas funções e para o crescimento e renovação de seus componentes”. »Turner 1970 citado por Krause 1985. NUTRIÇÃO • Soma total dos processos envolvidos na ingestão e utilização das substâncias encontradas nos alimentos pelos organismos vivos, incluindo ingestão, digestão, absorção, metabolismo e excreção. • ADA: fatores psicológicos, sociológicos e econômicos. 2 NUTRIÇÃO NO ESPORTE • IMPORTÂNCIA PARA O HOMEM: – Manutenção da sua saúde; – Instrumento de reintegração à sociedade; – Redução da morbidade; – Tratamento do indivíduo portador de enfermidades. NUTRIÇÃO NO ESPORTE • IMPORTÂNCIA PARA O HOMEM: – Orientar o indivíduo sobre qual o caminho deve ser trilhado para atingir os seus objetivos: • Atividade física; • Descanso; • Alimentação, suplementação (trabalho em equipe). NUTRIÇÃO NO ESPORTE • IMPORTÂNCIA PARA O HOMEM NO CONTEXTO COMPETITIVO: • otimizar os depósitos de energia; • proporcionar o funcionamento dos processos metabólicos ligados ao exercício; • retardar a fadiga; • auxiliar na prevenção e recuperação de lesões. OBESIDADE • PROGRESSÃO (WHO apud DANTAS, 2003): – 1980 – 700 milhões; – 1990 – 950 milhões; – 2000 – 1,2 bilhões; – 2010 – 2,3 bilhões (estima-se). • PREVALÊNCIA SOBREPESO E OBESIDADE (FLEGAL, OGDEN, WEI, KUCZMARSKI, JOHNSON, 2001): – 10,4% crianças 2-5 anos; – 15,3% crianças 6-11anos; – 15,5% 12-19 anos; – 64,5% adultos sobrepeso; – 30,5% adultos obesos; – 4,7% adultos com obesidade mórbida. • CUSTO ANUAL(TROIANO & FLEGAL, 1998): – US$ 100 bilhões – mercado! EXERCÍCIO E DIETA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE: UM SISTEMA DINÂMICO INTEGRADO. • (ABDEL-HAMID, 2003). – Caso1: • Nível moderado de exercício → proteção contra perda de MM; pela preservação da MM ↓redução da TMR; por outro lado ↓ da perda total de MC (peso). – Caso2: • Exercícios moderados para alta intensidade se mostrou contra- producente como estratégia para perda de peso. No entanto, quando a dieta deixava de ser equilibrada e passava a ser rica em CHO foi possível manter os exercícios e até ↓peso corporal. GORDURA ABDOMINAL • A PERDA DE PESO INDUZIDA PELO EXERCÍCIO REDUZ PREFERENCIALMENTE A GORDURA ABDOMINAL. (MAYO, GRANTHAM, BALASEKARAN, 2003) – Métodos: • 30 homens obesos sedentários (20 anos); • Treinamento de 4 meses nas Forças Armadas de Singapura; • FFM, FM, %fat por dobras cutâneas. – Resultados: • ↓12kg apenas de FM; • CC (13,7%) e CQ (7,7%) reduziram de modo diferente. – Conclusões: • A perda de peso promovida pelo exercício, promove perda de gordura com preservação da MM. Tal efeito na composição corporal contribui para um menor risco de doença e de um eventual reganho de peso. 3 TAXA METABÓLICA BASAL ¾É definida como a soma total da atividade mínima de todas as células dos tecidos corporais em condições de homeostase, e é freqüentemente expressa como a quantidade de calor produzida ou de oxigênio consumida (BRAY & ATKINSON, 1997). ¾É a quantidade de energia necessária para a manutenção da funções vitais do organismo (BOUCHARD, 2003): ¾cardiovasculares; ¾ respiratórias; ¾ digestivas; ¾ sistema nervoso central; ¾ massa muscular (tecido menos metabolicamente ativo da MCM). ¾Representa a maior parte do gasto energético diário (50- 70%). TAXA METABÓLICA BASAL • EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO: – Baixo custo; – Fácil utilização; – PRIMEIRAS desenvolvidas por HARRIS & BENEDICT (1919): • OWEN, KAVLE, OWEN, POLANSKY, CAPPRIO, MOZZOLI, KENDRICK, BUSHMAN, BOEDEN (1986); • WARLICH (2001); – mais UTILIZADA FAO/OMS (1985): • CLARK & HOFER (1991); • PIERS, DIFFEY, SOARES, FRANDSEN, McCORMACK, LUTCHINI, O’DEA (1997); • HAYTER & HENRY (1994); • HENRY & REES (1991); • WILLIAMS, MACKERT, FLETCHER, TIANG, WANG (2002); • CRUZ, SILVA, ANJOS (1999); • WARLICH & ANJOS (2001). FATORES INFLUENCIADORES DA TMB • Composição corporal; • Tamanho no nascimento; • Idade; • Atividade Física; • Restrição energética; • Gênero; • Leptina e Hormônios tireoidianos; • Fumo; • Álcool; • Medicamentos; • Vegetarianismo. COMPOSIÇÃO CORPORAL • MCM X TMB → resultados conflitantes. Efeitos agudos do exercício sobre o metabolismo? – Efeitos benéficos tanto sobre a TMB quanto na ingestão alimentar →↑ qualidade de vida • MLG não é homogênea: – M muscular → > componente < atividade; – Órgãos apenas 5-6% da MCT, mas > atividade metabólica. • Paraplégicos e hígidos mesma TMB quando corrigida pela MCM. ARANTES, 2003. TAMANHO NO NASCIMENTO • Correlação negativa entre o peso ao nascer e a TMR (kcal/kgMCM) ↓ M muscular de bebês pequenos é metabolicamente mais ativa. Proteção contra um risco aumentado de obesidade associado a uma baixa MLG (?) ERIKSSON, 2002. IDADE • TMR↓ com a idade promovendo ↓massa magra ↑tecido adiposo; • Provavelmente por: –↓atividade física; –↓hormônio do crescimento – ↑ peso. 2003. 4 ATIVIDADE FÍSICA • parece estar mais relacionada com os efeitos agudos do que com a mudança na composição corporal; • Possíveis efeitos na ingestão calórica ou na composição da dieta; • VLCD + atividade aeróbica → ↓m magra e ↓TMR; • VLCD + atividade de força → previne a perda de mm e da TMR. 2003. RESTRIÇÃO ENERGÉTICA • Dieta sozinha reduz mais gordura nas regiões periféricas do que na central; • Dieta ↓perda de peso ↓permanente da TMR; • Hipometabolismo – redução da temperatura corporal. 2003. GÊNERO • TMR x >% gordura em mulheres (ARCIERO et al. 1993); • TMR 23%> em homens (ARCIERO et al., 1993); • TMR > em homens, mas não quando corrigido pela MM (BUCHHOLZ et al. 2001). 2003. LEPTINA E HORMÔNIOS TIREOIDIANOS • Leptina – ptn produzida nos adipócitos – regula o peso corporal através da supressão do apetite; • Hormônios tireoidianos →↑TMR ↑termogênese →regulam a leptina; • Apesar de ser observada uma correlação positiva entre os hormônios tireoidianos e a TMR, ainda há pouca compreensão. 2003. FUMO • Tanto o fumo quanto o excesso de peso – saúde precária (WACK, 1982; FERRARA et al. 2001); • Alguns consomem até mais calorias (FERRARA et al., 2001). 2003. ÁLCOOL • Em alcoólatras a TMR parece ser elevada quando corrigida pela MCM; • Corrigida após 1 ou 2 meses de abstinência (ADDOLORATO et al., 1998). 2003. 5 MEDICAMENTOS • Beta bloqueadores; • Sibutramina. 2003. VEGETARIANISMO • TMR equivalente aos onívoros; • ETA < em vegetarianos e T3 menores. 2003. CARBOIDRATOS • FUNÇÕES: – Energia → AF intensas; – Regular o metabolismo de lipídios → fornecendo oxaloacetato para o CK; – Economizadora de proteínas; – Fonte exclusiva de E para hemácias e neurônios; – Reserva energética: glicogênio hepático e muscular. CARBOIDRATOS • DIGESTÃO: – Boca: • Amido ou glicogênio → amilase salivar. – Intestino: • Amilase pancreática. – Mucosa intestinal: • Dissacaridases. CARBOIDRATOS • ABSORÇÃO: –Monossacarídeos → células da mucosa → circulação portal. –Glicose/ galactose:depende da bomba de Na/K. Competem pelo mesmo transportador (até 10kg/24-h); –Frutose: não é dependente de energia, porém mais lenta; CARBOIDRATOS • ABSORÇÃO: –Glicose x enterócito; •50% → lactato (manter gradiente favorável à absorção continuada) → hepatócitos → glicose (gasto E suplementar. Fígado: importante na absorção de GLI). 6 CARBOIDRATOS • ABSORÇÃO: –Alterações hormonais: • ↑insulina ↓glucagon: – ↑ captação GLI (músculo e tecido adiposo); –↑glicogênio muscular por ↓níveis de AMPc CARBOIDRATOS • Alimentos de alto índice glicêmico: – Valor de GI acima de 60 (batata assada – 85); – ↓ lipólise (disponibilidade de CHO e ↑ insulina); – ↑glicemia; – ↑ insulina → ↑ glicose no interior das céls (33% fígado, 33% músculo, 33% outros tecidos) além do que pode ser utilizado ou estocado; • tgc + col + risco de dça do coração + + ↑ tamanho dos adipócitos. CARBOIDRATOS • Alimentos de moderado índice glicêmico: – GI entre 40 e 60 (arroz – 56, milho - 55, banana madura – 52); CARBOIDRATOS • Alimentos de baixo índice glicêmico: – GI abaixo de 40 (leite integral - 27); – + tempo para absorção < impacto na glicemia e nos lipídios sanguíneos. • EBERLE, S.G. Endurance Sports Nutrition. Human Kinetics 2000. p.55. CARBOIDRATOS •ANTES (responder estas questões nos próximos slides) : –QUANTO? –QUAL O TIPO? CARBOIDRATOS • Antes do exercício: – Supercompensação clássica (100g)e modificada (250g); – 3-4 horas antes (maltodextrina, ROSA in LANCHA JR, 2002). – 30-60 minutos antes (insulina x mobilização do glicogênio muscular). 7 PRÉ-EXERCÍCIO • EFEITOS DE UMA REFEIÇÃO RICA EM CHO NA CAPACIDADE DE ENDURANCE (CORRIDA): (CHRYSSANTHOPOULOS, WILLIAMS, NOWITZ, KOTSIOPOULOU, VLECK, 2002). – 10 homens; – 3 corridas em esteira a 70% do VO2max até a exaustão; – Consumiam uma das três opções antes de cada corrida: • CHO 3h antes e solução CHO+eletrólitos durante (M + C); • CHO 3h antes e água durante (M +W); • Placebo 3h antes + água durante (P + W). – Resultados: • Duração mais longa em M + C; • [insulina] no início do exercício e taxa de oxidação de CHO → maiores em M + C; • [FFA] → menores em M + C. – Conclusões: • CHO antes de um exercício a 70% VO2max melhora a capacidade; • Quando associado a uma solução contendo CHO + eletrólitos o resultado é ainda melhor. PRÉ-EXERCÍCIO • THE EFFECT OF PRE-EXERCISE GLUCOSE INGESTION ON PERFORMANCE DURING PROLONGED SWIMMING. (SMITH, RHODES, LANGILL, 2002) – Métodos: • 10 triatletas (men); • Nadaram 4000m; • 3 momentos: – Solução de glicose (10%) 5 min. antes; – A mesma solução 35 min. antes; – O mesmo volume de placebo. – Resultados: • [glicemia] antes do exercício; • Nenhuma diferença foi observada em: – Tempo para completar o treinamento (70min); – [glicemia] pós exercício; – FC. – Conclusões: • Apesar de não ser estatisticamente significativa, o consumo de glicose, resultou em melhora da performance (24s a 5min) em 8 dos 10 indivíduos, quando comparado com o placebo. CARBOIDRATOS • INDICAÇÕES DE SEU CONSUMO PRÉ ATIVIDADE: – Preparação nutricional inadequada; – Jejum de 8-12 horas; – Consumo durante restrito ou impossível; – Treinamento/ competição: impossibilidade de repor adequadamente as reservas de glicogênio muscular (H2O). CARBOIDRATOS X GLICOGÊNIO • CHO consumido → glicogênio → habilidade para treinar e competir em eventos de endurance. • Wilmore e Costil 1999 treino é percebido como + fácil quando o nível de glicogênio muscular está mais elevado. CARBOIDRATOS •ANTES (responder estas questões nos próximos slides) : –QUANTO? –QUAL O TIPO? CARBOIDRATOS •DURANTE: –QUANTO? –QUAL O TIPO? 8 CARBOIDRATOS • Durante o exercício: –Efeitos metabólicos; –Tipo (evitar a frutose), quantidade, intervalos. ENDURANCE • EFEITOS DO CONSUMO DE CHO NA SENSAÇÃO DE ESFORÇO PERCEBIDO DURANTE UMA MARATONA: (UTTER, KANG, ROBERTSON, NIEMAN, CHALOUPKA, SUMINSKI, PICCINNI, 2002). – Metodologia: • Duplo cego, randomizado; • A cada 3,2km: RPE (sensação de esforço percebido), FC eram medidas; • 2 grupos, mesmo sabor, mesmo conteúdo de Na e K, mesmo pH e mesma aparência: – CHO (6%); – Placebo. – Resultados: • FC menor em P – principalmente nos 10km finais; • RPE não apresentou diferença significativa entre os grupos. • [glicose, insulina, lactato] → níveis significativamente menores no P; • [cortisol] → níveis significativamente maiores em P. – Conclusões: • O consumo de CHO melhora a intensidade do treino, mas não apresenta melhor RPE durante a competição. CARBOIDRATOS • ENDURANCE: – 65 a 85% VO2 máx; – depleção estoques de glicogênio hepático e muscular = fadiga; – CHO = antes e durante = retardar a fadiga; – CHO após = recuperação dos estoques – Mecanismos: • Hipoglicemia; • Comprometimento da contração muscular por falta de energia. CARBOIDRATOS •DEPOIS: –QUANTO? –QUAL O TIPO? CARBOIDRATOS • Recuperação: –Características; –Intervalos para o consumo, tipo e quantidade. PÓS-EXERCÍCIO • Influência do consumo de macronutrientes pós-exercício: no balanço energético e no metabolismo protéico em mulheres ativas participando de treinamento de endurance. (ROY, LUTTMER, BOSMAN, TARNOPOLSKY, 2002) – Métodos: • 10 mulheres jovens atletas de endurance; • 60min ciclo ergômetro a 65% VO2max em 4 dias (dias1,3,4,6), no sétimo dia elas pedalavam até a exaustão a 75%VO2max. Repetiram este ciclo em duas semanas separadas por 1 semana. • Semana 1 consumiam placebo (CON); • Semana 2 consumiam solução com CHO (POST); • Consumo energético e a distribuição dos macronutrientes eram iguais, a diferença era apenas no “momento”em que estes ntts eram consumidos. – Resultados: • A oxidação lipídica foi > em POST; • Houve uma tendência num balanço N positivo > nos dias 5 e 6 em POST; • Tempo de exercício > em POST; • Redução do peso corporal em CON; • Manutenção do peso corporal em POST; – Conclusões: • O consumo de macronutrientes após exercícios de endurance podem ↓ as reduções no peso corporal pós exercício; • O mesmo consumo melhora o balanço nitrogenado durante 7 dias de ↑GE; • A suplementação pós-exercício aumentou o tempo para exaustão durante sessões subseqüentes de exercícios. 9 CHO + AA • EFEITOS INDEPENDENTES E COMBINADOS DE AA E GLICOSE APÓS EXERCÍCIO DE FORÇA. (MILLER, TIPTON, CHINKES, WOLF, WOLFE, 2003). – Métodos: • Mmii; • 3 bebidas 1 e 2-h após o exercício: – AA (6g); – CHO (35g); – MIX (AA + CHO). – Resultados: • Resposta de captação de AA (síntese protéica aumentada) por 3h foi > no MIX e < no CHO. – Conclusões: • Efeitos combinados (MIX) na síntese de proteína muscular é aproximadamente igual à soma dos efeitos separados. • Efeitos são dependentes da quantidade consumida; • Consumo da primeira dose não diminui a resposta metabólica da segunda dose. CARBOIDRATOS • E EXERCÍCIOS DE FORÇA: –Na recuperação: • ↑insulina; –Recuperação do glicogênio muscular ; –Aumento da síntese protéica; –Redução da lipólise. CARBOIDRATOS • ENDURANCE: – 65 a 85% VO2 máx; – depleção estoques de glicogênio hepático e muscular = fadiga; – CHO = antes e durante = retardar a fadiga; – CHO após = recuperação dos estoques – Mecanismos: • Hipoglicemia; • Comprometimento da contração muscular por falta de energia. EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO DA TMB • FAO/OMS - 1985 – Intervalo de Idade SM SF – 18 a 30 15,3*P+679 14,7*P+496 – 30 a 60 11,6*P+879 8,7*P+829 • HARRIS-BENEDICT – 1919 – SM – SF 66,4730 + 13,7516 x (MCT) + 5,0033 x (E) – 6,7550x (I) 655,0955 + 9,5634 x (MCT) + 1,8496 (E) – 4,6756 x (I) PROTEÍNAS • Funções: – transportadoras (Hb, albumina); – defesa (Ig); – controle e regulação (hormônios, enzimas, receptores hormonais); –contrátil (músculo – actina e miosina). PROTEÍNAS ANABOLISMO: − Todos os AAE e AANE, ao mesmo tempo; − Controlado pelo DNA; − Depende de ATP; − Estimulado por GH, insulina, testosterona, tiroxina. 10 PROTEÍNAS CATABOLISMO: Fonte de energia (desaminação); 58% da ptn pode ser convertida a glicose, especialmente a alanina; Estimulado por glicocorticóides, tiroxina em condições não fisiológicas. PROTEÍNAS • RDA 0.8g/kg/d; • Treinamento de força: – 1.4 a 1.8g/kg/d (aumento de massa muscular); – 1.6-1.7g/kg FIELDING, PARKINTON, 2002; – Peter Lemon 2001 1.54g/kg; • Endurance: – 1.2 a 1.4g/kg/d (combustível auxiliar). REQUERIMENTOS PROTÉICOS • QUAIS SÃO OS REQUERIMENTOS PROTÉICOS DE INDIVÍDUOS FISICAMENTE ATIVOS? NOVAS EVIDÊNCIAS DOS EFEITOS DO EXERCÍCIO NA UTILIZAÇÃO PROTÉICA NA RECUPERAÇÃO APÓS O EXERCÍCIO? (FIELDING, PARKINTON, 2002) – O exercício e a atividade física aumentam o gasto energético em até 10x. – AA são oxidados durante exercícios submáximos prolongados; – Tanto o treinamento de endurance quanto o de força aumentam a síntese e a degradação protéica após o exercício; – Estudos usando o N urinário confirmam que as necessidades de PTN estão ↑ em indivíduos submetidos em exercícios regulares; – Força: 1.6-1.7g/kg; Endurance: 1.2-1.4g/kg; – >ria dos atletas consomem quantidades adequadas; – A refeição pós exercício tem sido freqüentemente negligenciada, mas é fundamental para que ocorra o anabolismo; – EVIDÊNCIAS: • Refeição pós exercício vigoroso deve conter CHO + AA e deverá ser consumida o mais rapidamente possível. CHO + AA • EFEITOS INDEPENDENTES E COMBINADOS DE AA E GLICOSE APÓS EXERCÍCIO DE FORÇA. (MILLER, TIPTON, CHINKES, WOLF, WOLFE, 2003). – Métodos: • Mmii; • 3 bebidas 1 e 2-h após o exercício: – AA (6g); – CHO (35g); – MIX (AA + CHO). – Resultados: • Resposta de captação de AA (síntese protéica aumentada) por 3h foi > no MIX e < no CHO. – Conclusões: • Efeitos combinados (MIX) na síntese de proteína muscular é aproximadamente igual à soma dos efeitos separados. • Efeitos são dependentes da quantidade consumida; • Consumo da primeira dose não diminui a resposta metabólica da segunda dose. PROTEÍNAS • SUPLEMENTAÇÃO? – Não há comprovação científica de melhora da performance; – Excesso risco de sobrecarga renal; – Dieta com 15% de ptn, indivíduo de 100kg, consumindo 4000kcal/dia consome 150g/d (1.5g/kg/d = 2xRDA).
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