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Estafilococos (42 slides).ppt

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Estafilococos 
Bactéria 
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Estafilococos
Essas bactérias estão entre as bactérias mais resistentes que não formam esporos e podem sobreviver em muitas situações não fisiológicas.
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Normalmente colonizam a pele e encontram-se nas narinas e na pele de 20% a 30% dos adultos saudáveis.
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Podem também encontrar-se (embora menos frequente) na boca, glândulas mamárias e tratos geniturinário, intestinal e respiratório superior.
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As infecções por Estafilococos são frequentemente supurativas (produção de pus) e têm sido implicadas em muitos tipos diferentes de infecções, incluindo pneumonia, meningite, osteomielite e infecções de pele e tecidos moles.
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A espécie de maior significado clínico é o Estafilococcus aureus
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Estafilococos são um género de bactérias Gram-positivas, com forma de cocos que causam doenças no ser humano.
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Os estafilococos são um dos mais comuns patogenios do homem. Eles evoluiram conosco durante muitos milhões de anos, e desenvolveram defesas e contra-ataques não menos impressionantes que os nossos contra eles.
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Biologia
O estafilococos têm forma esférica (são cocos), cerca de 1 micrômetro de diâmetro, e formam grupos com aspecto de cachos de uvas (staphylé é a palavra em grego para cacho de uvas). 
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Após técnica Gram, são roxos ao microscópio óptico, logo Gram-positivos, devido à sua membrana simples e parede celular de peptidoglicano grossa constituida por mureína, ácido teicóico e polissacarídeos.
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Os estafilococos são anaeróbios facultativos ou seja, podem viver em meios aeróbios, usando oxigênio, ou anaeróbios através de fermentação, mas crescem muito mais rápido aerobicamente. 
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Não têm flagelo nem cílios logo são incapazes de se mover por si só. A sua temperatura preferida é de 37ºC, a mesma do corpo humano.
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Fatores de virulência
Os fatores de virulência são todos os mecanismos que permitem a invasão do hóspede, ou a evasão da bactéria ao sistema imune. 
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Epidemiologia
Existem em todo o mundo.
Os estafilococos existem na pele de todas as pessoas, geralmente estirpes pouco virulentas (coagulase-negativas), embora frequentemente existam também Staphylococcus aureus sem causar doença. Por vezes também existem no intestino e tracto urinário.
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São destruidos por desinfectantes, sabão e altas temperaturas.
Resistem bem à desidratação, durante períodos alargados.
Passam de pessoa para pessoa pelo contacto directo ou com objectos. 
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As feridas e outras aberturas na pele, estados de debilidade, operações cirurgicas e doenças podem levar a um organismo até aí inofensivo se transformar em invasor.
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Doenças causadas
As principais são:
Mastite bovina (mastite é uma doença contagiosa e de fácil transmissão entre as vacas) – nas tetas
Otite externa em cães
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Doenças sistêmicas potencialmente fatais
Infecções cutâneas
Infecções oportunistas
Doenças das vias urinárias 
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Epidemiologia em alimentos
Necessita de vários nutrientes para seu desenvolvimento. Por isso se reproduz com facilidade apenas em alimentos ricos em nutrientes à base de ovos, leite, carnes e açúcar. 
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As intoxicações ocorrem normalmente em alimentos como laticínios:
	Queijo fresco, creme de leite, chantilly, leite
Produtos de confeitaria: 
	Tortas recheadas, creme de ovos, etc.
Produtos de carne como presunto. 
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Sua origem é, ou a matéria prima ou o manipulador de alimentos.
Vive na pele de animais e humanos, assim como nas fossas nasais.
Pode chegar no alimento através do animal ou pelo contato com humanos.
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O alimento contaminado necessita ficar algumas horas em temperatura ambiente;
É necessária a reprodução do Staphyloccous aureus no alimento para a produção da toxina. 
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As falhas podem ocorrer por falta de higiene no manuseio associadas com temperatura errada de armazenagem (temperatura ambiente: nos processos de resfriamento, descongelamento ou estocagem.
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A toxina formada não é destruída pelo cozimento; uma vez formada no alimento esse pode causar intoxicação mesmo após o processo, embora o microrganismos seja destruído.
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A doença se caracteriza basicamente por vômitos intensos que se iniciam cerca de 2h após a ingestão de alimentos com a toxina e duram algumas horas. 
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Em geral o paciente se recupera sem maiores consequências, mas pessoas vulneráveis como bebês, idosos e pessoas debilitadas pode causar consequências mais graves.
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É comum em alimentos e a legislação sanitária brasileira prevê seus limites, o que consta no site da ANVISA [1]. 
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Na legislação é designado por Staphylococcus coagulase positiva simplesmente, pois é produtor da enzima coagulase (ver item 9, Fatores de virulência)
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A prevenção se baseia em higiene pessoal:
Lavar as mãos com escovas, sabões desinfetantes; uso de máscaras, luvas e gorros pelo manipulador de alimento para evitar a contaminação dos alimentos e o uso de refrigeração adequada em todo o processo de alimentos. A temperatura de refrigeração deve ser sempre mantida inferior a 7o C
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Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é pela recolha de amostras, cultura com meio em disco de Petri e identificação por técnica de Gram e bioquímica (determinação das enzimas que produz). A sorologia (detecção de anticorpos específicos) também ajuda.
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As penicilinas resistentes à penicilinase são ainda a primeira escolha apesar do aumento na resistência.
Oxacilina penicilina penicilase resistente que é a primeira droga de escolha em caso de infecçoes por S. aureus. 
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Cefazolina: cefalosporina de primeira geração, resistente a penicilinase, segunda escolha no tratamento das infecções.
Vancomicina se resistentes à penicilina penicilinase resistentes. 
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Em alimentos:
A intoxicação é autolimitante. Pode ser necessário administração de anti-eméticos e hidratação do paciente em casos mais graves.
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O diagnóstico é feito clinicamente pelos sintomas e laboratorialmente pela identificação da enterotoxina nas fezes do paciente.
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O quadro é fechado pelo isolamento do Staphylococcus aures no alimento, através de métodos microbiológicos e o a identificação do mesmo tipo de enterotoxina pela cepa isolada. 
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Para desencader o quadro, em geral as contagens no alimento devem ser altas: > 1.000.000 células de S. aureus/g do alimento. Contudo ele pode estar ausente no alimento cozido, pois é destruído pelo calor, embora a enterotoxina pré-formada antes do cozimento não.
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Membros do Grupo:
Há mais de 30 espécies pertencentes ao género, apenas algumas das quais causam doenças significativas.
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Staphylococcus aureus: é com a Escherichia coli uma das duas bactérias patogénicas mais comuns. Causa a maioria das infecções estafilocócicas. 
Staphylococcus epidermidis: causa endocardites e infecções de próteses. 
Staphylococcus saprophyticus: causa infecções do tracto urinário, especialmente em mulheres jovens sexualmente ativas.

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