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tecnicas basicas de enfermagem

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Higienização do Paciente
IMPORTANTE: ANTES DE QUALQUER PROCEDIMENTO SEMPRE EXPLICAR AO PACIENTE E ACOMPANHANTE O PROCEDIMENTO A SER REALIZADO, INDEPENDENTE DO NIVEL DE CONSCIENTE DO PACIENTE.
A higiene do paciente tem fator importante na recuperação do paciente a fim de evitar doenças infecciosas, no momento deve se fazer a troca de roupas e arrumação do leito. Seguindo como sequência da cabeça aos pés. 
Higiene Oral - manter a boca, bochechas, língua e gengivas limpas, afim de prevenir cáries, gengivite, periodontite, halitose, formação de placas bacterianas. Uma higiene oral bem-feita proporciona ao paciente uma sensação de bem-estar e estimula o apetite.
Higiene Corporal - O banho assegura ao paciente o bem-estar e a auto estima, estimula a circulação sanguínea que ajuda na prevenção de úlceras de pressão. Existe alguns tipos de banho, isso varia de acordo com a patologia e o estado geral que se encontra o paciente: Banho de Aspersão (banho de chuveiro); Banho de Imersão (banho na banheira); Banho de Ablução (jogando águas sobre o corpo); Banho no Leito (usado para pacientes acamados ou em repouso absoluto).
Higiene dos cabelos e couro cabeludo - Promove a higiene e o conforto do paciente. Lembrar de no momento da higiene avaliar se o paciente está com pediculose ou outra alteração no couro cabeludo.
Higiene das unhas - Promove a higiene do paciente e evita acumulo de microorganismos que podem originar uma infecção e odores.
Higiene íntima: Promove a higiene do paciente, elimina odores, previne infecções e proliferação de fungos.
LEMBRAR QUE EM TODOS OS PROCEDIMENTOS EXPLICAR AO PACIENTE, CASO O PACIENTE TENHA CONDIÇÕES VOCÊ PODE SOLICITAR AJUDA, SEMPRE PRESERVANDO PELA PRIVACIDADE DO PACIENTE E LEMBRAR DE SEMPRE UTILIZAR OS EPI’S.
Higienização das mãos
É a medida individual mais simples para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. POR QUE FAZER? As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS? A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: • Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; 
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
Realizar a higiene das mãos antes e após qualquer procedimento.
Higiene da Cânula de Traqueostomia
Finalidades:
- Prevenir infecção e manter a permeabilidade da cânula.
 
Material Necessário:
- 01 Par de luvas estereis, 01 tesoura, 01 frasco de SF 0,9% (125ml), 02 pacotes de gaze, 50cm de cadarço, 01 pacote de curativo, 01 cuba-rim, 01 bandeja e 01 saco de lixo pequeno, 20 cm de micropore largo. 
 
Pré - Execução:
- Observar prescrição de enfermagem;
- Preparar o material;
- Lavar as mãos.
 
Execução:
- Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Prepara fixação da cânula com gaze, cardaço e micropore; 
- Calçar as luvas;
- Retirar a cânula metálica interna (móvel), colocando-a na cuba imersa em solução fisiológica;
- Secar esta área;
- Limpar a área ao redor da cânula móvel, passando uma gaze embebida em SF 0,9%, através do orifício da cânula, se necessário, trocar o conjunto;
- Colocar uma gaze dobrada de cada lado da cânula;
- Trocar o cadarço;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
- Deixar o ambiente em ordem.
 
Pós - Execução:
- Desprezar o material no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias.
 
Avaliação:
- Padrão respiratório;
- Integridade cutânea;
- Fixação da cânula.
 
Riscos / Tomada de Decisão:
- Mobilização da cânula: observar padrão respiratório, acionar médico responsável e/ou plantonista. Não manipular a cânula;
- Falso trajeto: observar padrão respiratório, acionar médico responsável e/ou plantonista. Não manipular a cânula;
- Desconforto respiratório: observar padrão respiratório, acionar fisioterapia.
Cuidados com ileostomia, colostomia e urostomia 
Na abertura da ileostomia, colostomia ou urostomia é colada uma bolsa plástica para coletar as fezes ou urina.
Cuidados com a bolsa
• Usar a bolsa adequada para coleta de fezes ou urina seguindo as orientações do profissional de saúde.
• O recorte da bolsa deve ser sempre de acordo com o tamanho e formato da ostomia.
• A bolsa deve ser esvaziada sempre que estiver com 1/3 do espaço ocupado com fezes ou urina.
Fique Atento: A bolsa coletora deve estar bem fixa na pele ao redor da abertura para evitar que as fezes ou urina entrem em contado com a pele e causem irritações. A pessoa com ostomia deve ser avaliada pela equipe de saúde quando a ostomia ou a pele ao redor apresentar vermelhidão, coceira, feridas, pus ou dor e quando não houver eliminação de fezes, gases ou urina.
Quando trocar a bolsa
A bolsa pode ser utilizada por cerca de três dias, devendo ser trocada antes disso quando a resina que cola perder a cor amarela ou quando se perceber deslocamento ou vazamento.
Cuidado, no momento da troca observe os seguintes cuidados:
• Umedeça a pele e descole delicadamente a bolsa para evitar ferir a pele.
• Não utilize álcool, benzina ou éter, pois esses produtos podem ser absorvidos pela ostomia e ressecam a pele.
• Observe se a ostomia está com coloração saudável, isso é, vermelho vivo ou rosa brilhante.
Para colocar uma nova bolsa:
• Recorte a bolsa de acordo com o tamanho e formato da ostomia.
• Retire o papel que protege o adesivo.
• Coloque a bolsa de baixo para cima e pressione até que esteja bem colada a pele.
• Feche a parte de baixo com o clamp.
Fique Atento: A bolsa não deve ser retirada e recolocada sem que haja necessidade, porque vai perdendo a cola.
Cuidados no banho
A bolsa da ostomia é impermeável, não sendo necessário retirá-la antes do banho.
É bom cobri-la com um saco plástico e fita adesiva.
Quando for necessário substituir a bolsa use o momento do banho para fazer a retirada. A água e o sabão não prejudicam a ostomia. Deve-se cuidar para que o jato forte do chuveiro não atinja a abertura da ostomia, pois pode provocar sangramento.
Esvaziamento da bolsa
O esvaziamento da bolsa que coleta urina (urostomia) deve ser feito conforme orientação da equipe de saúde. A bolsa que coleta fezes (colostomia e ileostomia) deve ser esvaziada sempre que for necessário, geralmente uma ou duas vezes ao dia, sempre que estiver com 1/3 do espaço ocupado com fezes ou urina
CURATIVOS
Curativo: é um procedimento utilizado para a limpeza, proteção e tratamento das lesões. O curativo consiste no cuidado dispensado a uma região do corpo com presença de uma ruptura da integridade de um tecido corpóreo. As feridas incisas ou cirúrgicas são aquelas produzidas por um instrumento cortante. As feridas limpas geralmente são fechadas por suturas.
As feridas contusas são produzidas por objeto rombo e são caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema. 
As feridas laceradas são aquelas com margens irregulares como as produzidas por vidro ou arame farpado. 
As feridas perfurantes são caracterizadas por pequenas aberturas na pele. Um exemplo são as feridas feitas por bala ou ponta de faca. 
Quanto ao grau de contaminação, as feridas podem ser limpas, limpas-contaminadas, contaminadas ou sujas e infectadas. 
Feridas limpas são aquelas que não apresentam inflamação e em que não são atingidos os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário. 
Feridas limpas-contaminadas são aquelas nas quais os tratos respiratório, alimentar ou urinário são atingidos, porém em condições controladas. 
As feridas contaminadas incluem feridas acidentais, recentes e abertas ecirurgias em que a técnica asséptica não foi respeitada devidamente. 
Feridas infectadas ou sujas são aquelas nas quais os microorganismos já estavam presentes antes da lesão.
TÉCNICAS PARA CURATIVOS E BANDAGENS
1. Explique o procedimento para o paciente. Avalie o nível de conforto do paciente; se houver prescrição de analgésico, pergunte se acha necessária sua aplicação antes do procedimento. Se for aplicar a medicação, espere cerca de 20 minutos para que possa fazer o efeito desejado. Posicione o leito de maneira que a altura permita o trabalho adequado, promova a privacidade do paciente, e coloque um protetor no colchão sobre o local da ferida para evitar que suje a roupa de cama. Observe o local do curativo e determine aproximadamente o número de pacotes de gaze que ira necessitar no procedimento, bem como a necessidade de outros materiais.
2. Reúna os seguintes materiais:
· Campo estéril
· Soluções de limpeza/debridamento e de irrigação prescritas (geralmente soluções salinas e derivadas do iodo – soro fisiológico e PVPI – bem como outros produtos antimicrobianos que podem ser utilizados no procedimento, dependendo do tipo de ferida).
· Cubas estéreis
· Cotonetes estéreis
· Um par de luvas de procedimento
· Luvas estéreis (na ausência de pinças estéreis).
· Pacotes de gaze estéreis.
· Saco plástico para lixo.
· Materiais para oclusão do ferimento como, por exemplo, faixa crepe, esparadrapo.
3. Coloque o saco de lixo em um local conveniente, distante do local da troca do curativo. Ajuste ou remova as roupas do paciente e mantenha o local aquecido e com privacidade. Lave as mãos e prepare o campo estéril. Cuidadosamente, derrame as soluções estéreis no interior das cubas estéreis. Para esse procedimento, a enfermeira deverá utilizar uma cuba para as soluções de limpeza e/ou debridamento e outra cuba para soluções de limpeza e umidificação da ferida.
4. Coloque as luvas de procedimento e desamarre as faixas ou remova os adesivos de cobertura da ferida e jogue no lixo.
5. Pegue a gaze que recobre a ferida, segurando-a firmemente pela parte externa. Puxe-a delicadamente para remove-la da ferida
6. Observe o curativo retirado para avaliar a quantidade e o tipo de exsudato eliminado; verifique se possui algum odor, o que pode ser indicativo de infecção. Envolva o curativo em suas luvas ao mesmo tempo em que você as remove das mãos, e deposite todo o material no saco de lixo.
7. Coloque o par de luvas estéreis e molhe a gaze estéril na solução de limpeza utilizada. Nesse momento, determine uma das mãos como contaminada para a limpeza e o enxágüe da lesão, e a outra para o contato com o material estéril no campo. Antes de limpar o local, observe a ferida e avalie a presença de edema, o tamanho, a cor, o odor e o exsudato. Verifique a quantidade de tecido de granulação. Irrigue a ferida do topo à base com a solução de limpeza e despreze a gaze contaminada no lixo.
8. Molhe outra gaze na solução de limpeza e limpe a área ao redor da ferida, começando pelas margens, distanciando o movimento no sentido da região interna da ferida para as bordas mais externas (direção centrífuga).
9. Mergulhe um cotonete na solução de limpeza e limpe a abertura da ferida. Você deve utilizar um outro cotonete seco para avaliar a profundidade da lesão. Essa informação será importante posteriormente, na oclusão da lesão. Então enxágüe a ferida e a área adjacente com a solução salina.
10. Use uma gaze seca para enxugar a pele ao redor da ferida. Remova as luvas e despreze-as juntamente com a gaze e os cotonetes contaminados.
11. Calce um novo par de luvas estéreis e prepare a cobertura da ferida mergulhando a gaze na solução de irrigação. Certifique-se de retirar o excesso da solução da gaze molhada, porque a cobertura excessivamente úmida pode dificultar o debridamento da lesão. Pode também molhar a cobertura externa da ferida, bem como levar contaminação de microrganismos para o seu interior.
12. Desdobre a gaze molhada para aumentar a superfície de contato com o leito da lesão.
13. Segure a gaze com a sua mão dominante para evitar tocar na pele do paciente e, dessa forma, introduzir contaminação para o interior da ferida. Use um cotonete estéril para conduzir a gaze ao interior da ferida.
14. Preencha a ferida completamente, adicionando quantas gazes forem necessárias. Mantenha as gazes frouxas sem recobri-las.
15. Cubra as gazes úmidas com uma compressa seca.
16. Amarre a compressa no local. Se a ferida estiver localizada em uma extremidade do corpo, fixe a compressa com ataduras de crepe. 
17. Retorne o paciente à posição de conforto, ajustando suas roupas quando estiver impossibilitado de fazer por si mesmo. Amarre firmemente o saco de lixo removendo-o do lado do leito, desprezando conforme normatização estabelecida pela instituição. Finalmente, registre o procedimento na folha de anotação de enfermagem. Registre o aspecto, o tamanho e o odor (se houver) da ferida e descreva a quantidade e o tipo de exsudato. Anote a quantidade e aspecto do tecido de granulação.
Aplicação de calor e frio
A aplicação térmica externa, de calor ou frio, é um dos tratamentos mais antigos. É eficaz e proporciona efeito imediato. O calor atua relaxando os músculos e facilitando a circulação através da vasodilatação, acalmando assim a dor, e diminuindo um pouco, e impedindo o edema local. O frio age pela contração dos vasos sanguíneos, a dor local e impede a formação de hematomas e abscessos. Em certos tipos de ferimentos abertos controla a hemorragia. 
Aplicações quentes
Têm como indicação proporcionar conforto e bem estar, aliviando a dor e inflamação, acelerar o processo de supuração de uma área, estimular a circulação, promover aquecimento, produzir relaxamento da tensão muscular. O calor é aplicação através de: bolsas de água quente, compressas quentes. 
Material 
Bolsa de borracha, forro para cobrir a bolsa, de preferência flanela, água quente. 
Procedimentos 
1. Certificar-se do local que deverá receber a aplicação; 
2. Orientar o paciente sobre o procedimento; 
3. Reunir o material; 
4. Testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento; 
5. Colocar a água quente na bolsa, retirar todo o ar do interior da mesma e fechá-la; 
6. Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar se está bem fechada e enxugá-la; 
7. Cobrir a bolsa com o forro e observar se a temperatura através do pano está adequada; 
8. Aplicar no local indicado e deixar no local no mínimo 20 minutos e no máximo 40 minutos; 
9. Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação da bolsa, para certificar-se de que essa temperatura não vai causar queimaduras no paciente; 
10. Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a região agasalhada para evitar corrente de ar; 
11. Deixar o paciente em ordem e confortável; 
12. Esvaziar a bolsa e pendurá-la com o gargalho para baixo até secar; 
13. Anotar o procedimento e o efeito no relatório
APLICAÇÕES FRIAS – é realizada através de bolsa de gelo
FINALIDADES 
- Diminuir a hipertermia
- Diminuir a dor
- Estancar a hemorragia
- Diminuir a congestão e processos inflamatórios
- Diminuir a dor e edema nas contusões e luxações
CONTRA-INDICAÇÕES
- Estase circulatória
- Estado de desnutrição
- Debilidade acentuada e idoso
Bolsa de gelo: Proteger a pele, encher a bolsa até a metade da capacidade e retirar o ar, além de fechá-la e verificar vazamentos.
Compressa fria: Torcer a compressa, proteger a pele, observar sinais de isquemias e necroses em aplicações demoradas. Aplicada na testa ou sobre os olhos, para diminuir congestão e dor.
MATERIAL
Bolsa de borracha, tecido de preferência flanela, toalha de rosto para cobrir a bolsa e gelo picado.
TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE GELO
Orientar o paciente sobre o procedimento
Lavar as mãos
Reunir o material
Testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento
Colocar as pedras de gelo na bolsa, enchendo até a metade;
Fechar a bolsa, testar se não há vazamento e enxuga-laEnvolver a bolsa com a coberta, (toalha, flanela)
Aplicar no local e deixar o tempo que for indicado, conforme prescrição médica;
Trocar o gelo sempre que necessário se o tempo da aplicação for prolongado.
Retirar a bolsa ao termino da aplicação, verificar o local observando o resultado;
Deixar o paciente confortável e em ordem
Anotar o procedimento e o resultado no relatório de enfermagem.
OBSERVAÇÕES
- Observar constantemente a área de aplicação. Qualquer alteração da pele e queixas do paciente, suspender o procedimento e comunicar o médico.
- Em pacientes idosos, inconscientes, desnutridos e crianças deve se ter cautela quanto ao limite da temperatura, devido à maior sensibilidade da pele.
- Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar compressão excessiva da mesma, pois resulta em vazamento, e queimaduras ao paciente.
- Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao risco de causar necrose. 
Prevenção de Úlcera por Pressão
 
A pele deverá ser limpa no momento que se sujar. Evite água quente e use um sabão suave para não causar irritação ou ressecamento da pele. A pele seca deve ser tratada com cremes hidratantes de uso comum.
Evite massagens nas regiões de proeminências ósseas se observar avermelhamento, manchas roxas ou bolhas pois isto indica o início da escara e a massagem vai causar mais danos.
Se a pessoa não tem controle da urina use fraldas descartáveis ou absorventes e troque a roupa assim que possível. O uso de pomadas como hipoglós também ajuda a formar uma barreira contra a umidade.
O uso de um posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência da cama para cadeira e mudança de decúbito podem diminuir as feridas causadas por fricção. A pessoa precisa ser erguida ao ser movimentada e nunca arrastada contra o colchão.
As pessoas que não estão se alimentando bem precisam receber uma complementação alimentar para que não fique com deficiências que podem levar a pele a ficar mais frágil. Consulte um profissional sobre o uso de suplementos como sustacal, sustagem etc.
A mudança de posição ou decúbito deve ser feita pelo menos a cada duas horas se não houver contra-indicações relacionadas às condições gerais do paciente. Um horário por escrito deve ser feito para evitar esquecimentos.
Travesseiros ou almofadas de espuma devem ser usadas para manter as proeminências ósseas (como os joelhos) longe de contato direto um com o outro. Os calcanhares devem ser mantidos levantados da cama usando um travesseiro debaixo da panturrilha ou barriga da perna.
Quando a pessoa ficar na posição lateral deve-se evitar a posição diretamente sobre o trocanter do fêmur.
A cabeceira da cama não deve ficar muito tempo na posição elevada para não aumentar a pressão nas nádegas, o que leva ao desenvolvimento da úlcera de pressão.
Se a pessoa ficar sentada em cadeira de rodas ou poltrona use uma almofada de ar, água ou gel mas nunca use aquelas almofadas que tem um orifício no meio ( roda d´água) pois elas favorecem o aumento da pressão e a presença da ferida.
Use aparelhos como o trapézio, ou o forro da cama para movimentar (ao invés de puxar ou arrastar) a pessoa que não consegue ajudar durante a transferência ou nas mudanças de posição.
Use um colchão especial que reduz a pressão como colchão de ar ou colchão d’água. O colchão caixa de ovo aumenta o conforto mas não reduz a pressão. Para a pessoa que já tem a úlcera o adequado é o colchão de Ar ou água.
Evite que a pessoa fique sentada ininterruptamente em qualquer cadeira ou cadeira de rodas. Os indivíduos que são capazes, devem ser ensinados a levantar o seu peso a cada quinze minutos, aqueles que não conseguem devem ser levantados por outra pessoa ou levados de volta para a cama.
Diariamente deve-se examinar a pele da pessoa que pode ter escaras para observar. Se apresentar início de problema não deixar a pessoa sentar ou deitar encima da região afetada e procurar descobrir a causa do problema para que não agrave.
Para tratamento da úlcera é preciso uma avaliação do profissional do estágio da ferida porém em todos os casos lave somente com soro fisiológico ou água, não use sabão, sabonete, álcool, mertiolate, mercúrio cromo , iodo (povidine). Não deixe a pessoa deitada ou sentada encima da ferida, veja se as medidas de prevenção citadas acima estão sendo colocadas em prática.
Tricotomia
é a raspagem dos pelos na pele. Os pelos devem ser retirados porque abrigam microorganismos, que poderão penetrar no ferimento, provocando infecção. É feita com a finalidade de facilitar a limpeza e a desinfecção da pele e da região a ser operada. No caso de cirurgias programadas a tricotomia deve ser feita o mais próximo possível da cirurgia (no máximo 2 horas antes, e só deve ser feita quando realmente necessária). 
Áreas de tricotomia 
- Cirurgia de crânio: todo o couro cabeludo ou conforme prescrição médica; 
- Cirurgias torácicas: região torácica até umbigo e axilas; 
- Cirurgia cardíaca: toda extensão corporal (face anterior e posterior), menos o couro cabeludo; 
- Cirurgia abdominal: desde a região mamaria até o púbis; 
- Cirurgia dos rins: região abdominal anterior e posterior; 
- Cirurgia de membros inferiores: todo o membro inferior e púbis. 
Orientação: 
- Calçar luvas, como meio de proteção pessoal, em todas as tricotomias; 
- Usar tesoura para cortar pelos mais longos e cabelos, sempre que for necessário, e retirá-los com papel toalha; 
- O pelo deve ser raspado delicadamente no sentido do crescimento do mesmo, para evitar lesão na pele e foliculite; 
- A pele deve ser esticada para facilitar o deslizamento do aparelho e evitar lesão; 
- Realizar degermação na área tricotomizada. 
Material: 
• Bandeja; 
• Recipientes com bolas de algodão; 
• Pacote com gases; 
• Cuba redonda com sabão líquido diluído; 
• Cuba rim; 
• Aparelho de barbear com lâmina nova (se possível utilizar tricotomizador elétrico para não lesar a pele); 
• Pinça. 
Procedimento: 
• Cerque a cama com biombos; 
• Exponha a região; 
• Umedeça a bola de algodão com sabão; 
• Ensaboar a região; 
• Com a mão esquerda estique a pele; 
• Faça a raspagem dos pelos de cima para baixo; 
• Lave a área com água e sabão para remover os pelos cortados; 
• Retire o material usado
Lavagem Instestinal (Enema)
Enema é o procedimento utilizado para auxiliar na remoção de fezes para pacientes que estão muitos dias sem evacuar, inclusive com uso de laxantes e também para lavagem intestinal em pacientes que irão realizar algum tipo de procedimento que necessite estar com o intestino limpo.
O Enema é preparado em um equipo com uma solução glicerinada morna, logo é introduzido um cateter no ânus e “injetada” esta solução glicerinada. Se o paciente estiver acamado aconselha-se colocar fralda descartável para que o Enema faça efeito com mais conforto para o paciente. Após algumas horas realiza-se a higiene perianal, sendo avaliada a efetividade do procedimento. Qualquer tipo de ocorrência deve ser informada ao médico e/ou equipe de saúde responsável.
Instalação do Dispositivo para incontinência urinaria
Finalidades:
- Controlar a diurese em clientes do sexo masculino com incontinência ou com alteração do nível de consciência.
 
Material Necessário:
- 01 par de luvas de procedimento, 01 kit de tricotomia, 01 dispositivo para incontinência urinária (Uripen), Micropore (20cm),         01 coletor de urina sistema aberto, água morna, 01 sabonete pequeno, 01 toalha, 01 jarro e 01 bandeja.
 
Pré - Execução:
 - Observar prescrição médica;
- Preparar o material;
 - Lavar as mãos.
 
Execução:
- Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e familiares quanto ao procedimento;
- Calçar as luvas;
- Proceder com tricotomia da região pubiana;
- Proceder a higiene íntima;
- Colocar o dispositivo urinário envolvendo o pênis;
- Fixar o dispositivo no pênis com micropore, evitando o garroteamento;
- Adaptar a extensão do sistema coletor no dispositivourinário;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
 - Deixar o ambiente limpo e em ordem.
 
Pós - Execução:
 - Desprezar o material utilizado no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias;
 - Trocar o dispositivo diariamente ou sempre que necessário.
 
Avaliação:
- Integridade cutânea;
 - Fixação.

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