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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Capacidade Calor´ıfica Alunos: Pedro Ventura Paraguassu´ , Victor de Jesus Valada˜o , Lucas Nicholas , Vinicius Grennhalgh , Caio Cezar de Carvalho Pontes Prof: Davi Ferreira de Oliveira Curso: F´ısica Disciplina: Introduc¸a˜o a Termodinaˆmica (Laborato´rio) 1 Introduc¸a˜o Teo´rica O calor espec´ıfico de uma substancia nada mais e´ do que a quantidade de calor que um corpo necessita para aumentar sua temperatura em +1 ℃, em um grama dessa substancia. Cada substancia possui o seu calor espec´ıfico que e´ diferente de uma substancia para outra. A segunda lei da termodinaˆmica diz: “Em um ambiente isolado, o calor cedido por uma substancia tem que ser igual ao calor recebido por outra” e havera´ troca de calor entres eles ate´ que o equil´ıbrio seja estabelecido. Um dos me´todos para se descobrir o calor espec´ıfico de uma substancia e´ o “me´todo das misturas” que consiste em “misturar” corpos com temperaturas diferentes, mas conhecendo essas temperaturas. Esse procedimento deve ser feito em um ambiente isolado (calor´ımetro utilizado na pra´tica – cobre por dentro, isopor por fora, dois furos, um pro agitador e outro para o termoˆmetro). A quantidade de calor ∆Q que e´ absorvida ou libertada quando um corpo e´ aquecido ou arrefecido e´ proporcional a` variac¸a˜o de temperatura ∆T e a` sua massa m, ∆Q = cm∆T O fator de proporcionalidade c, o calor espec´ıfico do corpo e´ uma quantidade que depende apenas do material. Quando um determinado corpo A troca energia na forma de calor (Q) com um corpo B, A quantidade de calor ∆Q que e´ absorvida ou libertada pelo sistema depende das condic¸o˜es em que se executa o processo. Para os corpos que recebem calor ∆Q > 0 e para os que cedem ∆Q < 0. Para a completa compreensa˜o do nosso estudo, o conceito de sistema fechado tambe´m e´ extremamente importante. Entende-se por sistema fechado aquele que na˜o troca energia com o ambiente. De acordo com a “Lei Zero da Termodinaˆmica”, quando dois ou mais corpos com diferentes temperaturas esta˜o em um sistema fechado, ambos trocam calor ate´ que atinjam a mesma temperatura, ou seja, ate´ que o equil´ıbrio te´rmico se estabelec¸a. Para n corpos em um sistema fechado, a condic¸a˜o de equil´ıbrio te´rmico pode ser expressa na forma: Q1 + Q2 + Q3 + ... + QN = 0 Na equac¸a˜o acima, a soma dos calores trocados e´ nula devido a` conservac¸a˜o de energia. Sendo assim, o mo´dulo da quantidade total de calor cedido, e´ igual a` quantidade total de calor recebido. 2 2 Objetivo A atividade realizada tem como objetivo principal a determinac¸a˜o do calor espec´ıfico de um corpo de prova, a fim de verificar a composic¸a˜o doo material. O calor espec´ıfico e´ uma grandeza f´ısica intensiva que define a variac¸a˜o te´rmica de certa substaˆncia ao receber determinada quan- tidade de calor. 3 Materiais e Metodologia Os materiais utilizados no experimento aqui descrito foram um be´cher de 500ml, um calor´ımetro, uma balanc¸a digital utilizada para medidas de pequenas massas, um resistor e o corpo de prova no qual se quer determinar o calor espec´ıfico. Como inicio da atividade mede-se a massa do be´cher vazio na balanc¸a digital, em seguida coloca-se 250ml de a´gua no be´cher e novamente mede-se sua massa. Com os valores das massas obtidos, pode-se determinar a massa da a´gua subtraindo o valor da massa do be´cher cheio com a do be´cher vazio. Finalizada esta etapa, despeja-se a a´gua no calor´ımetro e em seguida aguarde o equil´ıbrio te´rmico para enta˜o medir a temperatura inicial do sistema T1. Pegue o corpo de prova e mec¸a sua massa . Coloque novamente 250ml de a´gua no be´cher e mergulhe o corpo de prova. Utilizando o resistor, aquec¸a a a´gua ate´ entrar em ebulic¸a˜o e em seguida mec¸a a temperatura da a´gua T2, considerando que corpo de prova esteja em equil´ıbrio te´rmico com a a´gua. A etapa seguinte consiste em retirar o corpo de prova do be´cher e coloca-lo imediatamente no calor´ımetro. Apo´s o corpo atingir o equil´ıbrio te´rmico com o calor´ımetro, mede-se a temperatura final do sistema Tf . Finalizada a parte experimental, tratam-se os valores obtidos de acordo com os conceitos teo´ricos. 3 4 Ca´lculos 4.1 Medidas 4.1.1 Medida 1 Capacidade te´rmica do calor´ımetro= C = 150J/K c(h2o) = 4186J/Kg.K Massa do be´cher : 142, 5g Massa do be´cher com a´gua: 374, 4g Massa da a´gua : 204, 9g Massa do corpo : 28, 4g Temperatura inicial do calor´ımetro: 24,7 ℃ Temperatura do corpo : 98,5 ℃ Temperatura final (corpo dentro do calor´ımetro): 26,5 ℃ Ccp = − (mc∆T1+C∆T2)mcp∆T2 Onde Ccp e mcp sa˜o o calor especifico e a massa do material em questa˜o (corpo de prova) ∆T1 = 26, 5 − 24, 7 = 1, 8℃ ∆T2 = 26, 5 − 98, 5 = −72, 0℃ Ccp = − (0,2049×4186×1,8+150×1,8)−0,0284×72 = (1543,88052+270)2,0448 = 887, 069J/kg℃ Para o segundo experimento na˜o mudamos o material a ser definido , nem retiramos a´gua do calor´ımetro, apena retiramos o material, esperamos aproximadamente 5min e fizemos outra medida na temperatura inicial do calor´ımetro, repetimos o processo e anotamos os dados. E os dados coletados foram bem parecidos 4 4.1.2 Medida 2 Massa do be´cher :142, 5g Massa do be´cher com a´gua: 374, 4g Massa da a´gua : 204, 9g Massa do corpo : 28, 4g Temperatura inicial do calor´ımetro: 25, 1 ℃ Temperatura do corpo : 98,9 ℃ Temperatura final (corpo dentro do calor´ımetro): 26,8 ℃ Fazendo os ca´lculos para determinar Ccp : Ccp = − (mc∆T1+C∆T2)mcp∆T2 ∆T1 = 26, 8− 25, 1 = 1, 7℃ ∆T2 = 26, 8− 98, 9 = −72, 1℃ Ccp = − (0,2049×4186×1,7+150×1,7)−0,0284×72,1 = (1458,10938+255)2,04764 = 836, 626J/kg℃ 4.2 Tabela Figure 1: Tabelta retirada de http://www.infoescola.com/fisica/calorimetria/ Os Valores da tabela que mais se aproximam ao experimental sa˜o o do Concreto e do Alumı´nio, pore´m, sabemos que o objeto em questa˜o era meta´lico, oque sobra apenas a hipo´tese do alumı´nio. 5 4.3 Desvio (erro) experimental percentual Mede a diferenc¸a percentual entre medidas teo´ricas e experimentais, e´ dada por: δ = |xexp−xref | xref × 100 xref e´ o valor de refereˆncia, enquanto xexp e´ o valor experimental. Na primeira Medida δ = |887,069−900|900 × 100 = 1, 4367 Na segunda Medida δ = |836,626−900|900 × 100 = 7, 0415 5 Conclusa˜o Podemos perceber que a primeira experieˆncia foi mais precisa que a segunda, ocorreram dis- crepaˆncias muito grandes apesar de uma leitura pouco diferente de um experimento para outro, talvez pelo fato de na˜o trocarmos a a´gua do calor´ımetro, resultando em evaporac¸a˜o ou alguma outra forma de variac¸a˜o na sua massa, ou ate´ mesmo demora a colocar o metal no calor´ımetro pode resultar um uma diferenc¸a considera´vel pore´m podemos afirmar que o material em questa˜o se assemelha a`s caracter´ısticas do Alumı´nio 6 Refereˆncias Blibiogra´ficas • http://www.infoescola.com/fisica/calorimetria/ • INTRODUC¸A˜O A` FI´SICA DO ESTADO SO´LIDO - 2ª EDIC¸A˜O - IVAN S. OLIVEIRA , VITOR L. B. DE JESUS. 6
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