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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DISCENTE: Ismael Bicicgo Berlanda COMPONENTE CURRICULAR: Geomorfologia 1. O relevo cárstico é particularmente formado de rochas calcárias, rocha caronática (sedimentar e ígnea) e rocha dolomítica. 2. As inter-relações entre morfologias e materiais constituintes, visando a análise de processos geomorfológicos atuais e passados, são fundamentais para o melhor entendimento do relevo cárstico. Além do surgimento do homem que teve início no quaternário, outro acontecimento importante se deu com relação ao clima e a significativa redução de temperaturas, o que influenciou por sua vez a evolução da fauna a da flora, num fenômeno conhecido como glaciação. 3. Geomorfologia cárstica é um tipo de relevo geológico caracterizado pela dissolução qúimica (corrosão) das rochas, ou seja, é um terreno com formas terrestres hidrologia distintas, que ocorrem em função da alta solubilidade das rochas e uma porosidade secundária bem desenolvida que leva a uma série de diferentes aparecimentos e características tais como: cavernas, dolinas, vales secos, vales cegos, cones cársticos, rios subterrâneos, canhões fluviocársticos, paredões rochosos e lapiás. 4. O termo cárstico significa “campo de pedras calcárias”, o paleocárstico seria um terreno semelhante mas sem a presença de rochas calcárias. E último termo pseudocárstico são terrenos não elaborados por processos químicos e/ou físicos. 5. As cavernas são endocársticas porque estão na parte subterrânea da superfície, e também apresentam a forma de relevo cárstica. As cavernas desenvolvem-se em subsolos, mas nem por isso são fenômenos isolados, pois estão submetidos a vários processos geológicos e climáticos que modelam o relevo da superfície. 6. Dolina: depressões fechadas no solo. Formato circular ou elíptico, com contornos sinuosos e não angulosos. Uvalas: depressões em forma de flor, formadas pela união de duas ou mais dolinas. 7. A principal diferenças entre Poliés, Uválas e Dolina são no contexto geral, a forma de depressão que todas as formas apresentam. 8. Os principais fatores físicos da paisagem que norteariam o zoneamento do relevo cárstico seriam: onde são visíveis as macro-formações (dolinas, torres, pontes, arcos de pedra, grandes paredes verticais, cannyons, sumidouros, ressurgências, abismos e cavernas) e as micro-formações (lápias e espeleotemas). 9. O fluviocarste é caracterizado por um curso de água com trechos em superfície, outros subterrâneos, que direcionam a funcionalidade do carste. Os vales cegos (fechados) onde o fluxo aflora por uma ressurgência, flui no leito do talvegue e desaparece por um sumidouro para tornar-se subterrâneo. São comuns vales em desfiladeiros e gargantas profundas, onde o caudal flui ora em águas turbulentas, vencendo cachoeiras e corredeiras, ora confinado às aguas tranquilas e cristalinas de um lago represado pela deposição de carbonato de cálcio. Um fluviocarste ativo geralmente aloja em cima de seu nível atual feições fósseis, não funcionais, como vales suspensos, cavernas e abrigos. Dolina Uvalas a) Vale cego; b) Sumidouro; c) Clara – Bóia; d) Ressurgência; e) Desfiladeiro; 10. Primeiramente ocorre a precipitação e com isso acaba dissolvendo o CO2 que está presente na atmosfera: H2O + CO2 H2CO3 Depois da aguá ser depositada na superfície, ela acabará dissolvendo um número ainda maior de CO2. Posteriormente, a àgua acidulada dissolve o calcário que fará com que ele desça pelas fendas. As formas abertas de absorção são definidas por sumidouros ( ponors ), abismos e demais formas residuais como muralhas e paredões, cones cársticos ou cockpits , dentre outras. No domínio cárstico é comum a presença de canyons com paredes verticais, dispostas segundo a alternância de bancos calcáreos. Os rios alógenos podem, a partir de determinado ponto, desaparecer (abismos), caracterizando assim uma drenagem criptorréica ou subterrânea. Os “abismos” são muito generalizados nas regiões cársticas, originados a partir de fissuras ou fraturas que se expandem por dissolução e que podem progredir por desmoronamento. Assim, tem- se a formação de verdadeiras cavernas que vão sendo ampliadas de acordo com o entalhamento do talvegue e conseqüente dissolução processada pela água subterrânea. Canyons só se formam quando o calcário é bastante resistente e as paredes evoluem por solapamento basal. Nas planícies cársticas, conhecidas como poljé , a impermeabilização dos calcários pode contribuir para a concentração de água que promove sua dissolução, com conseqüente formação de depressões circulares ou mesmo sinuosas, denominadas dolinas. A gênese das dolinas, assim como a riqueza de detalhes cársticos, se relaciona ao grau de pureza da rocha.
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