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Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Engenharia de Controle e Automação e de Técnicas Fundamentais – DECAT Ensaios Mecânicos – MEC 103 Engenharia Mecânica Ensaio de Compressão Gabriel Francisco Alves Mateus Guilherme De Narde Paulo Henrique jacinto Gouvêa Ouro Preto 14 de novembro de 2014 1 – Objetivos O ensaio de compressão mecânica tem como objetivo principal aferir propriedades mecânicas dos materiais ensaiados, tais como limite de resistência(em materiais frágeis) e modulo de elasticidade(em materiais dúcteis), mesmo que qualitativamente. Além disso, é almejada uma experiência prática de como esses dois tipos de materiais se comportam quando estão sob compressão. Consideram-se também os fenômenos de flambagem, cisalhamento e formação de estrias na superfície de compressão. 2- Revisão Bibliográfica [1] 2.1- O Ensaio de Compressão Todo e qualquer Ensaio Mecânico tem por finalidade a determinação das propriedades mecânicas dos materias em estudo. Via de regra, esses ensaios são destrutivos, ou seja, inutilizam o material alvo. Para a realização dos ensaios, submete-se o material a esforços como tração, compressão, flexão, entre outros, sendo que cada tipo de ensaio é julgado como mais adequado baseando-se na finalidade de aplicação de cada material a ser estudado. O ensaio de compressão trata-se da aplicação lenta de um esforço axial, que tende a causar o encurtamento do corpo. Tal ensaio pode ser realizado em uma máquina universal de ensaios, sendo o corpo de prova devidamente preparado de acordo com normas de padronização. Contudo, a compressão não é um ensaio frequentemente empregado nos metais vez que fatores como o atrito entre as placas e possibilidade de flambagem por de exemplo, dificultam a determinação das propriedades mecânicas. Figura 1 - Vista Frontal de um Ensaio de Compressão em pelota de minério de ferro. Fonte: Internet[2]. Para determinação dessas propriedades, faz-se o uso do diagrama de tensões-deformações, sendo necessário que as placas da máquina e o centro das superfícies da amostra apresentem uma exímia axialidade para melhor traçado do diagrama. No âmbito de pesquisas, os ensaios de compressão tem caráter comparativo aos ensaios de tração, tornando possível conhecer a resistência do material sob altas tensões negativas. Como dito anteriormente, ‘os ensaio de compressão podem ser aplicados tanto em metais dúcteis quanto frágeis. As propriedades que podem ser aferidas assim como as condições de realização variam bastante para cada tipo de material. 2.2 - Tipos de Ensaio de Compressão 2.2.1– Compressão em metais dúcteis Materiais dúcteis apresentam grandes deformações antes de seu limite de ruptura(Tensão de fratura).Sendo assim, apresentam baixo módulo de Elasticidade(força de ligação entre átomos). Figura 2 - Diagrama Tensão x Deformação de um material dúctil. Nota-se a grande faixa de deformação antes da ruptura. Fonte: Internet [3] Para ensaios em metais dúcteis, apenas as propriedades referentes ao regime elástico podem ser aferidas com boa precisão, sendo que é carga máxima de ruptura não pode ser mensurada. À titulo de exemplificação, um corpo de prova com seção transversal cilíndrica quando submetido ao ensaio de compressão, irá, no regime plástico, aumentar o seu diâmetro e diminuir o comprimento. Assim, por definição de tensão como relação entre carga axial e área de aplicação, com o aumento do diâmetro na seção transversal a tensão real de compressão (negativa) diminui significativamente, o que promove aumento da resistência do metal. Consequentemente, esse tipo de metal não se rompe e, nesse caso, vai se achatando até a formação de um disco. Figura 3 - Corpo de prova dúctil com seção transversal cilíndrica sendo ensaiado. Nota-se o aumento do diâmetro com o aumento de carregamento axial. Fonte: [1] Para metais dúcteis, as propriedades comumente medidas são a tensão de proporcionalidade (Tensão máxima a qual obedece a Lei de Hooke,regime elástico),o limite de escoamento(Tensão a partir da qual o metal passa a se deformara plasticamente, regime plástico) e o módulo de elasticidade(que mede a rigidez do metal). Para melhor representatividade do ensaio, o comprimento útil estudado deve se localizar distante das bordas do corpo de prova, pois nessa região as deformações não são uniformes. Além disso, os corpos de prova adotados geralmente são cilíndricos e seu comprimento é um fator importantíssimo pois deseja-se evitar a flambagem. Flambagem se resume em um fenômeno de instabilidade na compressão do material dúctil, sendo causada por um carregamento crítico de compressão. Segundo Avery & Findley [4] , para corpos de prova cilíndricos de natureza dúctil, a carga crítica é expressa por: Nota-se que a tensão crítica é menor quanto maior o comprimento(L) de um corpo de prova, e menor quanto maior for o diâmetro do mesmo. Normalmente, para corpos cilíndricos, o comprimento é de 3 a 8 vezes maior que o diâmetro [4] , a fim de assegurar uma tensão crítica viável para o ensaio. Figura 4 - Fenômeno de Flambagem. Fonte : Internet[5] Quanta à tensão de ruptura, essa depende tanto da geometria do corpo de prova quanto da lubrificação entre as placas da máquina e o corpo. Portanto, não é um parâmetro de especificação do material nesse caso. 2.2.2 – Compressão em materiais frágeis Esse tipo de material se caracteriza pela alta resistência mecânica, possuindo uma fase plástica muito curta ou quase nula. Logo materiais do tipo frágil apresentam pouca ou nenhuma deformação plástica e rompem-se bruscamente, sem nenhum sinal prévio. Figura 5 - Diagramas Tensão x Deformação de um material dúctil e de outro frágil, sobrepostos. Percebe-se a pequena deformação do material frágil, assim como seu maior limite de resistência. Fonte[6] Para metais frágeis, o ensaio de compressão é largamente utilizado objetivando a fase plástica, uma vez que nesses metais a região elástica é pequena e não podemos aferir propriedades da mesma. Por exemplo, no ferro fundido, que possui baixa ductilidade, a propriedade mais importante aferida é o limite de resistência à compressão, sendo calculado pela carga máxima suportada dividida pela seção original do corpo de prova. Figura 6 - Corpo de prova cilíndrico de natureza frágil sendo ensaiado. Atenção especial à fratura, no plano de 45°(Tensão Máxima Cisalhante). Fonte: [1] Nesse caso, as dimensões do corpo de prova também influenciam no tipo de fratura, principalmente a relação comprimento-diâmetro. No ferro fundido, o comprimento deve ser duas ou três vezes maior que o diâmetro, relação essa que deve acompanhar os resultados do ensaio. 3 - Procedimento Experimental No ensaio de compressão realizado no laboratório de Ensaios Mecânicos do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, efetuou-se o estudo da compressão em corpos de prova cilíndricos, tanto de natureza dúctil quanto frágil. Os corpos de prova foram previamente selecionados e preparados para o ensaio, sendo o primeiro um cilindro de chumbo, com diâmetro inicial de 15 mm e comprimento inicial de 30 mm, enquanto o segundo foi um cilindro de ferro fundido cinzento, com 7,5 mm de diâmetro e 12 mm de altura. O chumbo [7] é um metal pesado e macio, além de ser bastante maleável.Na temperatura ambiente apresenta-se no estado sólido. Apresenta estrutura cristalina cúbica de faces centradas (CFC) e ponto de fusão próximo de 600 K. Quanto ao ferro fundido cinzento [8] , é uma liga carbono- ferro e silício, contendo altos índices de carbono(3,5% a 5%) em forma de grafita. Apresenta características variáveis em função da composição química e tratamentos térmicos. No ensaio de compressão, a base para a fixação do corpo de prova(em forma de disco) é diferente do ensaio de tração, sendo necessário assim, realizar-se a adaptação da máquina para tal ensaio. Além disso, utiliza-se de um carregamento da própria máquina, a fim de causar deformação no corpo de prova. Esse carregamento foi selecionado para ser coerente com cada corpo de prova analisado. A máquina e o modelo estão apresentados nas figuras respectivamente: Figura 7- Máquina Universal de Ensaios. Fonte [9] Primeiramente, o corpo prova de chumbo foi ensaiado, sendo para tal centralizado nas placas da máquina, a fim de garantir axialidade e simetria na compressão. Depois, selecionou-se um carregamento para a máquina, o qual é responsável por causar deformação nos corpos de prova, levando-se em conta, obviamente, a compatibilidade do carregamento e do corpo estudado. Finalmente deu-se início ao ensaio, realizado à temperatura ambiente e com velocidade relativamente baixa. O cilindro de chumbo foi comprimido lentamente até tomar forma de um disco, com diâmetro maior que o inicial e comprimento menor que de início do ensaio. Após o término do ensaio, coletou-se o gráfico relacionando carga de compressão e alongamento, confeccionado pela própria máquina utilizada. Posteriormente, prosseguiu-se para o ensaio do corpo de ferro fundido cinzento. Atenta-se para o fato de que os procedimentos de ensaio são os mesmos para os dois corpos de prova. No cilindro de ferro fundido, observou-se que pouco depois do início do ensaio o corpo se rompeu no plano de 45º(sentido anti-horário) com a base. No término do ensaio, coletou-se também o mesmo gráfico carga-alongamento para o corpo de ferro fundido. 4 - Resultados e Discussões Após a realização dos ensaios de compressão, os corpos de prova foram totalmente destruídos, como era esperado devido à natureza do ensaio. O resultado das amostras obtidas implica em conclusões específicas para cada ensaio realizado: Figura 9 - Etiqueta de identificação da máquina. Fonte [9] No corpo de prova de chumbo, um material dúctil e macio, ocorreu aumento do diâmetro na seção transversal. O valor final do diâmetro aferido foi de 35,3 mm, resultando em um alongamento percentual de 20,3%, enquanto isso o comprimento foi reduzido para 6,4 mm, resultado em uma redução de 23,6% no mensurando. Seguem abaixo os cálculos considerados: Chumbo: O sinal negativo indica redução no mensurando comprimento. No mensurando diâmetro(D), o alongamento tem sinal positivo. Figura 8 - Corpo de prova de chumbo após ensaio. Fonte [O autor] Durante o ensaio nesse metal, percebeu-se que o corpo sofreu flambagem mesmo com a melhor axialidade possível do ensaio. A estria circular na imagem acima é uma clara evidência do fenômeno. Para o corpo de ferro fundido, houve cisalhamento pouco depois de iniciado o ensaio no mesmo. Suas dimensões não sofreram alterações apreciáveis. Figura 9 - Corpo de prova de ferro fundido cinzento após o ensaio. Fonte[O autor] É visível a fratura no corpo, localizada ao longo do plano que faz 45°, no sentido anti-horário com a base do cilindro. Nesse plano, a tensão cisalhante por compressão/tração é máxima [10] . Abaixo, seguem os gráficos de carga por deslocamento do chumbo e do ferro fundido cinzento, obtidos através da máquina de ensaios. Figura 10 - Gráfico de Carga por Alongamento para um material dúctil. Fonte[O autor] No gráfico apresentado na Figura 10, percebe –se nitidamente o comportamento mecânico de um material dúctil. Apesar de não ser possível apontar precisamente o limite proporcionalidade, observa-se que o corpo de prova foi passível de grande deformção durante o ensaio. Como o corpo de prova não se rompeu, justifica-se,com o auxílio do gráfico, o comportamento teórico desse tipo de material: O corpo dúctil foi comprimido até que seu diâmetro aumentasse o suficiente para tornar a tensão de compressão tão pequena, que, no fim do processo, o corpo não podia ser mais comprimido pela máquina. Outro fator importante é o movimento das discordâncias durante a deformação plástica: na compressão, a densidade de discordâncias por unidade de área aumenta, devido ao encruamento produzido durante o ensaio. Com o encruamento, e consequentemente maior quantidade de discordâncias, a resistência mecânica do material aumenta consideravelmente. Figura 11 - Gráfico de carga por alongamento, em um material frágil. Fonte[O autor] Para o gráfico representado na Figura 11 , representa-se o comportamento do ferro fundido cinzento, um material frágil. Observa-se então, que a deformação sofrida pelo corpo durante o processo foi muito pequena comparada ao ensaio anterior, podendo ser considerada desprezível. Tal comportamento indica que o ferro fundido possui um alto módulo de elasticidade, o que justifica seu alto limite de resistência. Nota –se que praticamente não há fase elástica indiciada no gráfico, noticiando assim a ruptura repentina do material. No fim do ensaio, aferiu-se que a carga máxima suportada pelo corpo até o cisalhamento(ruptura) foi de 3600 kgf, considerado um limite de resistência relevante para um material frágil. 5 – Conclusões Com base nos ensaios realizados para os materiais de estudo, foi possível identificar e comparar suas propriedades mecânicas objetivadas: limite de resistência, ductilidade e fragilidade. Nos gráficos obtidos e ilustrados anteriormente, pode-se constatar que para o chumbo, o ensaio resultou em grandes deformações, até que por aumento considerável da seção transversal não pode ser mais comprimido. Além disso, em sua curva Carga- alongamento, nota-se uma inclinação suave, evidenciando assim um baixo módulo de elasticidade. O fenômeno de flambagem ocorreu como previa o embasamento teórico fornecido, deixando clara a sua ocorrência através das estrias na superfície do corpo de prova ensaiado. Para o corpo de ferro fundido cinzento, realizando uma análise de mesma natureza, notou –se em seu diagrama carga-alongamento uma alta inclinação, implicando em um modulo de elasticidade elevado. Essas características reforçaram o perfil frágil do material, que foi justificado em seu ensaio com a ocorrência do cisalhamento, pouco depois da aplicação do carregamento. De tal maneira, os ensaios mostraram-se eficazes e compatíveis com o objetivo de aplicação, permitindo maior conhecimento do comportamento desses materiais sob a ação de compressão, flambagem e cisalhamento por compressão. 6 - Referências Bibliográficas [1] SOUZA S.A., Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos: Fundamentos Teóricos e Práticos. 5. ed. São Paulo: Blucher, 1992. [2] MENDES J. J., Ensaio de compressão de pelota de Minério de Ferro, Youtube,2008. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=YT55W80OQyA>. Acesso em 12 nov. 2014. [3] TONIETO G., Ensaio de Tração com Extensômetro: Material 4140.2011.23f. Ensaio (Graduação em Engenharia Mecânica) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade de Caxias do Sul, Caxiasdo Sul, 2011. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAey0IAI/ensaio-tracao-com-extensometro-material- 4140-comprimento-50mm-diamentro-9-97mm>. Acesso em 12 nov. 2014 [4] MACLINTOCK, F & ARGON, A. S.,Mechanical Behavior of Materials,Addison – Wesley Co., Inc., EUA, 1996. [5] A utilização do Ensaio de Compressão, CIMM, 2010. Disponível em <http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/7242-a-utilizacao-do-ensaio-de- compressao>. Acesso em 12 nov. 2014. [6] Ensaio de Tração: Parte 1, Blog da Mecânica, 2013. Disponível em <http://mecanica- blog.blogspot.com.br/2013/02/ensaio-de-tracao-parte-1.html>. Acesso em 12 nov. 2014. [7] Condutores: Chumbo,Alchemist Engenharia. Disponível em < http://www.geocities.ws/afonsobejr/condutores.html>. Acesso em 12 nov. 2014. [8]SENAI, Curso Técnico em Mecânica: Tecnologia dos Materiais para Construção Mecânica.2010,74f.Florianópolis,2010.Disponível em <http://www.sc.senai.br/admin/documentos/pda/SENAISCSaoBentodoSul201102041622530 5tecmatconstmec.pdf>. Acesso em 12 nov. 2014. [9] GOMES B. R. ,Ensaio de Compressão,2013,11f. Relatório(Graduação em Engenharia Mecânica) – Departamento de Engenharia de Controle e Automação, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2013. [10] Dieter G.E., Metalurgia Mecânica. 2. ed. s.l. : s.n, s.d. 7 – Anexos 7.1 - Trabalho 1 Forneças as curvas tensão versus deformação: convencional e real. Calcule: a) O módulo de elasticidade; b) As tensões dos limites de escoamento superior e inferior; c) A carga e o comprimento do corpo de prova referente ao limite de resistência d) A tensão de ruptura e) O alongamento percentual e a estricção f) Transforme o limite de escoamento superior em termos da tensão real. g) Transforme o limite de resistência em termos da tensão real. h) Calcule o módulo de resiliência em J/m3: [(Limite de escoamento)2/2E] i) Calcule o módulo de tenacidade em J/m3. (Tensão máxima x Deformação convencional na fratura) Segue abaixo a planilha de dados referentes ao aço SAE 1020. Os dados foram tratados e relacionou- se os termos de tensão(convencional e real) com a respectiva deformação, obtendo assim um diagrama tensão-deformação, ilustrado junto à tabela. ∆L [mm] Carga[N] Tensão Convencional[MPa] Tensão Real[MPa] Deformação(ε) Lo[mm) 0,000 52,448 1,6825 1,683 0,000 30,000 1,333 783,648 25,1391 26,256 0,044 Lf[mm] 2,666 1780,167 57,1070 62,182 0,089 36,500 4,000 2525,253 81,0091 91,810 0,133 Do [ mm ] 5,333 3217,883 103,2284 121,579 0,178 6,300 6,666 3680,665 118,0743 144,310 0,222 Df[mm] 8,000 3763,966 120,7465 152,946 0,267 4,1000 9,666 3856,524 123,7158 163,577 0,322 Área inicial[mm] 11,000 4064,776 130,3964 178,208 0,367 31,172 12,333 4269,938 136,9779 193,290 0,411 14,000 4438,089 142,3722 208,812 0,467 15,333 4573,838 146,7269 221,719 0,511 16,666 4678,733 150,0919 233,473 0,556 18,333 4755,865 152,5663 245,800 0,611 19,666 4817,571 154,5458 255,856 0,656 21,000 4859,221 155,8819 264,999 0,700 22,666 4879,277 156,5253 274,785 0,756 24,000 4885,445 156,7232 282,102 0,800 25,333 4880,816 156,5747 **** 0,844 27,000 4839,166 155,2385 **** 0,900 28,666 4725,013 151,5765 **** 0,956 30,000 4549,153 145,9350 **** 1,000 31,666 4282,285 137,3740 **** 1,056 33,000 3932,107 126,1404 **** 1,100 34,666 3440,021 110,3545 **** 1,156 Aço SAE1020 ***** Após o limite de resistência, nenhuma das equações conhecidas para obtenção de tensões em termos reais pode ser aplicada. A) De acordo com o gráfico apresentado acima, na curva de tensão convencional (de engenharia), o limite de proporcionalidade é o ponto com tensão σ = 25,1391 MPa e deformação ε = 0,0444. No regime elástico, é válida a Lei de Hooke, então: σ = E . Onde E é o módulo de elasticidade. Logo: E = = = 566.1959 MPa B) O limite de escoamento não é bem definido nesse caso. Logo, traçando-se a reta paralela ao regime elástico, do ponto ε = 0,002 , essa reta intercepta a curva de tração convencional em = 120,7465 Mpa. C) O limite de resistência é a maior tensão que o material suporta antes da fratura. De acordo com a tabela e o gráfico, essa tensão é = 156,7232 Mpa. Para essa tensão, a carga correspondente é Q = 4885,445 N. Consultando a tabela, percebe-se que para esse carregamento, ∆L = 34,666 mm. Então: ∆L = Lf – Lo ; 24,000 mm = Lf – 30 mm; Lf = 54,666 mm D) De acordo com o gráfico, a tensão de ruptura é o último ponto da curva de tração-deformação (convencional). Assim: E) O alongamento percentual leva em conta o comprimento inicial e o comprimento final(após a fratura) do corpo de prova. Na tensão de ruptura, analisando a tabela, extrai-se que a variação de comprimento (∆L) é de 34,666 mm. Assim: A = = = 115,53% Para a estricção, leva –se em conta a diminuição relativa da área da seção transversal: φ = = 0,576% F) As tensões convencionais, ou de engenharia, podem ser convertidas em tensões reais, até o limite de resistência, obedecendo a seguinte relação: No limite de escoamento, a tensão convencional é 120,7465 MPa. E a deformação correspondente é ε = 0,267. Logo: 120,7465 MPa ; 152,99 MPa. G) Para o limite de resistência, podemos aplicar a mesma relação supracitada, sendo a tensão convencional de resistência 156,7232 MPa e a deformação correspondente ε = 0,800. 156,7232 MPa ; 282,10 MPa. H) Matematicamente, o módulo de resiliência de um material é expresso por: Sendo E o módulo de elasticidade do material, e o limite de escoamento (convencional) do mesmo. Assim, com 120,7465 MPa e E = 566.1959 MPa, o módulo de resiliência assume o seguinte valor. I) Para o módulo de tenacidade, a relação matemática usada é Sendo o limite de resistência do material e a deformação convencional na qual o material sofre ruptura. De acordo com o gráfico e tabela disponibilizados, o limite de resistência é de 156,7232 Mpa, enquanto a deformação convencional de fratura vale 1,156. Logo:
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