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TCC-Direitos da Pessoa com Deficiênci no Brasil -Pós Graduação (1)

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1. INTRODUÇÃO
As colocações abordadas neste trabalho trazem a importância das políticas públicas na efetivação dos Direitos das Pessoas com Deficiência, como o acesso à escola regular e permanência nela assim como o ingresso no mercado de trabalho e na vida política do país visando garantir direitos de cidadania. Neste sentido, o mesmo se propôs fazer um breve histórico das leis e Políticas específicas que amparam pessoas com Deficiência e seus familiares bem como instigar o leitor à reflexão sob o funcionamento das referidas leis no cotidiano das Pessoas com Deficiência.
 A exclusão que provem por um lado dos mecanismos próprios da constituição de uma sociedade capitalista e, do outro, de uma “diferença restritiva” pelo fato dessas pessoas estarem em uma condição de diferença “física, sensorial ou cognitiva ou ainda comportamental, [...] em desacordo com os padrões estabelecidos como produtivos, eficientes, funcionais ou mesmo de beleza” (PINHEIRO, 2003), necessita ser banida de nosso meio através de uma cultura de aceitação das diferenças baseadas na prática das Políticas criadas para inclusão social.
	
O estudo apresentado trata-se de uma pesquisa de tipo exploratório uma vez que este tipo de estudo possibilita:
[...] a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com o ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. (MARCONI e LAKATOS, 1990, p.77).
 
Para sua realização foram adotados procedimentos: como levantamento bibliográfico no aprofundamento de elementos teóricos e clarificar situações identificadas; consulta ao Banco de Dados Estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e enquete realizada em rede social (Facebook) com profissionais que atuam junto a Pessoas com Deficiência e seus familiares; em seguida foram tabulados e analisados os dados coletados através da supracitada enquete.
Constituíram-se em sujeitos deste estudo as Políticas Sociais vigentes voltadas para pessoas com Deficiência no Brasil.
Este trabalho de cunho metodológico qualitativo e Bibliográfico está estruturado em mais dois conjuntos de informações sendo eles, primeiro a Contextualização Teórica que serviu de embasamento para estudo, a qual se subdivide da seguinte forma: A Definição e tipos de deficiências mais estudados por profissionais e pesquisadores, dando ênfase à Deficiência Intelectual ou Mental, escolhida como linha de estudo; com sua tipologia expositiva e argumentativa vem relacionar o Processo Histórico dos Direitos e Políticas de Proteção da Pessoa com Deficiência.
Em segundo, são apresentados Dados Estatísticos com quantitativos recentes publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre pessoas com Deficiência no Brasil; a Enquete que traz a opinião dos profissionais e familiares atuantes com tais Políticas, por fim as Considerações Finais as quais se referem a uma síntese dos resultados obtidos, as inferências, propostas e sugestões.
Espera-se com esse Trabalho trazer contribuições para os profissionais e Instituições atuantes com pessoas que possuem deficiência física, intelectual e/ou múltipla, possibilitando encontrar respostas através dos questionamentos e entender a importância de divulgar as Políticas sociais vigentes, cobrar dos Poderes Públicos sua efetivação e junto com a sociedade Civil criar novos caminhos bem como uma cultura de igualdade e convívio com a diferença.
2. DEFINIÇÃO E TIPOS DE DEFICIÊNCIA
O conceito de deficiência vai muito além do limite nas condições de uma coisa ou ser humano; quando se trata da condição de pessoas reuni um conjunto de disfunções físicas, mentais e orgânicas, que podem interferir na quantidade, qualidade e valor de determinadas ações. De acordo com SASSAKI “Ela denota uma condição da pessoa resultante de um impedimento”. (SASSAKI, 2005, p. 9).
 
Podemos encontrar a definição sucinta no Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999 que regulamenta a Lei no 7.853/1989 e dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. O mesmo define deficiência a partir de três classificações:
I - deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; 
II - deficiência permanente - aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos;
III - incapacidade - uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida. (BRASIL: 1999, Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/d3298.htm.> Acesso em: 04 de Junho de 2012).
A deficiência é todo comprometimento que afeta a integridade da pessoa humana, causando dificuldades em sua locomoção, coordenação motora, fala, compreensão de informações, orientação espacial e percepções que geram a impossibilidade de realizar atividades comuns e a manutenção de suas ações. “Todavia o que na realidade coloca uma pessoa na condição de deficiente é a dificuldade que ela encontra de relacionamento e integração na sociedade”. (RODRIGUES, 2010, p.13). 
Segundo o mesmo decreto 3.298 de Dezembro 1999, existem quatro tipos de deficiências sendo elas:
Deficiência Física – Altera completa ou parcialmente um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento de suas funções, sendo classificadas como paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência do membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida.
Deficiência auditiva – Consiste na perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais comprometendo assim as funções auditivas do indivíduo que a possui.
Deficiência Visual – tal cegueira é igual ou menos que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão (acuidade visual entre 0,03 a 0,05 no melhor olho), os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; ou ocorrência simultânea das condições já mencionadas.
Deficiência Mental – Trata de um estado definido pelo desenvolvimento incompleto da mente que inibi o funcionamento intelectual limitado, com manifestações anteriores aos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas como: Comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho. 
Os tipos de deficiências mentais estudados que têm sido objeto de atenção de organizações, públicas, privadas ou de organizações da sociedade civil, são definidos como:
- Microcefalia o cérebro da criança permanece em tamanho anormalmente pequeno. É facilmente reconhecido quando se observa uma desproporção entre a face e a caixa craniana. Na criança ela pode decorrer de anomalias evolutivas e de processos destrutivos acontecidos durante a gestação.
-Hidrocefalia é também conhecida como “água na cabeça” devido ao aumento da quantidade de líquido céfalo-raqueano – LCR na cavidade craniana, podendo ocorrer em qualquer idade e ter origem congênita ou adquirida. 
-Retardo mental é definido na Enciclopédia Ilustrada de Saúde como “função intelectual geral abaixo da média, com déficit no comportamento adaptativo, que ocorre	 antes	 dos 	 18	 anos	 de	 idade” <http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/index.htm> Acesso em: 04. jun.2012. 
Caracterizada por uma capacidade intelectual inferior à normal, com dificuldadede aprendizado e de adaptação social. Está presente desde o nascimento ou aparece nos primeiros anos de vida. Há casos que só são reconhecidos quando a criança inicia atividade escolar. 
-Síndrome de Down (SD) é deficiência mental congênita na qual há um material cromossômico excedente ligado ao par 21. Em geral pode ser diagnosticada logo que a criança nasce devido a algumas características físicas específicas possíveis de serem observadas por diagnóstico clinico. 
-Autismo é um termo que tem origem em “autos” palavra grega cujo significado é “próprio” ou de “si mesmo”. É um distúrbio do desenvolvimento. De acordo com Souza & Santos (2010), citando Kuperstein & Missalglia (2005).
[...] o Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do individuo. (SOUZA e SANTOS. Disponível em: <http/www.psicologia.com.pt>. Acesso em: 04. jun. 2012).
COMPORTAMENTOS DO INDIVÍDUO COM AUTISMO
   (Segundo a ASA - Autism Society of American)
	
	
	
	
	Usa as pessoas como ferramentas
	Resiste à mudança de rotina
	Não se mistura com outras crianças
	Apego não apropriado a objetos
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	Não mantém contato visual
	Age como se fosse surdo
	Resiste ao aprendizado
	Não demonstra medo de perigo 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	Risos e movimentos não apropriados
	Resiste ao contato físico
	Acentuada hiperatividade física
	Gira objetos de maneira bizarra e peculiar
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	 
	 
	Ás vezes é agressivo e destrutivo
	Modo e comportamento indiferente e arredio
	 
O autismo trata-se de uma alteração cerebral, que compromete o desenvolvimento psiconeurológico afetando a capacidade da pessoa se comunicar, compreender, falar e conviver com a sociedade que a cerca. O autismo infantil manifesta-se antes dos três anos de idade e sua causa ainda é fonte de estudos para a medicina.
 3. POLÍTICAS DE PROTEÇÃO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
3.1. Processo Histórico dos Direitos da Pessoa com Deficiência
A história dos Direitos da Pessoa com Deficiência tem início junto com a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, onde nasce uma luta pela igualdade e a sociedade coloca-se atenta a toda e qualquer violação de Direitos inclusive contra pessoas com deficiência.
Em 1975 a Organização das Nações Unidas em Assembleia aprovam a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, termo esse utilizado como denominação na época; essa declaração reconhece a pessoa com Deficiência um sujeito de direitos como todos sem distinção e vem “reafirmar a fé nos direitos humanos, nas liberdades fundamentais e nos princípios de paz, de dignidade e valor da pessoa humana e de justiça social proclamada na carta” (ONU. 1975).
 A ONU lançou em 1982 o Programa de Ação Mundial para pessoas Deficientes, com o objetivo de:
(...) promover medidas eficazes para a prevenção da deficiência e para a reabilitação e a realização dos objetivos de "igualdade" e "participação plena" das pessoas deficientes na vida social e no desenvolvimento. Isto significa oportunidades iguais às de toda a população e uma participação equitativa na melhoria das condições de vida resultante do desenvolvimento social e econômico. Estes princípios devem ser aplicados com o mesmo alcance e a mesma urgência em todos os países, independentemente do seu nível de desenvolvimento. (ONU. 1982)
O grande divisor de águas que veio revolucionar a história do Direito e legalizar os deveres e obrigações da pessoa humana é a Constituição Federal, promulgada em 1988, traz artigos específicos para garantia de Direitos da Pessoa com Deficiência, são eles:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
(...)
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
(...)
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
(...)
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
(...)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
 
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
(...)
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação. 
Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existente a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, conforme o disposto no art. 227, § 2º.
 
A Lei 7.853 de 1989 dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. 
Ainda em 1989 foi criada a Lei 7.752/89 que dispõe sobre benefícios fiscais na área do imposto sobre a renda e outros tributos, concedidos ao desporto amador conforme artigo 2º que prevê tais benefícios em caso de desenvolvimento de programas desportivos para o deficiente físico. 
A década de 90 foi um marco histórico em termos de Legislação no Brasil, em 16 de Julho de 1990 é comemorada a vitória de uma grande conquista, a aprovação da Lei 8069 que Institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, nele fica previsto a elaboração de Políticas Públicas para a faixa etária de 0 aos 18 anos salvo alguns casos de 18 aos 21 anos de idade, em todos os seguimentos garantindo que:
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condiçõesde liberdade e de dignidade. (ECA. Lei 8.069, jul.1990)
Em 11 de Dezembro de 1990 foi sancionada a Lei 8.112 que prevê no Artigo 5º:
§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
No mês seguinte, dia 08 de Janeiro de 1991, foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República a Lei 8.160 que dispõe sobre a caracterização de símbolo que permita a identificação de pessoas portadoras de deficiência auditiva, onde passou a ser obrigatória a colocação, de forma visível, do “Símbolo Internacional de Surdez" em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de deficiência auditiva, e em todos os serviços que forem postos à sua disposição ou que possibilitem o seu uso.
A Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, nos seus Artigos 2º, inciso V, 20 e 21, regulamenta o BPC - Benefício de Prestação Continuada, pago pelo Governo Federal, com o reconhecimento de direito pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; esse benefício assistencial garante conforme previsto na Constituição Federal (88) Art. 203, 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com mais de 65 anos com renda mensal per capta inferior a ¼ do salário mínimo vigente e que não receba nenhum outro benefício previdenciário.
Um ano depois chega a lei do passe livre Interestadual, Lei 8.899 de 29 de Junho de 1994, que concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual.
Em 20 de Dezembro de 1999, a Presidência da República aprova o Decreto 3.298 que Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, e dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência, consolidando as normas de proteção e assegurando o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiência, define ainda a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis de ensino, destacando a importância da atual complementar da educação especial ao ensino regular.
A Lei 10.048 de 08 de Novembro de 2000 dá prioridade as pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo, da mesma forma regulamenta o assento prioritário nos transportes coletivos bem como obrigatoriedade de facilitar o acesso às pessoas com Deficiência nestes veículos de transporte.
Em seguida foi sancionada a Lei 10.098 de 19 de Dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. 
No mesmo dia o Decreto 3.691 Regulamenta a Lei no 8.899, de 29 de junho de 1994, que dispõe sobre o transporte de pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual.
Quatro anos depois o Presidente Luiz Inácio regulamenta as Leis 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, com o Decreto 5.296 de 02 de Dezembro de 2004, onde estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. 
Em 05 de Março de 2004 a Lei 10.845 vem instituir o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência, com o objetivo de garantir progressivamente, a inserção dos educandos com deficiência nas classes comuns de ensino regular. 
A Lei 11.126 de 27 de Junho de 2005 foi sancionada para dispor sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão-guia.
O Ministério da Educação em 05 de Julho de 2007 elaborou um documento denominado Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, onde tem início um ciclo de transformação no sistema educacional brasileiro, na tentativa de superar a lógica da exclusão e construir sistemas educacionais inclusivos, com mudanças estruturais e culturais.
No dia 09 de julho de 2008, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi aprovada por 3/5 do Congresso Nacional, tornando-se o primeiro tratado internacional com status emenda constitucional da história do Brasil o Decreto Legislativo 186/08; a partir desta data a convenção passa ser um manual de orientação dos direitos da pessoa com deficiência.
O Decreto 6.949 de 25 de Agosto de 2009 vem promulgar a Convenção Internacional sobre Pessoas com Deficiência e seu protocolo facultativo assinados em Nova York, em 30 de Março de 2007 os quais entraram em vigor no Brasil somente em 31 de Agosto de 2008.
Recentemente, em 17 de Novembro de 2011 o Decreto 7.612 Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, denominado Plano Viver sem Limite com a finalidade de:
Promover, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações, o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência, nos termos da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda constitucional, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. (Decreto 7.612, NOV.2011)
O Plano Viver Sem Limites traz como diretrizes a garantia de um sistema educacional inclusivo com equipamentos públicos de educação acessíveis para pessoas com deficiência, a capacitação e qualificação profissional para maior inclusão no mercado de trabalho, ampliação do acesso às políticas de assistência sociais, de saúde e acessibilidade.
3.2. Linha do Tempo na evolução dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Conforme histórico legislativo descrito acima, as leis de amparo às pessoas com deficiência foram gradativamente elaboradas de acordo com o contexto sócio político e as necessidades apresentadas em cada período. Foi traçado assim uma linha do tempo que vem nos situar na evolução destes direitos.
Declarção Universal dos Direitos Humanos
Programa de Ação Mundial para as Pessoas
 
Deficientes
1994
Estatuto da 
Criança e do Adolescente
Lei 8.899
Passe Livre Interestadual
1948
1988
1989
1990
1991
Lei 8.160
Lei 8.112 Art. 5º
Constituição Federal
1982
Declarção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Lei 7.853
1989
1990
1975
Lei 7.752
Lei 8.742 Art. 2º
LOAS/BPC
1993
2004
2011
Plano Nacional
Dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Lei 10.845
Complementação Pedagógica
Decreto 3.298
1999
2000
2004
2005
2008
Política Nacional de Educação Especial 
Lei 11.126
Deficiente Visual com Cão Guia
Decreto 3.691
2000
Lei 10.048
Prioridade aos idosos, gestantes e deficientes.
Decreto 5.296
2007
2000
2009
Lei 10.098
Acessibilidade
.
Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência
Decreto 6.949
4. DADOS ESTATÍSTICOS
Graças à promulgação da Lei n.º 7.853, de outubro de 1989, que garantiu a obrigatoriedade de se contemplar o tema nos censos nacionais, são realizadas pesquisas sobre o número de portadores de deficiência existentes no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por sua vez, pesquisa sobre tal número desde o Censo Demográfico de 1991. Como marco importante para a Inclusão Social tornou-se possível comparar o número de pessoas que se declaram portadores de algum tipo de deficiência assim como as políticas implantadas em nosso país e nos demais países.
Os dados a seguir foram coletados no site do IBGE e anexados em forma de Tabela para nossa melhor compreensão quanto à realidade da pessoa portadora de deficiência no Brasil conforme estatísticas:
	Censo Demográfico 2010 - Características Gerais da População - Resultados da AmostraTabela 1- População residente, por tipo de deficiência, segundo a situação do domicílio e os grupos de idade - Brasil - 2010
	
	Situação do domicílio e grupos de idade
	População residente
	
	Total (1) (2)
	Tipo de deficiência
	
	
	Pelo menos uma das deficiências investigadas
(1)
	Visual
	Auditiva
	Motora
	Mental / intelectual
	
	
	
	Não consegue de modo algum
	Não consegue de modo algum
	Não consegue de modo algum
	
	Total
	190 755 799
	45 606 048
	506 377
	344 206
	734 421
	2 611 536
	0 a 4 anos
	13 806 733
	385 303
	20 935
	13 593
	57 388
	64 977
	5 a 9 anos
	14 967 767
	1 147 368
	21 407
	16 494
	30 152
	137 140
	10 a 14 anos
	17 167 135
	1 926 730
	24 058
	22 379
	30 396
	189 149
	15 a 19 anos
	16 986 788
	2 017 529
	24 457
	24 836
	28 334
	186 291
	15 a 17 anos
	10 353 865
	1 218 607
	14 475
	14 373
	16 974
	113 474
	18 e 19 anos
	6 632 922
	798 921
	9 981
	10 463
	11 360
	72 817
	20 a 24 anos
	17 240 864
	2 215 799
	29 808
	30 591
	29 728
	188 606
	25 a 29 anos
	17 102 917
	2 376 938
	35 860
	31 146
	30 111
	191 943
	30 a 34 anos
	15 744 616
	2 447 685
	34 986
	30 538
	30 249
	194 724
	35 a 39 anos
	13 888 191
	2 590 841
	32 346
	26 753
	27 383
	185 380
	40 a 44 anos
	13 008 496
	3 797 150
	31 166
	23 843
	28 102
	199 102
	45 a 49 anos
	11 834 647
	4 763 491
	31 233
	18 724
	27 529
	195 654
	50 a 54 anos
	10 134 322
	4 705 129
	28 184
	17 408
	29 657
	183 474
	55 a 59 anos
	8 284 433
	4 170 185
	28 068
	15 520
	32 728
	157 493
	60 a 64 anos
	6 503 287
	3 524 275
	25 855
	13 267
	34 945
	125 996
	65 a 69 anos
	4 852 789
	2 894 694
	24 058
	11 925
	40 186
	96 769
	70 a 74 anos
	3 744 738
	2 451 628
	23 652
	10 571
	49 565
	88 423
	75 a 79 anos
	2 570 686
	1 839 631
	24 466
	10 000
	58 577
	81 905
	80 anos ou mais
	2 917 391
	2 351 671
	65 840
	26 618
	169 392
	144 510
	Urbana
	160 934 649
	38 473 702
	438 481
	289 561
	637 456
	2 165 748
	0 a 4 anos
	11 311 974
	311 301
	17 566
	11 081
	45 728
	52 511
	5 a 9 anos
	12 136 881
	954 356
	18 216
	13 449
	24 823
	110 447
	10 a 14 anos
	13 959 711
	1 607 756
	21 004
	18 017
	25 448
	152 042
	15 a 19 anos
	14 035 653
	1 713 004
	20 956
	20 582
	24 036
	149 661
	15 a 17 anos
	8 486 650
	1 027 375
	12 369
	11 823
	14 445
	90 988
	18 e 19 anos
	5 549 002
	685 628
	8 587
	8 759
	9 590
	58 673
	20 a 24 anos
	14 714 074
	1 927 620
	26 160
	25 758
	25 508
	151 488
	25 a 29 anos
	14 773 215
	2 073 755
	31 696
	26 569
	26 069
	156 382
	30 a 34 anos
	13 613 351
	2 117 620
	31 193
	26 239
	26 510
	160 302
	35 a 39 anos
	11 970 596
	2 215 056
	28 566
	22 190
	24 019
	152 615
	40 a 44 anos
	11 180 729
	3 208 708
	27 263
	20 367
	24 919
	165 847
	45 a 49 anos
	10 183 338
	4 021 739
	27 884
	16 257
	24 471
	164 086
	50 a 54 anos
	8 702 799
	3 954 061
	24 870
	14 952
	26 622
	154 731
	55 a 59 anos
	7 029 864
	3 470 947
	24 736
	13 083
	29 315
	133 706
	60 a 64 anos
	5 470 630
	2 921 140
	22 698
	11 174
	31 076
	106 093
	65 a 69 anos
	4 051 068
	2 390 407
	20 713
	9 903
	35 476
	80 654
	70 a 74 anos
	3 143 844
	2 044 104
	20 247
	9 032
	44 014
	75 500
	75 a 79 anos
	2 180 488
	1 551 147
	20 547
	8 450
	51 734
	71 198
	80 anos ou mais
	2 476 433
	1 990 981
	54 165
	22 458
	147 686
	128 484
	Rural
	29 821 150
	7 132 347
	67 896
	54 645
	96 965
	445 788
	0 a 4 anos
	2 494 759
	74 002
	3 368
	2 512
	11 660
	12 466
	5 a 9 anos
	2 830 886
	193 012
	3 192
	3 045
	5 329
	26 693
	10 a 14 anos
	3 207 424
	318 974
	3 054
	4 362
	4 947
	37 107
	15 a 19 anos
	2 951 135
	304 525
	3 500
	4 253
	4 298
	36 630
	15 a 17 anos
	1 867 215
	191 232
	2 106
	2 550
	2 528
	22 486
	18 e 19 anos
	1 083 920
	113 293
	1 394
	1 704
	1 769
	14 144
	20 a 24 anos
	2 526 790
	288 179
	3 647
	4 833
	4 219
	37 119
	25 a 29 anos
	2 329 702
	303 183
	4 164
	4 577
	4 041
	35 562
	30 a 34 anos
	2 131 265
	330 066
	3 792
	4 299
	3 740
	34 422
	35 a 39 anos
	1 917 595
	375 786
	3 780
	4 563
	3 364
	32 765
	40 a 44 anos
	1 827 767
	588 442
	3 903
	3 476
	3 183
	33 255
	45 a 49 anos
	1 651 309
	741 753
	3 348
	2 467
	3 057
	31 568
	50 a 54 anos
	1 431 523
	751 068
	3 314
	2 456
	3 035
	28 742
	55 a 59 anos
	1 254 569
	699 239
	3 332
	2 437
	3 413
	23 787
	60 a 64 anos
	1 032 657
	603 135
	3 157
	2 094
	3 869
	19 903
	65 a 69 anos
	801 720
	504 287
	3 345
	2 022
	4 710
	16 115
	70 a 74 anos
	600 893
	407 525
	3 405
	1 539
	5 552
	12 923
	75 a 79 anos
	390 198
	288 483
	3 919
	1 550
	6 843
	10 706
	80 anos ou mais
	440 958
	360 689
	11 676
	4 160
	21 705
	16 026
	
	Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
	
	
	
	
	(1) As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez.
(2) Inclusive as pessoas sem declaração destas deficiências.
	
	(3) Inclusive a população sem qualquer tipo de deficiência.
(4) especialmente para esse trabalho foram exibidos somente os dados que indicam o quantitativo de pessoas que não conseguem de modo algum ver, ouvir ou se locomover.
	
Na tabela apresentada entre 190.755.799 pessoas entrevistadas em todo país, 24% dessas pessoas declaram ter pelo menos um tipo das deficiências investigadas, entre elas 1% são pessoas que possuem perda total da visão, 0,75% declaram não ouvir de modo algum, 2% possuem deficiência motora não conseguindo se locomover sem ajuda e 6% são portadores de deficiência Mental/Intelectual, dado este que vem chamar atenção pelo maior percentual em todo país ser de pessoas portadoras de deficiência Mental.
Nesta mesma tabela está relacionado o montante de pessoas com deficiência por situação de domicílio no Brasil, sendo um total de 84% na área Urbana e 16% na área Rural.
No que se refere a idade, a maioria das pessoas tem mais de quatro anos; o maior número de pessoas portadoras de pelo menos um tipo de deficiência está entre pessoas com mais de 40 anos e na área Rural este índice se equilibra entre pessoas de 15 a 44 anos.
	Censo Demográfico 2010 - Características Gerais da População - Resultados da Amostra
	Tabela 2 - População residente, por tipo de deficiência, segundo o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2010
	Sexo e grupos de idade
	População residente
	
	Total (1) (2)
	Tipo de deficiência
	
	
	Pelo menos uma das deficiências investigadas
(1)
	Visual
	Auditiva
	Motora
	Mental / intelectual
	
	
	
	Não consegue de modo algum
	Não consegue de modo algum
	Não consegue de modo algum
	
	Total
	 190 755 799 
	 45 606 048 
	 506 377 
	 344 206 
	 734 421 
	 2 611 536 
	Homens
	 93 406 990 
	 19 805 367 
	 237 538 
	 172 405 
	 342 527 
	 1 409 597 
	0 a 4 anos
	 7 025 701 
	 204 414 
	 10 966 
	 7 149 
	 30 202 
	 37 159 
	5 a 9 anos
	 7 623 609 
	 585 371 
	 11 203 
	 8 932 
	 16 278 
	 85 602 
	10 a 14 anos
	 8 727 095 
	 905 501 
	 11 861 
	 11 905 
	 16 770 
	 116 301 
	15 a 19 anos
	 8 557 608 
	 883 678 
	 12 316 
	 13 095 
	 16 023 
	 114 085 
	15 a 17 anos
	 5 224 763 
	 534 488 
	 7 232 
	 7 693 
	 9 528 
	 69 481 
	18 e 19 anos
	 3 332 845 
	 349 189 
	 5 084 
	 5 402 
	 6 495 
	 44 604 
	20 a 24 anos
	 8 627 665 
	 977 292 
	 14 572 
	 15 845 
	 16 582 
	 114 635 
	25 a 29 anos
	 8 458 790 
	 1 049 229 
	 17 355 
	 15 403 
	 16 924 
	 115 235 
	30 a 34 anos
	 7 718 081 
	 1 076 432 
	 17 186 
	 15 430 
	 16 901 
	 113 833 
	35 a 39 anos
	 6 767 177 
	 1 101 613 
	 15 469 
	 13 435 
	 14 909 
	 103 810 
	40 a 44 anos
	 6 319 971 
	 1 560 642 
	 15 088 
	 12 139 
	 14 978 
	 106 138 
	45 a 49 anos
	 5 692 722 
	 2 051 993 
	 14 360 
	 9 122 
	 14 858 
	 100 700 
	50 a 54 anos
	 4 825 839 
	 2 074 495 
	 13 424 
	 8 953 
	 15 530 
	 91 686 
	55 a 59 anos
	 3 912 544 
	 1 843 384 
	 13 217 
	 7 795 
	 17 047 
	 79 150 
	60 a 64 anos
	 3 033 130 
	 1 541 658 
	 12 159 
	 6 224 
	 17 795 
	 61 513 
	65 a 69 anos
	 2 224 862 
	 1 255 930 
	 10 942 
	 6 135 
	 19 511 
	 46 830 
	70 a 74 anos
	 1 675 553 
	 1 046 548 
	 11 127 
	 5 239 
	 22 952 
	 40 601 
	75 a 79 anos
	 1 089 024 
	 755 860 
	 11 069 
	 4 826 
	 23 440 
	 34 392 
	80anos ou mais
	 1 127 619 
	 891 330 
	 25 222 
	 10 777 
	 51 830 
	 47 927 
	Mulheres
	 97 348 809 
	 25 800 681 
	 268 839 
	 171 801 
	 391 894 
	 1 201 938 
	0 a 4 anos
	 6 781 032 
	 180 889 
	 9 968 
	 6 445 
	 27 186 
	 27 818 
	5 a 9 anos
	 7 344 159 
	 561 998 
	 10 204 
	 7 561 
	 13 874 
	 51 537 
	10 a 14 anos
	 8 440 040 
	 1 021 229 
	 12 197 
	 10 473 
	 13 626 
	 72 847 
	15 a 19 anos
	 8 429 180 
	 1 133 851 
	 12 141 
	 11 741 
	 12 311 
	 72 206 
	15 a 17 anos
	 5 129 102 
	 684 119 
	 7 244 
	 6 680 
	 7 446 
	 43 993 
	18 e 19 anos
	 3 300 078 
	 449 732 
	 4 897 
	 5 061 
	 4 865 
	 28 213 
	20 a 24 anos
	 8 613 199 
	 1 238 507 
	 15 235 
	 14 746 
	 13 145 
	 73 971 
	25 a 29 anos
	 8 644 127 
	 1 327 710 
	 18 504 
	 15 742 
	 13 187 
	 76 708 
	30 a 34 anos
	 8 026 535 
	 1 371 254 
	 17 800 
	 15 108 
	 13 349 
	 80 891 
	35 a 39 anos
	 7 121 014 
	 1 489 229 
	 16 877 
	 13 318 
	 12 474 
	 81 570 
	40 a 44 anos
	 6 688 525 
	 2 236 509 
	 16 078 
	 11 704 
	 13 124 
	 92 964 
	45 a 49 anos
	 6 141 925 
	 2 711 498 
	 16 872 
	 9 601 
	 12 671 
	 94 954 
	50 a 54 anos
	 5 308 482 
	 2 630 634 
	 14 760 
	 8 455 
	 14 127 
	 91 788 
	55 a 59 anos
	 4 371 889 
	 2 326 801 
	 14 851 
	 7 726 
	 15 681 
	 78 343 
	60 a 64 anos
	 3 470 156 
	 1 982 617 
	 13 696 
	 7 043 
	 17 151 
	 64 482 
	65 a 69 anos
	 2 627 927 
	 1 638 764 
	 13 116 
	 5 790 
	 20 676 
	 49 939 
	70 a 74 anos
	 2 069 185 
	 1 405 080 
	 12 524 
	 5 332 
	 26 614 
	 47 822 
	75 a 79 anos
	 1 481 662 
	 1 083 770 
	 13 397 
	 5 174 
	 35 137 
	 47 512 
	80 anos ou mais
	 1 789 772 
	 1 460 341 
	 40 618 
	 15 842 
	 117 562 
	 96 584 
	Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
	
	
	(1) As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez.
(2) Inclusive as pessoas sem declaração destas deficiências. 
	(3) Inclusive a população sem qualquer tipo de deficiência.
(4) especialmente para esse trabalho foram exibidos somente os dados que indicam o quantitativo de pessoas que não conseguem de modo algum ver, ouvir ou se locomover.
Com relação a gênero, das 45.606.048 pessoas que possuem ao menos um tipo das deficiências pesquisadas, 43% segundo a pesquisa são homens e 57% destas são mulheres. O quantitativo por tipo de deficiência se equilibram entre os gêneros.
	Censo Demográfico 2010 - Características Gerais da População - Resultados da Amostra
	Tabela 3 - População residente, por tipo de deficiência, segundo o sexo e a cor ou raça - Brasil - 2010
	
	Sexo e cor ou raça
	População residente
	
	Total (1) (2)
	Tipo de deficiência
	
	
	Pelo menos uma das deficiências investigadas
(1)
	Visual
	Auditiva
	Motora
	Mental / intelectual
	
	
	
	Não consegue de modo algum
	Não consegue de modo algum
	Não consegue de modo algum
	
	Total
	 190 755 799 
	 45 606 048 
	 506 377 
	 344 206 
	 734 421 
	 2 611 536 
	Branca
	 90 621 281 
	 21 252 847 
	 266 814 
	 177 461 
	 403 424 
	 1 197 835 
	Preta
	 14 351 162 
	 3 884 965 
	 42 883 
	 24 383 
	 53 647 
	 220 809 
	Amarela
	 2 105 353 
	 569 838 
	 5 863 
	 3 627 
	 7 144 
	 28 362 
	Parda
	 82 820 452 
	 19 733 079 
	 189 175 
	 137 483 
	 268 205 
	 1 153 879 
	Indígena
	 821 501 
	 165 148 
	 1 642 
	 1 252 
	 2 001 
	 10 651 
	Sem declaração
	 36 051 
	 171 
	- 
	- 
	- 
	- 
	Homens
	 93 406 990 
	 19 805 367 
	 237 538 
	 172 405 
	 342 527 
	 1 409 597 
	Branca
	 43 426 847 
	 9 104 302 
	 122 620 
	 86 560 
	 178 388 
	 615 653 
	Preta
	 7 440 244 
	 1 750 896 
	 21 590 
	 12 476 
	 27 272 
	 124 615 
	Amarela
	 959 547 
	 233 021 
	 2 961 
	 1 984 
	 3 461 
	 14 283 
	Parda
	 41 148 439 
	 8 641 292 
	 89 572 
	 70 748 
	 132 470 
	 649 675 
	Indígena
	 410 917 
	 75 717 
	 794 
	 638 
	 937 
	 5 372 
	Sem declaração
	 20 996 
	 140 
	- 
	- 
	- 
	- 
	Mulheres
	 97 348 809 
	 25 800 681 
	 268 839 
	 171 801 
	 391 894 
	 1 201 938 
	Branca
	 47 194 434 
	 12 148 546 
	 144 194 
	 90 901 
	 225 036 
	 582 181 
	Preta
	 6 910 918 
	 2 134 069 
	 21 292 
	 11 907 
	 26 376 
	 96 194 
	Amarela
	 1 145 806 
	 336 818 
	 2 902 
	 1 644 
	 3 683 
	 14 079 
	Parda
	 41 672 013 
	 11 091 787 
	 99 603 
	 66 735 
	 135 735 
	 504 205 
	Indígena
	 410 584 
	 89 431 
	 848 
	 615 
	 1 064 
	 5 279 
	Sem declaração
	 15 055 
	 31 
	- 
	- 
	- 
	- 
	Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
	
	
	(1) As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. (2) Inclusive as pessoas sem declaração destas deficiências.
	(3) Inclusive a população sem qualquer tipo de deficiência.
(4) especialmente para esse trabalho foram exibidos somente os dados que indicam o quantitativo de pessoas que não conseguem de modo algum ver, ouvir ou se locomover.
Segundo a tabela 3, no quesito Raça entre as deficiências investigadas das 506.377 pessoas com deficiência visual 52% se declaram brancas, 8% pretas, 1% amarelas, 37% pardas e 0,32% indígenas as demais estão sem declaração de raça/cor.
Das 344.206 pessoas com deficiência auditiva, 51% declaram serem brancas, 7% pretas, 1% amarelas, 40% pardas e 0,36% Indígenas.
Entre as 734.421 pessoas com deficiência motora, 55% se declaram brancas, 7% pretas, 1% amarelas, 36% pardas e 0,2% indígenas.
Quanto as pessoas com Deficiência mental, entre 2.611.536 um total de 46% consideram serem brancas, 8% pretas, 1% amarelas, 44% pardas e 0,4% indígenas.
O diferencial entre gêneros é relevante e a quantidade de pessoas entre homens e mulheres portadores de pelo menos um tipo das deficiências pesquisadas que declaram sua cor é equilibrada entre si.
	Censo Demográfico 2010 - Características Gerais da População - Resultados da Amostra
	Tabela 4 - População residente, por tipo de deficiência e frequência à escola ou creche, segundo o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2010
	(continua)
	Sexo
e
grupos de idade
	População residente
	
	Total
(1) (2)
	Tipo de deficiência e frequência à escola ou creche
	
	
	Pelo menos uma das deficiências investigadas
	Visual
	Auditiva
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	Frequentavam escola ou creche
	Total
	Frequentavam escola ou creche
	Total
	Frequentavam escola ou creche
	Total
	190 755 799
	 45 606 048 
	 7 333 130 
	 35 774 392 
	 5 821 266 
	 9 717 318 
	 1 191 682 
	0 a 4 anos
	 13 806 733 
	 385 303 
	 145 740 
	 168 223 
	 78 630 
	 79 042 
	 35 570 
	5 a 9 anos
	 14 967 767 
	 1 147 368 
	 1 080 258 
	 789 926 
	 763 239 
	 233 395 
	 218 942 
	5 e 6 anos
	 5 825 378 
	 322 047 
	 288 168 
	 195 214 
	 181 375 
	 76 349 
	 68 558 
	7 a 9 anos
	 9 142 390 
	 825 322 
	 792 090 
	 594 713 
	 581 863 
	 157 047 
	 150 384 
	10 a 14 anos
	 17 167 135 
	 1 926 730 
	 1 828 482 
	 1 486 205 
	 1 437 361 
	 303 763 
	 286 007 
	15 a 19 anos
	 16 986 788 
	 2 017 529 
	 1 395 804 
	 1 577 245 
	 1 129 911 
	 289 223 
	 188 429 
	15 a 17 anos
	 10 353 865 
	 1 218 607 
	 1 009 711 
	 953 588 
	 817 793 
	 175 199 
	 138 371 
	18 e 19 anos
	 6 632 922 
	 798 921 
	 386 093 
	 623 657 
	 312 118 
	 114 024 
	 50 058 
	20 a 24 anos
	 17 240 864 
	 2 215 799 
	 615 178 
	 1 713 449 
	 508 016 
	 334 495 
	 74 837 
	25 a 29 anos
	 17 102 917 
	 2 376 938 
	 387 461 
	 1 808 755 
	 315 274 
	 373 604 
	 50 532 
	30 a 39 anos
	 29 632 807 
	 5 038 527 
	 531 754 
	 3 689 034 
	 421 398 
	 880 127 
	 80 394 
	40 a 49 anos
	 24 843 143 
	 8 560 642 
	 551 577 
	 7 240 829 
	 485 003 
	 1 200 137 
	 73 638 
	50 anos ou mais
	 39 007 645 
	 21 937 212 
	 796 876 
	 17 300 726 
	 682 435 
	 6 023 529 
	 183 334 
	Homens
	 93 406 990 
	 19 805 367 
	 3 178 671 
	 14 919 686 
	 2 375 995 
	 4 908 611 
	 592 463 
	0 a 4 anos
	 7 025 701 
	 204 414 
	 77 306 
	 86 588 
	 40 067 
	 43 663 
	 19 487 
	5 a 9 anos
	 7 623 609 
	 585 371 
	 546 817 
	 380 274 
	 365 605 
	 128 916120 449 
	5 e 6 anos
	 2 967 240 
	 170 261 
	 150 990 
	 97 518 
	 89 824 
	 43 354 
	 38 869 
	7 a 9 anos
	 4 656 369 
	 415 109 
	 395 827 
	 282 756 
	 275 780 
	 85 561 
	 81 580 
	10 a 14 anos
	 8 727 095 
	 905 501 
	 850 632 
	 655 727 
	 630 796 
	 161 554 
	 151 084 
	15 a 19 anos
	 8 557 608 
	 883 678 
	 602 016 
	 642 802 
	 459 865 
	 145 578 
	 94 309 
	15 a 17 anos
	 5 224 763 
	 534 488 
	 436 147 
	 389 521 
	 333 607 
	 88 489 
	 69 525 
	18 e 19 anos
	 3 332 845 
	 349 189 
	 165 869 
	 253 280 
	 126 257 
	 57 088 
	 24 784 
	20 a 24 anos
	 8 627 665 
	 977 292 
	 255 573 
	 699 267 
	 199 495 
	 169 696 
	 34 897 
	25 a 29 anos
	 8 458 790 
	 1 049 229 
	 153 392 
	 733 922 
	 117 251 
	 196 116 
	 22 909 
	30 a 39 anos
	14 485 258 
	 2 178 044 
	 196 060 
	 1 452 214 
	 143 653 
	 463 985 
	 36 903 
	40 a 49 anos
	 12 012 693 
	 3 612 635 
	 196 212 
	 2 915 991 
	 164 828 
	 618 390 
	 31 680 
	50 anos ou mais
	 17 888 572 
	 9 409 205 
	 300 664 
	 7 352 901 
	 254 437 
	 2 980 715 
	 80 746 
	Mulheres
	 97 348 809 
	 25 800 681 
	 4 154 459 
	 20 854 706 
	 3 445 270 
	 4 808 707 
	 599 219 
	0 a 4 anos
	 6 781 032 
	 180 889 
	 68 434 
	 81 635 
	 38 563 
	 35 380 
	 16 082 
	5 a 9 anos
	 7 344 159 
	 561 998 
	 533 441 
	 409 653 
	 397 634 
	 104 479 
	 98 493 
	5 e 6 anos
	 2 858 138 
	 151 785 
	 137 178 
	 97 696 
	 91 551 
	 32 994 
	 29 689 
	7 a 9 anos
	 4 486 021 
	 410 212 
	 396 263 
	 311 957 
	 306 083 
	 71 485 
	 68 804 
	10 a 14 anos
	 8 440 040 
	 1 021 229 
	 977 850 
	 830 479 
	 806 564 
	 142 209 
	 134 923 
	15 a 19 anos
	 8 429 180 
	 1 133 851 
	 793 788 
	 934 443 
	 670 046 
	 143 646 
	 94 120 
	15 a 17 anos
	 5 129 102 
	 684 119 
	 573 564 
	 564 067 
	 484 186 
	 86 710 
	 68 846 
	18 e 19 anos
	 3 300 078 
	 449 732 
	 220 224 
	 370 376 
	 185 860 
	 56 936 
	 25 274 
	20 a 24 anos
	 8 613 199 
	 1 238 507 
	 359 605 
	 1 014 182 
	 308 522 
	 164 800 
	 39 940 
	25 a 29 anos
	 8 644 127 
	 1 327 710 
	 234 069 
	 1 074 832 
	 198 023 
	 177 488 
	 27 623 
	30 a 39 anos
	 15 147 549 
	 2 860 483 
	 335 695 
	 2 236 820 
	 277 745 
	 416 143 
	 43 491 
	40 a 49 anos
	 12 830 450 
	 4 948 007 
	 355 365 
	 4 324 838 
	 320 176 
	 581 747 
	 41 958 
	50 anos ou mais
	 21 119 072 
	 12 528 008 
	 496 212 
	 9 947 824 
	 427 998 
	 3 042 815 
	 102 588 
	Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
	
	
	
	
	
	(1) As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez.
(2) Inclusive as pessoas sem declaração destas
	(3) Inclusive a população sem qualquer tipo de deficiência.
	
	
	
	
A tabela 1.3.12 mostra o quantitativo de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas em todo país que frequentam creche ou escolas e nos leva uma avaliação sobre a inclusão escolar.
Entre as 35.774.392 pessoas com deficiência visual somente 16% frequentam as aulas, destas a maioria tem entre 10 a 19 anos e a menor faixa etária com deficiência visual a frequentar no caso, creches são entre 0 a 4 anos.
Das 9.717.318 pessoas com deficiência auditiva, 12% frequentam escolas ou creches, sendo a maior parte entre 10 a 19 anos e a minoria entre 0 a 4 anos.
	Censo Demográfico 2010 - Características Gerais da População - Resultados da Amostra
	Tabela 4 - População residente, por tipo de deficiência e frequência à escola ou creche, segundo o sexo e os idade - Brasil - 2010
	 
	(conclusão)
	Sexo
e
grupos de idade
	População residente
	
	Tipo de deficiência e frequência à escola ou creche
	
	Motora
	Mental / intelectual
	 
	Nenhuma destas deficiências
(3)
	
	
	
	
	
	
	Total
	Frequentavam escola ou creche
	Total
	Frequentavam escola ou creche
	Total
	Frequentavam escola ou creche
	Total
	 13 265 599 
	 932 383 
	 2 611 536 
	 516 169 
	 145 084 976 
	 52 229 324 
	0 a 4 anos
	 141 072 
	 31 418 
	 64 977 
	 20 875 
	 13 419 477 
	 4 515 366 
	5 a 9 anos
	 139 646 
	 112 861 
	 137 140 
	 103 828 
	 13 818 227 
	 13 154 147 
	5 e 6 anos
	 51 678 
	 38 830 
	 45 608 
	 31 436 
	 5 502 555 
	 5 019 971 
	7 a 9 anos
	 87 968 
	 74 031 
	 91 531 
	 72 392 
	 8 315 671 
	 8 134 176 
	10 a 14 anos
	 172 695 
	 143 931 
	 189 149 
	 144 193 
	 15 237 845 
	 14 733 389 
	15 a 19 anos
	 191 690 
	 110 547 
	 186 291 
	 96 569 
	 14 966 031 
	 10 214 170 
	15 a 17 anos
	 113 068 
	 79 085 
	 113 474 
	 67 404 
	 9 133 549 
	 7 616 426 
	18 e 19 anos
	 78 621 
	 31 462 
	 72 817 
	 29 164 
	 5 832 482 
	 2 597 744 
	20 a 24 anos
	 239 606 
	 48 963 
	 188 606 
	 43 651 
	 15 016 938 
	 3 716 162 
	25 a 29 anos
	 304 557 
	 38 178 
	 191 943 
	 26 963 
	 14 715 518 
	 2 059 027 
	30 a 39 anos
	 924 925 
	 77 064 
	 380 104 
	 31 757 
	 24 578 326 
	 2 262 145 
	40 a 49 anos
	 1 717 828 
	 92 334 
	 394 756 
	 20 810 
	 16 272 203 
	 978 307 
	50 anos ou mais
	 9 433 579 
	 277 087 
	 878 570 
	 27 524 
	 17 060 412 
	 596 611 
	Homens
	 4 979 618 
	 379 261 
	 1 409 597 
	 304 181 
	 73 558 248 
	 26 151 944 
	0 a 4 anos
	 74 527 
	 16 938 
	 37 159 
	 12 304 
	 6 820 525 
	 2 298 423 
	5 a 9 anos
	 74 845 
	 60 172 
	 85 602 
	 65 643 
	 7 037 101 
	 6 689 790 
	5 e 6 anos
	 27 397 
	 20 612 
	 27 955 
	 19 541 
	 2 796 477 
	 2 544 863 
	7 a 9 anos
	 47 448 
	 39 561 
	 57 648 
	 46 102 
	 4 240 624 
	 4 144 927 
	10 a 14 anos
	 87 981 
	 71 812 
	 116 301 
	 88 932 
	 7 820 326 
	 7 544 718 
	15 a 19 anos
	 89 407 
	 49 905 
	 114 085 
	 57 363 
	 7 672 216 
	 5 231 747 
	15 a 17 anos
	 52 358 
	 35 636 
	 69 481 
	 39 917 
	 4 689 526 
	 3 912 022 
	18 e 19 anos
	 37 049 
	 14 269 
	 44 604 
	 17 446 
	 2 982 690 
	 1 319 725 
	20 a 24 anos
	 116 157 
	 22 104 
	 114 635 
	 25 158 
	 7 644 341 
	 1 770 011 
	25 a 29 anos
	 143 919 
	 16 200 
	 115 235 
	 15 316 
	 7 401 409 
	 934 885 
	30 a 39 anos
	 397 981 
	 28 015 
	 217 643 
	 17 363 
	 12 295 723 
	 973 682 
	40 a 49 anos
	 654 915 
	 29 720 
	 206 838 
	 10 064 
	 8 392 951 
	 440 736 
	50 anos ou mais
	 3 339 885 
	 84 394 
	 402 099 
	 12 037 
	 8 473 655 
	 267 951 
	Mulheres
	 8 285 981 
	 553 122 
	 1 201 938 
	 211 989 
	 71 526 728 
	 26 077 380 
	0 a 4 anos
	 66 546 
	 14 480 
	 27 818 
	 8 572 
	 6 598 952 
	 2 216 943 
	5 a 9 anos
	 64 801 
	 52 689 
	 51 537 
	 38 185 
	 6 781 125 
	 6 464 357 
	5 e 6 anos
	 24 281 
	 18 219 
	 17 654 
	 11 895 
	 2 706 078 
	 2 475 108 
	7 a 9 anos
	 40 520 
	 34 470 
	 33 884 
	 26 290 
	 4 075 047 
	 3 989 249 
	10 a 14 anos
	 84 714 
	 72 119 
	 72 847 
	 55 261 
	 7 417 519 
	 7 188 671 
	15 a 19 anos
	 102 282 
	 60 642 
	 72 206 
	 39 206 
	 7 293 814 
	 4 982 423 
	15 a 17 anos
	 60 710 
	 43 450 
	 43 993 
	 27 487 
	 4 444 023 
	 3 704 404 
	18 e 19 anos
	 41 572 
	 17 192 
	 28 213 
	 11 719 
	 2 849 792 
	 1 278 018 
	20 a 24 anos
	 123 449 
	 26 859 
	 73 971 
	 18 493 
	 7 372 596 
	 1 946 152 
	25 a 29 anos
	 160 638 
	 21 978 
	 76 708 
	 11 647 
	 7 314 108 
	 1 124 142 
	30 a 39 anos
	 526 944 
	 49 049 
	 162 461 
	 14 394 
	 12 282 603 
	 1 288 463 
	40 a 49 anos
	 1 062 913 
	 62 613 
	 187 918 
	 10 745 
	 7 879 252 
	 537 571 
	50 anos ou mais
	 6 093 695 
	 192 693 
	 476 471 
	 15 487 
	 8 586 758 
	 328 660 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. 
	
	
	
	
	
	(1) As pessoas incluídas em mais de um tipo de deficiência foram contadas apenas uma vez. 
(2) Inclusive as pessoas sem declaração destas deficiências.
	(3) Inclusive a população sem qualquer tipo de deficiência.
	
	
	
No caso das pessoas com deficiência motora, de 13.265.599 pessoas o percentual é ainda menor com 7% de frequência sendo a maior parte dos alunos com 50 anos ou mais e a menor entre 40 e 49 anos seguidos pela faixa etária de 0 a 4 nos.
Enfim as pessoas com deficiênciamental, no total de 2.611.536 pesquisadas 20% estão matriculadas em escolas ou creches segundo a pesquisa do IBGE; destas a maior parte tem entre 10 e 14 anos e a menor de 0 a 4 anos.
Os dados que se referem as pessoas que menos frequentam escolas/creches e que estão entre todos os tipos de deficiência é a faixa etária de 0 a 4 anos, o que significa que na primeira fase de vida essas pessoas estão fora do sistema educacional.
5. ENQUETE: QUAL A SUA AVALIAÇÃO SOB O FUNCIONAMENTO DAS POLÍTICAS DE PROTEÇÃO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?
Durante os meses Junho, Julho e Agosto de 2012, foi realizada uma Enquete na rede social (Facebook) direcionados a profissionais que atuam junto a Pessoas com Deficiência e seus familiares; entre esses sujeitos estão: Psicólogos, Assistentes Sociais, Coordenadora de APAE, professores e familiares de Pessoas com Deficiência. 
Na supracitada enquete onde a questão era: “Na sua opinião como está o funcionamento das Políticas Publicas para Pessoas com Deficiência?” com as opções de respostas: ()ruim, ()ótimo, ()bom e ()regular; unanimemente todos responderem “ruim” alegando falta de atenção e comprometimento por parte das autoridades.
Na mesma linha de pensamento foi elaborada outra questão relacionada à inclusão da Pessoa com Deficiência conforme segue: “Quando o assunto é Inclusão... o que acredita ser necessário para a efetivação deste Direito?” com as opções de resposta: () Todas as respostas anteriores, () Qualificação profissional, () Estudar, () Mudança Cultural na aceitação das diferenças e () Acessibilidade, onde entre os que participaram 60% responderam () Todas as respostas anteriores, 20% que é preciso qualificação profissional para a efetivação da Inclusão, 10% disse ser fundamental estudar para ter conhecimento sobre seus direitos e exercer sua cidadania, da mesma forma 10% responderam que é necessária Mudança Cultural na Aceitação das Diferenças; interessante que estes 10% são familiares e demonstram não ter boa aceitação da sociedade nos espaços públicos para seus filhos/parentes.
Conforme pesquisa realizada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE – Cariacica, a inclusão no sistema educacional caminha a passos lentos e as pessoas com deficiência mental (usuários da APAE) não se sentem bem acolhidos pelos demais alunos e profissionais de forma que entre aqueles que estão matriculados poucos frequentam:
De acordo com informações obtidas, não há regularidade na frequência de todos os alunos às suas respectivas escolas. Entre eles somente 04 vão todos os dias. São os que estão na idade convencional ao ensino fundamental, matriculados também nas séries iniciais; aqueles de idade mais avançada estão matriculados, mas, não frequentam, e uma minoria desses comparecem às vezes. O quadro 09 da uma dimensão desta realidade, na avaliação destas famílias quanto à recepção de seus filhos/parentes na escola regular. (RODRIGUES, 2010, p.50)
Quadro 1 – Avaliação da escola regular
	Recepção de pessoas com deficiência mental na escola regular
	Avaliação
	 
	Justificativa
	 
	Ótimo
	2
	Tratam seu filho muito bem 
	1
	Bom
	4
	Preocupam-se muito com o aluno 
	1
	Regular
	4
	Má vontade 
	1
	Ruim
	1
	Professor sem capacitação 
	7
	Péssimo
	0
	Preconceito dos alunos e familiares 
	1
	Não responderam
	2
	Não dão atividades apropriadas 
	2
	Total..................................
	13
	 
	13
Pesquisa realizada pesquisa realizada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE – Cariacica/2010. Disponível em: http://cariacica.apaebrasil.org.br/artigo.phtml/20969. 
Os dados dessa pesquisa, da Enquete e do IBGE expostos neste trabalho nos fazem pensar sobre o atual contexto das Políticas Públicas em nosso país, e da urgência em realizar novas pesquisas que sirvam de ferramentas na elaboração de Políticas efetivas no Direito das Pessoas com Deficiência.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Milhões de brasileiros convivem com suas “deficiências” e lutam para serem reconhecidos como sujeitos de Direitos perante a sociedade. Pensando nos moldes sociais, este trabalho foi elaborado a fim de chamar atenção para aqueles que não são efetivamente cidadãos de direitos vivendo com dificuldade junto aos seus familiares em busca de dignidade.
A deficiência nada mais é que uma limitação de maior ou menor gravidade a qual nos impedem de realizar determinadas atividades, mas abre caminhos para o lúdico, o desconhecido testando nossa força e coragem para vencer tais dificuldades. Existem pessoas que pintam com os pés, nadam sem as mãos, ganham nas Paraolimpíadas sem ao menos ter suas pernas para correr, prova de que não precisamos ter os mesmos “moldes” físicos e mentais para sermos iguais em Direitos.
Os Dados Publicados pelo Instituto Brasileiro de Estatística IBGE das pesquisas realizadas em 2010 mostra milhares de pessoas que não conseguem de forma alguma ver, ouvir, se locomover ou que possuem Deficiência Mental/Intelectual, entre elas homens e mulheres, adultos e crianças com características diversificadas, mas todas com as mesmas dificuldades: Baixa escolaridade, desqualificação profissional e pouca aceitação no mercado de trabalho o que as colocam cada vez, mais longe de participar do desenvolvimento econômico de nosso país conforme prevê as legislações vigentes.
No item 3 deste trabalho foi relacionado o histórico das leis sancionadas em prol da população com deficiência residente em nosso país, essa relação é um instrumento importante na efetivação de direitos pois orienta profissionais, familiares e pessoas com Deficiência para que juntos possamos promover a cidadania destes sujeitos. Percebemos que existe uma série de leis as quais nem sempre são respeitadas, o maior desafio então é propagar o conhecimento destas leis para quem dela necessite e tornar válida essa legislação.
A Pessoa com Deficiência assim como todos requer participação social, inclusão escolar, profissional e nos diversos espaços religiosos, políticos, de esporte e Lazer; desta forma o ciclo da visibilidade destes sujeitos caminham rumo à emancipação os tornando capazes de viver com dignidade. Caso contrário a não efetivação desses direitos podem tornar esse “ciclo” excludente conforme figura abaixo:
Um dos papéis propostos por este trabalho é instigar o leitor à reflexão sob o funcionamento das referidas leis no cotidiano das Pessoas com Deficiência; durante pesquisa realizada em rede social é notório a insatisfação das pessoas quanto ao funcionamento destas leis, desta forma é necessário repensar nosso papel na garantia de Direitos.
A Família tem papel fundamental na vida de todos, pois é nela que aprendemos nossos valores e somos orientados quanto ao funcionamento de nossas vidas, para a Pessoa com Deficiência a família quase sempre é quem cuida, quem acompanha e encaminha aos órgãos e instituições. Diante de tantos recursos essas famílias devem ser orientadas quanto as legislações de amparo à Pessoa com Deficiência, pois delas muitas vezes dependerão a busca pela garantia destes direitos. A participação nos espaços políticos, conferências, conselhos e demais instituições é muito importante neste processo.
Os profissionais delegados de políticas que trabalham com esses sujeitos devem sempre reciclar seus conhecimentos; as leis mudam constantemente assim como os seres humanos, desta forma precisamos nos capacitar com cursos específicos ao atendimento e orientação destes, seja na área da educação, saúde ou Assistência Social os Direitos Humanos são um conjunto que trabalham em rede para a harmonia de todos e a emancipação das Pessoas com Deficiência dependem da luta de todos nós pelo funcionamento destes direitos.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL. Constituiçãoda República Federativa do Brasil: 1988. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Decreto Legislativo nº 186, de 09 de Julho de 2008: Decreto nº 6.949, de 25 de Agosto de 2009. Brasília, 2008/2009.
BRASIL. Decreto 3.691, de 19 de Dezembro 2000, Regulamenta a Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994, que dispõe sobre o transporte de pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual. Presidência da República. Brasília, 2000.
BRASIL. Decreto 5.296, de 02 de Dezembro de 2004, Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Presidência da República, Subchefia para assuntos Jurídicos. Brasília, 2004.
BRASIL. Decreto n. 3.298 de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida normas de proteção, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/d3298.htm > Acesso em: 23 ago. 2012.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente: disposições constitucionais pertinentes: lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. 6ª ed. - Brasília: Senado Federal Subsecretaria de Edições Técnicas, 2006.
BRASIL. Lei 7.853, de 24 de Outubro de 1989: Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE, Brasília, 1989.
BRASIL. Lei 7.752, de 14 de Abril de 1989: Dispõe sobre benefícios fiscais na área do imposto sobre a renda e outros tributos, concedidos ao desporto amador. Presidência da República, Subchefia para assuntos Jurídicos.Brasília, 1989.
BRASIL. Lei 8.112, de 11 de Dezembro de 1990: Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Presidência da República. Brasília,1990.
BRASIL. Lei 8.160, de 08 de Janeiro de 1991: Dispõe sobre a Caracterização de Símbolo que Permita a Identificação de Pessoas Portadoras de Deficiência Auditiva. Presidência da República, Subchefia para assuntos Jurídicos.Brasília, 1991.
BRASIL. Lei 8.899, de 29 de Junho de 1994: Concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual. Presidência da República, Subchefia para assuntos Jurídicos.Brasília, 1994.
BRASIL. Lei 10.048, de 08 de Novembro de 2000, Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências. Presidência da República, Subchefia para assuntos Jurídicos. Brasília, 2000.
BRASIL. Lei 10.098, de 19 de Dezembro de 2000, Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Presidência da República, Subchefia para assuntos Jurídicos. Brasília, 2000.
BRASIL. Lei 10.845, de 05 de Março de 2004, Institui o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência, e dá outras providências. Presidência da República. Brasília, 2004.
BRASIL. Lei 11.126, de 27 de Junho de 2005, Dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão-guia. Presidência da República, Subchefia para assuntos Jurídicos. Brasília, 2005.
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8- ANEXOS
- Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
- Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência / Plano Viver sem Limite.

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