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TCC 7º PERIODO CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ciências contábeis
CONTABILIZAÇão da empresa NACIONAL GÁS 
Teixeira De Freitas
2015
CONTABILIZAÇão da empresa NACIONAL GÁS 
Trabalho apresentado à disciplina Estágio Curricular Obrigatório da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professores: Agnaldo Pereira, Regis Garcia, Regiane Alice Brignoli Moraes, Fábio Rogério Proença e Luciane Regina Braçaroto de Souza.
Teixeira De Freitas
2015
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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 JUSTIFICATIVA	�
53 CARACTERISTICA HISTORICA	�
53.1 GLP	�
53.2 DIFERENÇA ENTRE GLP, GNV, GNL, GNC, GÁS CANALIZADO E GÁS NATURAL	�
63.3 O USO GLP NO BRASIL	�
73.4 POR QUE O GPL É CHAMADO DE “GÁS DE COZINHA”?	�
83.5 ALÉM DO BOTIJÃO DE 13 KG, O MAIS COMUM NO BRASIL, O GPL PODE CHEGAR AO CONSUMIDOR FR OUTRAS FORMAS	�
83.6 O GOVERNO PROÍBE ALGUNS USOS DO GLP	�
93.7 OUTROS USOS DO GLP	�
103.8 PARTICIPAÇÃO DO GLP NA MATRIZ ENERGÉTICA	�
103.9 O PAPEL DOS DISTRIBUIDORES E DOS REVENDEDORES NO MERCADO DE GLP	�
113.10 ÓRGÃOS QUE REGULAM E FISCALIZAM ESSE MERCADO	�
123.11 O QUE ENCARECE O PREÇO DO BOTIJÃO DE GLP?	�
144 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DA ATIVIDADE	�
174.1 LIVROS FISCAIS	�
174.2 OBRIGATÓRIOS PERANTE A LEGISLAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA	�
174.1.1 - Livro Para Registro De Compras	�
174.1.2 - Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR)	�
184.1.3  Livro Registro De Estoque De Imóveis De Empresas Imobiliárias	�
184.1.4  Livro De Movimentação De Combustíveis	�
184.3  OBRIGATÓRIOS PERANTE A LEGISLAÇÃO DO IPI	�
194.4  LIVROS OBRIGATÓRIOS PERANTE A LEGISLAÇÃO DO ICMS	�
205 ENCARGOS TRABALHISTAS	�
226 LIVROS CONTABEIS	�
247 DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS	�
268 PROPOSTA DE CRIAÇÃO REVENDA DE GAS	�
279 ESTRUTUTA DE CAPITAL	�
3010 ESTRUTURA FÍSICA	�
3211 ESTRUTURA DE PESSOAL	�
3412 PROJEÇÃO DE COMPRAS	�
3513 PROJEÇÃO DE VENDAS	�
3714 PROJEÇÕES DO FLUXO DE CAIXA	�
3815 CONCLUSÃO	�
39REFERÊNCIAS	�
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1 INTRODUÇÃO
Mostrarei neste trabalho a importância do planejamento nas empresas atuais, assim como demostrando de forma pratica a rotina de uma empresa de revenda de gás de cozinha, podendo desenvolver a contabilidade de forma pratica.
Este estudo tem por finalidade a implantação de uma revenda de gás de cozinha na cidade de Teixeira de Freitas-Bahia, desenvolvendo suas atividades e lançamentos contábeis, assim como a importância dos livros contábeis, previsão de compras e vendas, lançamentos e a elaboração de fluxo de caixa.E comprovando a viabilidade da implantação do negocio.
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2 JUSTIFICATIVA
 	Irei abordar a biografia histórica de venda de gás (GLP) no Brasil e no mundo, suas características e mudanças através do tempo.
 	A pesquisa sobre esta atividade, atende uma desejo próprio com relação ao produto, aproveitando para conhecer melhor o produto e sua viabilidade para implantar um comercio nesta área.
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3 CARACTERISTICA HISTORICA
3.1 GLP
Cerca de 85% do gás do botijão encontra-se em estado líquido e 15% em estado gasoso, o que garante espaço de segurança para manter a correta pressão no interior do recipiente. O GLP, Gás Liquefeito de Petróleo, é uma mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos em processo convencional nas refinarias, quando produzido a partir do petróleo cru. Pode ser também produzido a partir do gás natural, em unidades de processamento de gás natural (UPGNs). É popularmente conhecido como “gás de cozinha”, pois sua maior aplicação é na cocção dos alimentos, mas também é utilizado em várias aplicações industriais e agrícolas . Em estado líquido, o GLP é mais leve do que a água e pode ser facilmente armazenado a uma pressão moderada. Em estado gasoso, ele é mais pesado que o ar, o que faz com que se concentre próximo do solo em caso de vazamento. Por ser invisível e inodoro, adiciona-se um odorizante não tóxico, como medida de segurança. Por sua facilidade de armazenamento, transporte, grande eficiência térmica e limpeza na queima, o GLP é usado intensivamente em todo o mundo.
3.2 DIFERENÇA ENTRE GLP, GNV, GNL, GNC, GÁS CANALIZADO E GÁS NATURAL
O GLP, Gás Liquefeito de Petróleo, é uma mistura de hidrocarbonetos, especialmente propano e butano. Como derivado do petróleo, é produzido em refinarias, podendo também ser processado a partir do gás natural.
Gás Canalizado, também conhecido como gás de rua, é produzido a partir da nafta, derivado de petróleo, através de um processo industrial (reformação com vapor d’água), e distribuído nos centros urbanos, através das redes de distribuição das companhias estaduais de gás, para consumo predominantemente residencial. A maior parte dessas redes de distribuição já substituiu o gás de nafta pelo gás natural.
Gás Natural é todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que permaneça em estado gasoso ou dissolvido no óleo nas condições originais do reservatório, e que se mantenha no estado gasoso nas condições atmosféricas normais. É extraído diretamente de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos. Seu principal componente é o metano. GNV (Gás Natural Veicular) é uma mistura combustível gasosa proveniente do gás natural ou do biogás, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o metano, observadas as especificações estabelecidas pela ANP. GNL (Gás Natural Liquefeito) é o gás natural resfriado a temperaturas inferiores a -160°C para fins de transferência e estocagem como líquido. É composto predominantemente de metano e pode conter outros componentes normalmente encontrados no gás natural.
GNC (Gás Natural Comprimido) é todo gás natural processado em uma estação de compressão para armazenamento em ampolas ou cilindros, transportados até estações de descompressão localizadas nas plantas dos clientes industriais ou nos postos onde são distribuídos para os consumidores. (Definições adaptadas do glossário do site da ANP – www.anp.gov.br
3.3 O USO GLP NO BRASIL
No Brasil, a utilização do GLP como combustível está ligada à história do dirigível alemão Graff Zeppelin, que transportava passageiros entre a Europa e a América do Sul, durante alguns anos no início do século XX. Por sua alta octanagem, o GLP era usado como combustível do motor desses dirigíveis.
Na década de 1930, quando essas viagens foram suspensas, um grande estoque de combustível do Zeppelin, totalizando seis mil cilindros de gás propano, estava armazenado no Rio de Janeiro e em Recife. Foi então que Ernesto Igel, um austríaco naturalizado brasileiro, comprou todos os cilindros e começou a comercializá-los como gás para cozinha, através da Empresa Brasileira de Gás a Domicílio, fundada por ele.
Naquele tempo, a maior parte da população utilizava fogões a lenha. Em menor escala, havia fogões a álcool e a querosene. O GLP começou a ser importado dos Estados Unidos, mas o número de consumidores do produto ainda era insignificante. 
Alguns anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, as importações foram suspensas. Terminado o conflito, surgiu uma segunda distribuidora de GLP no país e o consumo se expandiu. Botijões começaram a ser fabricados no Brasil e a importação do GLP a granel tornou- se possível com investimentos em navios-tanque e em terminais de armazenagem e engarrafamento.
O consumo doméstico do GLP cresceu bastante ao longo da década de 1950, propiciando o surgimento de outras distribuidoras e fabricantes de botijões, para atender a demanda. Um desses fabricantes, a Mangels, desenvolveu o projeto do botijão de 13 kg, que acabaria se tornando o padrão brasileiro. Hoje, existem cerca de 99 milhões de botijões em circulação em todo o país e, a cada dia, são entregues um milhão e quinhentos mil botijões aos consumidores brasileiros.
Em 1955, dois anos depois de sua fundação, a Petrobras havia começado a produzir gás liquefeito de petróleo. Cinco décadas depois, o Brasil está atingindo a autossuficiência na produção de GLP, que assim passaa ser um produto 100% nacional.
3.4 POR QUE O GPL É CHAMADO DE “GÁS DE COZINHA”?
Por ser facilmente transportável, sem necessidade de gasodutos ou redes de distribuição, o GLP chega às regiões mais remotas, rurais ou urbanas. Além disso, não se deteriora durante o tempo de armazenamento, ao contrário de outros combustíveis líquidos de petróleo.
No Brasil, sua distribuição em recipientes transportáveis, os denominados botijões de gás, abrange 100% do território nacional e garante o abasteci- mento de 95% dos domicílios. Ou seja, sua presença em nosso país é maior do que a da energia elétrica, da água encanada e da rede de esgotos.
Isto fez do GLP um produto essencial para a população brasileira, pois é utilizado no preparo das refeições diárias em 42,5 milhões de lares de todas as classes socioeconômicas.
Mas o GLP tem muitas outras aplicações além de sua utilidade na cocção de alimentos.Infelizmente, o fato de ser conhecido popularmente como “gás de cozinha”, se por um lado demonstra a sua importância para a população brasileira, por outro lado mostra que esse produto tem sido banalizado. As normas vigentes estão defasadas e restringem o GLP a poucas aplicações legalmente aceitas.
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3.5 ALÉM DO BOTIJÃO DE 13 KG, O MAIS COMUM NO BRASIL, O GPL PODE CHEGAR AO CONSUMIDOR FR OUTRAS FORMAS
O armazenamento e o transporte de GLP requerem cilindros e tanques pressurizados. Existem no Brasil variados tipos de cilindros para acondicionamento desse produto, normatizado pela NBR-8460 da ABNT: embalagens de 2 kg, 5 kg, 7 kg, 8 kg, 45 kg e 20 kg, este último somente usado em empilhadeiras. Mas a embalagem de 13 kg é a mais utilizada, superando 75% das vendas totais do produto em nosso país. O GLP também é comercializado a granel, para uso comercial, industrial, e já atinge também o segmento residencial: condomínios mais novos possuem instalações para receber o gás a granel.
3.6 O GOVERNO PROÍBE ALGUNS USOS DO GLP
Restrições De Uso
Resolução ANP no 15 – de 18/05/2005 Art. 30 – É vedado o uso de GLP em:
I – motores de qualquer espécie;
II – fins automotivos, exceto em empilhadeiras;
III – saunas;
IV – caldeiras;
V – aquecimento de piscinas, exceto para fins medicinais.
A lei que restringe certos usos do GLP no Brasil data de 1991. Naquela época, a primeira guerra do Golfo (invasão do Kuwait pelo Iraque) parecia ser uma séria ameaça de aumento nos preços e até mesmo de faltar petróleo para as necessidades de consumo em nosso país. O Brasil importava quase 50% do petróleo e derivados que consumia.
No caso do GLP, nossa dependência do mercado externo chegava a 80% e o preço era fortemente subsidiado para torná-lo acessível aos consumidores. O montante de recursos destinados a esse fim contribuía para o agravamento do déficit do setor público, em função da existência da Conta Petróleo e Derivado mantido pela Petrobras.
Esse contexto exigiu uma série de medidas governamentais para a contenção do consumo de derivados de petróleo. A Lei 8.716, de 8/2/1991, definiu como um crime contra a ordem econômica o uso de GLP “em motores de qualquer espécie, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, ou para fins automotivos”, ou seja, qualquer utilidade que não fosse considerada essencial no caso desse energético. Hoje, o cenário é outro: o Brasil está atingindo a autossuficiência em GLP e o preço desse produto não é mais subsidiado pelo governo. Mas as mesmas restrições continuam vigentes. Paradoxalmente, incentiva-se o consumo do GN, em grande parte importado, nos mesmos usos em que se proíbe o GLP, produzido nacionalmente. A proibição de uso do GLP em caldeiras, por exemplo, quando não leva ao maior consumo de gás natural, estimula o consumo de energia elétrica, menos eficiente e mais cara, ou do poluente óleo combustível.
3.7 OUTROS USOS DO GLP 
Por ter alto poder energético, o GLP pode colocar em funcionamento desde o menor aparelho doméstico até grandes instalações industriais.
Por ser um combustível muito limpo, ele pode ser usado em contato direto com alimentos e artigos tais como cerâmica fina, sem nenhum prejuízo à pureza e à qualidade desses produtos.
Os usos industriais do GLP incluem: funcionamento de empilhadeiras industriais, fornos para tratamentos térmicos, combustão direta de fornos para cerâmica, indústria de vidro, processos têxteis e de papel, secagem de pinturas e gaseificação de algodão. o consumo do GN, em grande parte importado, nos mesmos usos em que se proíbe o GLP, produzido nacionalmente. A proibição de uso do GLP em caldeiras, por exemplo, quando não leva ao maior consumo de gás natural, estimula o consumo de energia elétrica, menos eficiente e mais cara, ou do poluente óleo combustível.
Em residências ou recintos comerciais, é geralmente usado para calefação de ambientes e aquecimento de água, além do uso mais conhecido, que é a cocção de alimentos.
No mercado agrícola, é usado para a produção vegetal e animal e para equipamentos diversos.
Em alguns países, o GLP é utilizado também como combustível automotivo, em veículos de transporte coletivo, táxis e automóveis particulares, mas no Brasil este uso é proibido, exceto para empilhadeiras.
3.8 PARTICIPAÇÃO DO GLP NA MATRIZ ENERGÉTICA
Nos últimos anos, houve um incentivo muito grande por parte do Governo ao crescimento do gás natural na matriz energética brasileira, tanto no segmento industrial como residencial, além do GNV, que teve um crescimento expressivo. O GLP, no entanto, responde por apenas 3,6% da matriz energética, menos que a lenha e o gás natural (sendo este em grande parte importado) e muitíssimo menos que o óleo diesel e a eletricidade.
O GLP tem um papel importante a desempenhar na matriz energética brasileira e na economia do país. Mas ao longo do tempo, por razões inúmeras, tornou-se conhecido apenas como “gás de cozinha” e, assim, por vezes é subestimado em sua capacidade de participar da matriz energética com usos mais nobres. É visto por muitos, equivocadamente, como se fosse uma energia “antiga”. Isto precisa ser revisto.
A demanda de GLP, que era crescente nos anos de 1990 a 2000, experimentou uma queda significativa entre 2000 e 2003. Em 2004, quando houve expressivo crescimento na demanda dos derivados de petróleo em geral, o GLP teve uma pequena expansão, chegando em 2006 a um consumo total ainda inferior ao que havia sido registrado no ano 2000.
Na demanda residencial, o GLP está perdendo em participação para a lenha. Entre 2000 e 2005, a participação do GLP caiu de 31% para 26%, enquanto a lenha aumentou de 32% para 38% sua participação no consumo de energia em residências.
3.9 O PAPEL DOS DISTRIBUIDORES E DOS REVENDEDORES NO MERCADO DE GLP
Os distribuidores operam no atacado e no varejo. Adquirem milhares de toneladas de GLP nas refinarias, transportam-no para suas bases por meio de dutos ou caminhões-tanque, envasam o produto em botijões ou disponibilizam-no a granel. Por esses dois sistemas de atendimento (botijões e granel), abastecem pequenos, médios e grandes consumidores, com entrega domiciliar, venda nas portarias dos depósitos ou fornecendo o produto para as plantas industriais.
Os revendedores operam no varejo. Adquirem botijões nas empresas distribuidoras e os revendem para os consumidores finais. As redes de revenda, atuando em parceria comercial com os distribuidores, são fundamentais para que o GLP esteja presente em todos os municípios do país.
3.10 ÓRGÃOS QUE REGULAM E FISCALIZAM ESSE MERCADO 
Corpo de Bombeiros
Órgãos de Defesa do Consumidor
Secretarias da Fazenda
Secretarias do Meio Ambiente
A regulação do setor, contratação das empresas concessionárias e fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo são atribuições da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
A ANP estabelece os requisitos mínimos para as empresas que se propõem a atuar no mercado de GLP, visando garantira segurança do consumidor e a regularidade do abastecimento em todo o território nacional.
Para compatibilizar a oferta e a demanda nos pontos de recebimento do produto, a ANP estabelece quantidades mensais máximas para os contratos de compra e venda entre o produtor (a Petrobras, por exemplo) e cada uma das empresas distribuidoras, com base na capacidade de atendimento da empresa, quantidade de botijões com a sua marca, etc.
Outra atividade importante da ANP – que traz maior transparência ao mercado, informa os consumidores e fornece aos agentes condições de acompanhar detalhadamente o desempenho do setor – é o monitoramento da comercialização de combustíveis. Semanalmente, é feito um levantamento de preços em todos os estados da federação e dos volumes comercializados. Esses dados estão disponíveis no site www.anp.gov.br .
Além disso, o Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, fiscaliza os botijões, especialmente em relação ao peso correto do produto em cada recipiente. E fiscaliza também os sistemas de medição do GLP a granel.
Outro órgão importante para o setor é a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – cujas normas asseguram os requisitos adequados para fabricação, armazenamento e requalificação dos recipientes, além de requisitos para as instalações de granel. Os distribuidores de GLP seguem requisitos de certificação para assegurar as boas condições de uso dos botijões. O serviço de requalificação dos botijões também é sujeito às normas da ABNT no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
Nos estados, a regulação e a fiscalização das atividades de distribuição e revenda de GLP competem principalmente aos órgãos de defesa do consumidor, Corpo de Bombeiros, Secretarias da Fazenda e do Meio Ambiente, entre outros órgãos.
3.11 O QUE ENCARECE O PREÇO DO BOTIJÃO DE GLP?
Em 1994, quando o preço final do botijão de 13 kg era de R$ 4,82, o valor total dos tributos era de R$ 0,60 – ou seja, 12,44% do preço de venda.
Em dezembro de 2005, o mesmo botijão é vendido ao consumidor brasileiro pelo preço médio de R$ 30,18. Desse valor, R$ 7,46 são os tributos devidos, ou seja, 24,72% do preço. Este dado, por si só, é impressionante: em onze anos, o percentual da carga tributária cresceu 98,71%.
Nesse período, o valor do tributo (que subiu de 60 centavos para R$ 7,46), sofreu uma variação nominal de 1.143,33% em 11 anos. Corrigida pelo IGP-DI, essa variação representa um aumento real de 303,67%.
A margem bruta das distribuidoras nesse mesmo período teve aumento real de 25,91%.
Também de 1994 a 2005, o preço cobrado pela Petrobras aos distribuidores subiu 186,61%, em valores corrigidos pelo IPCA.
Em 2001, a liberação dos preços ex-refinaria (ou seja, do produtor para o distribuidor) coincidiu com grandes aumentos na cotação do dólar norte americano e uma disparada nos preços internacionais do barril de petróleo, acompanhados por sucessivos reajustes no mercado interno, agora sem qualquer subsídio. O resultado da nova política resultou num aumento quase imediato do preço do botijão de 13 kg, que saltou de um patamar de R$ 15,00 para os preços atuais em torno de R$ 30,00.
Em 2002, com a aproximação das eleições para a Presidência da República, o dólar alcançou cotações próximas a R$ 4,00. Naquela ocasião, a Petrobras decidiu fixar o preço do GLP nos mesmos níveis que mantém até hoje. Nenhuma outra parcela do custo do GLP teve aumento tão grande quanto a carga tributária. Em 1998, 17% do preço do GLP destinavam-se ao ICMS, Pis e Cofins. No ano seguinte, essa carga aumentou para 22%. Em 2000 e 2001, aqueles três impostos já somavam 24%. E, em março de 2002, estavam em 27%.
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4 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DA ATIVIDADE
	EMBALAGEM 13 KG
PERIODO 01-05-2014
	UF: BAHIA
	VALOR POR KG (R$)
	13 KG (R$)
	ICMS
	0.281274
	3.656562
	PIS CONFINS
	0.1677
	2.1801
	CIDE;
	0
	0
	TOTAL TRIBUTOS
	0.448974
	5.836682
Fonte: http://www.sindigas.com.br/Estatistica/Impostos/
Nesse caso nos dias atuais, já que estamos enquadrado pelo Regime de apuração do Lucro Real. Teremos tributos Federais, Estaduais, Municipais e Contribuições sociais, temos por exemplo, impostos sobre o faturamento a COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; PIS – Programa de Integração Social; ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, no caso por exemplo, de quando compramos alguma mercadoria de outro Estado para comercialização ou industrialização; ISS – Imposto sobre Serviços, esse é pago ao Município quando a prestação do serviço é realizada na emissão da nota fiscal de serviço; Também deverá pagar mensalmente o IRPJ e a CSLL, esses valores serão considerados como antecipações dos valores apurados no balanço anual, se o pagamento foi inferior ao valor apurado deverá complementar o pagamento, se foi inferior ao valor apurado, compensar o pagamento a maior, ou seja ficará no balanço um crédito tributário que será compensado no próximo exercício. 
Federais:
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): a alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder 20.000,00/mês.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): a alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) para as pessoas jurídicas em geral, de 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de tributação do lucro adotada para o IRPJ.
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): as alíquotas são várias e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI). A base de cálculo é o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. No caso de produtos importados, o valor que servir de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais.
Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social (COFINS): a base de cálculo da contribuição para o PIS e a COFINS no regime de incidência cumulativa é o faturamento mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. As alíquotas que incidem sobre este regime são respectivamente, 0,65% para o PIS e 3% para a COFINS. A base de cálculo da Contribuição para o PIS e COFINS, com a incidência não-cumulativa, é o valor do faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. As alíquotas de Contribuição para o PIS e COFINS apurados, a pessoa jurídica submetida à incidência não-cumulativa poderá descontar créditos, calculados mediante a aplicação das alíquotas de 1,65% (PIS) e 7,6% (COFINS).
Estaduais:
Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS): incide sobre operações relativas intermunicipal, interestadual e de telecomunicações. A alíquota geral é de 18%. No regime simplificado, a incidência é sobre a receita bruta e a alíquota é de até 2.456,50 UFIR.
Municipais:
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN): tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que não se constituam como atividade preponderante do prestador. A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5%.
Alvará de Licença para Localização e Funcionamento: é obrigatório o Alvará de Licença, expedido pela Prefeitura, para de atividades comerciais, industriais, de prestação de serviços e comunitários. Toda atividade desenvolvida no município somente poderá ter início após a expedição do respectivo Alvará de Localização e Funcionamento.O Alvará será exigido mesmo que o estabelecimento esteja localizado no recinto de outro já licenciado. Os contribuintes ficam obrigados a comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro do prazo de 15(quinze) dias da data da ocorrência do fato.
Contribuições Sociais:
Guia da Previdência Social (GPS): é um documento hábil para o recolhimento das contribuições sociais dos contribuintes individuais da Previdência Social. Trata-se de documento simplificado instituído pela Resolução INSS/PR nº 657 de 17/12/98 utilizável obrigatoriamente desde 23/07/99. A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): foi criado na década de 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Com o fundo trabalhador tem chance de formar um patrimônio, bem com adquirir sua casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana, que beneficiam a sociedade, em geral, principalmente a de menor renda.
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4.1 LIVROS FISCAIS
A escrituração fiscal, como o próprio nome diz, representa a técnica de registrar em livros (Entrada Saída e Apuração de ICMS.) todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa. Esta escrituração gera informações de extrema importância para a administração das entidades, e também ao fisco pois, por meio dela e de seus relatórios, os gestores possuem a ferramenta para as tomadas de decisões.
4.2 OBRIGATÓRIOS PERANTE A LEGISLAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real, além dos livros de Contabilidade previstos em leis e regulamentos, deverá possuir os seguintes livros, para efeitos do Imposto de Renda (Arts. 260 a 262 do RIR/1999):
4.1.1 - Livro Para Registro De Compras
Este livro destina-se ao registro das Notas Fiscais correspondentes às aquisições de matérias-primas, materiais auxiliares e mercadorias para revenda.
A pessoa jurídica, em substituição ao livro Registro de Compras, poderá utilizar o livro Registro de Entradas adotado para atendimento da legislação do ICMS/IPI.
4.1.2 - Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR)
No LALUR, a pessoa jurídica deverá (Art. 262 do RIR/1999):
I - lançar os ajustes do lucro líquido do período de apuração;
II - transcrever a demonstração do lucro real;
III - manter os registros de valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros e não constem da escrituração comercial (prejuízos fiscais, lucro inflacionário, etc.);
IV - manter os registros de controle dos valores excedentes a serem utilizados no cálculo das deduções nos períodos subseqüentes, dos dispêndios com Programa de Alimentação do Trabalhador, PDTI, PDTA, etc.
O LALUR poderá ser escriturado mediante utilização de sistema eletrônico de processamento de dados, observadas as normas baixadas pela Secretaria da Receita Federal (Art. 18 da Lei nº 8.218/1991).
4.1.3  Livro Registro De Estoque De Imóveis De Empresas Imobiliárias
As pessoas jurídicas, ou pessoas físicas a elas equiparadas, dedicadas às atividades imobiliárias, deverão manter registro permanente de estoque para efeito de determinação do custo dos imóveis vendidos. Esse registro poderá ser feito em livro, fichas, mapas ou formulários contínuos emitidos por sistema de processamento de dados.
O livro ou conjunto de fichas, mapas ou formulários contínuos não precisam ser registrados nem autenticados em repartições da Secretaria da Receita Federal ou em qualquer outro órgão.
Ressalte-se que a exigência do registro permanente de estoque não dispensa a pessoa jurídica que exerce atividade imobiliária de possuir e escriturar o livro Registro de Inventário.
4.1.4  Livro De Movimentação De Combustíveis
Este livro deve ser escriturado diariamente pelos postos revendedores.
Este livro é dispensado de autenticação no Registro do Comércio ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não ficando dispensado da autenticação na repartição fiscal estadual, conforme a legislação pertinente.
4.3  OBRIGATÓRIOS PERANTE A LEGISLAÇÃO DO IPI
A pessoa jurídica contribuinte do IPI, além dos livros comerciais mencionados, deverá escriturar os seguintes livros, para efeitos da legislação do IPI (Decreto nº 2.637/1998):
I - Registro de Entradas. 
II - Registro de Saídas.
III - Registro de Controle da Produção e do Estoque.
IV - Registro do Selo de Controle, 
V - Registro de Impressão de Documentos Fiscais, 
VI - Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências
VII - Registro de Inventário, 
VIII - Registro de Apuração do IPI, 
4.4  LIVROS OBRIGATÓRIOS PERANTE A LEGISLAÇÃO DO ICMS
A pessoa jurídica contribuinte do ICMS, além dos livros comerciais mencionados, deverá registrar os seguintes livros, para efeitos da legislação do ICMS (Convênio SINIEF s/nº/1970):
I - Registro de Entradas.
II - Registro de Entradas,
III - Registro de Saídas,
IV - Registro de Saídas, 
V - Registro de Controle de Produção e do Estoque, 
VI - Registro de Impressão de Documentos Fiscais
VII - Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, 
VIII - Registro de Inventário, 
IX - Registro de Apuração do ICMS, 
X - Registro de Movimentação de Combustíveis.
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5 ENCARGOS TRABALHISTAS
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Contribuem para o INSS tanto o empregado como o empregador, de acordo com as regras estabelecidas. Para o empregador, no entanto, fica o ônus do pagamento, a parte dos empregados como repasse e a parte própria.
Tomando como base a nossa empregada, objeto da simulação na unidade 2, vamos calcular agora a contribuição da empresa. Para isto, temos que primeiramente considerar a atividade da empresa: prestação de serviços: Exemplo Atividade de hotelaria, pelo Tributada pelo Lucro Real, será de 26,8% composto por: I. 20% para Seguridade Social (Lei n. 8.212 de 24 de Julho de 1991, art. 22, inc. I). 
II. 1% para tabela – RAT (LEI n. 8.212 de 24 de julho de 1991, inc. II e anexo II da 
 (IN 3/2005 de 14 de julho de 2005).
III. 5,8% para terceiros; neste grupo estão as contribuições para salário – educação;
 INCRA; e o sistema “S” (Ordem de Serviços n. 205, de 10 de Março de 1999, anexos VII e VIII).
	Para calcular o valor total do INSS por parte da empresa, consideramos então a remuneração de todos os empregados e aplicamos o percentual de 26,8% nas condições da nossa empresa. Este percentual pode ir até 28,8% como é o caso de indústrias.
	FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. É uma conta vinculada aberta pela empresa em nome do empregado, obrigatoriamente na Caixa Econômica Federal, onde todo mês a empresa deve depositar o valor relativo a 8% da remuneração recebida pelo empregado. O prazo para recolhimento do FGTS é dia 7 do mês seguinte ao da folha de pagamento; não havendo expediente bancário no dia 7, antecipa-se o recolhimento (Lei n. 8.036 de 11 de maio de 1990, art. 15).
	Quando o empregador demitir o empregado sem justa causa, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, depositará uma multa correspondente a 50% do valor do saldo constante na conta vinculada do empregado, sendo 40% do empregado e 10% para contribuições sociais de que trata a Lei complementar n. 110, de 26/6/2001.
	
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL E DOS EMPREGADOS – A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT. Possui natureza tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro, e pelos empregados no mês de março de cada ano, sendo quea empresa desconta do salário do empregado o valor equivalente a um dia de trabalho do empregado uma vez por ano e repassa para o sindicato o correspondente pagando a guia de recolhimento. O art. 8º, IV, in fine, da Constituição da República prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associado. Tal contribuição deve ser distribuída, na forma da Lei, aos sindicatos, federações, confederações, e à “Conta Especial Emprego e Salário”, administrada pelo TEM. O objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais e os valores destinados à “Conta Especial Emprego e Salário” integram os recursos do fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete ao TEM expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de distribuição da contribuição sindical Legislação Pertinentes: arts. 578 a 610 da CLT. Competência do TEM: arts. 583 e 589 da CLT.
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6 LIVROS CONTABEIS
Livros obrigatórios:
São livros obrigatórios em conformidade com a legislação vigente:
O Livro Diário registra todos os fatos que afetam o patrimônio, em ordem cronológica de dia, mês e ano, podendo contar com livros auxiliares para registrar operações específicas ou a movimentação de determinadas contas.
O Livro Razão registra, também, todos os fatos, só que dando ênfase às contas que compõem o patrimônio. É esse livro que permite conhecer a movimentação de débito e crédito de cada elemento que compõe o patrimônio da empresa.
Livros Auxiliares:
Embora obrigatórios perante o fisco, os livros citados a seguir podem ser utilizados na escrituração contábil como auxiliares, reduzindo bastante o volume de registros contábeis no Livro Diário.
Livro caixa:
Esse livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo nesse caso atender a todas as formalidades exigidas. 
Livro de Inventário:
O Livro de inventário tem a finalidade de registrar os bens de consumo, as mercadorias, as matérias primas e outros materiais que se achem estocados nas datas em que forem levantados os balanços.
Livro de Entrada de Mercadorias:
O Livro de Entrada de Mercadorias destina-se ao registro, em ordem cronológica das mercadorias adquiridas e recebidas pelas empresas. Nele também são registradas as entradas de bens de qualquer espécie inclusive os que se destinam a uso ou consumo.
Livro de Saída de Mercadorias:
No Livro de Saída de Mercadorias registram-se em ordem cronológica as vendas de mercadorias ou de produtos bem como e qualquer saída inclusive de bens móveis da empresa.
Livro de Registro de Prestação de Serviços:
Esse Livro é obrigatório perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de serviços individualizando as respectivas Notas Fiscais em ordem cronológica.
Formalidade dos Livros:
Do Livro Diário: pode ser escriturado de forma manuscrita, mecanizada ou informatizada.
A escrituração deve obedecer ao Código Comercial e às Normas Brasileiras de Contabilidade quanto à sua forma devendo ser escriturado em idioma e moeda corrente nacional, não conter rasuras, obedecer de forma resumida ou sintética, diária ou mensal respaldado em Livros Auxiliares ou Fiscais, basear-se em documentos que dêem suporte e que comprovem as operações registradas. O mesmo deve, antes do inicio da utilização, ter lavrado Termo de Abertura e Termo de Encerramento, que serão assinados por profissional habilitado e pelo dirigente da empresa devendo ser registrado na Junta Comercial ou no Cartório em que estiverem arquivados os atos constitutivos. 
Do Livro Razão: O mesmo pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou informatizado e não deve conter rasuras entrelinhas ou qualquer indicio que ponha m duvida os registros. Após a escrituração deve ser encadernado, sendo dispensado de autenticação e registro na Junta Comercial ou no Cartório.
Dos Livros Fiscais: Os mesmos, além de atenderem as formalidades inerentes a cada um dos Estados e Federação e Municípios, para serem considerados como auxiliares da Escrituração Contábil, devem ser levados ao registro público no órgão competente.
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7 DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS
 As demonstrações contábeis são relatórios extraídos da contabilidade após o registro de todos os que fizeram parte do sistema contábil de qualquer entidade (empresa) em determinado período. Essas demonstrações servirão apara expressar a situação patrimonial da empresa, auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de decisão. As demonstrações contábeis deverão obedecer aos critérios e formas expostos na Lei 6404/76, onde estão estabelecidas quais as demonstrações que deverão ser elaboradas pelas empresas, sejam de capital aberto ou não.
Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. As demonstrações contábeis deverão ser elaboradas ao final de cada período base, para incidência do imposto de renda, seja ele trimestral ou anual e deverão estar contidas no livro diário. (Art. 274 RIR/99). Conforme Art. 176 da Lei -6404/76 as Demonstrações Contábeis serão: 
§ 1º AS demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como diversas contas ou contas-correntes.
§ 3º AS demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral.
§ 4º AS demonstrações serão completamente por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimentos da situação patrimonial e dos resultados do exercício. As demonstrações contábeis devem especificar a natureza, data e/ou o período e a Entidade (empresa) a que se referem. Deverá ser elaborado por profissional registrado no CRC, o mesmo deverá respeitar e aplicar as normas e procedimentos determinados pelo Conselho Federal de Contabilidade. A DRE também deverá ser elaborada em duas colunas demonstrando o resultado do ano anterior e do ano atual, isso facilita a análise das variações e interpretação do resultado.
Balanço Patrimonial: é um relatório apurado em determinada data tendo por finalidade principal apresentar a situação patrimonial-financeira de uma empresa. Ao comparar o ativo circulante com o passivo circulante de uma empresa o usuário consegue visualizar qual é a situação líquida dela, com relação ao que ele tem de recursos disponíveis em curto prazo para sanar as sua dívida, caso ele queira visualizar esta situação em longo prazo basta inserir na análise o grupo das contas de longo prazo. Ex: se o ativo circulante é menor que o passivo circulante essa empresa terá dificuldades em quitar suas dívidas se for o contrário a sua situação financeira será favorável. As empresas são obrigadas a levantar o balanço pelo menos uma vez por ano ou trimestralmente de acordo com o regime adotado Lucro Real anual ou trimestral. A empresa também poderá levantar balanços mensais, isto facilitará a sua análise em relação às variações ocorridas durante o ano.
Demonstração do Resultado do Exercício: serve para informar aos usuários da informação como foi que a empresa obteve seu resultado (lucro ou prejuízo) em um determinado exercício, mês ou quinzena. Esta demonstração deve ser elaborada de forma adequada seguindo o regime de competência, ou seja, a empresa registra no resultado as despesas e receitas incorridas não importando se o pagamento ocorreu, por isso há uma distorção do lucro líquido contábil para o caixa, pois quando apuramos umlucro líquido na DRE este não é o mesmo representado no fluxo de caixa. A DRE demonstra o desempenho econômico de uma empresa é um resumo ordenado das receitas e despesas, não envolvendo entrada e saída de dinheiro. Ao demonstrar como foi formado o lucro ou prejuízo através da DRE é possível identificar as variações do patrimônio líquido demonstrado no balanço patrimonial.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: é utilizada apenas para demonstrar a movimentação das contas do patrimônio líquido em um determinado momento; esta demonstração é obrigatória devendo ser transcrita no livro diário juntamente com o balanço patrimonial e a demonstração de resultado.
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8 PROPOSTA DE CRIAÇÃO REVENDA DE GAS
Devido a demanda existente o extremo sul da Bahia, de acordo com pesquisas feitas, Há espaço no mercado para empresas de médio e grande porte para a região, no ramo de REVENDA DE GAS, possibilitando assim a criação de um deposito com sede em Teixeira de Freitas-Ba para atender a cidade.
Empresa: Nacional Gás 
Localização: Teixeira de Freitas-Bahia
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9 ESTRUTUTA DE CAPITAL
CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO: REVENDEDORA BRASIL LTDA.
PEDRO DE JESUS FONTES, brasileiro, natural de Resplendor - MG, Casado, nascido em 31/08/1976, comerciante, portador do CPF nº. 366.349.564-22 e C.Identidade nº. 0116987248 expedida pela S.S.P - BA, residente e domiciliado na Rua Mangabeira, 300 – Ouro Verde – CEP 45.995-000 - Teixeira de Freitas – Bahia e,
MARGARIDA OLIVEIRA FONTES, brasileira, natural de Itamaraju – BA, Casada, nascida em 29/04/1981 comerciante, portadora do CPF nº. 867.634.621-92. e C.Identidade nº. 0231457896 expedida pela S.S.P – BA, residente e domiciliada na Rua Mangabeira, 300 – Ouro Verde – CEP 45.995-000 - Teixeira de Freitas - Bahia constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas:
1ª. A sociedade girará sob o nome empresarial NACIONAL GAS e terá sede e domicílio na Rua Mangabeira, 159 – Ouro verde - Cep 45.995-000– Teixeira de Freitas – Bahia. 
2ª. O capital social será R$ 60.000,00 (sesenta mil reais) dividido em 60.000 (sessenta mil) quotas de valor nominal R$ 1,00 (hum real), integralizadas, neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios:
PEDRO DE JESUS FONTES...............................33.000 quotas........ R$ 33.000,00
MARGARIDA OLIVEIRA FONTES ........27.000 quotas........ R$ 27.000,00
TOTAL............................................. 60.000 quotas.... R$ 60.000,00
3ª. O objeto será a exploração do ramo Comércio Varejista de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 4784-9/00
4ª. A sociedade iniciará suas atividades em 01/03/2015 e seu prazo de duração é indeterminado.
 
5ª. As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas a venda, formalizando, se realizada à cessão delas, a alteração contratual pertinente.
 
6ª. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
 
7ª. A administração da sociedade caberá a PEDRO DE JESUS FONTES, com os poderes e atribuições de representar a sociedade ativa e passiva, judicial e extrajudicial, autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio.
8ª. Ao termino de cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventario, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.
9ª. Nos quatro meses seguintes ao término do exercício do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administradores quando for o caso.
10ª. A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.
11ª. Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a titulo de “pro-labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes.
12ª. Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
Parágrafo único – O mesmo procedimento será adotados em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio.
13ª. O Administrador declara, sob as penas da lei, de que não esta impedido de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé publica, ou a propriedade.
 
14ª. Fica eleito o foro de Teixeira de Freitas para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato.
E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em 03 vias.
Teixeira de Freitas – Bahia, 01 de Março de 2015.
__________________________________ 
PEDRO DE JESUS FONTES
__________________________________
MARGARIDA OLIVEIRA FONTES
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Revenda De Gás que atua no setor de comercialização gás de cozinha, localizada na rua. Mangabeira, 159 Bairro: Ouro Verde – Teixeira de Freitas - Ba. 
Esta atividade é constituída com um capital social no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) em recursos próprios e R$ 30.000,00 (trinta mil reais) de terceiros financiado pelo Banco do Brasil através da linha de financiamento BNDES com juros de 11,45% a.a, totalizando R$ 90.000,00 (noventa mil reais).
Capital a Integralizar
 
	Estrutura de Capital
	Sócios
	Valor
 em (R$)
	Participação em (%)
	Sócio 1
	PEDRO DE JESUS FONTES
	33.000,00
	55,00%
	Sócio 2
	MARGARIDA OLIVEIRA FONTES
	27.000,00
	45,00%
	Total
	
	 60.000,00
	100%
Empréstimo 
Sendo com carência de 03 meses
	Nome da Instituição - Empréstimo ou Financiamento
	Valor Financiado
	Taxa de Juros %
a.a
	Nº de Parcelas
	Valor da Parcela
	Valor Total a ser Pago
	
	
	
	
	
	
	Cartões BNDES
	 R$30.000,00 
	11,45
	24
	R$1.403.81
	R$37.642,02
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10 ESTRUTURA FÍSICA
Para a estrutura física da empresa Revendedora Brasil LTDA será necessário para seu funcionamento os seguintes itens:
01 Ponto Comercial que tenha uma área de aproximadamente 100 m² ;
01 Moto com suporte para o transporte e entrega em domicílio do gás;
01 Linha telefônica;
01 Computador com programa para controle (cadastro de cliente,entrada e saída de mercadoria, lançamento de notas, controle do estoque, etc);
01 Bebedouro de água para uso interno;
01 Mesa de escritório com cadeira;
01 Ventilador;
01 Impressora;
03 Extintores;
01 Bicicleta cargueira;
Matérias de escritório (canetas, borracha, lápis, pincel, papel oficio, pasta de arquivo de notas)
Materiais de limpeza para conservação do ambiente de trabalho (vassoura, rodo, desinfetante, saco de lixo);
Uniforme para funcionários e proprietários da empresa;
Material de propaganda (imã e panfletos e outdoors, carro de som).
Relação de bens necessários para o funcionamento da empresa.
	Descrição do bem
	Fornecedor
	Qtd.
	 Valor 
Unitário 
	 Valor 
Total 
	
	
	
	
	
	Central Telefônica 
	OI
	02
	R$ 150,00
	R$ 300,00
	Aparelho telefônico
	A.B Informática
	 02
	 R$ 70,00
	R$ 140,00
	Moto Honda CG 150
	Moto sul
	01
	R$ 7.800,00
	R$ 7.800,00
	Suporte para moto
	Serralheria Ferrart
	01
	R$ 800,00
	R$ 800,00
	Computador 
	AB Informática
	01
	 R$1.200,00
	R$ 1.200,00
	Impressora
	A.B Informática
	 01
	 R$ 400,00
	R$ 400,00
	Bebedouro Elétrico
	Casa da Gôndola
	 01
	 R$ 300,00
	R$ 300,00
	Mesa Escritório 
	AB Informática
	 01
	 R$ 650,00
	R$ 650,00
	Ventilador 
	Casa da Gôndola
	 01
	 R$ 100,00
	R$ 100,00
	Cadeiras
	AB Informática
	 03
	 R$ 50,00
	R$ 150,00
	Extintores
	Extintores ML
	03
	 R$ 120,00
	R$ 360,00
	Bicicleta Cargueira
	Casa Gol
	01
	R$ 500,00
	R$ 500,00
	Agencia de propaganda
	Na boa propaganda
	01
	R$ 1.500,00
	R$ 1.500,00
	Uniformes/Camisas
	Dinossauros
	08
	R$ 24,50
	R$ 196,00
	Produtos Limpeza
	Supermercado Fae
	
	R$ 189,00
	R$ 189,00
	Produtos Escritório
	Capixaba papelaria
	
	R$ 290,00
	R$ 290,00
Descrição do Imóvel alugado
	Imóveis Alugados
	Descrição do Bem
	Fornecedor
	Qtd.
	 Valor 
	 01 Imóvel na rua Eduardo Espindola nº 159, Bairro Ouro Verde Teixeira de Freitas/Ba. 
	 BM Imobiliária 
	 01
	R$1.500,00
	 
	 
	 
	 
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11 ESTRUTURA DE PESSOAL
Neste tópico estão pertinentes todas as funções e cargos existentes na empresa necessários e suficientes para o inicio do negócio.
Estrutura de pessoal
	FUNCIONÁRIO
	FUNÇÃO
	SALÁRIO BASE
	XXXX
	Sócio/Administrador
	R$ 3.000,00
	
	Sócio/Gerente
	R$ 3.000,00
	XXXXXX
	Recepcionista
	
R$ 788,00
	XXXXX
	Motoboy
	R$ 806,78
	XXXXX
	Expedição
	R$ 788,00
	XXXXXX
	Entregador bicicleta
	R$ 788,00
	 TOTAL
	R$ 9.170,78
Folha do mês de Março
	Nome
	Função
	Salário
	INSS empreg. 
	FGTS
	IRRF
	
Valor
liquido
	XXXXXX
	Sócio/Administrador
	
R$ 3.000,00 
	
R$ 330,00
	
	 R$66,17 
	
R$2.603,83
	XXXXXX
	Sócio/Gerente
	
R$ 3.000,00
	
R$ 330,00
	
	 R$66,17 
	
R$2.603,83
	XXXXX
	Recepcionista
	
R$ 788,00
	
R$ 63,04
	
R$ 63,04
	 
	
R$ 724,96
	XXXXXX
	Motoboy
	 
R$ 806,78 
	
R$64,54 
	
R$64,54
	 
	
R$ 742,24
	XXXXXX
	Expedição
	 
R$ 788,00 
	
R$ 63,04 
	
R$ 63,04
	 
	
R$ 724,96
	XXXXXX
	Entregador bicicleta
	
R$ 788,00
	
R$ 63,04
	
R$ 63,04
	
	
R$ 724,96
	Total
	 
	 
R$ 9.170,78 
	
R$ 913,66 
	
R$253,66
	 R$132,34 
	
R$8.124,78
•	Folha do mês de Abril
	Nome
	Função
	Salário
	INSS empreg. 
	FGTS
	IRRF
	
Valor
liquido
	XXXXXX
	Sócio/Administrador
	
R$ 3.000,00 
	
R$ 330,00
	
	 R$66,17 
	
R$2.603,83
	XXXXXX
	Sócio/Gerente
	
R$ 3.000,00
	
R$ 330,00
	
	 R$66,17 
	
R$2.603,83
	XXXXX
	Recepcionista
	
R$ 788,00
	
R$ 63,04
	
R$ 63,04
	 
	
R$ 724,96
	XXXXXX
	Motoboy
	 
R$ 806,78 
	
R$64,54 
	
R$64,54
	 
	
R$ 742,24
	XXXXXX
	Expedição
	 
R$ 788,00 
	
R$ 63,04 
	
R$ 63,04
	 
	
R$ 724,96
	XXXXXX
	Entregador bicicleta
	
R$ 788,00
	
R$ 63,04
	
R$ 63,04
	
	
R$ 724,96
	Total
	 
	 
R$ 9.170,78 
	
R$ 913,66 
	
R$253,66
	 R$132,34 
	
R$8.124,78
Neste tópico abordaremos a projeção de compras que se sintetiza no volume de mercadorias e materiais necessários ao funcionamento da atividade em questão, relacionando-se inteiramente com a projeção de vendas que ao oposto se explica pelo volume dos serviços prestados que torna-se o capital para empresa permanecer no mercado.
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12 PROJEÇÃO DE COMPRAS
 COMPRAS MARÇO
	Data
	Qtde.
	Descrição do Material
	Fornecedor
	 Valor Unitário 
	Valor Total NF
	Forma de Pagamento
	02/03/2015
	500
	 BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$15.000,00
	À PRAZO
	06/03/2015
	500
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$15.000,00
	
À VISTA
	13/03/2015
	500
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	
R$ 30,00
	R$15.000,00
	
À PRAZO
	19/03/2015
	500
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	
R$ 30,00
	R$15.000,00
	
À VISTA
	25/03/2015
	500
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$15.000,00
	
À VISTA
 
 TOTAL R$ 70.500,00
 COMPRAS ABRIL
	Data
	Qtde.
	Descrição do Material
	Fornecedor
	Valor Unitário
	Valor Total NF
	Forma de Pagamento
	08/04/2015
	400
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$12.000,00
	
À PRAZO
	15/04/2015
	500
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$15.000,00
	
À VISTA
	20/04/2015
	500
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$15.000,00
	
À VISTA
	24/04/2015
	500
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$15.000,00
	
À VISTA
	30/04/2015
	300
	BOTIJA 13 KG
	LIQUIGAS
	R$ 30,00
	R$9.000,00
	
À PRAZO
 
 TOTAL R$ 61.500,00
13 PROJEÇÃO DE VENDAS
DEMONSTRAÇÃO DAS VENDAS DOS MESES DE MARÇO E ABRIL
	RELAÇÃO DAS VENDAS - MÊS 03/2015
	Data
	
	Quant.
	Descrição do Produto de Venda
	Vr. Unitário
	Vr. Total
	2/mar
	
	126
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 5.040,00 
	3/mar
	
	110
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.400,00 
	4/mar
	
	96
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.840,00 
	5/mar
	
	106
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.240,00 
	6/mar
	
	82
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$3.280,00 
	7/mar
	
	115
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.600,00 
	10/mar
	
	98
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.920,00 
	11/mar
	
	103
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.120,00
	12/mar
	
	125
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 5.000,00 
	13/mar
	
	120
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.800,00
	14/mar
	
	76
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.040,00 
	16/mar
	
	100
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.000,00
	17/mar
	
	104
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.160,00 
	18/mar
	
	115
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.600,00 
	19/mar
	
	95
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.800,00 
	20/mar
	
	97
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.880,00
	21/mar
	
	80
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.200,00
	23/mar
	
	106
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$4.240,00
	24/mar
	
	116
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.640,00 
	25/mar
	
	99
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.960,00
	26/mar
	
	101
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.040,00
	27/mar
	
	108
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.320,00
	28/mar
	
	108
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.320,00
	30/mar
	
	70
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 2.800,00
	31/mar
	
	44
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 1.760,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	 
	 
	 
	R$100.000,00
	VALOR TOTAL DAS VENDAS DO MÊS R$ 100.000,00
	IMPOSTOS S/ VENDAS A RECOLHER MÊS 03/2015
	DESC. IMPOSTO
	ALÍQUOTA
	VALOR
	PIS
	1,65%
	 R$ 1.650,00 
	COFINS
	7,60%
	 R$ 7.600,00
	ISS
	5,00%
	 R$ 5.000,00
	TOTAL
	 R$ 14.250,00 
	RELAÇÃO DAS VENDAS - MÊS 04/2015
	Data
	
	Quant.
	Descriçãodo Produto de Venda
	Vr. Unitário
	Vr. Total
	1/abr
	
	100
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.000,00
	2/abr
	
	91
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.640,00
	4/abr
	
	96
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.840,00
	6/abr
	
	86
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.440,00
	7/abr
	
	82
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.280,00
	8/abr
	
	95
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.800,00
	9/abr
	
	88
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.520,00
	10/abr
	
	93
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.720,00
	11/abr
	
	100
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.000,00
	13/abr
	
	110
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.400,00
	14/abr
	
	76
	BOTIJA 13 KG
	 R$ 40,00
	R$ 3.040,00
	15/abr
	
	90
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.600,00
	16/abr
	
	94
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.760,00
	17/abr
	
	105
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 4.200,00
	18/abr
	
	95
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.800,00
	20/abr
	
	87
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.480,00
	21/abr
	
	80
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.200,00
	23/abr
	
	86
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.440,00
	24/abr
	
	96
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.840,00
	25/abr
	
	91
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.640,00
	27/abr
	
	88
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.520,00
	28/abr
	
	98
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.920,00
	29/abr
	
	86
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.440,00
	30/abr
	
	87
	BOTIJA 13 KG
	R$ 40,00
	R$ 3.480,00
	 
	
	 
	 
	 
	R$ 88.800,00
	VALOR TOTAL DAS VENDAS DO MÊS R$ 88.800,00
	IMPOSTOS S/ VENDAS A RECOLHER MÊS 04/2015
	DESC. IMPOSTO
	ALÍQUOTA
	VALOR
	PIS
	1,65%
	 R$ 1.465,20
	COFINS
	7,60%
	 R$ 6.748,80
	ISS
	5,00%
	R$ 4.440,00
	TOTAL
	 R$ 12.654,00
�
14 PROJEÇÕES DO FLUXO DE CAIXA
A Demonstração de Fluxo de Caixa não é exigida pela Lei 6404/76, porém este demonstrativo é de grande utilidade interna para a empresa, pois demonstra as entradas e desembolsos financeiros da empresa em um determinado momento. DFC tem como sentido empresarial demonstrar o ativo líquido em espécie (R$) disponibilizando nos bancos e nas aplicações financeiras de curto prazo. 
O objetivo principal é apurar os pagamentos e recebimentos que poderão ocorrer em um intervalo de tempo, evidenciar o efeito periódico das transações de caixa por atividade operacional, de investimento e atividades de financiamento. Através desta demonstração a empresa consegue visualizar o que ela poderá aplicar no mercado financeiro. Qual o grau de flexibilidade que ela tem para quitar as dívidas, pagar os dividendos, avaliar a situação presente e futura do caixa.
	DESPESAS NECESSÁRIAS PARA O 
	FUNCIONAMENTO DA EMPRESA MARÇO
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	VALOR (R$)
	05/08/2013
	Contador
	700,00
	05/08/2013
	Telefone
	300,00
	06/08/2013
	Aluguel
	1.500,00
	10/08/2013
	Energia
	160,00
	17/08/2013
	Água
	60,00
	31/08/2013
	Material de Papelaria
	80,00
	31/08/2013
	Material limpeza
	100,00
	31/08/2013
	Combustível
	550,00
	31/08/2013
	IPTU
	400,00
	TOTAL
	 
	R$ 3.850,00
	DESPESAS NECESSÁRIAS PARA O 
	FUNCIONAMENTO DA EMPRESA ABRIL
	DATA
	DISCRIMINAÇÃO
	VALOR (R$)
	05/09/2013
	Contador
	 700,00
	05/09/2013
	Telefone
	 350,00
	06/092013
	Aluguel
	 1.500,00
	10/09/2013
	Energia
	238,00
	17/09/2013
	Água
	75,00
	30/09/2013
	Combustível
	620,00
	30/09/2013
	Material de Papelaria
	90,00
	30/09/2013
	Material limpeza
	79,00
	TOTAL
	 
	R$ 3.652,00
15 CONCLUSÃO
Este trabalho foi de suma importância para o entendimento do mercado ao que proponho, evidenciando de forma teórica e pratica os acontecimentos do dia a dia de uma revenda de gás de cozinha, esclarecendo duvidas e mantendo contato com empresários do ramo, contribuindo desta forma para um trabalho com detalhes reais do vivido nas empresas, compreendendo suas normas e leis que a regem.
Contribuindo para o entendimento contábil considerável do setor.
REFERÊNCIAS
COSTA, Jose Manoel da. NOGUEIRA, Ramos Daniel. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
COSTA, José Manoel da. Legislação e práticas trabalhistas: Ciências Contábeis II. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Pag. 69 a 70.
H216c, Estratégia. 2. Gestão. 3 Orçamento. I Título. Londrina: UNOPAR, 2014.
REGIS, Luciano Gomes dos; PIZZO, Machado Cláudio João; COSTA da Manoel José. Perícia contábil: Ciências Contábeis VII. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
ORNELAS, Martinho M. Gomes de. Perícia contábil. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
LIVROS Obrigatórios. Disponível em: http://www.depaulacontadores.com.br/novo/detalhescontabilidade.php?p2=443 Acesso em: 23 de Abril de 2015.
FAP - Fator Acidentário de Prevenção. Disponível em: http://www2.dataprev.gov.br/fap/fap.htm Acesso em: 02 de Maio de 2015.
PRESIDÊNCIA da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm#anexov. Acesso em: 07 de Maio de 2015.
CONTRIBUIÇÃO Sindical – Empregados. Disponível em: http://www.miracontabil.com.br/noticias/post.php?site_id=1&conteudo_id=176. Acesso em: 14 de Maio de 2015.
LIVROS contábeis. Disponível em: http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/index.htm?http%3A//www.valdecicontabilidade.cnt.br/contabilistas/manual/livros.htm. Acesso em: 20 de Maio de 2015.
TRIBUTOS no GLP. Disponível em: http://www.liquigas.com.br/wps/portal/!ut/p/c0/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3ivoEB30wAXIwOLUFNjA8-wYHdvD0cTA38fY_2CbEdFANiIo0E!/. Acesso em: 20 de Maio de 2015.
VEJA os tributos no Gás LP. Disponível em: http://www.sindigas.com.br/Estatistica/Impostos/. Acesso em: 27 de Maio de 2015.
 
LEGISLAÇÃO. Disponível em: http://Www.Sindigas.Com.Br/Legislacao/. Acesso em: 29 de Maio de 2015.

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