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Matéria NP1 PPB - Resumo para a prova

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PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS – NP1 
 
 Como as nossas mentes interpretam o que nossos sentidos detectam? 
 Através da Sensação de da Percepção. 
 
 Sensação (Bottom-up): Processo pelo qual nossos receptores sensoriais detectam a energia física do 
ambiente e codificam em sinais neurais, levando a informação para o nosso cérebro. 
 Percepção (Top-down): Processo de seleção e organização das informações levadas ao cérebro, 
interpretando as sensações (leva do cérebro para o corpo a resposta da percepção) 
 
Sensação e percepção combinam-se em um processo contínuo. 
 
Princípios básicos da sensação: 
1. A natureza oferece sensores para as necessidades de cada um – Ex: Rã que se alimenta de 
insetos voadores, possui células sensoriais que respondem a objetos, escuros, pequenos e que se 
movimentam; 
2. Os sentidos humanos não atendem a todas as modalidades sensoriais; temos consciência apenas 
de parte da energia que nos rodeia. – Ex: Morcegos e golfinhos usam um sonar (percebem o eco 
a partir dos objetos) 
3. Limiar Absoluto: intensidade mínima de um estímulo necessária para que ele seja detectado – 
Ex: teste audiométrico - Os limiares absolutos variam. Pessoas respondem de forma diferente ao 
mesmo estímulo. Além disso, as reações de uma mesma pessoa variam de acordo com as 
circunstâncias. 
4. Estimulação Subliminar: Podemos ser afetados (inconscientemente) por estímulos tão fracos que 
passam despercebidos - Estímulos subliminares têm um efeito sutil e fugaz sobre os 
pensamentos, mas não um efeito poderoso e duradouro sobre o comportamento. 
5. Limiares Diferenciais: menor diferença entre dois estímulos que uma pessoa é capaz de 
diferenciar metade das vezes. – Ex: Se10g for adicionada a 100g, perceberemos a diferença. Se 
10g for adicionada a 1Kg, não perceberemos a diferença. 
6. Adaptação sensorial: redução de nossa sensibilidade para estímulos que não se modificam. – Ex: 
Após a exposição constante a um estímulo, nossas células passam a disparar com menos 
frequência. 
 
Nossas percepções são organizadas de acordo com a imposição de nossa mente. Nós 
percebemos o mundo não como ele é, mas como é mais útil que o percebamos. 
 
 
Receptores sensoriais 
Cada sentido recebe estimulação, que é transformada em sinais neurais, e envia essas mensagens 
neurais através do cérebro. 
 
 Visão 
Na visão, os sinais consistem em partículas de energia luminosa oriundas de uma fina porção do 
amplo espectro de radiação eletromagnético. O matiz que percebemos em uma luz depende de seu 
comprimento de onda, e seu brilho depende da intensidade. Após a energia luminosa penetrar no olho e 
serem focalizados pelo cristalino, ela atinge a retina, onde estão os responsáveis por converter a energia em 
impulso neural, e depois processada por células que transmitem ao nevo óptico do cérebro. 
Processamento Paralelo: o cérebro subdivide a cena em subdimensões e trabalha em cada aspecto 
simultaneamente (luzes, cor, movimento, forma e profundidade). Não se sabe como o cérebro integra essas 
subdimensões. 
A via visual representa de forma fiel a estimulação retiniana, mas a representação cerebral incorpora 
nossas crenças, interesses e expectativas. 
A teoria tricromática explica a visão das cores. 
 
 Audição 
Ondas sonoras são faixas de ar comprimido e expandido (muda-se a pressão no ar). Experimentamos 
ondas de pressão que variam de frequência (tom) e a amplitude (altura) e que produzem vibrações no 
tímpano. Experimentamos ondas de pressão que variam de frequência (tom) e a amplitude (altura) e que 
produzem vibrações no tímpano 
A teoria da codificação de lugar explica a percepção da altura do som. 
Perdas auditivas podem ser consequência de exposição prolongada a sons altos, doenças e idade. 
 
 Paladar 
É um sentido químico – 200 brotos gustativos em cada papila, que capturam as moléculas de comida. 
É a combinação de cinco sensações básicas: Doce, salgado, amargo, azedo e “umami” (reforço de sabor 
glutamato de sódio). Não sentimos o sabor dos nutrientes (gordura, proteína, amido e vitaminas), mas sim 
dos alimentos nutritivos e dos estragados. Respostas emocionais são inatas. 
A influência do olfato nesse sentido é um exemplo de interação sensorial. O cérebro mistura suas 
aferências. Ao detectar um evento, o cérebro combina simultaneamente sinais de diferentes modalidades 
sensoriais. Ao interpretar um evento, o cérebro acrescenta a essa mistura nosso estado psicológico – nossas 
experiências, expectativas e motivações. 
Os receptores se reproduzem a cada uma a duas semanas, mas o número de papilas, assim como a 
sensibilidade gustativa, diminui conforme envelhecemos. 
 
 
 Olfato 
Também é um sentido químico, mas não existem sensações básicas como as do paladar. 
Células receptoras reconhecem as moléculas do odor individualmente Alguns odores disparam 
uma combinação de receptores. 
Mulheres têm melhor sentido de olfato do que homens. Jovens têm melhor sentido de olfato 
que idosos. Odores evocam espontaneamente memórias e sentimentos. 
 
 Tato 
É uma combinação de sentidos: Pressão, Temperatura, Dor e Frio/Calor. Há receptores 
específicos para cada modalidade somatosensorial (mecanorreceptores, termorreceptores, 
nocirreceptores). 
• Estímulos em pontos de pressão adjacentes causam cócegas 
• Toques leves repetidos em pontos de dor causam coceira; 
• Toques em pontos adjacentes de frio e pressão causam a sensação de umidade 
• Os pontos de frio respondem tanto a temperaturas muito baixas quanto a muito altas 
• Estímulo em pontos vizinhos de calor e frio produz a sensação de quente 
 Dor: sistema de alarme que atrai a nossa atenção para um problema físico. 
- Teoria do portão: sugere que temos um “portão” em nossa medula espinhal que se abre 
para permitir que sinais de dor subam ao cérebro ou se fecham para evitar. 
Em baixa intensidade, um estímulo que produz dor pode causar outras sensações (calor, frio, maciez, 
aspereza...). O cérebro cria a dor - A dor pode ser produzida sem aferências sensoriais. Então, a dor deve ser 
tratada tanto física como psicologicamente por meio de drogas, cirurgias, acupuntura, estimulação elétrica, 
massagem, exercícios, relaxamento e distração. 
 
 Propriocepção 
 Cinestesia - (Sentido da posição das partes do nosso corpo e do movimento) 
 Sentido vestibular (monitora a posição e o movimento da cabeça por meio do labirinto na 
orelha interna) 
 Interação sensorial 
 
 Percepção 
 
 Atenção seletiva: Em um dado momento nós focalizamos nossa consciência em apenas um 
aspecto limitado da totalidade de nossa experiência. 
 
 
Auxiliado por conhecimento e expectativa, nosso cérebro constrói percepções significativas. 
 Ilusões perceptivas: Nós estamos constantemente filtrando informações sensoriais e 
inferindo percepções de modo que façam sentido pra nós 
 Organização perceptiva: O cérebro contém regras para a construção de percepções. Nossa 
mente estrutura as informações que chegam. 
 
 Percepção da Forma 
 
 Percepção de movimento 
Objetos que diminuem de tamanho estão se afastando; objetos que aumentam de tamanho 
estão se Aproximando. 
 
 Percepção de profundidade 
 Indicadores Binoculares 
 Disparidade Retiniana: comparação entre as imagens projetadas em cada retina. – Ex: 3D 
 Convergência: indicador neuromuscular gerado pela curva interior maior dos olhos para 
quando estes veem um objeto próximo. 
 Indicadores Moneculares 
 Tamanho relativo 
 Interposição 
 Gradiente de textura 
 Altura relativa (Percebemos os objetos mais altos em nossos campos de visão como se 
estivessem mais afastados. Os objetos mais baixos são normalmente percebidoscomo figura) 
 Movimento relativo O cérebro utiliza os indicadores de velocidade e direção para computar 
as distâncias relativas dos objetos. 
 
 
 Perspectiva Linear 
 Claridade relativa Percebemos objetos nebulosos como se estivessem mais distantes porque 
a luz de objetos mais distantes passa através de mais atmosfera. 
 Luz e sombra Os objetos que estão próximos refletem mais luz para os lhos. Então, o que é 
mais escuro parece estar mais distante. 
 Pistas de Distância 
 Ilusão de Ponzo A perspectiva linear faz com que objetos do mesmo tamanho pareçam ser 
diferentes. 
 
Nosso cérebro constrói a percepção. 
 
 Conjunto perceptivo: predisposição mental que influencia o que percebemos. A experiência 
forma conceitos e esquemas que organizam e interpretam informações desconhecidas. 
 Pistas contextuais: O contexto fornece pistas de como interpretar determinado estímulo. 
 A ilusão de Ebbinghaus: Percepção de tamanho relativo - Quando um objeto é cercado por 
objetos maiores, parece bem menor do que realmente é. 
 
A constância perceptiva nos permite perceber um objeto como imutável mesmo através de 
estímulos que recebemos de sua mudança, ou seja, nos permite reconhecer o objeto sem sermos enganados 
por mudanças em seu tamanho, forma, claridade ou cor; por diferentes ângulos, distâncias e iluminações. 
 Há uma interação entre tamanho e distância, que nos dá pistas do tamanho real do objeto. 
 
As quinas do nosso mundo retangular nos ensinam a interpretar o vetor “para fora” ou “para dentro” 
das setas que se formam nas extremidades das linhas como uma pista da distância existente entre a linha e 
nós e, consequentemente, do seu comprimento. 
 
Memória 
É a nossa capacidade de armazenar e recuperar informações. É qualquer indicação de que houve 
aprendizagem e que esta persistiu através do tempo. É composta por construções pessoais. 
 
A informação é processada em 3 etapas: 
 Codificação: conduzir a informação até o cérebro 
 Armazenamento: reter a informação 
 Recuperação: resgatar a informação 
 
 Codificação 
 
Existem 2 tipos de codificação: com esforço e sem esforço. 
 Processamento com esforço é o montante recordado depende do tempo dedicado à sua 
aprendizagem (ensaio/repetição). 
Alguns fatores influenciam o processamento de codificação com esforço: 
- Efeito de proximidade a fila 
- Efeito de espaçamento 
- Efeito de posição serial 
Não lembramos das coisas exatamente como elas aconteceram, mas como as codificamos (como 
fizeram sentido para nós). Lembramos melhor não de informações que vimos, mas de informações 
traduzidas em imagens que fazem sentido para nós. 
Técnicas mnemônicas envolvem processamento acústico e visual. 
Recordamos com mais facilidade aquilo que é organizado em unidades significativas (fragmentação 
e agrupamento, hierarquia...). 
 
 Armazenamento 
É a retenção da informação. 
 Memória Sensorial: Por um instante, nós podemos nos lembrar, em detalhes, de qualquer parte da 
cena que acabou de acontecer (Icônica – Imediatamente; Ecóica - 3 a 4 segundos). 
 Memória de curto prazo: Capacidade Limitada (Podemos processar de forma consciente apenas 
uma quantidade limitada de informação) 
 Memória de longo prazo: Capacidade Ilimitada 
As memórias não residem em pontos específicos do cérebro, mas sim nas SINAPSES (onde os 
neurônios se comunicam uns com os outros). 
 Hormônios do estresse e memória: Emoções mais fracas significam memórias mais fracas. 
 
2 tipos de memória operam em paralelo: Hipocampo (Explicita) e Cerebelo/Amigdala (Implícita). 
 
 Recuperação 
 Se você aprendeu alguma coisa e esqueceu, provavelmente a reaprenderá mais rapidamente do que 
antes. A memória de reconhecimento é rápida e vasta – Ex: questões de múltipla escolha. 
 Pistas de recuperação ativam nossas memórias para experiências anteriores. 
 Efeito Do contexto 
 Efeito das emoções 
 Esquecimento: Acontece devido a falhas na codificação, no armazenamento e/ou na 
recuperação. 
 
Pode ser resumido nos 7 pecados da memória: Falta/distração, Uso/desuso, Bloqueio, 
Atribuição errônea, Sugestibilidade, Tendenciosidade, Persistência (memórias não 
desejadas). 
 Interferência proativa 
 Interferência retroativa 
 Transferência positiva 
 Esquecimento motivado nossa memória faz uma autocensura de eventos dolorosos 
 
 Construção da Memória 
Construímos nossas recordações à medida que as codificamos, e podemos também alterá-las à medida 
que as retiramos de nosso banco de memória. 
Quando recontamos uma experiência preenchemos os vazios com fatos plausíveis. A repetição de 
eventos imaginários pode criar falsas lembranças.

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