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Universidade Católica do Salvador Direito do Trabalho Professora Adelia Marelin II Unidade 3º Ponto: Estado- empregador 1. Teoricamente, o Estado, quando executar fins próprios ( administração direta e indireta) deverá admitir servidores via estatutária/legal. E, quando executar fins impróprios ( área empresarial: empresas públicas e sociedades de economia mista) deverá admitir servidores via contratual ( C.L.T.) Crítica: Os Estados, municípios, suas autarquias e fundações, têm contratado empregados via C.L.T. ( trabalhadores braçais ou servidores menos qualificados), em vez de utilizar o regime estatutário. 2. Exclusão na C.L.T. Art. 7º, alínea “c”- do funcionário público regido por estatuto. No âmbito da União, regime único ( Lei 8.112, de 11 de Dezembro de 1990, art.240, alíneas “d” e “e”) e carreiras específicas por legislação especial (magistrados, procuradores, diplomatas, auditores fiscais, delegados e etc.) 3. Estado- empregador: Empregador por equiparação legal - C.L.T., art.2º, § 1º- União, Estados Distrito Federal, Municípios, suas autarquias e fundações- empregado público. Segundo o art.1º da Lei 9.962, de 2000, a Administração Pública Federal direta, autárquica e funcional poderá admitir servidor via contratual (C.L.T.) e legislação trabalhista correlata. Também Estados, Distrito Federal, Municípios, suas fundações e autarquias podem contratar via C.L.T., os servidores. Para a validade dos contratos de trabalho, a Administração direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive autarquias e fundações devem admitir por meio de contrato de trabalho por tempo indeterminado servidores aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos ( art.37,II, da CF/88). Inobservada essa condição, o contrato será nulo, nulidade total do vínculo, ensejando, tão somente, o pagamento dos dias efetivamente trabalhados( E. 363, do Colendo T.S.T.). A CF/88, art.37, inciso IX, dispõe que lei estabelecerá os casos de celebração de contrato de trabalho por tempo determinado, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Nos termos do art. 173, §1 º,II, da CF/88, as empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto as obrigações trabalhistas (C.L.T.), na admissão de servidores. 4. Matéria processual Decreto-lei 779, de 21.08.1969 Crítica: Diante do princípio da igualdade de todos perante a lei, a teor do art. 5º, “caput”, da CF/88 o Estado- empregador, na relação processual, ainda se auto privilegia.
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