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JUSTIFICAÇÃO DO ESTADO
TEORIA DO DIREITO SOBRENATURAL – para essa teoria, o estado foi fundado por Deus, o rei é ao mesmo tempo sumo-sacerdote, representante de Deus na ordem temporal e governador civil. Exemplos: Tibete – faraós no Egito – imperadores na china.
TEORIA DO DIREITO DIVINO PROVIDENCIAL – para essa teoria o Estado é de origem divina, porém por manifestação providencial da vontade de Deus. O poder vem de Deus mas não por manifestação visível e concreta de sua vontade, mas sim através do seu povo, o poder vem de Deus em abstrato. Os homens conformando-se com a vontade divina, devem reconhecer e acatar a vontade do estado. Dotados de Livre-arbítrio no seu procedimento, os homens organizam os governos, estabelecem as leis e confirmam as autoridades nos cargos e ofícios, sob a direção invisível da providência divina sempre presente.
São representantes dessa teoria, Santo Agostinho e São Tomaz de Aquino. 
TEORIAS RACIONALISTAS 
São denominadas teorias racionalistas, todas aquelas que justificam o Estado como de origem convencional, isto é, como produto da razão humana.
Encontram-se dentre elas, as teorias contratualistas – para eles, o estado nasceu de um acordo utilitário e consciente entre os indivíduos.
A partir desse momento, o direito divino dos reis, passa a dar lugar ao direito humano.
a) JUSNATURALISMO – HUGO GROTIUS E OUTROS - 
EMMANUEL KANT - 
b) CONTRATUALISMO – HOBBES E OUTROS – 
CONTRATUALISMO – DE JEAN JACQUES ROUSSEAU – 1712/1778 
ESCOLA HISTÓRICA – essa escola é totalmente contrária ao contratualismo, pois para eles, o estado não é uma organização convencional, não é uma instituição jurídica artificial, mas é o produto de um desenvolvimento natural de uma determina comunidade estabelecida em determinado território.
O estado reflete a alma popular, o espírito da raça, a sua atuação como poder político organizado, deve traduzir a vontade coletiva segundo a sua revelação no correr dos tempos. Segundo eles, as instituições sociais, políticas e jurídicas somente são legitimas quando condizentes com as tradições históricas.
Apoia-se nos ensinamentos de Aristóteles. Teve como defensor dessa escola Edmundo Burke – para ele somente era justo o que estava fundado em um desenvolvimento histórico.
O estado inglês, com o seu direito constitucional consuetudinário, é bem uma expressão real dessa doutrina.
TEORIAS IDEALISTAS
PANTEÍSMO - Panteísmo é a ideia de que Deus é tudo e todo mundo e que todo mundo e tudo é Deus. Integra uma só realidade. 
Panteísmo é semelhante ao politeísmo (a crença em muitos deuses), mas vai além do politeísmo ao ensinar que tudo é Deus. Uma árvore é Deus, uma rocha é Deus, um animal é Deus, o céu é Deus, o sol é Deus, você é Deus, etc. Panteísmo é a suposição por trás de muitas seitas e religiões falsas (ex: Hinduísmo e Budismo, as várias seitas de unidade e unificação, e os adoradores da mãe natureza).
Precursor – Ernesto Haeckel
ORGANICISMO – ESCOLA ORGANICA – XIX para essa doutrina o estado é um organismo natural, semelhante aos organismos dos seres vivos, sujeito às mesmas leis biológicas. Para eles o estado nasce, floresce e morre. - HEGEL
NEOPANTEÍSMO – para eles, o estado não se compara a organismos psicológicos, mas sim aos organismos psicológicos e éticos.
TEORIAS DA SUPREMACIA DE CLASSES
Ludwig Gumplowicz – criou uma dupla noção de propriedade: a propriedade individual – bens moveis, resultante de seu trabalho individual é direito natural, mas a propriedade sobre a terra é ilegítima e inadmissível, o solo, pertence a coletividade.
OPPENHEIMER – o estado é a organização da supremacia da classe dominante – para ele TODO ESTADO É UMA ORGANIZAÇÃO DE CLASSE, A POLITICA É UMA TEORIA DE CLASSE.
Assim, a propriedade de terra começou quando uma horda se assenhoreou de outra e obrigou os homens vencidos a cultivarem a terra em seu proveito. Em seguida, a horda vencedora armou o poder para manter a defesa das suas conquistas. 
Logo definiam estado como o conjunto de instituições que tem por finalidade assegurar o domínio de uma minoria vencedora sobre uma maioria vencida.
Marx e engels, diziam que o estado era o instrumento de dominação da classe operaria
DEMOCRATICA
LEON DUGUIT
PARA ELE A ORGANIZAÇÃO POLITICA DO ESTADO REPOUSA NA DIFERENCIAÇÃO ENTRE GOVERNANTES E GOVERNADOS; A CLASSE DOS GOVERNANTES, DISPONDO DE UMA MAIOR FORÇA, IMPOE A SUA VONTADE AOS GOVERNADOS.
Para ele a maior força é poder de soberania, começa a lutar pelos direitos humanos, dá o poder ao povo.
Coloca em seguida as teorias que tratam das origens do direito em dois grandes grupos tendo por base duas essências: o indivíduo – direito individual – e a sociedade – direito social. O direito individual parte do sujeito em si e seus direitos inerentes e essenciais hão de ser respeitados pelo próximo sendo a recíproca também verdadeira. A grande contribuição foi, com o desenvolvimento da organização social, afirmar a necessidade desse respeito inclusive pelo instituto responsável pelo povo barrando os abusos do mesmo. Evita-se, desta forma, o endeusamento de uma figura como um rei, um imperador ou até mesmo um ditador que tudo pode sendo sua vontade a ordem máxima. Com o surgimento do Estado como forma de organizar e manter a ordem social foram impostos a ele a responsabilidade e a necessidade de limitar suas ações com relação a tais direitos. Ou seja, o direito individual teve grande contribuição para a formação dos atuais Estados, pois com ele o endeusamento de um soberano acabou por ruir. Trazendo a tona a concepção da necessidade da implantação de direitos fundamentais aos cidadãos no ordenamento jurídico. Fato que pode ser comprovado pela atual Constituição brasileira. 
EXTINÇÃO DO ESTADO
 
1) Modo Geral
Perda dos elementos por motivos internos. – povo – território - governo
 
2) Modos específicos
 
a) Conquista
Ocorre quando um Estado em determinado é invadido por forças inimigas (de outro Estado soberano), ou fracionado violentamente por movimentos separatistas insuflados por Estados estrangeiros que pretendem o desfazimento da hegemonia existente no Estado invadido.
O lado de quem está perdendo. Tinha o Estado e não tem mais. Houve conflito. – polônia no decorrer da primeira guerra mundial.
 
b) Emigração
Se toda população emigrar, não há mais Estado, portanto ocorre a extinção do Estado – helvético no tempo de Cesar.
 
c) Expulsão
Ocorre quando, após uma disputa entre dói Estados soberanos, ou entre Estados e forças inimigas bárbaras, em que um dos Estados é vencido e perde sua soberania, as forças vencedoras impõem a população vencida o seu deslocamento total para outra região, ou seja, são forçados pelos vencedores da batalha ou invasão a mudarem de região. – invasões barbaras
 
d) Recusa dos direitos de soberania
Ocorre quando um Estado soberano reconhece as suas dificuldades internas de auto-sustentação, ou de sobrevivência frente às dificuldades temporais ou locais, renuncia os seus direitos de auto determinação, a sua soberania, em favo e outro Estado soberano melhor estruturado e desenvolvido, capaz de ajudar o desenvolvimento daquele Estado que antes não conseguia existir de forma autônoma – Texas - 1837 – se declarou independente e 1845, abriu Mao dela.
Ciência Política e TGE I						AULA 4
Teoria do Direito Sobrenatural - 
Teoria do Direito divino providencial
Teorias teológico-religiosas 
Teorias racionalistas 
Escola Histórica
Teorias Idealistas 
Teorias Socialistas (totalitárias)
Teorias Sociais democráticas
Jusnaturalismo – Grotius e outros
Contratualismo – Hobbes e outros
Contratualismo – de Jean Jacques Rousseau
Panteísmo
Organicismo
Neopanteísmo

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