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13 - AFECÇÕES SANGUÍNEAS E VASCULARES

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13
AfeC90es Sanguineas e Vasculares
E 0 termo utilizado para de-
nominar a diminuic;:ao da quan-
tidade e modificac;:6es da "qua-
lidade" dos gl6bulos vermelhos
do sangue, ou a deficiencia de
hemoglobina, avaliada laborato-
rialmente por unidade de volu-
me sangulneo.
A hemoglobina 8 0 pigmen-
to que os gl6bulos vermelhos
contem, cuja func;:ao8 captar 0
oxigenio, transporta-Io e, poste-
riormente, libera-Io. Os nlveis ou
o conteudo de hemoglobina tem
muita importancia para os ca-
valos de atletas, porque a hemo-
globina, ou a capacidade que as
hemacias possuem para 0 trans-
porte de oxigenio, tem relac;:ao
direta com 0 rendimento do ani-
mal nas pistas ou durante qual-
quer trabalho que exija consumo
adicional de oxigenio.
A anemia nos cavalos pode
ser resultante, como causa se-
cundaria, de enfermidades virais
(Anemia Infecciosa), nas parasi-
toses intestinais (verminoses
causadas por estr6ngilos e pa-
rascaris), hemoparasitoses (ba-
besiose ou nutaliose), intoxica-
c;:6es(mercurio, chumbo e f6s-
foro) e processos supurativos cr6-
nicos que causam intensa de-
pressao da atividade da medula
6ssea, resultando em grave es-
tado anemico. Sao tamb8m cau-
sas de anemia as deficiencias
nutricionais, principal mente no
que se refere a nutrientes e mi-
nerais como ferro, cobre, vitami-
na B 12, acido f6lico, vitamina B6,
vitamina E eSe, e protelnas,
muito embora nao se tenha com-
provac;:aode que estas deficien-
cias sejam posslveis em animais
que consomem, no mlnimo, for-
ragens de qualidade razoavel.
Potros que desenvolvem ic-
terlcia hemolltica devido a ac;:ao
de anticorpos anti-hemacias pro-
duzidos pela mae durante a ges-
tac;:ao,e transportados pelo co-
lostro, desenvolvem um quadro
de anemia hemolltica semelhan-
te a anemia produzida por algu-
mas hemoparasitoses. As perdas
excessivas de sangue, devidas a
processos traumaticos em que
houve ruptura arterial ou de um
numero grande de venulas, ma-
nifestam sinais de anemia he-
morragica, que se nao for con-
venientemente tratada, pode de-
sencadear a morte do animal por
perda do volume sangulneo cir-
culante, desencadeando quadro
de choque hemorragico.
Independente da causa da
anemia, a repercussao primaria
8 de uma an6xia, isto 8, havera
deficiente oferta de oxigenio aos
tecidos e, consequentemente,
danos que poderao ser irrepara-
veis ao metabolismo celular.
Animais anemicos apresen-
tam como sinal c1lnico principal,
palidez de mucosas e da con-
juntiva ocular, muito embora
graus discretos de anemia po-
dem acontecer sem altera<;:6es
na colorac;:aodas mucosas e da
conjuntiva. Os cavalos que apre-
sentam esses graus de anemia,
embora nao apresentem sinais
de doenc;:a,se cansam com fa-
cilidade e tem sua performance
diminulda.
Nos casos c1lnicos de ane-
mia, os sinais que se observam
saD: palidez das mucosas e
conjuntivas; icterlcia nas anemi-
as hemollticas; fraqueza muscu-
lar; depressao e anorexia. A fre-
quencia cardlaca esta aumen-
tada e, nas fases terminais, pode
ocorrer aumento da amplitude
da respirac;:ao, sem, contudo,
haver modificac;:ao da frequen-
cia respirat6ria. A temperatura
pode ser subnormal com exce-
c;:aoda anemia infecciosa e da
babesiose, cujos picos febris
podem oscilar conforme a fase
da doenc;:a.
Devido a grande diversida-
de etiol6gica, 0 tratamento deve
estar voltado para a causa da
anemia. Por8m, pode-se realizar
um tratamento inespedfico que
inclui transfus6es de sangue nos
casos de hemorragias agudas e
nos processos cr6nicos graves.
A administrac;:ao de complexos
vitamlnicos e de vitamina B 12
podera ser feita como adjuvante
ao tratamento geral, no sentido
de se melhorar 0 estado meta-
b61ico do animal, sem, contudo,
substituir 0 tratamento esped-
fico. As injec;:6esde ferro, prin-
cipalmente em soluc;:6esde uso
intravenoso, nos casos de ane-
mia ferropriva, tem demonstra-
do bons resultados em substi-
tuic;:aoao ferro administrado por
via oral.
Em todas as situa<;:6es em
que os sinais de anemia sejam
evidentes, a rapida intervenc;:ao
8 imprescindlvel para a realiza-
c;:aodo diagn6stico etiol6gico do
processo e instituic;:ao do trata-
•
mento. Exames hematologicos
saG extremamente uteis para a
defini<;:aodo diagnostico e para
o acompanhamento da evolu-
<;:aoda doen<;:a.
Para os casos em que seja
necessaria a transfusao de san-
gue total, considerado 0 limite
inferior do parametro de norma-
lidade de hemacias, fa<;:aa trans-
fusao utilizando sangue total de
equinos sadio, colhido, preferen-
cialmente, momentos antes da
transfusao em frasco a vacuo ou
bolsas especiais.
Calcule a necessidade de
reposi<;:aode hemacias, consi-
derando que cada 15 ml de san-
gue/kg a ser transfundido re-
pora cerca de 1 milhao de he-
macias no sangue circulante do
animal.
Paralelamente a transfusao
de sangue, institua 0 tratamen-
to adequado a causa primaria da
anemia, acrescido de complexos
vitamlnicos, alimenta<;:aoequili-
brada e de boa qualidade e re-
pouso, ate que um novo hemo-
grama demonstre a volta a nor-
malidade sangulnea.
E uma doen<;:a aguda nao
contagiosa, caraderizada ge-
nericamente pelo desenvolvi-
mento de edema no tecido sub-
cutaneo e hemorragias (pete-
quias e sufusoes) nas mucosas
e visceras.
A etiologia do processo ain-
da permanece obscura, porem,
a doen<;:aesta frequentemente
associada a animais que apre-
sentaram infec<;:oes estrepto-
cocicas do trato respirat6rio su-
perior. Mais comumente a doen-
<;:apode se manifestar em equi-
nos reunidos em grandes gru-
pos como em haras, Joquei C1u-
bes e Hlpicas, em que tenha
ocorrido epizooticamente 0 gar-
rotilho. A purpura hemorragica
pode ainda ocorrer em associa-
<;:aocom a arterite equina ou
rinopneumonia equina.
Muito embora apenas uma
pequena parcela de animais pos-
sa apresentar 0 quadro, nos sur-
tos de garrotilho a incidencia pode
estar elevada, provavelmente de-
vido a reinfec<;:ao por Strepto-
cocus equi em equinos sensibili-
zados por infec<;:ao previa. Tal
mecanismo pode, em parte, ser
explicado quando se admite a
teoria alergica do processo, onde
o animal seria sensibilizado pela
protelna estreptoc6cica.
Os sinais c1lnicos geralmen-
te come<;:am a aparecer entre
duas e quatro semanas ap6s a
doen<;:a respiratoria. Ocorrem
aumentos de volume edema-
tosos e extensos em qualquer
parte do corpo, porem, e mais
evidente na face, focinho e nos
membros, que se apresentam
extremamente inch ados, sem
aumento de temperatura e indo-
lores. A pele ao ser pressiona-
da cede e deixa impressa par
algum tempo a marca do dedo.
Nas form as severas da doen<;:a,
alem de pronunciado edema sub-
cutaneo, saGobservadas hemor-
ragias petequiais na mucosa
nasal, bucal, na face ventral da
lingua e nas conjuntivas, justifi-
cando, desta maneira, a deno-
mina<;:aoantiga de febre pete-
quial. As vezes, podem apare-
cer espalhadas pelo corpo pla-
cas urticariformes, decorrentes
do processo alergico instalado.
Oedema da cabe<;:ae pesco<;:o
pode atingir propor<;:oes alar-
mantes, dificultando a respira-
<;:aoe degluti<;:aoe causar a mor-
te par asfixia. Os animais atin-
gidos podem relutar, quando
for<;:ados,a caminhar. A tempe-
ratura frequentemente perma-
nece dentro dos parametros nor-
mais, muito embora a frequen-
cia cardlaca quase sempre pos-
sa atingir 90 a 100 batimentos
par minuto.
Internamente podem ocorrer
hemorragias e edema da pare-
de intestinal que podem desen-
cadear graves crises de colica.
o diagnostico se baseia no
quadro e na historia de infec-
<;:aoprevia do trato respiratorio
superior, principal mente 0 gar-
rotilho. Algumas vezes a proces-
so pode se manifestar sem que
haja informa<;:aoanterior de in-
fec<;:aoestreptococica. Deve-se
fazer 0 diagnostico diferencial
com outros processos edema-
tosos, diferenciando-os devida
a particularidade das hemorra-
gias petequiaisque a purpura
hemorragica causa.
o tratamento, alem do com-
bate a infec<;:6es latentes par
estreptococos, e puramente in-
tuitivo, e se tem obtido bons re-
sultados realizando-se transfu-
s6es de sangue, drogas anti-
histamlnicas, corticosteroides e
gluconato de calcio. A transfu-
saGde sangue deve ser realiza-
da infundindo-se pelo menos
quatro a cinco litros a cada 24
a 48 horas, precedidas pela apli-
ca<;:aoa cada 12 horas de 0,5 a
1,0 mg/kg de prometazina. 0
gluconato de calcio pode ser
administrado diariamente na
dose de 100 a 200 ml, pela via
endovenosa. Eventualmente, se
o caso for grave, podera ser ins-
tituido um esquema de cortico-
terapia associado ao tratamen-
to base.
Ao animal devem ser forne-
cidos alimentos tenros e fres-
cos, de preferencia pontas de
capim, agua fresca a vontade e
baia arejada e forrada com ca-
ma alta e macia. Intercalar re-
pouso a passeio de 10 minutos
duas vezes ao dia em terreno
plano.
Devido a possibilidade de
asfixia consequente ao edema
da cabe<;:ae da regiao farfngea,
o animal deve ser observado
constantemente, para que se for
necessario, seja realizada uma
traqueostomia de emergencia.
A babesiose, ou nutaliose
como era conhecida, e uma
doen<;:acausada por protozoa-
rios do genero Babesia sp, que
pode acometer bovinos, ovinos,
sufnos e equinos.
Os equinos saG infectados
pela Babesia caballi, que e um
protozoario relativamente gran-
de e que se "instala" nas hema-
cias, parasitando-as. 0 outro
protozoario que tambem pode
infectar os cavalos, nas mesmas
condi<;:6es, e a Babesia equi,
esta de tamanho menor do que
a B. caballi, e produzem, no in-
terior das hemacias, ao exame
do esfrega<;:osangufneo, form as
de roseta e de cruz.
A babesiose do cavalo e
transmitida por carrapatos, prin-
cipalmente 0 Dermacentor sp,
Rhipicephalus sp e Hyalomma
sp, que ao se alimentarem do
sangue de seus hospedeiros
transmitem a ele, atraves de seu
aparelho bucal, os protozoarios
responsaveis pela doenp. A
Babesia se instala no interior dos
gl6bulos vermelhos e af se re-
produz ate causar hem6lise, isto
e, a destrui<;:aoda hemacia para-
sitada. A hem61ise resulta em
anemia grave, icterfcia e, excep-
cionalmente, hemoglobinuria,
que as vezes e insignificante.
A transmissao da B. caballi e
da B. equi de uma gera<;:ao a
outra de carrapatos da-se por
infec<;:aotrans-ovariana. Os ovos
ja SaGpostos contendo 0 para-
sito que ira acompanhar todo 0
desenvolvimento ate que 0 car-
rapato atinja as fases de ninfa e
adulto, para tornar-se infectante.
o perfodo de incuba<;:aoe de
cerca de 8 a 10 dias e os ani-
mais adultos, no inicio da doen-
<;:a,podem apresentar como uni-
co sinal uma eleva<;:aode tem-
peratura, que em 24 horas pode
atingir ate 4 1 ,5°C. A temperatu-
ra, no entanto, pode ceder nas
pr6ximas 24 horas ou entao 0
cavalo pode apresentar um cicio
febril intermitente quando a in-
fec<;:aoe causada pela B. equi,
fazendo com que a temperatura
oscile em torno de 2°C, coinci-
dindo com novas hem61ises e li-
bera<;:aode parasitos no sangue.
Ocasionalmente podera ocorrer
a infec<;:ao pelos dois tipos de
babesia.
o apetite pode permanecer
'presente nas crises menos gra-
ves, ou ate mesmo ocorrer ano-
rexia quando os cavalos sao in-
tensamente afetados. Nestas
condi<;:6es os animais adultos
podem ficar im6veis, relutantes
para movimentar-se e alguns
chegam mesmo a permanecer
em decubito esternal ou lateral,
nao respondendo quando esti-
mulados. A icterfcia aparece
como uma discreta descolora-
<;:aoda conjuntiva ocular e das
mucosas, para posteriormente
apresentar-se de colora<;:aofra-
camente amarelada, ate amare-
lo-escuro. Ha edema na regiao
do machinho e, ocasionalmen-
te, nas regi6es baixas do corpo
e na cabe<;:a.Os animais jovens
apresentam os sintomas com
muito mais evidencia, manifes-
tando intensa icterfcia, fraque-
za e petequias nas mucosas. As
fezes em todos os doentes po-
dem estar cobertas de muco e
raramente apresentam estrias
de sangue. Ocorre grande eli-
mina<;:ao de urina, sendo que
nas infec<;:6es por B. equi nao
saG raras as ocorrencias de
hemoglobinuria.
Ocasionalmente, a babesiose
no cavalo podera desencadear
crise de desconforto abdominal
agudo por irrita<;:aocausada pela
bilirrubina depositada na serosa
do trato gastrenterico e pelo ede-
ma da parede intestinal. 0 ba<;:o
apresenta-se aumentado (es-
plenomegalia), sendo que a dis-
tensao de sua capsula podera
causar desconforto e dor. Cava-
los portadores de babesiose,
sem manifesta<;:aoc1inica,quan-
do submetidos ao estresse f1si-
co ou cirurgico para 0 tratamen-
to dos casos de c6lica, poderao
manifestar crises agudas de ba-
besiose no p6s-operat6rio ime-
diato. Esta possibilidade obriga
o profissional a realizar acompa-
nhamento e monitora<;:aoc1inica
p6s-operat6ria ate a alta cirurgi-
ca do animal.
Devido a hem6lise, a conta-
gem dos gl6bulos vermelhos
pode chegar a 1,5 milh6es de
hemacias por milimetro cubico
de sangue, caraderizando um
quadro alarmante de anemia
hemolltica.
o diagn6stico se baseia nos
achados c1inicose sobretudo no
exame laboratorial do sangue.
Ouando mais de 5% das hema-
cias estao parasitadas, diante do
quadro c1inico descrito, a doen-
<;:ae aguda e deve ser imedia-
tamente tratada.
Nas form as cr6nicas em que
os animais apresentam manu-
ten<;:aodo apetite, eventual men-
te elevac;:6estermicas modera-
das, enfraquecimento e anemia
paulatinamente progressiva, ape-
nas 1 a 2% das hemacias podem
ser encontradas parasitadas
pela Babesia. Nestas condi<;:6es,
ou se a forma aguda da doen<;:a
nao for convenientemente tra-
tada, e 0 animal nao morrer, ele
podera ficar portador da Ba-
besia, que podera ser sugada
por carrapatos e passar a do-
enc;:aa outros cavalos ou, quan-
do submetido a condi<;:6es de
estresse ou sofrer outra doen<;:a
e ficar debilitado, a Babesia po-
dera voltar a reproduzir-se e
mata-Io em ataque agudo.
o tratamento nao esta muito
bem estabelecido, porem, exce-
lentes resultados tem sido obti-
dos com 0 uso do diazoami-
nodibenzamidina a 7% na dose
de 1 cm/20 kg, que pode ser
repetido ap6s 24 horas, se ne-
cessario, ou ivermectina na dose
de 2 mg/kg, podendo ser verifi-
cado por exame de esfrega<;:ode
sangue se 0 parasito foi comba-
tido. Alguns animais tratados
com ivermectina podem desen-
volver hiperperistalse e conse-
quente desconforto abdominal
agudo, tratado geralmente com
antiespasm6dico. Procure evitar
o usa de atropina, pois a atropi-
niza<;:ao,mesmo em doses tera-
peuticas, pode causar atonia di-
gestiva de longa durac;:aoe de
diflcil reversao, nao se justifica,
portanto, a sua utiliza<;:aode for-
ma "preventiva",cabendo apenas
a aplica<;:aode espasmolitico.
Os casos mais graves, em
que 0 grau de hem6lise e sig-
nificativo, podera ser necessaria
a institui<;:aode terapia hidroele-
trolitica e,ocasionalmente, trans-
fusao sanguinea ou transfe-
rencia de papa de hemacias.
A profilaxia e realizada de
maneira semelhante a babesiose
bovina, procurando-se erradicar
os carrapatos veto res.0 contro-
Ie de infesta<;:6espor carrapatos
em cavalos de esporte e de tra-
balho por meio de aspers6es pe-
ri6dicas de carrapaticidas, cons-
titui pratica aconselhavel para se
evitar a hemoparasitose.
13.4. Tripanossornose
("rn a I-de-cadei ras").
A tripanossomose e uma he-
moparasitose causada pelo
Trypanossoma equinum, que
mesmo nao sendo de ocorren-
cia frequente, causa grande a-
preensao aos proprietarios de
equinos e aos veterinarios, de-
vido as manifesta<;:6es c1inicas.
o T equinum e transmitido
pela picada de moscas hemat6-
fagas, que sao os principais
vetores, e eventual mente, de for-
ma acidental, atraves dos mor-
cegos hemat6fagos (Desmodus
rotundus). A enfermidade pode
se manifestar principalmente nas
epocas de maior proliferac;:aodo
agente vetor, em regi6es de c1i-ma quente e chuvoso e com uma
flora de cobertura exuberante.
Os Tripanossomas, ao se-
rem inoculados, come<;:am a
multiplicar-se ativamente ate
que conseguem vencer as bar-
reiras de defesas do organ is-
mo, aparecendo, consequente-
mente, os fen6menos sangui-
neos de hem6lise e seu res-
pedivo quadro c1inico.
Ouando os Tripanossomas se
estabelecem no plasma sangui-
neo, multiplica-se tanto que po-
dem atingir quantidades equiva-
lentes a 30% do numero de g16-
bulos vermelhos. 0 animal apre-
senta febre, que no infcio pode
atingir ate 40,5 a 41,51 °C, cujo
pico maximo esta relacionado
com a invasao do plasma pelos
Tripanossomas. Esta elevac;ao
termica pode durar de dois a tres
dias, com remiss6es diarias ate
39,5°C e rapidamente descer
aos valores normais. Em segui-
da, geralmente ocorre um perfo-
do apiretico de 7 a 9 dias, com
remiss6es de 36,6°C, para de-
pais se iniciar um novo perfodo
febril, porem, sem que os picos
iniciais de febre sejam novamen-
te alcanc;ados. Os perfodos de
febre e de apirexia correspon-
dem a presenc;aou ausencia dos
protozoarios na corrente sanguf-
nea ~ sao desencadeados prin-
cipalmente pelos produtos elimi-
nados pelos parasitos mortos
pelas defesas do organismo. A
anemia hemolftica e progressi-
va, podendo ocorrer iderfcia que
pode ser observada nas muco-
sas e conjuntivas amarelas. Pro-
gressivamente, devido a altera-
c;6esda permeabilidade dos va-
sos e diminuic;ao das protefnas
plasmaticas, pode aparecer ede-
ma,notadamente nos casos cro-
nicos, quando a caquexia ja esta
instalada. Nesta fase, frequente-
mente 0 animal apresenta trans-
tornos de locomoc;ao, em virtu-
de da reduc;ao do tonus mus-
cular, principal mente dos mem-
bras posteriores, e paraplegia
posterior, nas fases finais e nos
casos graves, provavelmente de
origem na medula espinhal.
o diagn6stico e baseado no
exame c1fnico e na analise dos
sintomas, principal mente asso-
ciado aos transtornos na loco-
moc;ao, 0 que justifica a deno-
minac;aode "mal-de-cadeiras". E
de fundamental importancia
para a confirmac;ao do diagn6s-
tico, a encontro do paras ita no
sangue, que pode ser feito pelo
exame direto com sangue fres-
co, colhido de uma veia margi-
nal (orelha) ou pela gota espes-
sa que e um recurso especial
que pode ser utilizado quando
a exame direto for negativo. Os
Tripanossomas tambem podem
ser pesquisados para efeito de
diagn6stico, no Ifquido cefalor-
raquidiano.
o tratamento e feito exclu-
sivamente com quimioterapicos
como compostos de triparsa-
mida, triplaflavina e derivados da
ureia. Estas drogas atuam de
forma definitiva contra as Tripa-
nossomas e devem ser acom-
panhadas pelo tratamento sin-
tomatico, voltado principal men-
te para a anemia hemolftica que
se instala. Como tratamento
adjuvante, ocasionalmente sera
necessaria instituic;ao de fluido-
terapia hidroeletrolftica e trans-
fus6es de sangue ou papa de
hemacias.
A profilaxia se restringe ao
controle dos veto res e aos cui-
dados de higiene, eliminando os
focos criat6rios das moscas
hemat6fagas. Como a reserva-
t6rio da infecc;ao e 0 pr6prio ca-
valo enfermo cronico, capaz de
manter 0 protozoario por muito
tempo, deve-se estar atento a
qualquer manifestac;ao febril nos
outros indivfduos do rebanho,
possibilitando 0 diagn6stico e 0
tratamento precoce da doenc;a.
A outra tripanossomfase que
afeta os cavalos e a durina, cau-
sada pelo Tripanossoma equi-
perdum, abordada no capftulo
das afecc;:6esdo aparelho repro-
dutor do macho.
13.5. Trombose das
arterias i1facas.
E um processo obstrutivo
total ou parcial, que acomete as
arterias ilfacas no seu ponto de
origem na extremidade distal da
aorta.
A etiologia da trombose ilfa-
ca permanece um tanto obscu-
ra, porem acredita-se que a
arterite parasitaria constitua a
lesao primaria responsavel pe-
los demais fenomenos e seja a
ponto de partida. A larva migran-
te do Strongylus vulgaris pode
causar arterite, alem das arte-
rias ilfacas, na arteria mesen-
terica anterior au cranial e seus
ramos, desencadeando 0 qua-
dro de c61icatromboemb61ica, e
mais raramente lesar as arterias
cerebrais, renais e coronarias. A
lesao da fntima das arterias, que
e 0 tecido interno de revesti-
mento do vaso, desenvolve um
processo inflamat6rio que pode
"enfraquecer" a estrutura mus-
cular e produzir dilatac;6es co-
nhecidas como aneurisma. Es-
tas dilatac;6es causam altera-
c;6es hemodinamicas e deposi-
c;ao de estruturas sangufneas
que levam a forma<;ao do trom-
boo Ocasionalmente a regiao
lesada pode estar situada jus-
tamente na bifurca<;ao da aorta,
na origem das arterias iliacas,
produzindo 0 que se conhece
como trambo a cavaleiro.
Os sintomas da trombose
illaca podem ser de duas formas:
uma forma leve em que a obs-
tru<;aonao chega a alterar signi-
ficativamente 0 fluxo sanguineo
para os membros; e uma outra
forma aguda de isquemia, atin-
gindo geralmente um dos mem-
bros posteriores. Na forma leve,
ha c1audica<;aosomente duran-
te exerdcio longo e pesado e 0
animal volta ao normal ap6s um
curto periodo de repouso. Caso
o animal seja for<;ado a trabalhar
c1audicando, os sinais podem se
tornar semelhantes ao da forma
aguda severa.
Na forma aguda, a dor e 0
primeiro sinal a ser observado,
o cavalo fica ansioso e a fre-
quencia respirat6ria e cardiaca
estarao aumentadas. 0 animal
pode suar profusamente, porem
o membro afetado estara seco
e mais frio do que 0 resto do
corpo. A amplitude do pulso da
arteria digital pode ser menor,
assim como podera ocorrer um
enchimento incompleto da veia
safena, localizada na face inter-
na da coxa, logo ap6s 0 exerd-
cio. Alguns cavalos podem apre-
sentar retra<;ao temporaria do
testlculo correspondente ao
membra afetado, devido a dor,
assim como podem se deitar e
recusar-se a levantar.
o diagn6stico e feito com
base nos sinais c1inicose 0 pro-
fissional podera palpar as altera-
<;6esda arteria por via retal. Ha
necessidade do diagn6stico dife-
rencial com azoturia, porem, nes-
ta ocorre tensao nos musculos da
coxa e da garupa e mioglobinuria
Os tremores nos membros pos-
teriores, redu<;aoda amplitude do
pulso da arteria digital, tempera-
tura menor no membra afetado
do que no resto do corpo, saGim-
portantes no estabelecimento do
diagn6stico final.
A redu<;ao do pulso da arte-
ria digital podera ser detectada
por medidas diretas com doppler
eletronico e a redu<;ao da tem-
peratura regional atraves da
termografia ou termometros di-
gitais a laser.
A palpa<;aotransretal permi-
te a localiza<;aodo vasa trambo-
sado e a observa<;ao de fremito
arterial.
o tratamento geralmente nao
produz resultados satisfat6rios e
a maioria dos casos evolui para
a eutanasia. Raramente a apli-
ca<;ao de anticoagulantes tem
sido utilizada, e os resultados
tambem SaG inconsistentes. A
aplica<;aode gluconato de s6dio
a 20% precedido de uma serie
de inje<;6es de enzimas fibrino-
liticas tem sido relatada com
bons resultados no tratamento
de trombose iliaca.
Eo processo inflamat6rio que
acomete a veia jugular e pode
ser causada por inje<;6es endo-
venosas com substancias irritan-
tes como 0 gluconato de calcio,
fenilbutazona e eter gliceril-
guaiacol, ou ser consequencia
de uma localiza<;aohemat6gena
de germes, por dissemina<;ao de
infec<;ao de tecidos circunvizi-
nhos, principalmente as decor-
rentes de inje<;6es feitas com
material contaminado, sangrias
com lanceta e utiliza<;ao de ca-
teter trombogenico.
Na fie bite asseptica a veia
se encontra turgida em uma de-
terminada regiao ou em toda a
sua extensao. 0 cavalo manifes-
ta um certo desconforto, ao se
tocar 0 vasa que se apresenta
duro e cilindrico como um "cabo
de vassoura". 0 fluxo sanguineo
pode estar prejudicado devido
a redu<;aodo lumen vascular. Os
casos cronicos, geralmente for-
mam trombos que podem se
desprender e produzir embolos,que se alojam principal mente
nos pulm6es. Os trombos veno-
sos saG relativamente comuns
no garrotilho, afetando as veias
jugulares ou a veia cava caudal.
Embora seja ocorrencia pou-
co frequente, mesmo nos casos
mais graves quando a trombo-
se e bilateral, podera haver di-
ficuldade de retorno de fluxo
sanguineo da cabe<;a,sonolen-
cia e afec<;ao respirat6ria gra-
ve, decorrente da disfagia e
falsa via de alimentos que po-
dera ocorrer.
Na flebite septica, a regiao
fica tumefeita, principal mente
sobre a "ferida", que pode dre-
nar pus amarelado ou cinzento.
Frequentemente, nesta forma
de flebite, ocorre a forma<;:13.ode
trombos septicos que podem se
desprender e causar serios da-
nos ao organismo do animal. A
veia apresenta-se ingurgitada e
o fluxo do sangue torna-se mais
diffcil do que no caso anterior.
Mesmo em situa<;:6esde trom-
bose que pode atingir todo 0
lumen do vaso, nos casos uni-
laterais,o retomo venoso regio-
nal pode ser compensado pe-
los ramos profundos e periferi-
cos da jugular correspondente.
Raramente, nos quadros de
tromboflebite septica, a infec-
<;:13.0pode atingir tecido circun-
vizinho desenvolvendo sequelas
graves que podem tornar 0 qua-
dro irreverslvel.
o diagn6stico e feito pela
observa<;:13.odos sinais descritos,
devendo-se, no entanto, avaliar
o grau e a extens13.odo proces-
so para se instituir 0 tratamen-
Figura 13.1
Tromboflebite jugular - edema
de cabeya.
to. Nos casos de flebite causa-
da pela utiliza<;:13.ode substan-
cias irritantes, 0 uso de poma-
das heparin6ides podendo ser
associadas ao DMSO, em fric-
<;:6es2 a 3 vezes ao dia, ap6s
tricotomia da regi13.oatingida,
pode reduzir ou reverter as al-
tera<;:6esem menos de uma se-
mana. Nas flebites decorrente
de infec<;:6es,alem do tratamen-
to local com anti-septicos e po-
madas antibacterianas, insti ua
anti bioticoterapia parenteral.
Nos casos assepticos e uni-
laterais, podera haver revers13.o
quando se associar aplica<;:6es
de heparina na dose de 40 U/kg.
Figura 13.2
Trombose jugular - trombo.
Figura 13.3
Flebite jugular septica.
1 a '2 vezes ao dia, e uma droga
antiinflamat6ria nao hormonal
como 0 flunixin meglumine, por
exemplo, ou mesmo 0 DMSO.
Ocasionalmente poden3-ha-
ver, nas fie bites septicas, ne-
crose cutanea com possibilida-
de de ruptura da veia na regiao
atingida. Nestas circunstancias,
podera ocorrer intensa hemor-
ragia, que somente sera estan-
cada com a ligadura da jugular
e seus ramos pr6ximos ao an-
gulo da mandibula, com sua
posterior ressec<;ao. Varias sac
as pesquisas que estao sendo
realizadas objetivando a realiza-
<;aode enxerto hom610go de ju-
gular, ou sua substitui<;ao por
pr6teses sinteticas, possibilitan-
do novas op<;6es ao tratamento
de tromboflebite jugular.
E 0 processo inflamat6rio
que acomete progressivamen-
te os vasos linfaticos dos mem-
bros, geralmente decorrentes
da a<;ao de microorganismos,
como bacterias e fungos.
As afec<;6es dos vasos lin-
faticos dos membros, conside-
rados como etiopatogenias pri-
marias, sac: a linfangite ulcera-
tiva causada pelo C. pseudotu-
berculosis e a linfangite epizo6-
tica, causada pelo Histoplasma
farciminosum.
A linfangite ulcerativa atin-
ge os vasos linfaticos subcuta-
neos e tecidos adjacentes com
forma<;ao de n6dulos dolorosos,
edemaciados, que se fistulizam,
drenando pus com caracteristi-
ca cremosa. A afec<;ao pode ser
transmitida por moscas e pro-
duzir metastases em linfonodos
abdominais e toracicos
A linfangite ulcerativa, pode
tambem ser transmitida por
moscas, alem de alimentos e
objetos de uso diario do haras,
quando contaminados, e carac-
teriza-se por forma<;6es nodu-
lares dolorosas rodeadas por
edema. Os n6dulos podem au-
mentar de diametro e fistuli-
zarem, drenando pus amarelo.
As les6es podem se comportar
com carater dclico, recidivando
varias vezes a cada '2 a 3 me-
ses. Os n6dulos fistulizados po-
dem se ulcerar e produzir for-
Figura 13.4
Pitiose e linfangite.
ma<;aode granula<;aoexuberan-
te ulcerada.
No entanto, 0 que mais co-
mumente pode ser observado e
a linfangite simples, decorrente
de contamina<;ao de ferimentos
cutaneos, distais aos membros,
por baderias e fungos. A porta
de entrada dos microorganis-
mos sempre sera um ferimento
malcuidado e cr6nico. Os vasos
linfaticos apresentam-se infla-
mados e eventual mente parcial-
mente obstruldos, dificultando a
drenagem da linfa.
Alem do ferimento primario,
os cavalos afetados iraQ apre-
sentar graus de c1audica<;aoque
variam conforme a extensao da
linfangite. 0 membro atingido
apresenta-se aumentado de
volume que evolui progressiva-
Figura 13.5
Linfangite por ferimento distal contaminado.
mente da regiao distal ate pr6-
ximo a prega inguinal, quando
nos membros posteriores. 0
edema e evidente, assim como
aumento da temperatura cuta-
nea e sensibilidade ao toque.
Nos casos acometidos pela
pitiose, a lesao primaria apre-
senta-se com granula<;ao exu-
berante, drenando grande quan-
tidade de secre<;aoviscosa. Dis-
tribuldo sobre a superflcie de
granula<;ao, observa-se nodu-
la<;6esnecr6tica semelhantes a
caseo com granulos calcifica-
dos em seu interior. Os caseos
podem se intercomunicar em
pianos mais profundos.
Quando 0 aumento de volu-
me do membro nao apresenta
aparentemente nenhuma lesao
macrosc6pica externa que 0 jus-
tifique, deve-se realizar diagn6s-
tico diferencial de trombose ve-
nosa do ramo comunicante
metatarsico.
Alem deste diagn6stico dife-
rencial, deve-se considerar sem-
pre a necessidade de identifica-
<;ao do agente como C. pseu-
dotuberculosis, H. farciminosum,
Sporotrichose, Nocardiose etc.
Qualquer que seja 0 agente
e a etiopatogenia desencadea-
dora da linfangite, 0 tratamento
e sempre demorado e dispendio-
so. Na linfangite ulcerativa, 0
agente e senslvel a penicilina,
tetraciclina e sulfa com trime-
tropim. Quanto as les6es causa-
das por fungos, 0 tratamento tem
por base a aplica<;ao de anfo-
tericina B em altas doses e por
um tempo nao menor que 15 a
30 dias, na dose de '2 mg/kg,
diluidos em 1 litro de solu<;:aode
glicose a 1%, pela via intrave-
nasa, associada ao tratamento
com iodeto de potassio.
Quanta ao edema, podera
ser aliviado com aplica<;:ao de
duchas 3 vezes ao dia durante
vinte minutos cada aplica<;:ao,e
avaliado cada caso em particu-
lar para se instituir corticoterapia
se necessaria, para auxiliar na
redu<;:aodo edema au antiinfla-
matorio nao esteroidal.
As feridas granulomatosas
devem ser tratadas de forma con-
vencional au cirurgica, conforme
a extensao do granuloma e a con-
tamina<;:aoque apresentar. Man-
tenha sempre a regiao higieni-
zada e protegida par bandagens.
o controle deve incluir a iso-
lamento do animal ate que se
estabele<;:a a diagnostico etio-
patogenico definitivo. Combata
as moscas, realize tratamento
adequado a todo e qualquer fe-
rimento distal nos membros e
desinfete utensnios utilizados e
que entraram em cantata com
o animal enfermo.

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